É uma experiência muito interessante terminar esse jogo logo após ter terminado o original de Mega Drive, é quase como uma demonstração do que o jogo de 1990 poderia ser com ferramentas diferentes à disposição de gente tão talentosa quanto a equipe do original.

Esse remake é perfeito em tudo que se propõe, explora e avança muito dos conceitos que fizeram o antigo ser tão bom. As fases são lindas, os controles são ótimos, a música foi bem retrabalhada e percebe-se o quanto de homenagem tem em cada canto do jogo. Destaque pra narração, não presente no primeiro, e pra dublagem da Mizrabel, deu muito mais personalidade à antagonista. Imperdível, quem amou o original provavelmente vai amar muito esse daqui.

Esse é um relato esquisito, mas por qual razão esquisito? Porque esse jogo não é bom. Ponto. Dito isso, passei os últimos dias completamente preso nele e jogando sem parar em cada pedaço disponível do dia.

Quais razões tornam ele ruim?
- Batalhas aleatórias, sim muitas e muitas batalhas aleatórias tornando-se uma provável causa de aneurisma em cenários de puzzle.
- Movimentação lenta, os personagens se movem no cenário como se não tivessem uma preocupação na vida.
- Ritmo lento da história, é lento até pra um JRPG.
- História bobinha, apesar de acontecimentos mais "maduros", é sem pé nem cabeça e não chega em canto nenhum.
- Não é um jogo polido e aqui eu não me refiro a bugs de lançamento (que infelizmente são comuns), as mecânicas simplesmente não foram trabalhadas adequadamente. Minigames extensos e chatos demais, que simplesmente não funcionam direito e claramente não tiveram o tempo devido na produção

Mas, apesar disso tudo, foram horas e horas de diversão. Tal qual um amigo meio bobinho e chato, mas que no fundo no fundo é legal e o legal desse jogos são duas mecânicas: recrutar personagens e expandir seu castelo. No fim, não recomendo pra ninguém, nem mesmo um fã inveterado de JRPG, mas eu não posso negar que jogarei a sequência e que me diverti bastante com esse daqui. Ah, faltou apontar que a batalha final é bastante decepcionante, mas o que é um pé sujo de lama para quem já caiu de cara nela?

2018

Me emocionou de uma forma que eu não esperava, um grata surpresa.

Só vim ter ciência desse jogo após ter terminando o Hundred Heroes, é uma prequel muito interessante que foge um pouco do gênero do jogo base e expande a história de vários personagens. O jogo principal tem muito o que aprender no quesito desenvolvimento de grupo com esse aqui, inclusive a evolução do trio (Garoo, Isha e CJ) é bem melhor do que de qualquer grupo do HH. Você cria um apego pelo time e as interações são muito boas e bem mais genuínas.

É um RPG de ação com elementos de desenvolvimento de cidade que funciona por meio de carimbos recebidos por tarefa concluída, a cada x carimbos Nova Novaeh fica mais e mais bonita. Gostei bastante das fases e dos chefes, o level design cria um tom de exploração muito interessante.

O lado negativo é a repetição, são mais de 160 side quests para conseguir os carimbos e quase todas seguem a fórmula "pegue isso, leve isso até canto y, me traga z" e na reta final da jogatina enjoei dessa dinâmica e deixei de lado. São questões intimamente ligadas ao fato de esse ser um jogo "brinde" lançado pela desenvolvedora, bem mais cru e menos trabalhado, mas, para quem gostou de HH, é indispensável.

Além de SMW, esse foi outro que rejoguei e finalizei antes de adicionar a lista. Impressionante como, apesar de ser comparado bastante com o SPW, a dificuldade é bem elevada.
Ia esquecendo, VAI SE FODER THE END FALSO.

Só Deus sabe quantas horas de jogo, quantas possibilidades e tudo isso pra ser um arqueiro stealth.

Comecei esse jogo mais pelo interesse na história envolvendo sua produção, parceria Nintendo e Square Enix, do que o gameplay em si. Nunca joguei na infância, nem meus amigos próximos, apesar de ter SNES à época e por isso não tenho nostalgia dele. Admito que no começo não fui tão fisgado e achei interessante e só, mas da metade pro fim tudo mudou.

Durante o percurso meu apego pelos personagens, e até mesmo os chefes, foram aumentando e aumentando ao ponto de ficar triste por saber que o fim estava próximo. Fiquei feliz em descobrir que colocaram conteúdo extra pós-final e lá vou eu enfrentar o Culex de novo.

Ah, eu só queria um sequência.

Eu sou apaixonado pelo desenho, conheci ele no finado Orkut e acompanhava o fansub das primeiras temporadas ansioso. Esse jogo é uma grande ode ao desenho e um rodízio de referências, perfeito no que se propõe.

Apesar de muito fã da série Souls, não consigo mais gostar de nenhum jogo do gênero surgido da franquia. Só consigo pensar "chato, não tenho interesse nenhum de explorar esse mundo e morrer zilhões de vezes", simplesmente enjoei de jogo difícil mas esse daqui me fez mudar de ideia. O culpado? A arte do jogo. O tema, a ambientação, os cenários, os chefes, os personagens, tudo é magistralmente interessante e bem feito.

Cada nova área me deixava mais e mais ansioso pra explorar e descobrir sobre o mundo de Cvstodia e seu milagres horrendos. Mas assim como a Mea Culpa, toda flor tem espinhos e o dessa daqui é que o final verdadeiro só ser alcançado no NG+. Não tenho problema com certos requisitos pra ter acesso a um final verdadeiro, mas ter que rejogar TUDO de novo só para enfrentar mais uma fase de um chefe que eu já matei? Não é minha vibe, prefiro outras formas de dar uma sobrevida ao game.

Um ótimo jogo, mas um Fallout não tão bom. Apesar dos defeitos o mundo é gigante e muito interessante de explorar.

Eu cheguei no Gwyn e só consegui sentir pena do Lorde das Cinzas.

Meu primeiro contato com a série, me apaixonou tanto pela história desse mundo quanto pela estética dele.

Esse jogo casa bem demais com o meu humor quebrado, nunca tinha jogado outro que fosse tão engraçado quanto este. Fiquei devendo jogar a DLC do Knifey.

Um dos melhores jogos incrementais que já passou pela minha mão, jogatina quase obrigatória para quem é fã do gênero.

Uma evolução de personagem pra ser usada de exemplo em outras franquias.