Que jogo BOM!!! Nessa minha empreitada de jogar todos os Castlevanias em ordem de lançamento, esse foi o primeiro Castlevania que me hypou DE VERDADE!

Tudo nele é incrível! Conseguiram adaptar e melhorar todos os aspectos da gameplay dos jogos antecessores sem sair nem um pouco da essência clássica da série.
As mecânicas de movimento e ataque são boas, os inimigos são diversos, as músicas e visuais são incríveis e as fases são FANTÁSTICAS! Sério, os temas das fases e principalmente os efeitos dinâmicos usados em várias delas são FENOMENAIS!!!

Claro que ele dá uma boa apertada na dificuldade da metade do jogo pra frente (com uma ou outra parte ou boss que são mais chatinhos de lidar), mas a escala de dificuldade sempre ficar dentro de uma medida justa - então, mesmo tomando um monte de porrada, eu não consegui deixar de ficar hypado com o jogo em nenhum momento.

De todos os Castlevanias pré-SotN que joguei, esse foi o 2° melhor de todos, então com toda a absoluta certeza esse daqui vale a pena jogar!

Edit: Certo, aparentemente tem uma versão mais fácil do jogo, que é o modo Arrange. Eu fui direto no modo Original, que todos falam que é infernal, PQ É LITERALMENTE A PRIMEIRA OPÇÃO DE JOGO QUE TEM NO MENU. Isso explica pq a minha experiência de jogo com o Chronicles foi uma merda....
Então considerem essa review como uma review do modo Original, pls.

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ANTES DE TUDO: Se essa review fosse apenas da parte artística do jogo, então eu daria 5 estrelas pra ele sem nem pensar duas vezes!
Mas, infelizmente, existe algo além da parte artística. Um tal negócio chamado "Gameplay", e é nessa tal Gameplay que mora o problema que joga todas as outras 4 estrelas que eu queria dar pra esse jogo no lixo.

Pra ficar melhor de entender, comecemos pelo fato que Castlevania Chronicles é um remake do primeiro Castlevania de NES. O primeiro Castlevania, claro, sofria com uma porrada de limitações devido ao sistema do NES, o que inevitavelmente aumentava a dificuldade base do jogo, pois o jogador deveria aprender e se acostumar a contornar essas limitações durante a sua gameplay. E é aí que entra o ponto chave do Castlevania Chronicles - ele foi feito para PS1, um sistema imensamente mais potente que o NES e que, mesmo que ainda possuísse várias limitações, essas dificilmente seriam alcançadas em um jogo 2D pixelado no estilo clássico de um Castlevania.
Mas aí entra a decisão de merda q foi feita pro jogo: Em vez de utilizar esse sistema bem mais potente e menos limitado para fazer um remake fodido com uma dificuldade divertida e justa, pq não usamos isso pra deixar o jogo ridiculamente mais difícil e irritante, com uma dificuldade trapaceira a nível arcade?
E bem, meus amigos, essa foi a bosta q fizeram que condenou esse jogo...

São inimigos rápidos, com alguns aparecendo o tempo todo sem parar (por vezes do nada e bem em cima de vc), são bosses bem mais rápidos que o seu personagem e que usam muito isso pra vantagem deles, é um sistema de dano que vc toma que vai escalando muito rápido (a ponto de morrer pra bosses com só 2-3 hits), é um knockback FODIDO que vc toma a cada porrada, é um limite de tempo curto pras fases que vão te matar se vc n rushar da maneira mais precisa por todo o inferno que são as fases e matar o boss a tempo, etc, etc

Cara, n tem como, a experiência de jogo que eu tive com esse Castlevania foi uma das maiores merdas pelas quais já passei, o que me deixou profundamente triste, pq se arrumassem essa dificuldade retardada, ele seria um puta jogo do caralho, mas.......

Sim, essa merda é um Castlevania e, meu deus, que jogo odioso...
Foi difícil aparecer um jogo que me forçasse a dar meia estrela, mas esse aqui n tinha como.

O único elogio do jogo são as artes dele q, tirando a animação de andar do Simon que parece que ele tá se cagando nas calças, tem um visual até q bem dahorinha - agr o resto do jogo é tudo horrível.
É um jogo de arcade, então claro que ele quer que você morra igual um desgraçado pra vc gastar com fichas, mas esse aqui nem sequer tentar disfarçar esse aspecto. É tão na cara que o jogo quer que vc se foda que chega a ser cômico.

Não é uma experiência agradável e muito menos recompensadora de jogar, esse chorume é simplesmente uma total e absoluta falha mascarada por visuais bonitos.

3 ⭐ - versão japonesa (Akumajou Densetsu)
2 ⭐ - versão americana (Castlevania III)

Enrolei pra mandar essa análise pq quis jogar as duas versões antes de escrever ela e, realmente, a melhor opção pra jogar é a versão japonesa, não tem como.
A versão americana possui uma dificuldade muito desbalanceada - e isso misturado as limitações da gameplay (que rolam bastante aqui e alí) torna a experiência de jogo um inferno!

As limitações do jogo são bem perceptíveis e impactam direto na gameplay, mas muitas dessas dá pra decorar e evitar, o problema mesmo é a confusão de comandos que rola nas escadas quando vc está tentando atacar ou usar o ataque especial - o personagem não sabe se desce, sobe, ataca, e isso é MUITO IRRITANTE!

No mais, o jogo é uma boa recuperação do estilo de gameplay do jogo 1, com ideias e melhoras muito interessantes - especialmente o sistema de personagens extras (Sypha é muito roubada, pqp). Isso tudo ajuda a dar uma personalidade única muito forte ao jogo que torna difícil não simpatizar com ele de uma forma ou outra.

O nível de melhora desse jogo em comparação ao seu antecessor é fascinante! Literalmente todos os aspectos da gameplay foram polidos e melhorados - movimentação, level design, artes, músicas, inimigos, etc, etc.

Claro que tudo ainda está dentro das limitações do Game Boy, mas mesmo dentro dessas limitações, o que conseguiram fazer aqui é incrível!
Pra quem é fã do estilo clássico da série, esse com certeza vale a pena jogar.

Tremendamente limitado em vários aspectos da gameplay - especialmente nas partes relacionadas a movimentação do personagem.

Mas não tem como eu deixar de mencionar a quantidade de ideias interessantes que tem perdidas no jogo. É uma base bruta, mas que foi bem melhor trabalhada na sua sequência, reaproveitando e polindo várias dessas ideias.

Um jogo que tentou adaptar a série, adicionando um aspecto mais RPG pra coisa. Ele é repleto de ideias interessantes, assim como de ideias horríveis...

No geral ele acaba perdido entre os primeiros Castlevanias justamente por esse estilo diferenciado que não se resume apenas a seguir em frente matando monstros, mas sim conversar com várias pessoas, recolhendo rumores que podem ou não ser verdade e explorar o mapa, fazendo e refazendo caminhos, para ir atrás desses rumores e prosseguir no jogo. Claro que essa mudança radical de gameplay acaba sendo bem incômoda para quem esperava algo similar ao seu antecessor.

Mas dizer que, no geral, eu gostei da base esquisita que montaram pra ele. Mas confesso que joguei usando um Walkthrough, pq ficar andando pra lá e pra cá, testando cada rumor, tendo que procurar cada passagem secreta/parede falsa ou bloco falso no cenário escondendo um NPC ou um livro de informação é simplesmente de foder!

Um bom começo pra série, com uma base bem sólida de gameplay e menos difícil do que eu esperava - com exceção das fases finais, lá o negócio começa a fritar.
Confesso que estava esperando bem menos, mas ele realmente me fascinou.

As fases são boas, as músicas são ótimas e a atmosfera criada pra coisa, com os visuais e cenários, são incríveis - mesmo com as limitações de NES.

2013

Um puzzle bem simples mas que consegue ser bem desafiador em várias fases.

Em resumo o objetivo da coisa é deixar quadros coloridos com apenas uma cor no menor número de movimentos possível. Cada cor q vc coloca vai englobando mais cores, até sobrar apenas uma.

É um bom passatempo, mas nada muito além disso. Alias, n tenham medo de usar as dicas do jogo para conseguir pegar Perfect nas fases, senão vcs vão ficar igual o idiota que vos fala que perdeu mais de 3 horas em uma única fase simplesmente pq é um orgulhoso maldito.

Mandando a real, to dando 4 estrelas pq foquei em jogar casualmente. Mas se eu fosse focar em pegar a maior pontuação em cada fase, eu desceria essa nota fácil para umas 3 estrelas, pois a quantidade de bugs que ocorrem na mecânica de movimentação do jogo (pelo menos na versão que joguei) é muito alta - e nem preciso dizer o quanto isso afeta um fast-paced platformer com sistema de high-score.

Agora, antes de tudo, simplesmente PRECISO dizer o quão LINDO é esse jogo! Os cenários, os visuais, as músicas, toda a parte artística dele está de parabéns!

Quanto à gameplay - fora os bugs de movimentação que mencionei antes - ela é muito boa. Bem dinâmica e divertida, assim como repleta de mecânicas diferentes que vão aparecendo ao longo das fases.
É bem difícil se acostumar aos controles no começo, ainda mais quanto a n controlar a câmera, mas os shots de câmera, na minha experiência, raramente atrapalhavam ou incomodavam - algo que realmente me impressionou, pq brincar com câmera é uma das coisas mais arriscadas de se fazer em um jogo nesse estilo.

É um ótimo jogo pra descontrair e relaxar. Provavelmente deve ser muito divertido de caçar os high-scores de cada fase também, mas, pra isso, é bom dar um tempinho ao jogo para ele atualizar e arrumar algumas coisinhas, pq, no nível que tá, vc pode acabar se catapultando numa parede, atravessando ela e caindo do mapa (sim, isso rolou comigo).

A pura nata doida de Crash Bandicoot elevada a um nível de ridículo (no sentido ótimo da palavra) que supera qualquer outro jogo da série.

Ele sabe ser bonzinho e desgraçado numa medida até que justa. É tranquilo de conseguir mais 1Ups, assim como é beeem tranquilo perder esses 1Ups.
A única critica maior - além dos diversos bugzinhos que rolam aqui e alí e que, por vezes, acabam te matando E também não poder pular cutscenes - é quanto a escolha de câmera de algumas partes do jogo, principalmente aquelas que envolvem você correr em direção à câmera pra prosseguir a fase. A velocidade necessária para prosseguir nessas fases, junto ao zoom da câmera ser muito próximo do personagem, vai inevitavelmente fazer você morrer várias e várias vezes. Essas fases acabam virando mais um gigantesco jogo de memória (de lembrar quando vai ter algum obstáculo no caminho pra poder desviar) do que uma fase de reação.

Mas fora isso é uma experiência incrível pra quem é fã da série. Esse jogo em especial está REGADO de personagens e conteúdos dos jogos anteriores, assim como está cheio de piadinhas estúpidas ótimas.
Aviso que você vai sofrer em várias partes, mas também vai dar muita risada em outras.

Uma versão extremamente bruta e experimental de todas as mecânicas e sistemas fantásticos que fazem parte dos jogos futuros da série.
A essência da coisa está alí, perdida em meio a escolhas rudes e um sistema de batalha exagerado, complexo e desorganizado.

A história é boa e digna das loucuras da série, mas estando longe de se comparar ao alto nível de progressão narrativa presente nos outros jogos. E, claro, um fator bem divertido da história do jogo é que ele possui duas rotas de história totalmente diferentes - uma canônica e uma fantasiosa. Só joguei a rota canônica (SEBEC Route) mas uma hora vou voltar e testar a Snow Queen Quest. Pelo pouco que eu vi, essa rota parece ter uma história bem diferente, dahora e divertidinha... mas deixemos ela para outra hora por agr.

Enfim, é um experiência válida para quem curte a série e curte jogos retro - mas esteja avisados quanto as várias mecânicas bruscas do jogo (incluindo uma taxa exageradamente alta de random encounters). Isso pode tornar a experiência da coisa bem maçante em vários momentos.

BEWARE I LIVE! I HUNGER! I AM SINISTAR!
RUN COWARD! RUN! RUN! RUN!
RAWWWAAAARRRGGGGHHH!
Fascinante como eu escuto à anos duas músicas (X) (X) baseadas inteiramente nesse jogo (e q até usam as SFX dele) mas só fiquei sabendo hoje da existência dessa relíquia.

Alias:
Sinistar pro Top 10 Vilões mais Cabulosos da História dos Jogos!

Um Hard Platformer simples e curto, porém extremamente prazeroso de jogar.

Consegue ser conciso e firme em suas mecânicas (com respostas precisas para as ações), sabe equilibrar bem a dificuldade para ser desafiador na medida certa (sem empatar o dinamismo da coisa), possui uma quantidade muito boa de conteúdos pra gameplay relativamente curta que ele tem, possui alguns segredinhos perdidos aqui e alí, etc.

Não tenho o que reclamar - Ele cumpre muito bem o papel dele dentro do objetivo ao quão se propõe, sendo uma ótima opção de passatempo para quem curte o estilo.

Esse jogo mora no meu coração!
Klonoa: Door to Phantomile é, de longe, um dos melhores jogos de plataforma que eu já joguei até hoje. Eu nunca me canso de rejogar ele.

A frase de ouro que melhor define Klonoa é: "Complexidade na Simplicidade".

É uma gameplay simples, montada sob uma mecânica de ataque criativa e igualmente simples - porém o jogo sabe muito bem como trabalhar essa simplicidade toda pra montar situações cada vez mais dinâmicas e mais desafiadoras.

A parte artística do jogo não fica pra trás. Ou, melhor dizendo, é ela que alavanca enormemente a beleza e emoção que esse jogo trás. As fases possuem cenários lindamente trabalhados e vívidos. A história, mesmo que simples, consegue ser fortemente sentimental. Os personagens e monstros possuem designs simpáticos e marcantes. Tudo, tudo nesse jogo consegue ter uma personalidade própria e ser memorável.
E é claro, a Soundtrack do jogo, que está entre as melhores que já ouvi. O trabalho sonoro magistral das músicas de Klonoa consegue alcançar o fundo da alma de qualquer um. Cada música consegue intensificar a atmosfera e emoção das fases de maneiras indescritíveis.

Não, sério, se você gosta de plataforma, jogue Klonoa: Door to Phantomile. Pode ser qualquer versão: a de PS1, a de Wii, ou a Phantasy Reverie. Todas possuem suas diferenças, mas, em geral, todas são ótimas (eu, particularmente, prefiro a de PS1 por ser a primeira versão que joguei, assim como a que mais me marcou).
Apenas vá lá em jogue! Se submerja na magia de sonhos de Phantomile e veja o quão bom esse jogo consegue ser!