Mafia III é um shooter mudo aberto que se passa em 1968 na cidade fictícia de New Bordeaux e o jogador vive na pele de Lincoln Clay, um ex guerrilheiro da Guerra do Vietnã, que ao voltar para casa e para ajudar sua família adotiva faz um trabalho para a máfia italiana, mandada por Sal Marcano, que visando o máximo lucro trai Lincoln matando os membros de sua família, durante a ataque Clay leva um tiro de raspão na cabeça e não morre por pouco e isso o leva ao coma. Quando ele acorda vai atrás de vingança com ajuda de Donovan (amigo que Lincoln fez durante a guerra e membro da CIA), Cassandra (chefe da máfia haitiana que visa derrubar Sal), Burke (um Irlandes que teve o filho morto por Marcano após ele ajudar a família de Lincoln no trabalho da máfia italiana) e Vito Scaletta (que após ser retirado de Empire Bay vai para New Bordeaux, mas Marcano não gosta da presença dele e tenta matá-lo). O jogo tem uma narrativa passado presente bem interessante, sendo o passado a gameplay na pele de Lincoln e o presente algumas cutscenes de personagens falando sobre seus atos, como se tivessem em um documentário. Durante o gameplay o jogador deve tomar todas as áreas da cidade e cada áreas tem dois minibosses que levaram para um boss e assim é feito até chegar no Sal Marcano, na minha opinião isso fez o jogo ficar muito repetitivo e bem maçante, principalmente tendo em vista que as missões são sempre as mesmas, adaptando apenas alguns detalhes para fazer sentido de acordo com o esquema do Marcano que você está tentando derrubar. O jogo tem uma IA ridícula fazendo pessoas se jogarem em direção a rua só porque você está em auto velocidade perto do passeio, quando você vai passar um cruzamento o npc joga o carro no meio e para, durante as gunfights que os inimigos rushão em você e quando um dos caras é um sentinela (membro da gangue que pede reforços) ele simplesmente vira as costas e sai correndo, mas o mais bizarro é quando o player está sendo perseguido e levando tiro e passa do lado da polícia, os policiais vão simplesmente atrás do jogador e ligam o fodase para os cara que estão atirando, isso me deu uma dor de cabeça na missão de Satangelo. O jogo tem gráficos bem legalzinho mas bugão o tempo todo, perdendo texturas, fazendo o jogo ficar todo brilhante ou todo preto por alguns segundos, o que atrapalha. A ambientação é bem feita e os coletáveis fazem sentido com a época do jogo, porém tem apenas três rádios com pouquíssimas músicas, além dos bugs visuais e os carros aparecendo do nada e bugando no chão que atrapalham a ambientação e a imersão durante a gameplay. No geral é um jogo com boa narrativa e história, mas tem a gameplay atrapalhada por bugs e pela burrice dos NPC’s.

Lost Ruins é um indie metroidvania com alguns puzzles, durante o jogo o player controla uma garota que do nada acorda em um outro mundo sem nenhuma memória e vai atrás da seguidoras da Dama das Sombras, pois se matá-las vai, supostamente, vai recuperar a memória. O game tem uma gameplay um pouco complexa que demora um pouco para dominar, tendo lutas que demandam extrema precisão com os controles, diversos inimigos com diferentes padrões de ataque e alguns deles aplicam status negativos, dois slots de armas na qual cada uma tem uma velocidade de ataque que influencia diretamente da gameplay, dois slots de feitiços que tem extrema importância para passar de alguns obstáculos, slots para itens passivos o que possibilita a criação de algumas builds e a presença de itens ativo que são a única forma de cura/ recuperação de mana existentes nesse jogo, já que as outras forma são a de ter sorte de dropar de um monstro ou vim de um item passivo. Além disso, cada efeito das armas ou dos feitiços podem interferir em certos ambientes, por exemplo, caso use armas que aplicam veneno na água, o líquido será contaminado e causará dano no jogador ou seja é um jogo que tem como forte o combate que é extremamente completo que vai se atualizando conforme libera equipamentos e descobre novos monstros. Os bosses são garotas que normalmente tem três fases de luta, que quando passa muda o padrão de ataque, porém quando domina esse padrão fica fácil, pois em nenhuma fase elas têm muita vida, o único boss que eu tive muita dificuldade foi a menina inseto que usa um arco. Os mapas são bem simples em comparação com outros metroidvanias, sendo relativamente lineares e tendo puzzles bem tranquilos de resolver. Falando em aspectos gráfico, o game é bem bonitinho e tem um visual que eu gostei bastante, mas quando se fala de efeitos sonoros e trilha sonora o game fica bem mediano, tendo uma trilha sonora que muda de acordo com os ambientes do mapa, porém achei as músicas meio me e os efeitos sonoros caem em uma repetição extrema. No geral achei um jogo que tem uma gameplay extremamente acima da média, gráficos legais, efeitos sonoros que no geral são meio abaixo e uma história meio fraca. Acho que deve haver outros jogos desse gênero que valham jogar antes desse.

Aragami é um indie que tem como principal gênero o stealth no qual o player controla o “Aragami” um espírito invocado com poder das sobras, podendo se teletransportar por elas e utilizá-las como arma e neste caso essa entidade tem sede de vingança. Durante a gameplay o jogador vai lutar contra o exército da luz e seus generais com a finalidade de libertar Yamiko, quem o invocou. No game tem alguns pergaminhos que podem ser usados na árvore de habilidades, que tem skills de localização, de stun, de dano e de outras utilidades, que dá um ar de progressão durante as fases, a gameplay no geral é padrão do gênero, somado com essa forma de ir desbloqueando habilidades durante as jogada. O único problema é a incoerência dos inimigos que às vezes parecem umas batatas e do nada ligam um instinto superior bloqueando e contra atacando sem o player nem ter atacado, ou ativando uma mira surreal que fazem os projéteis de luz que saem pelas espadas ficarem teleguiadas e ignorando paredes, mas no geral é uma gameplay divertida. A história é bem legalzinha e tem um plot final que realmente me surpreendeu. E graficamente o jogo tem sua personalidade, mesmo com texturas mais simples. Tendo também efeitos e trilha sonora que combinam perfeitamente com o ambiente. Na minha opinião o ponto forte do jogo é o coop, que segue a história principal só que com amigos, joguei com mais um amigo e foi sensacional e muito engraçado, me diverti muito com ele e as táticas sem sentido que nós tentamos executar acompanhadas de inúmeras mortes, porém acho que se tiver mais de dois players vai ser uma real zorra. Em suma adorei a experiência, mas não sei se teria a mesma visão se tivesse jogado sozinho. Outra coisa que gostaria de pontuar é a ausência de legendas em portugues, então para quem não sabe inglês, não acho uma boa, pois a história é legalzinha de acompanhar e acho que não é um jogo que compense apenas pela gameplay.

Evil West é um hack and slash que se passa no velho oeste americano, em uma realidade onde vampiros e outros monstros dominam essa terra. O protagonista do jogo é Jesse Rentier, um caçador de vampiros da instituição Rentier, fundada pelo seu próprio pai. Acompanhamos o Jesse em um momento no qual os vampiros, sob comando de Felicity, pretendem iniciar uma guerra contra os humanos e o plano dessas criaturas está dando certo, destruindo grande parte das defesas humanas no primeiro ataque, isso é vivenciado durante 16 capítulos em diferentes locais dessa terra sem lei, enfim a história parece interessante mas no final achei ela meio chatinha. O jogo tem cenários muito legais com tons de vermelho para dar uma sensação de que tudo é meio sangrento, no geral eles são bem bonitos, mas infelizmente o jogo coloca um monte de paredes invisíveis ao invés de modelar os objetos para impedir a passagem do jogador, isso me deixou meio decepcionado. A trilha sonora do jogo é decente contendo boas músicas de background e quando o momento é de tensão elas cessão, fazendo um bom papel de ambientação com os efeitos sonoros. Mas onde o jogo brilha mesmo é na gameplay, sendo muito frenética e dinâmica, com muita variedade de inimigos que aparecem aos montes nos locais de batalha e com execuções diferentes e sangrentas para cada tipo de inimigo. No game também tem árvores de habilidade e como buffar suas diversas armas que são conquistadas durante o progresso do jogo, o que é legal, pois assim é possível desbloquear novos ataques e etc. A gameplay no geral é de simples aprendizado, deixando o jogo gostosinho de jogar quando não se quer pensar muito. Em suma, é um jogo que a jogabilidade salva deixando bem divertido.


“The Textorcist: The Village” é uma Dlc de “The Textorcist: The Story Of Ray Bibbia”, que segue a mesma ideia do jogo base, um bullet hell frenético, com um enredo lotado de ironia somado com uma boa qualidade textual, uma boa trilha sonora e ótima pixel arte. A extensão se passa antes dos acontecimentos do game original, quando Ray é chamado por Conde Drácula para um jantar na vila Castle Di Vânia, quando o protagonista chega lá encontra uma vila extremamente tecnológica e um pouco estranha, estão Ray decide investigar o local. A Dlc tira as mecânicas de possessão e de buff/debuffs que contém no jogo base e adiciona, durante as lutas, uns morcegos que te dão dano se não for digitado a letra que aparecem neles e umas contas de matemática básica com o objetivo de dar um desafio novo para o jogador. Ela contém 3 capítulos cada um com uma boss fight, achei um pouco curto demais e na minha opinião o conteúdo adicional é muito mais fácil que o original. Porém mesmo assim é bom para quem gostou do jogo base, principalmente levando em consideração que é apenas 7 R$.

Blasphemous é um indie de gênero metroidvania, com alguns desafios de plataforma e uma gameplay extremamente precisa e satisfatória. O jogo se passa em um mundo bizarro e meio grotesco no qual nosso protagonista, chamado durante o jogo de Penitente, desperta. Ele é membro da Irmandade da Tristeza Silenciosa, culto que faz voto de silêncio como penitência de seus pecados, e seu objetivo é acabar com o sofrimento que o Milagre causa a esse universo. Tudo isso em meio de uma pixel arte linda que retrata esse mundo com todas as suas nuances e detalhes, somada com uma trilha sonora de arrepiar que contrasta perfeitamente com os cenários. A gameplay é bem dinâmica e complexa tendo diversos tipos de inimigos e algumas mecânicas de combate como esquiva, bloqueio de ataque, ataque a longa distância, ataque carregado, magia carregada, dash com dano e execuções que são extremamente bem feitas e brutais. Fora de combate tem alguns slots que podem ser preenchidos com itens que buffam o personagem, desde seu bloqueio até tempo de recarga do dash. A cada inimigo o player tem que se adaptar aos seus ataques, tendo algumas vezes que é melhor bloquear, repelir, desviar ou até mesmo sair correndo. As boss fights são, no geral, desafiadoras e a cada vez repetida o jogador sente que está melhorando e se adaptando ao adversário. No geral o jogo é muito bom e foi uma ótima experiência de me aprofundar nesse mundo obscuro e absurdamente lindo, recomendo demais.

Estava muito afim de jogar um jogo de gangue que se passa no passado, não tinha Red Dead então foi Mafia II, mesmo sabendo que a época que os jogos se passam são bem diferentes. O jogo progride em dois tempos distintos, um em 1945 e outra em 1951, após um timeskip relacionado com eventos da história, durante todo esse tempo o player controla Vittorio Antonio Scaletta, de apelido Vito, imigrante italiano vindo de família pobre que decide entrar no mundo das máfias ítalo americanas para mudar isso.Em todo o tempo o game se passa na cidade fictícia de Empire Bay, que tem uma ambientação fantástica e é possível ver a diferença em questão da modernização antes e depois do timeskip, o que é perfeito. A história é simplesmente bizarra de boa, prendendo o jogador do início ao fim, tendo personagens muitíssimo carismáticos com o Joe e Leo, dentre outros, um enredo que progride de maneira leve e vai ficando mais pesado conforme o jogo evolui e um final que é extremamente foda, um dos melhores em quetão de narrativa que joguei ultimamente. Sobre a trilha sonora, ela surpreende principalmente quando se fala das rádios que tem no jogo, que tocam algumas músicas da época que o game se passa, dando uma maior imersão, são poucas músicas, só que elas dão para o gasto e como o cenário, após o timeskip as músicas também mudam, já os efeitos sonoros são muito bons. Porém nem tudo são flores, a gameplay é típica do gênero na pegada de GTA, um mundo aberto em terceira pessoa que tem ambientação base as cidades, mudando só os cenários, mas infelizmente ela deixa a desejar, a câmera do jogo é horrenda, deixando difícil atirar quando está subindo ou descendo escadas, só que o pior ainda está por vir que é o quão mal otimizado é o jogo no PS4, quedas de fps, bug visuais que transformam prédios em borrões e outros, além de uma ia bem fraca para os npc’s. Na minha opinião o jogo vale a pena, mas só compensa pega-lo em alguma promoção ou em forma de serviço, como a PS plus.

Journey to the Savage Planet: Hot Garbage é uma DLC do jogo de mesmo nome e apresenta a mesma essência, um ótimo jogo coop, mas que se jogado sozinho perde a magia. A DLC muda o local que o player ou o squad vai explorar, indo para uma região mais tropical, adicionando nova fauna e flora que condiz com isso e mantendo alguns animais e plantas do jogo base também. A expansão dá um aspecto mais de shooter para o game, tendo bastante partes onde é preciso trocar tiro, principalmente contra robôs que são apresentados nessa DLC, mas não deixa de lado a parte de aventura que é a base do game. O conteúdo extra não muda muito no aspecto de gameplay, ele apenas adiciona novos mobs, upgrades e uns anéis roxos que torna possível voar por um tempo se passar por eles. Na minha opinião essa DLC mantém o mesmo nível do jogo original, tendo um mundo muito vívido, uma luta final empolgante e um trilha sonora legal, o único problema é que em questão de história é muito curta.

Half Life é um dos grandes clássicos da indústria que eu nunca tinha jogado e por isso decidi dar uma olhada nesse título. O jogo é um fps que se passa durante uma falha em um experimento, que misteriosamente faz aliens serem teletransportados para o laboratório e causaram o caos, o jogador vivencia tudo isso na pele do físico teórico Gordon Freeman. O jogo tem uma boa ambientação somada com bons efeitos sonoros que faz o player se sentir na pele do Freeman. Graficamente o jogo surpreende, principalmente levando em conta que o game é de 98 e outro ponto forte é o enredo do jogo que deixa o jogador completamente viciado para entender mais sobre o universo do game. Sobre a gameplay é a fórmula padrão de um fps porém bastante datada tendo controles imprecisos e irritantes principalmente nas partes de plataforma, que se distanciam um pouco do gênero, mas que se não fosse pela imprecisão dos controles seria legal. Além disso tem uns aliens minúsculos que são quase impossíveis de acertar e os soldados que dão muito dano, então sempre que se encontra um humano é quase certo que vai perder um pouco de vida, mas o pior são os checkpoints automáticos que são horríveis fazendo o jogador voltar muito longe de onde ele parou, no início tentei usar só os checkpoints padrões do jogo, mas depois de um tempo desisti e comecei a salvar toda hora que tinha algum progresso. Outra coisa meio paia do jogo é que nem sempre ele é intuitivo e ele não dá muitas dicas, então algumas vezes durante minha gameplay tive que parar para ver o que fazer. A boss fight contra a Nihilanth é até interessante, meio básica mas para época deve ter sido algo muito foda. No geral o jogo foi extremamente inovador e fora de época quando lançado, porém atualmente ele envelheceu um pouco mal.

Hot Wheels Track Attack é um jogo de kart lançado para NintendoDS e Wii, foi um dos primeiros jogos que eu tive para o console portátil e por isso decidi revisitar. O game é dividido em quatro áreas, três com 15 corridas e uma com 7. Dentro dessas corridas tem quatro modalidades de jogos, a corrida normal contra cinco oponentes, uma corrida que a cada volta o último qualificado é eliminado, uma corrida onde o player corre sozinho com o objetivo de completar a pista antes de um determinado tempo e um cenário onde o jogador tem um tempo para pegar a máximo de moedas possíveis, essas moedas permitem tunar os carros. Além disso, são entre 3 a 5 mapas de corrida diferentes por área. O jogo impressiona na quantidade de carros jogáveis, que são 25 ao todo, que o jogador vai desbloqueando conforme joga, além disso é bem nostálgico ver os carrinhos que eu tinha quando criança em jogo. A trilha sonora do jogo é meio repetitiva, mas é empolgante. A gameplay é a padrão do estilo do jogo, os únicos adendos que acrescento é a ré que durante as fases de caçar moeda é útil mas no resto mais atrapalha do que ajuda e também sobre as colisões que são péssimas e dão uma bugada de vez em quando, tive diversos problemas com isso, do carro ficar pra fora da pista ou dele ser teletransportado para trás. O gráfico é relativamente bom para o console, mas tive alguns bugs visuais que traçaram uma linha verde por alguns segundos ou do meu carro ficar invisível, mas coisa rara, que aconteceu uma vez ou outra. No geral o jogo é legal no começo mas fica meio chatinho com o tempo.

Sea of Star foi uma das melhores experiências com vídeo games que tive esse ano. O jogo é um JRPG com uma linda pixel art, uma trilha sonora de arrepiar e ótimos personagens. No início do jogo o player pode escolher se a gameplay vai ser feita como Zale ou Valere, duas crianças que foram abençoadas com o poder do solstício para lutar contra as forças do Fleshmancer, um poderoso químico que tentou destruir o mundo utilizando como vetores os Residentes, monstros que se não exterminados viram Devoradores de Mundo. O jogo tem um dos melhores minigames de todos, o nome é Roda, um jogo de mesa encontrado em tabernas . Na minha opinião a história é ótima e tem um bom plot, só acho que ela se estende muito. Como eu disse, a trilha sonora é perfeita e gostaria de pontuar que as melhores músicas são os temas da grande biblioteca, trilha da montanha e brisk. A jogabilidade é padrão do estilo, porém com alguns quick times events com a função de defender ou de buffar o ataque, o que dá um certo dinamismo para o jogo e deixa as lutas mais interessantes. O jogo tem uma quantidade impressionante de inimigos e cada um segue o tema do cenário o que deixa o jogo menos repetitivo. No geral o game é fácil mas tem alguns lugares que dá uma pequena dificultada, mas nenhum bicho de sete cabeças, é só pensar um pouco ou gastar uns itens para ajudar na luta que fica suave, gostaria de pontuar um boss que é uma cabeça robótica que fica se curando esse é insuportável. E meu último adendo é Gral é o verdadeiro herói.

Absolute Tactics: Daughters of Mercy, é um rpg tático por turno e foi minha primeira experiência com algum jogo desse gênero. Admito que minha primeira experiência com algo desse jeito foi podre. A história tem como protagonista Huxley, um adoleçente aspirante a aventureiro que ao tocar em uma estátua começa a escutar uma voz que o ajuda a lutar contra o “Army of Mercy” que está invadindo o reino no qual nosso protagonista se encontra. Ao longo da gameplay é adicionado outros membros para o grupo de Huxley que ajudam nessa guerra, no geral a história é promissora, mas se perde em meio a tanto diálogo clichê, o que torna a experiência de ler o enredo extremamente chata e massante. Os efeitos sonoros e a música não ajudam o game, tem poucas músicas e durante as fases elas ficam se repetindo em loop o que deixa insuportável, pois as fases são muito grandes, já os efeitos sonoros são sempre os mesmos sendo muito repetitivo ficar escutando a mesma coisa, para ser sincero tudo nesse jogo é repetitivo desde os efeitos sonoros até os inimigos que tem pouca variedade. O visual é a única coisa que salva um pouco o jogo, pois ele é bonito mesmo com as limitações de um jogo indie, mas mesmo o ponto forte tem momentos que são ruins, como a mercadora de itens que é uma aberração, mas no geral a arte é boa. Sobre a gameplay é típica do gênero e eu sinceramente achei meio monótono, tendo missões em um modo de jogo que se chama War no qual é tem muitos bonecos na tela e o player tem que esperar a ação de cada um para jogar, não tendo como pular as animações. o que é um saco. Músicas e inimigos repetitivos, gameplay monótona, diálogos clichês somada com uma dificuldade elevada que faz o player necessitar de grindar deixa o jogo quase intragável, foi difícil zerar o jogo, quando tinha acabado de terminar minha jogatina a vontade era de dar meia estrela para o game, mas agora de cabeça fria consigo pensar nas raras qualidades que esse game apresenta por isso a nota de 1,5.

Ghost of Tsushima: Iki Island é uma dlc do título com mesmo nome, porém que se passa na ilha Iki. O jogo se inicia quando guerreiros mongóis da tribo da Águia matam pessoas na ilha de Tsushima e Jin Sakai descobre que essa tribo invadiu a ilha Iki e está matando seus moradores, então ele decidiu intervir nesse “novo” ponto de conflito contra o Império Mongol. Na dlc nos aprofundamos no passado que Jin tem com a ilha, e ao mesmo tempo lutamos contra os mongóis e corsários seguidores da Águia, tendo uma narrativa passado presente. Nela não temos muitas mudanças em questão de gameplay, foi adicionado algumas mecânicas como dash com o cavalo, alguns coletáveis novos e etc. Falando sobre o combate, ele continua idêntico, a única adição que influencia nele é a criação de três tipos de inimigos novos. O duelo contra o final boss, na minha opinião é muito foda e é a melhor luta de todo o jogo. Em suma é uma dlc muito competente que tem o mesmo nível do jogo, se gostou do game principal vai gostar da dlc.

Ghost of Tsushima é um jogo mundo aberto em terceira pessoa que se passa na ilha de Tsushima durante um ataque do Império Mongol, feito pelo líder Khotun Khan, durante a invasão inicial Jin Sakai, nosso protagonista, é gravemente ferido e futuramente salvo por Yuna, enquanto isso o Lorde da ilha e tio de Jin é pego pelo Khan. Já os demais samurais são aniquilados em batalha. O resto do jogo é basicamente Jin tentando juntar aliados para salvar seu tio e a ilha dos temidos soldados mongóis. A história principal vai evoluindo em um ritmo bem legal durante a gameplay, tendo algumas reviravoltas e coisas do tipo, mas se eu fosse destacar algo dentro da história seria os contos míticos, que tem uma narrativa muito foda e no final deles uma batalha bem divertida. O mapa do jogo é estratificado em três regiões, uma mais ao norte que é a ultima a ser liberada, uma na região central da ilha que é liberada após alguns eventos da ramificação principal da história e a parte ao sul que é onde o game inicia. Definitivamente o mapa é um dos pontos fortes, tendo diversas coisas secundárias para fazer, como tocas de raposa, santuários, missões opcionais (que no caso eu fiz todas) e etc. Falando sobre a gameplay ela é bem interessante e divertida, tendo uma arvore de habilidades para evoluir durante o jogo, posturas de espadas recomendadas para cada tipo de oponente, diversos arremessáveis (como kunais, bombas e etc), dois tipos de arco com suas respectivas flechas especiais, uma zarabatana com seus dardos, confrontos nos quais consegue-se matar 5 inimigos de uma vez, um modo onde nosso protagonista pode matar três soldados com apenas um hit e o mais divertido que é o X1. Os X1 são como se fossem minibosses, personagens com um padrão de ataques que se o player estiver desatento ele pode acabar morrendo. Infelizmente tive alguns bugs na questão de gameplay, mas nada de mais, nenhum que estragou minha experiência com o jogo. Por último, mas não menos importante, o ponto mais forte do jogo é sua estética impecável, somada com sua trilha sonora, em questões gráficas o jogo é lindo e traz paisagens orientais de maneira bizarra, já sua trilha sonora é muito básica tendo momentos nos quais não tem nenhum tipo de música, apenas o som ambiente que contrasta muito bem com essas paisagens e as partes que tem música ou algo do tipo elas são completamente bem encaixadas com o momento no qual o jogo se passa, dando uma impressão que ela é como se fosse uma extensão do cenário, o único problema é que são sempre as mesmas trilhas sonoras e isso acaba deixando muito repetitivo, mas tudo bem. Resumindo é um ótimo jogo que tem muita coisa para se fazer uma uma gameplay divertida.

Saints Row The Third Remaster é um mundo aberto de terceira pessoa, na pegada de GTA, porém mais zoeiro, tudo nesse jogo é bobo e divertido, desde as roupas até as armas e ataques dos personagens, além de possuir uma boa trilha sonora. No game nós controlamos o chefe de uma gangue chamada Saints e temos que fazer missões para diversas pessoas ganhando/melhorando nossa popularidade, pelo o fato do jogo ser mais "escaralhado" as missões são lúdicas e criativas, tendo missões que são cenas de um filme em que o nosso protagonista está atuando matando aliens, outras nas quais entramos em um circuito virtual e temos que enfrentar inimigos com o nosso personagem virando uma privada e outras coisas bizarras, e uma na qual temos que exterminar zumbis. O ponto é, o jogo é extremamente criativo e divertido. A campanha não é tão grande, mas tem muita coisa para se fazer no mapa, o que torna o jogo vivo, além disso o game tem um ecossistema próprio, tendo carros de outras gangues andando aleatoriamente pela cidade e outras pequenas coisas que ocorrem durante a gameplay enquanto o player está explorando o mapa, isso que é normal nesse estilo de jogo. Ao final do modo história, o jogador precisa fazer uma escolha, mas após zerar a missão final é desbloqueada para caso a pessoa jogando queira ver o outro final. O game possui coop, mas não pude testar, pois nenhum dos meus amigos pegou o jogo de graça na epic. Achei a jogabilidade meio bosta no teclado, parecendo que o protagonista é meio mole, tipo eu solto a tecla mas tem um delay para ele parar de andar. Em suma, é um bom jogo, mas acho que ele dá uma cansada ao longo da campanha.