Defeitos padrão de câmera, agarrão mentiroso, falta de variedade de inimigos, nenhum NPC memorável, instabilidade surreal de dificuldade ao longo do jogo – às vezes está muito fácil e às vezes fica impossível. O stealth é ruim e não funciona, e pagar mais de 200 reais em um jogo sem multijogador é complicado.

A história é genérica, ambientada no Japão feudal, mas o final é ótimo, então continuei jogando até zerar. O combate é muito bom, e você ainda pode usar sua mão robótica para te ajudar.

O sistema de vida não funciona. Você precisa encontrar algumas cotas para melhorar a barra de vida, mas isso é apenas uma ilusão. Você continua recebendo a mesma porcentagem de dano, só que agora com uma barra maior, tornando a exploração desses itens inútil, em mapas repetitivos e reutilizados. Fiquei triste por isso, pois seu personagem não evolui conforme o jogo avança; você será o mesmo boneco do início até o final.

Além do sistema de vida ser enganoso, o sistema de combate também é. Este jogo depende de quebrar a postura do inimigo para acertar um golpe fatal, por isso alguns inimigos têm mais de uma vida. Então, a barra de postura é a única que importa. Eu quase não vejo a barra de vida quando estou jogando; é como se o jogo te obrigasse a jogar de uma única maneira. O único jeito de matar um chefe usando a vida dele é fazendo o cheese de bater e correr. Ficar dando parry para quebrar a postura não me incomoda, pois nessa parte é bem feita, mas o problema é que o jogo me enganou na hora de eu comprar.

O sistema de parry é muito bom, mas infelizmente matou a trilha sonora do jogo. Ficar 20 minutos dando parry é o mesmo que ouvir alguém batendo panelas; simplesmente joguei este jogo no mudo