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gosto de videogames uma quantia talvez não muito saudável. ocasionalmente escrevo minha opinião sobre alguns aqui
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o modelo 3D da Madeline nesse jogo é uma das coisas mais fofas que eu já vi na vida

Por mais que eu não goste de musous, resolvi dar uma chance pra esse principalmente com a esperança de uma história que resolvesse os pontos soltos do Three Houses. E de certa forma esse jogo faz isso até onde eu joguei (+ ou - metade da campanha Scarlet Blaze), abordando quase que de cara a questão da aliança da Edelgard com os Agarthianos, aprofundando (até um pouco mais do que o necessário) questões políticas mencionadas no jogo original, e dando uma cara a alguns personagens relevantes que nunca tinham aparecido. Além disso, Shez é um(a) protagonista bem mais interessante do que Byleth era no Three Houses, o que não é muito difícil mas ainda assim é um ponto positivo. Uma coisa que me impressionou bastante foi a performance do jogo, que além de mais bonito que o 3H (de novo, não era tão difícil), roda bem melhor do que o esperado pra um jogo como esse.

Agora que falei dos pontos positivos, vou registrar aqui o que me fez dropar o jogo: O ritmo da progressão narrativa e da jogabilidade. Ele é PÉSSIMO. Se no Three Houses eu jogava dois capítulos sem ver o tempo passar, aqui eu me obrigava a jogar um capítulo com a expectativa de ter algum tipo de recompensa narrativa pelo meu esforço, muitas vezes com um grande nada me esperando. Além da história se enrolar demais com minúcias táticas e políticas (que com certeza devem ter deixado alguém que sentiu falta disso no primeiro jogo feliz), não existe nenhuma satisfação em conseguir uma habilidade, arma ou até classe nova pros personagens.

Em um jogo tático por turnos, faz sentido a progressão ser baseada em aumentos graduais de stats, já que eles podem ser percebidos bem mais facilmente. Em um musou, eu tô pouco me f*dendo pra se tal personagem vai "dar mais 30% de dano quando comandado a defender um ponto", já que no final das contas eu só vou fazer o que é mais eficiente, que é alternar entre os personagens e controlar cada um manualmente.

Até a empolgação de conseguir uma classe nova se esvai quando você percebe que os movesets das classes que usam a mesma arma são exaustivamente parecidos. Por exemplo, eu tenho quase certeza que não saberia te dizer a diferença entre um Mago e um Warlock se você me mostrasse só as animações de golpes dos dois.

Tudo isso se junta com uma estrutura que tenta abreviar as burocracias dos trechos da escola do jogo original, mas acaba se juntando com a gameplay enjoativa e os supports que em sua maioria parecem ter sido escritos por um pré-adolescente fanfiqueiro pra formar uma das experiências mais torturantes que eu já tive com um videogame.

Torturante não por ser um jogo péssimo, mas justamente pelo contrário: o jogo tem vestígios de algo interessante. Eu fiquei intrigado com qual caminho o plot de Arval e da Sothis ia tomar, com como seria o confronto entre a Edelgard e o Dimitri, e até com o que seria explorado nas outras duas rotas. Mas, umas 20 horas de "será que melhora?" depois, eu desisto. Vou só procurar as cutscenes no YouTube, ou só ler um resumo mesmo.