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EU TO TENTANDO LEMBRAR QUANTAS VEZES EU JOGUEI OOT CALMA

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This review contains spoilers

(FINAL FANTASY I SOMENTE )
acabei de zerar um dos poucos games de Final Fantasy (dos quais eu
posso emular) que realmente eu não tinha zerado porque estava sem tempo, mas eu
finalmente consegui.

INFORMAÇÕES BÁSICAS [e ALERTA DE SPOILER!]
O game Final Fantasy I foi originalmente lançado para NES, e um remaster (ou remake?)
para Game Boy Advance foi lançado juntamente com um outro remaster de Final Fantasy
II, ficando assim conhecidos como Final Fantasy I & II – Dawn of Souls (apenas o I interessa
nesta review). No referido Final Fantasy I, o enredo (não tão elaborado quanto outros
títulos, mas já complexo, trata de quatro guerreiros escolhidos aleatoriamente
cuidadosamente pelo destino para trazer a graça e a luz de volta aos quatro cristais que
simbolizam os quatro elementos que regem o mundo. (SPOILERS A SEGUIR) Na verdade,
antes disso, temos um resgate de princesa (todo mundo ama resgatar princesas), e um boss
cavaleiro chifrudo que viaja no tempo e faz uma besteira louca que, só mesmo jogando pra
saber. (FIM DO SPOILER) Itens inúteis (ou quase), bruxas quase cegas, navios voadores,
muito farm e dungeons opcionais estão inclusos no pacotão que esse game rápido (ou
não, dependendo do seu estilo de jogo) oferece a você. É um RPG extremamente clássico
e com o puro sistema de turnos. Sem mistura.

AVALIAÇÃO

GRÁFICOS: 7/10 (contexto: Game Boy Advance, 2004)
É difícil julgar gráficos de um game retrô, mas os gráficos de FFI são no mínimo
bonitinhos. Sprites bem feitos, detalhes bem pensados em ambientes – o game
aproveita praticamente o que pode ser aproveitado de um Game Boy Advance.
Apenas coisas como escolha de cores e design de mapa de mundo (algo notável na
franquia Final Fantasy) deixam um pouquinho a desejar em certos aspectos. Também há
games com estilos mais bonitos que o de Final Fantasy I em questão gráfica – como The
Legend of Zelda: The Minish Cap e Kirby and the Amazing Mirror – mas, mesmo assim,
é um jogo realmente bonito.

[Edit: Ah, não negue. GBA tem muitos jogos bonitinhos.]
[Edit2: E Kirby é bonitinho de qualquer jeito.]

FFI tem sprites bonitos e ambientes muito bacanas. Já o mundo externo é meio estranho, por misturar visão
oblíqua e vertical (de cima), notável comparando os sprites e... aquelas montanhas? Então... dou sete mesmo.

MÚSICA E EFEITOS SONOROS: 10/10
Ok, eu não preciso dizer muito aqui. Onde temos Nobuo Uematsu, temos uma obra prima.
A música de Final Fantasy é simplesmente marcante, e com o FFI não é diferente. Temos
uma trilha que vai de épica a relaxante em algumas mudanças de ambiente – todas as
músicas são magníficas. Destaco aqui as músicas de batalha contra random encounters e
contra bosses. É algo memorável. Os efeitos sonoros também são muuuuuuito legais.
Destaque para a Victory Fanfare, clássica em toda a franquia e reconhecida por muitos de longe.

JOGABILIDADE: 8/10
Para um RPG como Final Fantasy, existem dois aspectos onde eu preciso analisar a
jogabilidade. Um deles é o de jogabilidade em “mundo aberto”. Outro é de jogabilidade
em batalha.
O sistema de batalha de FFI é um dos mais clássicos, o modo por turnos, e foi utilizado por
muitos anos e em muitos títulos na franquia. O modo como o sistema por turnos é aplicado
em batalha é perfeito, e as mecânicas clássicas foram conservadas entre títulos. Há uma
mudança entre a versão original NES e a de GBA, os “golpes inválidos”, que ocorriam
quando tentava-se golpear um inimigo já morto ou que fugiu antes de ser atingido. Esta
mecânica que vigorava na versão NES e fez muita gente passar raiva foi eliminada da versão
GBA. Deixa um pouco menos difícil, mas também menos irritante.
Já a jogabilidade em mundo não é de todo perfeita. Ocasionalmente você “tropeça” em
algum obstáculo não muito claro no mapa ou acaba saindo da cidade sem querer e tem
que recomeçar. E mais, a mecânica do Airship e suas “pistas de pouso” são coerentes, mas
não adianta quando não se tem muito lugar para pousar. Por isso, a minha nota não é um
dez.

CONTROLES: 10/10
Não há muito o que se apontar aqui. Os controles de FFI são fáceis e simples por conta
do GBA, que também tem controles simples, e como o sistema de batalha é por turnos,
eles foram bem adaptados ao game sem muito esforço.

ENREDO: 8/10
Arranquei alguns pontinhos do enredo por dois motivos, e o primeiro deles é que a história
pode ser um pouco confusa pra certas pessoas que não são de conversar muito com NPCs.
A história de verdade também só começa a se revelar beeem no fim do jogo, literalmente
na última batalha, e novamente, não fica bem esclarecida pra quem não consultou os NPCs
durante o jogo. Isso pode prejudicar a experiência. Outro motivo é que é um enredo muito
convencional e curto, diferente de muitos outros títulos da franquia. (Algo parecido, com
bootstraps e viagens no tempo pra derrotar vilões babacas, foi visto em Zelda: Ocarina of
Time. Mas a ideia foi primeiro da Square Enix. Será coincidência ou... “inspiração”?)
[Edit: Zelda tem laaargo histórico de enredos curtos e convencionais. Vai entender...]

CRIATIVIDADE E CARISMA: 8/10
FFI Dawn of Souls é um título que, em criatividade, não foi o dos maiores (diferente de
Earthbound, que até hoje é um dos exemplos mais criativos de enredo, mecânicas e tem um dos
bosses mais... fodas de todos os tempos), mas certamente é um título carismático,
marcante e que é lembrado pelos jogadores e pela própria franquia, mesmo que não tanto
como seu “tataratataraneto” FFVII. É um clássico, de respeito na coleção de “jogos já
zerados”. E, quando você é marcado por um game, talvez nenhuma sensação seja tão legal
quanto a de ter um “Game Clear” debaixo do seu save file.

CONCLUSÃO
FFI é um clássico, e Dawn of Souls prova que tudo o que é bom pode ficar melhor.
Certamente, tem seus defeitos, mas tem suas qualidades. É indispensável a fãs de Final
Fantasy, um must have na coleção de “ei, eu já zerei isso!”. Vale a pena fazer as dungeons
opcionais e aproveitar o máximo esse clássico incrível. Eu recomendaria, pelo menos. E
jogaria de novo.

Nota geral: 8,5/10

(review de 2020)