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Menção honrosa para Bloodborne que infelizmente fico de fora do top5.
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This review contains spoilers

Como fã desde a infância da franquia GOW, estava esperando ansiosamente pra saber k futuro da franquia após o final em aberto de GOW 3. Sendo sincero? Eu estaria feliz se a franquia tivesse acabado no terceiro jogo da triologia grega, mas no fundo, eu queria mais. O trailer da E3 de 2016 pra mim até hoje é a melhor revelação de um jogo na história, mas eu to divagando.

Gow de 2018 pra mim foi um risco enorme que a santa mônica decidiu tomar. Reformulou completamente a gameplay da franquia assim como sobre o que é e como é contada a história, e pra mim, não podiam ter acertado mais.

Em questão de gameplay o jogo adotou uma forma híbrida de um hack'n'slash e um jogo de combate mais metódico com a camera no estilo Over the shoulder. Na triologia original o combate se baseava em dezenas de inimigo na tela e o kratos atacando varias ao mesmo tempo graças ao moveset das laminas do olimpo, ja nesse jogo, começamos com o Machado Leviatã, que é focado num combate mais mano a mano, porém, o jogo decidiu manter uma quantidade alta de inimigos por sessão de combate, o que trás uma dinâmica completamente diferente para aqueles acostumados com a gameplay da franquia até então, e com a câmera over the shoulder, nem sempre você vai ver todos os inimigos no cenário como era nos jogos antigos, então você tem que jogar se forma inteligente e manter noção dos arredores e de onde você pode ser atacado, e claro, o jogo ajuda com isso usando indicadores na altura da cintura mostrando a direção de inimigos fora da tela e brilhando em vermelho quando tem um ataque eminente.

Além disso, temos a companhia do Atreus nos combates. Sinceramente? Raramente uso o Atreus nos combates, quase nunca uso as flechas dele, consigo passar os combates sem problema nenhum, mas não é ruim ter a opção de usar as flechas pra abrir alguns instantes de abertura na postura dos inimigos para atacar.

E a história ah... A história. Vamos do início, GOW se passa agora na mitologia nórdica, mitologia essa que ao contrário da grega, é bem pouco documentada, e como na mitologia grega a santa mônica ja se dava a liberdade de mudar as histórias pra encaixar nos contextos do jogos, levou isso além se aproveitando da falta de história sobre as crenças nordicas, exemplo básico disso é que o jogo se aproveita da confusão entre Freya e Frigg nos contos da mitologia para tratar ambas as figuras como sendo somente a Freya que aparece durante o decorrer do jogo.

Falando sobre o Kratos, varios anos depois dos eventos de gow 3, ele agora tem um filho, o ja citado Atreus e está aprendendo a ser humano e pai novamente, para o bem do futuro se seu filho. Não vou contar a história inteira do jogo, mas vou dar minha opinião sobre. O desenvolvimento do Kratos durante o jogo é um negócio absurdo, é realmente sensacional a evolução dele como pessoa e como pai durante a história, vemos eles em momento de fraqueza e desespero quando o Atreus fica doente, e vemos o lado bom do personagem quando ele decide que vai empunhar as lâminas novamente para conseguir salvar seu filho, que por sinal, é minha sequência favorita do jogo. Vemos ele ceder aos desejos do filho quando aceitamos missões secundarias no lago dos nove, mesmo que isso não seja o que ele mesmo quer fazer. A evolução dele no jogo é algo que raramente acontece no mundo do entretenimento, ainda mais no mundo dos jogos. Kratos é confrontado pelos pecados do passado, não todos, mas é, e tem que aprender a ser uma pessoa melhor para que seu filho não se torne o monstro que ele um dia foi. E vemos ele finalmente ter que contar a verdade sobre ser um Deus, algo que Kratos inutilmente tenta esconder do filho nas esperanças de não acordar um lado sombrio no menino, ja que pelas próprias palavras do careca de esparta, ser um Deus é ser amaldiçoado.

O jogo conta com um dos vilões mais bem escritos dos jogos no Baldur, e em personagens secundários inesquecíveis na Freya, brok, Sindri e no Mimir.

Como amante da franquia original, eu não poderia estar mais feliz com o rumo tomado pela santa mônica, que também deve estar muito feliz em ter tomado o risco que tomaram.