Journey to the Savage Planet: Hot Garbage é uma DLC do jogo de mesmo nome e apresenta a mesma essência, um ótimo jogo coop, mas que se jogado sozinho perde a magia. A DLC muda o local que o player ou o squad vai explorar, indo para uma região mais tropical, adicionando nova fauna e flora que condiz com isso e mantendo alguns animais e plantas do jogo base também. A expansão dá um aspecto mais de shooter para o game, tendo bastante partes onde é preciso trocar tiro, principalmente contra robôs que são apresentados nessa DLC, mas não deixa de lado a parte de aventura que é a base do game. O conteúdo extra não muda muito no aspecto de gameplay, ele apenas adiciona novos mobs, upgrades e uns anéis roxos que torna possível voar por um tempo se passar por eles. Na minha opinião essa DLC mantém o mesmo nível do jogo original, tendo um mundo muito vívido, uma luta final empolgante e um trilha sonora legal, o único problema é que em questão de história é muito curta.

Blasphemous é um indie de gênero metroidvania, com alguns desafios de plataforma e uma gameplay extremamente precisa e satisfatória. O jogo se passa em um mundo bizarro e meio grotesco no qual nosso protagonista, chamado durante o jogo de Penitente, desperta. Ele é membro da Irmandade da Tristeza Silenciosa, culto que faz voto de silêncio como penitência de seus pecados, e seu objetivo é acabar com o sofrimento que o Milagre causa a esse universo. Tudo isso em meio de uma pixel arte linda que retrata esse mundo com todas as suas nuances e detalhes, somada com uma trilha sonora de arrepiar que contrasta perfeitamente com os cenários. A gameplay é bem dinâmica e complexa tendo diversos tipos de inimigos e algumas mecânicas de combate como esquiva, bloqueio de ataque, ataque a longa distância, ataque carregado, magia carregada, dash com dano e execuções que são extremamente bem feitas e brutais. Fora de combate tem alguns slots que podem ser preenchidos com itens que buffam o personagem, desde seu bloqueio até tempo de recarga do dash. A cada inimigo o player tem que se adaptar aos seus ataques, tendo algumas vezes que é melhor bloquear, repelir, desviar ou até mesmo sair correndo. As boss fights são, no geral, desafiadoras e a cada vez repetida o jogador sente que está melhorando e se adaptando ao adversário. No geral o jogo é muito bom e foi uma ótima experiência de me aprofundar nesse mundo obscuro e absurdamente lindo, recomendo demais.


“The Textorcist: The Village” é uma Dlc de “The Textorcist: The Story Of Ray Bibbia”, que segue a mesma ideia do jogo base, um bullet hell frenético, com um enredo lotado de ironia somado com uma boa qualidade textual, uma boa trilha sonora e ótima pixel arte. A extensão se passa antes dos acontecimentos do game original, quando Ray é chamado por Conde Drácula para um jantar na vila Castle Di Vânia, quando o protagonista chega lá encontra uma vila extremamente tecnológica e um pouco estranha, estão Ray decide investigar o local. A Dlc tira as mecânicas de possessão e de buff/debuffs que contém no jogo base e adiciona, durante as lutas, uns morcegos que te dão dano se não for digitado a letra que aparecem neles e umas contas de matemática básica com o objetivo de dar um desafio novo para o jogador. Ela contém 3 capítulos cada um com uma boss fight, achei um pouco curto demais e na minha opinião o conteúdo adicional é muito mais fácil que o original. Porém mesmo assim é bom para quem gostou do jogo base, principalmente levando em consideração que é apenas 7 R$.

Evil West é um hack and slash que se passa no velho oeste americano, em uma realidade onde vampiros e outros monstros dominam essa terra. O protagonista do jogo é Jesse Rentier, um caçador de vampiros da instituição Rentier, fundada pelo seu próprio pai. Acompanhamos o Jesse em um momento no qual os vampiros, sob comando de Felicity, pretendem iniciar uma guerra contra os humanos e o plano dessas criaturas está dando certo, destruindo grande parte das defesas humanas no primeiro ataque, isso é vivenciado durante 16 capítulos em diferentes locais dessa terra sem lei, enfim a história parece interessante mas no final achei ela meio chatinha. O jogo tem cenários muito legais com tons de vermelho para dar uma sensação de que tudo é meio sangrento, no geral eles são bem bonitos, mas infelizmente o jogo coloca um monte de paredes invisíveis ao invés de modelar os objetos para impedir a passagem do jogador, isso me deixou meio decepcionado. A trilha sonora do jogo é decente contendo boas músicas de background e quando o momento é de tensão elas cessão, fazendo um bom papel de ambientação com os efeitos sonoros. Mas onde o jogo brilha mesmo é na gameplay, sendo muito frenética e dinâmica, com muita variedade de inimigos que aparecem aos montes nos locais de batalha e com execuções diferentes e sangrentas para cada tipo de inimigo. No game também tem árvores de habilidade e como buffar suas diversas armas que são conquistadas durante o progresso do jogo, o que é legal, pois assim é possível desbloquear novos ataques e etc. A gameplay no geral é de simples aprendizado, deixando o jogo gostosinho de jogar quando não se quer pensar muito. Em suma, é um jogo que a jogabilidade salva deixando bem divertido.

Mafia III é um shooter mudo aberto que se passa em 1968 na cidade fictícia de New Bordeaux e o jogador vive na pele de Lincoln Clay, um ex guerrilheiro da Guerra do Vietnã, que ao voltar para casa e para ajudar sua família adotiva faz um trabalho para a máfia italiana, mandada por Sal Marcano, que visando o máximo lucro trai Lincoln matando os membros de sua família, durante a ataque Clay leva um tiro de raspão na cabeça e não morre por pouco e isso o leva ao coma. Quando ele acorda vai atrás de vingança com ajuda de Donovan (amigo que Lincoln fez durante a guerra e membro da CIA), Cassandra (chefe da máfia haitiana que visa derrubar Sal), Burke (um Irlandes que teve o filho morto por Marcano após ele ajudar a família de Lincoln no trabalho da máfia italiana) e Vito Scaletta (que após ser retirado de Empire Bay vai para New Bordeaux, mas Marcano não gosta da presença dele e tenta matá-lo). O jogo tem uma narrativa passado presente bem interessante, sendo o passado a gameplay na pele de Lincoln e o presente algumas cutscenes de personagens falando sobre seus atos, como se tivessem em um documentário. Durante o gameplay o jogador deve tomar todas as áreas da cidade e cada áreas tem dois minibosses que levaram para um boss e assim é feito até chegar no Sal Marcano, na minha opinião isso fez o jogo ficar muito repetitivo e bem maçante, principalmente tendo em vista que as missões são sempre as mesmas, adaptando apenas alguns detalhes para fazer sentido de acordo com o esquema do Marcano que você está tentando derrubar. O jogo tem uma IA ridícula fazendo pessoas se jogarem em direção a rua só porque você está em auto velocidade perto do passeio, quando você vai passar um cruzamento o npc joga o carro no meio e para, durante as gunfights que os inimigos rushão em você e quando um dos caras é um sentinela (membro da gangue que pede reforços) ele simplesmente vira as costas e sai correndo, mas o mais bizarro é quando o player está sendo perseguido e levando tiro e passa do lado da polícia, os policiais vão simplesmente atrás do jogador e ligam o fodase para os cara que estão atirando, isso me deu uma dor de cabeça na missão de Satangelo. O jogo tem gráficos bem legalzinho mas bugão o tempo todo, perdendo texturas, fazendo o jogo ficar todo brilhante ou todo preto por alguns segundos, o que atrapalha. A ambientação é bem feita e os coletáveis fazem sentido com a época do jogo, porém tem apenas três rádios com pouquíssimas músicas, além dos bugs visuais e os carros aparecendo do nada e bugando no chão que atrapalham a ambientação e a imersão durante a gameplay. No geral é um jogo com boa narrativa e história, mas tem a gameplay atrapalhada por bugs e pela burrice dos NPC’s.

Para continuar a saga de re-zerar os jogos da franquia Uncharted fui para o segundo título da série “Uncharted 2: Among Thieves”, assim como o primeiro não tinha jogado tanto na minha infância tendo zerado ele apenas duas vezes anteriormente. O jogo se inicia quando Harry Flynn, um conhecido do Nate, o encontra em uma praia e faz a proposta de roubar um objeto que daria pistas de uma das expedições do Marco Polo de um museu localizado na Turquia, e para ajudá-los no roubo ele também convidou Chloe Frazer como piloto de fuga. Após pegar as pistas necessárias, Flynn trai Nate e faz ele ser preso, depois de três meses na cadeia, Sullivan e Chloe pagam a fiança de Drake e juntos partem atrás dos segredos de Marco Polo. O game possui uma ótima história, com o início do jogo se passando no presente e uma volta no tempo para entender como Nathan foi parar naquela situação. Além disso, o enredo apresenta personagens já conhecidos e outros novos que são, na minha opinião, muito bem aproveitados pelo roteiro. Sobre o gráfico apresentado é uma situação semelhante ao remaster do primeiro título, porém o segundo jogo já possui uma paleta de cores mais moderna, fazendo parecer que ele é mais bonito e vívido, os cenários são lindos e muito bem feitos. Sobre a gameplay é uma completa evolução em relação ao antecessor, contendo novas mecânicas na parte de tiro e o stealth se tornando um meio viável de passar de fase, os puzzles são tranquilos, porém agora é possível folhear todo todo o caderno de anotações do Drake durante os quebras cabeças, que contém algumas anotações bem interessantes sobre o protagonista e os personagens secundários, mas infelizmente a câmera continua atrapalhando um pouco no parkour. A trilha sonora se mantém sendo um ponto forte sendo extremamente nostálgica. No geral entendo porque é o título favorito da franquia de muita gente, é muito bom e divertido.

“Uncharted The Lost Legacy” foi o último jogo da minha maratona Uncharted, diferentemente dos outros jogos nesse título da franquia o personagem principal é a Chloe e como dupla ela tem ao lado a antiga rival de Nate, Nadine Ross. O jogo inteiro se passa na Índia, país no qual Chloe nasceu, o que é um pouco diferente para a franquia, já que todos os títulos anteriores tem entre dois a quatro países por jogo. No quesito história o game se inicia com a Chloe e a Nadine roubando um artefato de um exército revolucionário indiano, pois esse item seria chave para um tesouro e o jogo se passa quase inteiro sob essa ótica, dando um pouco de ênfase no passado da protagonista. Falando ainda sobre o enredo o game adiciona um vilão bem carismático que na minha opinião é o melhor de toda a saga. Já sobre a gameplay, a base é a mesma de todos os Uncharted’s, porém esse jogo adiciona lockpick como mecânica nova, além de como principal novidade, uma pequena área aberta explorável no meio do game, nela tem algumas missões secundárias bem divertidas que ao final de todas o player recebe um item que ajuda a localizar os coletáveis em forma de tesouro, o jogo também contém muito mais direção de veículos e os puzzles que definitivamente são mais legais e intuitivos, uma vez que não tem diários ou cadernos para te auxiliar. O jogo possui gráficos semelhantes ao seu antepassado e a trilha sonora é boa, o que é de costume para a franquia. Gostaria de pontuar também o carinho que o jogo tem nos créditos, colocando algumas artes bonitinhas e uma cena engraçadinha no meio. Em suma “Uncharted The Lost Legacy” foi uma grata surpresa, não achei que iria gostar tanto do game pelo fato de não ter os personagens mais emblemáticos, como o Victor, a Elena e o próprio Nate, porém estava errado o jogo é bem competente em todos os aspectos, inovando na gameplay, na medida do possível, e trazendo mais um bom trabalho no quesito enredo.

Dlc muito boa, tendo missões com vários passos, trazendo uma "dificuldade" que não é normal de se ver nos jogos da franquia. O jogo te dá uma liberdade legal e te faz explorar quase todo o mapa com o "arco" principal do game. Também gostei das galarian forms das aves e do novo Rege. Em suma é um jogo legal para fãs da franquia 

“Blade Assault” é um rogue-lite 2D como uma bela pixel art com um tema meio cyberpunk. O jogo se inicia com Kil, um dos personagens jogáveis sendo isolado de uma nave e desmaiando, após acordar ele percebe que está em um bar subterrâneo comandado por um tal de Armstrong e um grupo de pessoas que o ajuda tratando as suas feridas e consertando seus equipamentos e o enredo principal é sobre o Kil subindo até a nave para se vingar. O foco do game é na gameplay, nele tem três elementos para armas e habilidades passivas e ativas, esses elementos são; gelo, fogo e raio, eles afetam diretamente nos ataques de sua arma, nos dashs, no ataque mágico e nos debuffs que são aplicados nos inimigos. O Kil possui três tipos de armas diferentes, a padrão, um machado que é mais lento porém dá mais dano e uma arma de longo alcance, cada um com suas passivas e modo de interação com os elementos diferentes. Além do Kil o game contém outros 3 personagens jogáveis e cada um com sua arma e estilo de gameplay. O jogo também possui uma imensidão de itens passivos e ativos e vai desbloqueando novas mecânicas conforme o player vai subindo de nível, como power ups e poções. E para completar o pacote o game contém inúmeras salas com muitos inimigos variados e sete bosses que são usados como divisória entre as áreas do jogo, os bosses são relativamente tranquilos até o penúltimo, a Electra, que é simplesmente MUITO difícil e o últimos, Uranos, que não é tão difícil, mas tem duas fases o que torna meio chato de chegar na segunda fase com vida suficiente para zerar o game. O jogo também possui o Dangerous level que vai aumentando conforme o player demora a matar inimigos em alguns momentos específicos e conforme ele aumenta buffa os bosses e os outros tipos de inimigos. Sobre a trilha sonora o game possui pouca variedade de musica, as musicas são boas (ponto forte a trilha do bar subterrâneo) só que muito repetitivas, principalmente levando em conta que é um rogue-lite que você vai gastar muito tempo morrendo e refazendo tudo de novo. Em suma é um jogo que se baseia só na gameplay e no seu visual, sendo bem medíocre no resto.

Primeiro roguelike que joguei, muito legal a maneira que randomiza as sala da dungeon e os mobs que aparecem conforme o avanço do player. O mais foda do jogo é como o jogo trabalha a combinação dos itens, da roupa e das magias do personagem, dando bastante espaço para o jogador montar a biuld da forma que mais gostar. O multiplayer local é basicamente a mesma coisa do jogo normal. O único problema é que fica meio repetitivo após matar o final boss.

Rpg na pegada de Pokémon, só que a batalha é 3 x 3, você tem que explorar o mapa matando os monstros e pegando seus ovos, com o objetivo de aumentar seu time e upar de nível seus monstrinhos. A mecânica de evolução é muito legal e a escolha de build para cada monstro é divertida, porém o mais legal é a batalha, onde o player pode usar diversas estratégias para ganhar dependendo da build dos seus monstros enviados para o combate. O plot do game foi bom, a única coisa que me deixou meio frustrado foi o fato que a única forma que eu consegui de matar o final boss foi através de debuffs nos status, que foi demorado e meio chato ( PS: provavelmente tive que fazer isso porque não fiz uma boa escolha de build para os meus monstros), mas de resto o jogo é muito bom.

Bom remake, porem quando criança achava o original muito legal, então foi meio decepcionante. A luta final sempre é desafiadora, foi bonzinho.

Jogo na pegada que eu mais gosto, vida pôs apocalíptica. Days Gone é um jogo mundo aberto com o mapa dividido em duas partes que o player desbloqueia conforme joga. As missões são legais, mas são sempre iguais e juntando isso com o tamanho da historia o jogo fica repetitivo, as missões secundarias são basicamente as mesmas das primarias mudando detalhes, porém eu gostei da jogabilidade e da historia apresentada durante a gameplay então foi legal repetir as coisas diversas vezes, o mais legal era queimar ninho de infectado kk.

A historia principal é bem curta, porém é legal, na pegada de outros jogos lego. Tem bastante coisa para fazer no pôs game, pra quem é um real fan da franquia.

Bom, demorei para zerar, pois estou jogando outros jogos junto, e não dei tanto foco assim para esse jogo. Antes de qualquer coisa tenho que falar que peguei o game com a maioria dos problemas resolvidos, então tive uma boa experiência, mesmo caindo os fps em algumas cenas e tendo alguns bugs visuais durante a gameplay. Este jogo é tudo que a franquia prometeu ao lançar o Nintendo Switch, um jogo de pokemon de mundo aberto, com os monstrinhos soltos pelo mapa. O jogo muda um pouco dos outros games da franquia tendo três campanhas acontecendo simultaneamente, deixando o player decidir como ele quer avançar na história, mesmo eu achando o conteúdo dessa história meio me isso é muito inovador para a franquia e dá uma liberdade gigantesca para os jogadores explorarem o mapa todo como bem entenderem. O game apresenta a melhor dex da geração do Switch, tendo pokémons novos muito fodas e dando evoluções para os esquecidos. Estava com saudade de jogar um jogo de pokemon que me deixasse realmente satisfeito.