89 reviews liked by Pabs0072


Que jogo incrivel, eu ficava na expectativa para jogar esse jogo e ele atendeu todas elas. A história é simples, mas não deixa de ter personagens carismáticos, desenvolvimento, etc(Só não gostei daquele papo de arquivos espalhados pelo jogo, não gosto disso em nenhum jogo). O combate é espetacular, se mesclando com a música, música essa que é incrivel cara, a união dos ritmos é maravilhoso. O level design é bem legal, se diversificando a cada fase.

"É mais facil imaginar o fim do mundo do que o fim do capitalismo" Mark Fisher

Cloudpunk é a síntese de um mundo no mais tardio momento do capitalismo tardio, um mundo cheio de luzes neon e outdoors que fazem propaganda de uma vida melhor em que completa uma grande catarse com o quão cinza e sem vida o mesmo mundo é. Seus gráficos poligonais constroem uma cidade em colapso diante o próprio sistema, suas linhas de texto mostram um mundo sem esperança, onde os ideias capitais se encontro tão subjugados nos sentimentos das pessoas que o simples ato de viver parece absurdo.

É a dicotomia entre ser e essência, entre a estrutura e o discurso, entre a euforia e a melancolia.

A toda hora surgem diálogos sobre plantar arvores e construir lugares para crianças se divertir são movimentos de protesto, sobre o ato de se suicidar quando não se é mais produtivo é algo bem visto pela sociedade e sobre a arte ser apenas um produto de uma industria. Tais reflexões são o âmago de Cloudpunk e seu ponto mais alto.

Quando se busca pra outros quesitos técnicos do jogo, Cloudpunk se torna diminuto, sua gameplay de direção é medíocre, não chega a ser algo ruim mas também não é nada demais, se tornando enjoativa e repetitiva com o passar do tempo; os NPCs nos quais a protagonista conversa por diversas vezes não correspondem quanto a arte que representa eles nas linhas de diálogo e seu modelo poligonal.


No entanto nada disso tira o brilho, ou melhor, a melancolia deste game, é uma síntese politica do sistema vigente e como isso subjuga a essência da humanidade.

Jogue sabendo das limitações e sabendo o que esperar (textos e textos). Dito isso, Cloudpunk é fantástico.

Muito boa DlC, quanto mais desse mundo melhor, e Shani eu te amo, deveria ter tido mais horas nessa DLC.

A melhor dlc,expansão dos games fácil, é surreal oque a CD fez nessa DLC, é um fucking jogo completo parece, além de ser o melhor mapa do jogo, simplesmente belo demais, e tem um Boss final melhor que do jogo base.
E nos dá o melhor final do que o jogo base. Perfeito e incrivel.

Otro juego que me cambió la vida. No sabía la que se me venía encima. Divertido, tiene muchos combos, graciosísimo... Un poco bestia y sexual para un niño de 13 años, pero va duro

o tal do GTA cinza é ABSOLUTE CINEMA, personagens, historia e jogabilidade achei tudo bom demais, a direção de arte do jogo deixar tudo acinzentado faz sentido com toda essa historia pesada (e diga-se de passagem boa pra caralho) que é contada, não joguei todos os GTAs mas acho que não tem nenhum que se leva tão a serio como esse. Já na parte da gameplay o que mais me incomodou mesmo foi os veiculos, a fisica muito real acaba fudendo tudo, e os carros não são divertidos de controlar porque o jogador tem que ficar tomando o maximo de cuidado possivel pra nao errar a curva mais facil que seja, porem um GTA igual esse acho que a Rockstar nunca mais vai fazer então ao longo do jogo eu fui entendendo que eu tava jogando algo diferente do padrão, acho que teve tanta reclamação na epoca por causa da fisica super realista desse jogo que a Rockstar fez o GTA V super arcade do jeito que é. As missões no geral eu gostei bastante por mais que tivesse algumas que parecia que eu tava fazendo a mesma coisa de outras, e os finais do jogo são sacanagem por conta da Rockstar, o tal do sonho americano não acabou sendo tão épico pro nosso mano Niko Bellic. Dentre os jogos da Rockstar que já joguei eu nunca vi nenhum jogo que fosse abaixo de "bom" e com esse a barrinha subiu muito, hypado demais pra ver o que eles vão cozinhar pro GTA 6 e como eles vão mostrar denovo que são uma das melhores desenvolvedoras de jogos.

Quem me acompanha por aqui há algum tempo sabe que gosto de ir jogando a indies que estão escondidos lá mais no fundo do baú, até pelas boas surpresas que às vezes surgem daí e Discolored foi uma delas.

O jogo, que segundo o próprio desenvolvedor está desenhado para ser terminado em “one sitting”, possui uma premissa original – temos de recolorir todo um cenário, resolvendo puzzles para isso. A forma como estes desafios estão feitos faz com que tenha de se pensar um bocadinho fora da caixa e, por vezes, retirar novamente cor ao mundo para os superar, criando aqui uma dinâmica curiosa. Nem todos os quebra-cabeças são super intuitivos e há que deixar aqui uma pequena critica ao facto de alguns serem tão fora da caixa que perdem um pouco o sentido, mas no geral a experiência é bastante equilibrada no que toca à dificuldade.

A arte do jogo foi aquilo que mais me impressionou, até porque pessoalmente gosto deste estilo minimalista e começarmos num ambiente todo a preto e branco e aos poucos vermos tudo a ganhar cor à medida que progredimos na história é fantástico. É de destacar também a banda sonora, que acrescenta um certo toque de mistério à aventura.

A história que nos é contada é o ponto mais fraco de Discolored e no final são mais as perguntas do que as respostas, mas está a ser desenvolvida uma sequela que aparentemente irá trazer mais profundidade à narrativa e ao porquê de o mundo ter perdido a cor.

De uma forma geral, Discolored é sem dúvida nenhuma uma experiência diferente e surpreendente, que peca sobretudo por não ter uma narrativa sólida, mas que no final é uma ótima forma de passar uma tarde.

Eu iria falar mais do mesmo, que o jogo não é sobre os zumbis e sim sobre as relações, mas esse discurso já está bem datado principalmente por causa da série de TV. O jogo sofre a mesma coisa que todos os jogos da Telltale sofrem, a falsa sensação de escolha, ou seja, nos dá uma escolha que não vai mudar em nada o final do jogo ou até mesmo a história no mesmo episódio. O jogo tem certos bugs, mas que dá pra passar, as legendas estão bem feitas? Teve alguns momentos bem feinhas, mas dá pra viver com isso, os gráficos realmente deram uma melhoriazinha.

Um jogo que tem como seu tema principal, o sacrificio. Não presenciei todos os finais, estou com o gamepass e sinto que não iria valer a pena fazer todos, mas o final que eu vi, é o que me leva a pensar isso. A falta de um senso de direção pode ser um pouco desgastante no inicio da jogatina, porém, após o primeiro mapa, você sempre busca explorar mais e mais aquela região, para fazer com que ele fique completo. O combate não tem nada de especial, nem os próprios ataques especiais. Os chefões desse jogo são incríveis, difíceis no ponto certo(as vezes até demais, te odeio parente perdido). A música é bem marcante e boa. Um jogo incrivel que deve ser experienciado por todos.

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