Por mais cansativa e muitas vezes monótona que tenha sido, A Realm Reborn fez um bom trabalho em me introduzir a Eorzea e seus povos, sociedades e conflitos, fundamentando um alicerce que tenho certeza que será essencial no desdobrar da narrativa a qual fico feliz de só ter começado, pois os pontos altos de ARR foram mais que suficientes para me deixarem bastante animado para continuar essa jornada.

Se em Echoes Of The Fallen enfrentamos o passado de Valisthea, em The Rising Tide enfrentamos o futuro, cristalizado na imagem de uma criança a qual é símbolo máximo da dor e sofrimento que os cristais trouxeram à humanidade e que, acima de tudo, merece ser salva para viver o futuro que Clive luta para conquistar: um futuro onde cada pessoa possa viver da forma que quiser. Ao mesmo tempo que é difícil dizer adeus ao que se tornou uma das minhas obras favoritas, não poderia estar mais satisfeito com essa despedida. Obrigado por tudo.

Te entendo, Alan. Eu também sou meu próprio arqui-inimigo no decorrer de qualquer processo criativo.

Um desfecho o qual relembra que por trás da lenda do Dragão de Dojima há uma pessoa com seus limites, que devem ser respeitados, seus pecados, que podem ser redimidos, e suas vontades, que merecem ser satisfeitas. Obrigado por tudo, Kazuma Kiryu.

Muito bem-vinda adição à já muito rica lore do jogo, além de ser uma perfeita desculpa para revisitar e/ou passar mais tempo com essa maravilhosa obra

Por um futuro onde todos possam viver e morrer como quiserem...