239 reviews liked by SnKage


A única coisa que salvou dessa era de Star Wars da EA. Foi um dos jogos que mais me surpreendeu em 2019, tava esperando uma cópia genérica de Uncharted e recebi um jogo que pelo menos tentava fazer algo diferente nesse universo Star Wars da EA, com elementos de souls e metroidvania.

A historia é simples mas efetiva, um "vá do A ao B e do B pro C", sem muito twist, a não ser no final INCRIVEL que é um grande fã service bem-feito, mas antes assim do que algo forçado como Rise of Skywalker, o protagonista é convincente em seus motivos e os secundários são bem divertidos e cativantes.

O combate do jogo é bem divertido no início quando vc ta fraco e aprendendo o jeito, o desafio entregue é justo e tem uma grande pitada de Souls, mas depois de um certo tempo ele fica muito fácil e repetitivo, falta variedade. As boss battles tbm são fracas, o level design das "arenas" são terríveis pra movimentação, e os problemas técnicos do jogo tbm não ajudam em nada essa parte.

O jogo é bonito, a ambientação dos planetas é muito bem-feita e detalhada, uma pena os momentos de exploração serem fracos, o backtracking que ele tenta te forçar a fazer é horrível, mas até que eu gosto dos puzzles.

Respawn salvou a EA. Se não tivesse esse jogo eles teriam gastado milhões pra nada. Partiu Jedi Survivior.

This just keeps getting better and better. Too bad there is nobody here to enjoy the show!

Revisitando um dos meus jogos favoritos de uma das minhas franquias favoritas, Devil May Cry 3 depois de 19 anos ainda é uma AULA de como fazer um hack n' slash. Não se engane, existem muitos do gênero bons, inclusive um que amo com todo meu coração que é God Of War 2, mas não tem um que se compare a DMC3.

A ambientação desse jogo é uma putaria de tão bonita, mesmo sendo tudo tão pixelado eu ainda acho que eles conseguiram fazer um trabalho lindo, essa estética de horror gótico com realismo é uma das coisas que eu mais amo nesse jogo junto com a trilha sonora, que cá por nós ainda é meio assustadora, não do mesmo jeito de quando você tinha 8 anos, mas de um jeitinho especial. É esquisito.

Não tem a gameplay mais fluída do mundo até porque, 2005, mas continua sendo um dos hack n' slash mais gostosos de jogar, a mecânica de algumas armas como a Nevan e a Cerberus são super divertidas de jogar, sem contar nos estilos de Quicksilver e Swordsmaster que deixam o jogo 10x mais divertido. Os puzzles são bem feitos e coesos, não aquele tipo que te dá vontade de se matar, mas são rápidos e cumprem o papel deles.

E por fim, não dá pra deixar de falar da melhor coisa desse jogo: o Dante. Eu gosto mais do Vergil, mas o Dante aqui é simplesmente o protagonista perfeito. Ele é engraçadinho, tem umas frases de efeitos fodas e ainda assim, é mais complexo e interessante do que muito personagem feito hoje em dia. Jogar com um cara foda como o Dante é sinceramente pra mim o que deixa o jogo mil vezes melhor, admita! Você queria ser Dante Sparda.

Ainda tenho que zerar com o Vergil de novo e pegar algumas conquistas, mas muito feliz por ter jogado essa obra prima de novo depois de 2 anos. Um dos melhores jogos já feitos btw!!

Um jogo simples e curto, porém divertido e com um visual bem chamativo. Far: Lone Sails é um jogo relaxante para quando você não tiver nada pra fazer ou quer esvaziar a mente.

Um mundo pós-apocalíptico onde você só tem que seguir em frente e sozinho numa jornada com seu veículo grande e estranho, tendo que administrar os recursos, entender sobre e realizar várias funções para manter essa "máquina" em movimento.

Eu particularmente gostei bastante, é um jogo contemplativo ótimo para relaxar e passar o tempo.

Tô triste mano, decidi comprar pois gostava quando criança, via o Alan jogando, minha memória afetiva me impede de achar o jogo uma bomba completa, mas meu deus, level design é uma porcaria, mas esse ponto em específico vou relevar pelo contexto da época e ser um dos primeiros rpg makers. Ainda tenho um carinho por esse jogo, mas mesmo tendo uns plot twists e revelações bem executadas, que história merda, confusa e mal explicada, além de um monte de ideia e cena criminosa de ruim. Não vou mentir que foi sim divertido de se jogar ( menos o maldito capítulo 5 com seus 10 mil finais ), mas no geral eu fiquei bastante decepcionado.

A história é pagação de pau pra Americano, mas é uma excelente DLC em todos os outros aspectos!

É maior do que eu pensei que fosse, volta ao mesmo esquema do jogo base de mapa semi aberto (esse é meio confuso, fiquei perdido) e adiciona um inimigo novo.

Doom

2016

Apesar de ser um pouco longo demais, o que o torna repetitivo perto do final, esse jogo é realmente muito foda não só por ter personalidade pra caralho se comparado a outros Shooters, mas por reviver essa franquia que tinha sido espancada com Doom 3.

A princípio, a essência da saga ainda está aqui, mas modernizada em um tom mais "sombrio" em sua música e design (que combina bem com a estética desse jogo, e que é felizmente/infelizmente abandonada em Eternal) é bem maneiro ver como os visuais dos demônios e armas foram traduzidos pros tempos atuais, tudo é mais "tecnológico" e quase militar de certa maneira, principalmente os demônios que eram mais cartoonescos no original (Porém a super-escopeta ainda é só uma cano duplo 😔) as mecânicas novas de Glory Kill's e Modificações de Arma tornam os combates muito mais interessantes, e as mecânicas de Upgrade tornam o loop de gameplay mais satisfatório (valorizando a exploração) o cenário é um pouco repetitivo na minha opinião e após umas 8-9 horas de jogo já não tem muita graça fazer as exatas mesmas coisas toda fase, considerando que diferentemente do Eternal, ele não vai implementando mecânicas novas gradualmente, mas ainda sim é uma experiência bem prazerosa e é injusto compara-lo com um jogo que veio 3 anos depois. Também quero dizer que as boss fights aqui são muito boas, o que é bem difícil pra um FPS (principalmente um Boomer Shooter) é só uma pena que todas elas estejam no terceiro ato do jogo.

Por último, vale apena citar que aqui eles levam o fator de história mais a sério e tentam criar uma mitologia baseada no Slayer, além de abordarem um pouco mais a UAC (criando até o personagem do Samuel Hayden e VEGA, que são adições interessantes a uma franquia que era conhecida apenas por seus vilões e protagonista) não é necessariamente uma história ótima, mas cumpre bem as pontas e torna o jogo mais imersivo, já que a história não está só pra ser um background pras matanças excessivas.

Em conclusão, eu não gosto tanto de Doom 2016 quanto todos muito por causa de eu ter jogado o Eternal primeiro e ter várias mecânicas dele implementadas na minha cabeça. Eu não sou fã do qual longo o jogo é, e também do qual fácil ele é (ao menos no Ultra-Violência, não vi o Pesadelo ainda) ele acaba ficando bem chatinho perto do final quando os combates ficam muito longos e o jogo te afoga em Power-Ups, a motossera também possui muitas cargas pro meu gosto e o jogo distribui munição de BFG. Apesar de tudo isso, a estética desse jogo é incrível e a trilha sonora é maravilhosa, eu considero esse um ótimo ponto de entrada pra essa saga já que ele é bem parecido com o original mas de uma forma bem mais refinada. (eu não vou fazer o Ultra-Nightmare nesse, eu ainda não me recuperei totalmente do Eternal)

Crysis ainda é um jogo legal, não é o suprassumo que um dia já foi, mas é um shooter bem divertido.
Ele sempre se vendeu pelos gráficos e até hoje eles são bem impressionantes, principalmente nos efeitos e iluminação que dão um pau em vários jogos atuais, na versão remasterizada o jogo teve algumas melhorias bem básicas além do Ray Tracing e se mantém bem bonito, nas configurações máximas até nomearam de "Can It Run Crysis?" em referência a piada da época por ser um jogo pesado, e bota pesado nisso, o remaster deixou ele pesado até pras RTXs, mesmo que não mude muita coisa.

Fora isso, o jogo oferece uma gameplay bem sólida, é gostosinho de jogar, não ficou datado e a física do jogo é impressionante, tudo têm impacto e reação, os maiores destaques da jogabilidade são a nanosuit que dá uma puta diferenciada de Crysis para outros jogos do gênero, você consegue correr mais rápido, usar superforça, usar uma armadura e se camuflar, isso oferece diversas formas de resolver cada conflito, ainda mais que as missões são bem abertas (até a metade do jogo) e possuem até objetivos secundários te dando uma falsa sensação de mundo aberto, até veículos estão presentes para serem usados, infelizmente a variedade de poderes ficou um tanto quanto scriptada no remaster, já que você tem a opção de deixar o jogo selecionar os poderes automaticamente pra cada situação. Além da roupa, outra parada maneirissima é a opção de mexer nos attachments das armas em tempo real e mudar eles de acordo com a situação em que você se encontra.

Por fim, tem o ponto mais fraco desse jogo que é a história, você não dá nada por ela e mesmo assim ela te decepciona, é fraca, rasa e o final é horripilante de ruim com um dos piores chefes finais já produzidos nos games. Nenhum personagem é interessante, os "vilões" se é que dá pra chamar eles assim são o cúmulo do genérico e o protagonista é um nada que fica comentando vez ou outra sobre o quê tá rolando, talvez, bem talvez, o único personagem interessante seja o Prophet e a aparição dele é bem curta, a história vai te carregando até a metade que é quando surgem os alienígenas, dali pra frente é o mais completo foda-se, as missões viram um corredor genérico onde você enfrenta trocentos alienígenas com uma resistência enorme, falando nisso, a inteligência artificial desse jogo é bizarra, te enxergam a quilômetros de distância e você morre com uma facilidade absurda o tempo todo, parece até campanha de COD no veterano.

Até então, eu nunca tinha jogado A Link Between Worlds, e me arrependo amargamente de não ter feito isso antes. Esse é, definitivamente, o melhor Zelda 2D/isométrico já feito. Claro que A Link to the Past sempre vai ter uma marca especial e inigualável no meu coração, até pelo fator nostalgia que mexe bastante comigo, mas ALBW é a perfeita evolução de tudo que o seu antecessor fez de bom. Algo que o remake do Link's Awakening conseguiu resgatar de certa forma, mas que poderia ter sido melhor traduzido dentro de seu próprio contexto.

Pra mim, o maior diferencial que esse jogo tem é o fato de que, finalmente, a liberdade de exploração e de escolha do que e como você vai fazer retorna para a franquia. E, apesar de inicialmente eu ter estranhado a lojinha de aluguel de itens, depois de um certo tempo pensando sobre ela, cheguei à conclusão que foi uma ideia genial, e perfeitamente alinhada com a história do jogo (vou me conter para evitar spoilers). E por falar em história, essa possivelmente deve ser a melhor e mais fechadinha história de todos os jogos dessa franquia!

A mecânica nova que possibilita o Link de se transformar em uma pintura para se mover pelas paredes foi um acerto absurdo! Essa adição, juntamente com mais perspectivas tridimensionais, trouxe mais opções de level design para a resolução de quebra-cabeças e calabouços e aprimorou ainda mais a experiência de resolvê-las. Além de todos os benefícios que essas possibilidades trouxeram para a exploração do mundo, e é claro que a Nintendo, com toda sua maestria em fazer experiências memoráveis em video-games, iria saber aproveitar bem.

São pouquíssimos os pontos negativos, mas se eu fosse citar alguma coisa, seria que eu ainda prefiro a trilha sonora do ALTTP em comparação a essa, mas essa trilha sonora definitivamente não é ruim. Longe disso, é sensacional! Acho que é muito mais uma questão de como eu me acostumei com a acústica do SNES para as músicas e efeitos sonoros de Zelda. Mas quando falamos de todas as demais evoluções, esse jogo realmente beira a perfeição!

"I've got a plan... This is a good one"

Não há nada que eu possa dizer que já não tenha sido dito antes. Sendo assim, RDR2 é um must play.

Acredito que a experiência com red dead vai de pessoa para pessoa, mas é inegável que é um game tecnicamente impecável.
Seu ritmo lento pode não agradar os amantes assíduos de shooters, no meu caso, após algumas boas horas se tornou cansativo, mas a história de redenção do Arthur faz valer a pena cada segundo.

A imersão de velho oeste é mto bem executada. Passar horas e horas e horas cavalgando pode ser chato depois de um tempo, mas tbm mto tranquilo e recompensador por a qualquer momento pode ocorrer um evento aleatório divertido.

Por fim, os aprendizados que ficam após as desventuras do Arthur são bastante valiosas. Citando um dos maiores protagonistas dos vídeos games: "Revenge Is a Fool's Game."

Então lembrem-se; a vingança nunca é plena, mata a alma e envenena (mas matar aquele desgraçado no final foi bom demais não foi?) 🤠

Nossa, de verdade, que jogo divertido! Esse jogo me surpreendeu bastante e conseguiu me prender muito. Sempre tive vontade de explorar essa franquia do Rayman, acabei começando por esse e me diverti muito do inicio ao fim. Uma coisa que eu não gostei muito, foi que após estar quase no fim do jogo, antes de enfrentar os bosses, o jogo me fez voltar em algumas fases para pegar mais dos itens rosas para poder enfrentar eles, logo consegui juntar o suficiente, mas não me agradou muito. No final o grau de dificuldade me surpreendeu bastante, mas com o tempo consegui pegar o jeito e finalizei esse jogo incrível. Super recomendo!