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any pronouns - qualquer pronome

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5★

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Não esperava o impacto que me causou.
Mesmo sendo uma visual novel, ele tem um gameplay interessante mesmo que seja bem simples, você não escolher os diálogos pra progredir na história e sim fazer as bebidas e as bebidas que você faz mudarem os diálogos, além do jogo deixar você mesmo selecionar as músicas pra tocar e ser a trilha sonora, escolhendo o mood das músicas.
Mas é óbvio que a parte mais importante é a história, e ela é linda. O jogo se passa numa distopia capitalista, em um mundo controlado por corporações e que comandam uma polícia opressora com os civis, e o bar é um descanso pras pessoas em meio ao caos desse mundo, problemas cotidianos, de relações, trabalho, sexuais, familiares, muitos desses problemas sendo frutos desse sistema onde eles vivem, mas em meio a tudo isso, existe esperança, o tema central desse jogo. As pessoas tentando seguir em frente, porquê eles tem um ao outro, eles não conseguem mudar esse mundo, mas eles conseguem mudar a si mesmos e aproveitar a vida com quem o que elas tem e quem elas tem, não é sobre submissão, é sobre ter paz interior em mundo colapsando. Uma abordagem mundana de distopia, contrária a maioria das obras desse tema.
A própria sensação de jogar o jogo se encaixa no seu tema, é um jogo relaxante, confortante, assim como o bar é para os clientes, mesmo você as vezes atendendo pessoas horríveis, é interessante ver elas sendo elas mesmas e o que elas tem a dizer, sempre que eu ia jogar eu me sentia confortada, um conforto que eu senti com pouquíssimas obras. Os personagens são pessoas normais, buscando significado pessoal, ao invés de heróis e salvar o mundo, e isso faz eles serem tão relacionaveis, você consegue se identificar com eles, o jogo captura muito bem o sentimento de estar na casa dos 20 poucos anos, o sentimento de não saber o que fazer, não ter certezas oi muitas perspectivas, o dilema de escolher algo para se dedicar a vida, ser útil nos moldes do sistema capitalista e gerar lucro, ou simplesmente ser você e ter liberdade, fazer algo real pra você.
Esse jogo é sobre ser humano (mesmo com os personagens robôs, eles passam a mensagem), sobre se perdoar, não se prender a erros passados pra se punir e impedir de aproveitar o presente, não se prender no futuro, simplesmente aproveitar o agora e fazermos o que podemos.

Acho longe de ser tão ruim quanto colocam. Eu entendo que pra quem acompanhou o lançamento do jogo passou por uma decepção enorme, mas comigo não tendo esse fator, eu só acho um jogo tanto faz, nada no jogo tem alma ou personalidade e carisma, e todas as fases parecem iguais, eu só não sinto nada jogando, é entediante.
Na verdade eu até preferiria que o jogo fosse realmente ruim e tivesse personalidade, eu prefiro sentir ódio do que sentir indiferença com arte, e as vezes você se diverte com coisas que são ruins mas tem personalidade, como Sonic 2006 ou Shadow the hedgehod, são jogos muito piores que esse, terríveis de se controlar, mas eles tem um carisma que te diverte e te prende de alguma forma, você sente alguma coisa, mesmo que raiva.
Pra não falar que eu não senti nada, eu passei raiva nas últimas fases, que são insuportaveis, e as fases 2D são significativamente piores que as 3D com a física estranha, até me diverti com as fases 3D, mas as 2D me impdendem de subir um pouco mais o jogo no meu conceito.

É engraçado o fato de que anteriormente eu não gostava desse jogo, achava a jogabilidade extremamente dura e travada, e a história péssima, não entendia a aclamação e achava que era pura nostalgia.

Nessa chance pro jogo, eu percebi que eu era bastante injusta com a movimentação, o jogo na verdade é consciente dessa movimentação lenta e é projetado pra ela. Os inimigos quando vão te atacar, dão uma corrida e param, pra depois dar outra corrida, o que te dá tempo de agir, além do jogo utilizar muito bem o som pra te indicar ameaças e ataques, os inimigos avisam que vão atacar e você também ouve projéteis sendo disparados. Além de que, apesar do jogo ser considerado o que transformou resident evil em ação pura, ele ainda tem um tom de terror, mas esse terror é mais de ansiedade, pela tensão de lidar com hordas de inimigos, e o fato de você ter que parar pra mirar e atirar e ser lento acrescenta nessa tensão. E ao entender isso e me acostumar com o gameplay, eu passei a achar ele muito gostoso. E esse gameplay é muito melhorado com o maravilhoso balanceamento desse jogo, com a dificuldade adaptativa que todos já sabem, e as armas, todas as armas tem características únicas e são melhores em determinadas cosias, então você escolhe quais armas usar baseadas no seu tipo de gameplay, se você quer mais poder, mais críticos, e por aí vai. O loop de gameplay nunca se torna cansativo, você sempre tem que pensar rápido durante a ação de qual arma usar pra cada situação específica, fazendo a gestão da suas armas e da sua munição, ainda tendo um teor de survival horror, mesmo que com menos horror.
A história que antes eu achava ruim, eu ainda acho, mas eu gosto disso, dá um charme enorme pro jogo e deixa ele carismático, ele tem um puta ar de filme amador, é um jogo extremamente galhofa, e que na verdade não se leva muito a sério, e isso é incrível, é muito divertido de acompanhar, até a estátua ganhando vida eu acho divertido.
A ambientação é outro dos destaques, a direção de arte combinada com as músicas e os efeitos sonoros, criam uma das melhores atmosferas que eu já vi num jogo, principalmente na vila, é um ambiente vazio, melancólico, não consigo entender como tratam esse.jofo como pura ação sem nenhum aspecto de terror, esse.jofo é atmosférico, e tem várias partes que utilizam o grotesco como terror.

Eu acho que esse foi um das minhas maiores mudanças de opinião com um jogo, eu genuinamente achava ruim mesmo reconhecendo seus méritos, e hoje eu o vejo como a obra prima que ele é. Inclusive, entendo também quem joga ele desde a infância e sempre rejoga, porquê ele é extremamente viciante, quando eu zerei ele eu já comecei outro save pouco tempo depois e vou zerar ele ainda muitas vezes.