10 reviews liked by PaulinhoDoGrau


Esse aqui foi foda demais, tem nem oque dizer. Tudo nesse jogo é bom, a direção de arte é foda, as OSTs são surpreendentemente muito boas, e a gameplay não deixa a peteca cair, com diversas setpieces durante a campanha, isso sem falar da história, que despensa apresentações, pesada pra caralho, faz desse jogo uma das melhores obras anti guerra que eu já vi.

Uma experiência curta, mas é consistentemente de alto nível por toda a sua duração

Primeiramente, quero deixar claro que minha experiência foi apenas afetada pelas minhas experiências com Immersive Sims anteriores a Deus Ex(System Shock 1/2 e Thief 1/2). Joguei os jogos da Arkane (Dishonored 1/2, Prey, Deathloop) mas faz tempo que joguei eles, e não comparei eles com esse jogo em nenhum momento, tanto por serem diferentes dentro de suas propostas, tanto por eu achar retardado julgar um jogo velho por concepções atuais. Ninguém é totalmente imune disso, obviamente não sou, mas tento evitar

Esse jogo é, pelas pala palavras do próprio Warren Spector, uma fusão de RPG, FPS e Stealth, e pagou o preço da ambição dele, porque ele não é impressionante em nenhum desses 3 aspectos, e assim, pra mim, tornando toda a experiência chata, desinteressante, com diversos picos de interesse onde você reconhece a qualidade do game design e oque eles tentaram fazer. Sim, em 2000 você contava nos dedos quantos jogos faziam metade doque esse jogo faz, mas sempre que eu vejo as pessoas falando dos aspectos que "envelheceram mal" eu sempre vejo elas falando de coisas como controles e gráfico(que sinceramente, é a pior crítica que eu consigo imaginar) e não o jeito que o jogo funciona em si, oque me deixa com uma pulga atrás da orelha achando que eu não entendi algo, eu acharia isso jogando na época ou não? Provavelmente não, mas lembra que eu falei que ninguém é imune a julgar o jogo por concepções atuais? Então, é de se evitar, mas as vezes não dá.

A história desse jogo é outra coisa que não entendi porque falam tanto. Sobre a história, é realmente algo que é realmente muito foda na época dele, e isso eu respeito, mesmo que hoje em dia ela não seja tão foda. A história desse jogo é um enredo até que intrigante sobre todo tipo de teoria da conspiração, que é algo que tava muito em alta na época, então é certo falar que sim: A história desse jogo é massa, mas pra quem fala hj em dia que a história é uma masterpiece, vou assumir que metade jogou na época, 25% teve esse meu discernimento e o restante só não jogou o jogo.

Bom, gostaria muito de gostar mais desse, mas não teve a mesma mágica em mim que teve em outras pessoas. No fim, acho que os jogos da Looking Glass valem mais a pena, por serem mais focados e serem magistrais no que se propõem (não que Deus Ex não valha a pena)

Mas afinal, eu acharia tudo isso se eu tivesse jogado na época? Afinal, System Shock e Thief já existiam, e hoje em dia ainda não vi alguém com uma opinião semelhante a minha acerca dos elementos desse jogo, oque me dá a impressão que eu deixei algo passar. Vou ver se conforme esse jogo vai envelhecendo na minha memória, eu ache a resposta

Nota posterior: Tem umas coisas q eu lembro e penso "Era bem foda" não vou morrer de amores por esse jogo mas felizmente tá envelhecendo melhor na memória

Pra um jogo que não foi dirigido pelo Suda, até que ele é bem massa e mantém a essência com suas discussões interessantes escondidas por trás de boss fights extremamente malucas e engraçadas. A história não é tão boa quanto a do primeiro, mas continua legal, e a gameplay tb melhorou. Só o loop dela que não, mas enfim

As melhores ficções da história são as que o autor só taca o fodase pro que os outros vão achar e fazem oque quiser, fiéis a suas capacidades e aos seus gostos.

Transcendental

Uma história chata pra desgraça que desmistifica toda a história do Dark Descent porque "Haha olha que inteligente a gente explicando tudo". A gameplay é o Dark Descent só que sem a parte de estar num jogo bom. Ruim que só a porra

Esse é um caso interessante. Ele não chega a ser um jogo de terror mecanicamente, e sim um Walking Simulator (até porque ele é da mesma dev de Dear Esther). Isso explica o level design linear e a ausência de qualquer mecânica. Sabe oque é engraçado? É que Soma também é um pouco assim (não totalmente) mecanicamente você só anda pra frente, mas você resolve uns puzzles e se esconde de uns bixos no caminho (e se esconder no Soma tá longe de ser um deleite de game design bem feito).

Aqui no AMfP você só tem que achar pra onde ir mesmo (oque não é muito difícil).

Se esse jogo é uma proposta diferente, porque a galera não gosta mt dele? Bom, nesse texto eu pareço estar sendo imparcial com o jogo e bem justo, mas a verdade é q eu achei o jogo bem ruinzinho. Mesmo que você coloque isso na sua cabeça, é difícil tirar o gosto amargo da boca depois de ir pra um puta jogo interessante como o Dark Descent e ir pra esse jogo de andar pra frente (oque por si só não é um defeito).

Porém, o maior problema desse jogo é que ele parece bem incompleto (o que faz sentido, porque originalmente esse jogo ia ser um mod), e nisso, a maior qualidade do jogo, que deveria ser a história e a temática, se perde num "level design preguiçoso" e num "terror inexistente", coisas que um walking simulator nem precisa, mas está gravado na memória do jogador pelo Dark Descent. No fim, a pessoa que joga e não se importa de pesquisar sobre o jogo, acha uma experiência chata.

Por ser um jogo meio rushado, a história sofre muito. Ela tem uns momentos e temas bem interessantes, mas é desfocada, críptica até demais e quando vc finalmente começa a entender, o jogo acaba. Se o jogo tivesse um maior tempo de duração, uma história melhor desenvolvida (e um outro nome?) ele seria quase tão aclamado quanto Soma, como um jogo que mergulha na mentalidade distorcida de um homem que não tem mais nada à amar.

Um jogo que todo mundo já ouviu falar e um dos mais influentes da década passada. Um deleite num tom e atmosfera que não fraquejam em momento nenhum, assim como a história contada aos poucos e consegue te dar umas boas e fortes reações. É impressionante como se esse jogo fosse adaptado para um livro (e tomando cuidado na escrita) esse jogo se passaria facilmente como uma história das BOAS do Lovecraft

Claustrofóbico, ridiculamente escuro, e cada barulho alto é motivo de desespero. Uma construção de atmosfera sem palavras que se mantém impecável nessa curta duração. Isso aliado a um level design que não tenta ser pretensioso e funciona, e uma gameplay que vai fazer você responder a cada ação sua tal qual o enredo de um jogo focado em escolhas faz.

É muito raro ver um jogo que eu não consigo apontar defeito. Manteve tudo do original, engrandeceu diversos aspectos e transformou partes desinteressantes do original em segmentos criativos.

Até agora, o jogo que melhor uniu um terror foda pra caralho de dar medo com uma gameplay engajante. Masterpiece pra caralho