Fiquei em dúvida entre dar 3.5 estrlas ou 4, mas acho que Nioh falhou em me pegar tanto quanto a série Souls. Pensei em platinar algumas vezes, mas percebi que o grind que ele demanda para a platina ia desgastar minha visão positiva do jogo, então decidi parar. Acho um Soulslike acima da média, mas não me encantou. Não sei explicar muito bem o porquê.

Sistema de combate muito polido, isso é incontestável. Também vale notar que é um combate consideravelmente diferente dos Souls, tendo em vista que praticamente não existem i-frames. O jogo te exige usar o bloqueio, bem como a esquiva, diferente do Souls-like tradicional, onde é possível jogar inteiramente focado em um ou outro, se o jogador desejar.

Outro ponto que não me agradou tanto é a essência looter e grindy do jogo. Normalmente sou muito fã de jogos assim, mas não sinto que encaixou tão bem em um Souls-like. Sinto que o jogo também perde um pouco a mão em quão longe vai com essa ideia. Existe a campanha principal e um grind infinito por loot depois dela. Não acho o endgame de Nioh interessante.

Na minha visão, vale a pena jogar a campanha. Se gostar muito dela, jogue as DLCs e pare por aí. Daí para frente, sinto que é um pouco do famoso "pastel de vento".

Em fim, como disse, um jogo e um Souls-like acima da média. Superior ao Thymesia, talvez no mesmo nível que Steelrising e um pouco inferior ao Dark Souls II. Acho que talvez tenha me apaixonado pela simplicidade dos Souls e a enchurrada de informação não seja pra mim.

Segunda vez que tento jogar (por estar tentando platinar todos os Soulslikes mais famosos) e tenho que dizer que me pegou muito mais dessa vez. É, para mim, o jogo mais fraco da série Souls, mas definitivamente ainda é um Souls e isso diz muito. Além disso, acho que o jogo ficou muito mais agradável depois que coloquei um mod de iluminação e texturas, porque o gráfico padrão do jogo, principalmente a iluminação, definitivamente não me agrada.

Apesar dos pesares, é um jogo muito bom e divertido quando você se acostuma com as complicações dele.

MEMES JACK THEY ARE THE DNA OF THE SOUL!

Esse jogo tem muitas falhas, mas eu amo ele de montão. Platinar ele, entretanto, foi bem exaustivo. Decidi tentar a platina pura e exclusivamente por ela ter 9/10 de dificuldade no PSN Trophies (Hollow Knight tem 8/10 e Dark Souls 7/10, para fins de referência). Me arrependo do desgaste que tive para platinar ele? Talvez, mas acho que foi importante para eu rever o conceito de porque tento platinar jogos e até onde estou abrindo mão da minha experiência por isso.

Cara, minha relação com esse jogo é um pouco estranha. Eu joguei o original, é muito bom e entendo o impacto que teve na época, gostei muito. Joguei esse e reconheço como é talvez o melhor remake já feito, como ele é extremamente competente no que se propõe e afins, mas eu não sei exatamente o porque, existe algo que não clica tanto assim pra mim quanto clica para outras pessoas que são apaixonadas por esse jogo. Sinto que, pelos meus gostos pessoais, inclusive pela própria franquia Resident Evil, eu tinha tudo para ser completamente apaixonado por esse jogo, mas só não acontece.
Como disse, eu adorei o jogo e tenho plena consciência de quão bom ele é, mas só tem algo que não clica pra mim, que faz ele não entrar no meu hall de jogos favoritos de todos os tempos, fato que motiva a minha nota.

Nota do autor: Tinha platinado o jogo mas lançou a DLC com novas conquistas, devo jogar ela em algum momento pelo quão bem tem sido falado.

Entrei nesse jogo completamente cego, seguindo puramente a indicação do Nautilus. Acabou que descobri um jogo pouco conhecido com uma narrativa incrível, arte extremamente característica (maravilhosa, por sinal), um ótimo manejo do terror e acima de tudo questões filosóficas sobre vida, morte, sentido, começo, fim, vazio e preenchimento que me fizeram pensar.

Não sou muito do gênero de visual novels, sendo essa a primeira que de fato me fisga e eu não só jogo por completo, mas decido ir atrás de vários finais e, creio eu que, em algum momento, vou tentar pegar todos.

Só tenho elogios para Slay the Princess. O jogo é feito por duas pessoas e isso ganha muitos pontos comigo, porque tecnicamente e na sua proposta, ele é praticamente impecável em sua simplicidade tão profunda.

Sinto que ainda posso voltar para esse jogo para testar mais alternativas de caminho, então futuramente pode ser que minha nota mude.

Cara, na minha review pós minha segunda platina desse jogo (a da Steam) que eu fiz recentemente, eu disse que o grind final para conseguir todas as habilidades era um dos únicos pontos negativos pra mim, mas vou te dizer que eu fiquei tão apaixonado nesse jogo dessa vez algo que eu não esperava aconteceu: Eu dormi no dia após platinar pensando "ok, amanhã vou desinstalar o jogo porque já deu né", mas eu acordei no dia seguinte só querendo jogar de novo. Aproveitei que já tinha pegado todos os achievements pra testar alguns mods de skin e cara, como eu me diverti.

Já concluí mais duas runs depois da platina (passei a consistentemente conseguir zerar esse jogo em umas 4 ou 6 horas) e juro que uma parte minha pensou "ok, vou desinstalar agora e vamo pra outro" mas eu tenho plena consciência que talvez eu só acorde querendo jogar de novo.

Sem palavras, que obra de arte, que jogo bom.

Esse jogo, Lies of P e Bloodborne são o suprassumo do soulslike, tranquilamente.

BOM PRA CARALHO

Eu não costumo jogar tantos jogos coop e esse me pegou MUITO. Recomendo para todo mundo que quer um jogo divertido para jogar com amigos, sério.

Bônus por ter sido feito por apenas um mano. Divertido pra caralho, apenas.

Um jogo inspirado em Doom 1 e 2 muito criativo e bem divertido, ganha pontos comigo por ser feito por uma pessoa só.

Um Doom com elementos de terror se passando na URSS definitivamente é uma ideia kkkkkkkkk

Conceitualmente o jogo me chamou muito, mas acho que não tenho tanta paciência mais para esse estilo (tal qual Doom 1 e 2) onde se você morre você reinicia a fase do 0, independentemente de quão longa for.

A primeira vez que joguei Sekiro, em 2019, reconheci que o jogo era bom, mas não tinha me pegado tanto. Platinei o jogo no PS4 no lançamento, mas terminei com uma sensação de cansaço, um pensamento de "nunca mais vou abrir esse jogo".

Depois de anos de ter ganhado o jogo do ano, decidi que ele merecia uma nova chance pois tinha que ter algo que eu não estava vendo ali. Foi a melhor decisão que fiz.

Acho que a palavra é maturidade. Depois de diversos Soulslikes no geral, acho que amadureci bastante minha percepção quanto ao gênero e posso dizer que amei cada segundo que passei nessa segunda tentativa em Sekiro. Esse jogo merece todo o reconhecimento, ele é lindo em todos os sentidos.

Acho que os únicos pontos negativos que eu ressaltaria, na minha visão, seriam:
- O farm massante necessário para a platina. Tanto na minha primeira platina no PS4 quanto nessa segunda, na Steam, o processo do farm para adquirir todas as skills foi cansativo e tedioso, mesmo eu já estando no NG+5.
- Alguns momentos específicos de gank em minibosses em um jogo com o combate claramente designado em volta de embates 1 à 1.

Contudo, como mencionado, esses pontos negativos não são nada mais do que um pequeno detalhe em uma obra de arte imperdível para qualquer um que goste do gênero.