Presenting a fractured reality through a multitude of artistic mediums and techniques that are staggering in their number and surprising in their delivery, Dujanah emerges as a rare dadaist work in the video game space. Greatly concerned with how we use art to process the tragedies of life, the game threatens to become entirely about itself, but is grounded by the presence of sharp political critiques. While it is disappointing that the Middle Eastern cultural signifiers are simply visual, and the game's philosophy and points of reference are more closely aligned with the West, (I am going to refrain from making assumptions about King Spooner's relation to the subject matter), the cold starkness of how it frames the imperialism of the anglosphere is what allows Dujanah to cohere into such a striking and pointed work.

How do you rate an ART GAME on a 5 star scale like this...well I liked it quite a lot. To quote a dude from the game “I want games to mean something but I don’t want to think”. I feel like this is about dealing with reality, and the struggle to do so through art. Both in terms of consuming art and creating it, how does that translate to the stark reality we actually find ourselves in?There’s a laugh track underscoring the whole game trying to give it context, you solve your problems by doing stupid gamey tasks which wind up doing, shocker, nothing of substance, there’s tons of people attending films and concerts and raves, a boy has trouble with emotions, makes a little puppet show, and feels just a little bit better. I think that’s what the game is all about. Very strange, lots and lots of very nice creative vignettes, beautiful music, and so odd and beautiful you just want to keep playing……but a bit unfocused, a little ugly and short, some very basic and on the nose stuff (Military base complete with literal pig noises hohoho GET IT BRO although I think part of that was the whole coping thing anyway

I wouldn't say that this is a bad game, but I wouldn't say it was very enjoyable either. I have very mixed feelings regarding this game. I did like some aspects of it, and really wanted to like the game, but ultimately couldn't really.

For what I did love, I love the music the most. Jack Spooner's music is honestly incredible, and I still listen to this game's soundtrack today (especially the trailer song in particular). Another aspect I loved was the unique and visually compelling art style, which is a mix of miniatures, clay, and stop motion, capturing the bleakness of the world but also surprisingly utilises hypnotic and psychedelic visuals.

What I didn't like about the game was largely the narrative. Personally, I found the game's dialogue quite pretentious, purposefully seeming abstract and confusing. I don't necessarily dislike abstract dialogue, but I felt like it was done with little intention nor in a very compelling way. I feel like most of the game's dialogue just didn't click with me, and I never really felt super interested.

The gameplay also isn't the greatest, but this isn't that bad of an issue. There is variety in the mini-games/different areas you explore, but the game feels kind of janky/rigid, and is also very very buggy. I encountered quite alot of issues in the game where things would not work properly, like dialogue not showing up, or even getting softlocked in place.

I really think this game had alot of potential, and enjoyed it's experimental take on what a game can be, but should've used more time to polish up everything. To me, the game felt like a mess, and couldn't really enjoy most of the game unfortunately.

Dujanah é uma visita ao cemitério; tanto que, o jogo começa e termina interagindo com um túmulo. É uma obra que está o tempo todo tentando desagradar, fazendo piadas com situações terríveis e colocando a diegese do jogo em xeque -- perceba que, 80% do texto se direciona ao jogador, por mais que ainda crie sentido com a jornada da protagonista.

Dujanah é um espantalho de si mesmo e experimenta diversos elementos de sua linguagem para contar uma história sobre morte; a morte de seu marido e filha, a morte daqueles que sofreram pela ocupação ocidental na região, e a morte de uma objetividade perversa que permeia as discussões sobre arte na cultura dos videogames.

Tudo está morto no jogo. Os NPCs são meras figuras de argila que representam seu passado vivido e contam suas histórias para Dujanah independente da noção metalinguística e da noção de que o player irá entender (ou não). Diversas telas e interações com o texto do jogo passaram em branco para mim -- simplesmente não precisamos entender tudo.

Várias e várias vezes eu me peguei pensando "O quão nonsense isso se apresenta? O quão absurdo, talvez pretensioso? E seu significado, qual seria?" e é muito ruim ter a sensação de que o jogo fala muito para dizer pouco; porém, essas sensações eram tão passageiras quanto as histórias daqueles que já foram. E de alguma forma, elas foram úteis para a manutenção da minha experiência, de que nada preciso entender, tudo preciso sentir. Um bom exemplo disso foi o minigame de metroidvania do jogo, no qual eu senti diversas coisas como catarse, angústia, nojo, ansiedade; e no fim, não consegui canalizar pensamentos o suficiente para tirar alguma coisa daquilo. Até que eu interagi com um NPC, uma aranha, o símbolo da luxúria no jogo, e ela me disse "e eu não sei 100% se essas escolhas interpretativas vão deixar o jogador mais informado de alguma forma", e bem, eu concordo completamente -- os temas islâmicos do jogo passaram em branco para mim, e mesmo assim, não senti que tive uma experiência incompleta.

Dujanah aproveita do "inútil" ao "desagradável" para juntar suas peças e formar essa grande colagem em forma de jogo -- os sons, os visuais, o texto, as interações -- tudo extremamente poluído e algumas vezes parecendo até um shitpost vazio ou creepypasta forçada, mas que de alguma forma, manteve meu interesse.

"É verdade que a audiência, fundamentalmente, busca se entreter, é sua natureza; portanto, ela irá encontrar entretenimento, mesmo que em lugares impróprios"

It's all about expectations, and my expectations of a serious piece on the politics and culture of such an under-represented group of people was incorrect. Don't misunderstand, Dujanah is more than poignant in exploring that exact topic - and layering existentialism beyond it - with genuinely memorable stretches of philosophical dialogue and symbolically dense abstract sequences. However, from the in-universe mandatory flash games, to the funny but meaningless songs and movies, Dujanah is filled with tone betraying content. In fact, it is so prevalent that it becomes clear that the expectation of any specific kind of experience was - not unfounded, as the itch.io descriptions clearly bait it - but incorrect. The clashing content simply IS Dujanah, and asking for it to be what I expected is simply wanting it to be something it's not.

First time I saw this game, I thought "this game has a similar vibe to Beeswing". It turned out they are by the same creator. Very unique visual and audio design and surprisingly straightforward story. One can argue the sudden swing of mood and theme is part of the charm and serves to break up the long philosophizing dialogue , but oh boy are some of the minigames complete dogshit. The tank control movement on the "world map" frustrated me in a way disproportionate to the size of the game. Also, this game seems to be as unstable as Beeswing, and glitches can affect save file, so I was forced to start from the beginning again. Overall Dujanah probably won't be a pleasant experience for most people, but it's not a bad thing to challenge oneself once in a while. Under the current geopolitical circumstances, especially the raging conflict in Gaza, this game has never been more relevant.

sobre o Que é Dujanah?
É verdade que cada um vai ter uma interpretação diferente dele, o que é muito bom, afinal, não é sempre que a gente consegue discutir sobre um jogo o com diferentes interpretações. Não diferentes opiniões, isso tem em cheio, mas abrir a interpretações assim? isso é muito raro em jogos.

E isso só é possível graças a originalidsade e intimicidade desse game.
Mas um componente muito importante aqui é a forma de tratar seus temas.

ESSE JOGO É COMO ENTRAR EM UM MUSEU INTERATIVO.
Você não sabe o que encontrar em cada sala, isso te faz sempre querer ir para a próxima.
Algumas vão te satisfazer, outras vão ser esquecíveis enquanto algumas irão te marcar por talvez uma semana ou um ano ou para o resto da vida.
E quando chega o fim, toda aquela desconexão, toda aquela efemeridade artistica parece não fazer sentido, já passou. É quando você entra em cena com o seu maior poder: interpretar.
Eu poderia citar como esse jogo é meta, formalista e cínico, mas no fim isso não importa, pois seus temas são tão sutis que vira uma massa cinza, modelada ao prazer do interlocutor.

Então me pergunto, isso é bom?
É bom que uma obra fale tão pouco enquanto fala tanto, mas sem necessariamente fazer sentido? Seria o Avant-garde dos jogos?
No fim minha resposta é sim. Para todas as perguntas.
Quando vi que cada segundo valeu a pena, quando me vi conversando com a obra(quase que literalmente) percebi que era bom, que havia gostado.
E sobre minhas interpretações, quem sabe fale em outro lugar? Por enquanto fica minha recomendação se está a fim de jogar algo experimental.

Da opressão à liberdade, e da vida à morte. A catarse que Dujanah propõe é inerente ao mundo, e portanto à experiência. No início o autor fala: “o tema recorrente da obra é a catarse”; vago: catarse pode ser compreendida sob uma perspectiva de purificação ou de tragédia, porém a grosso modo Dujanah de fato aborda sobre catarse. O começo é catártico; o súdito desaparecimento nos assola como um choque. E a partir daí começa a nossa tragédia em meio aos conflitos do Oriente Médio, provindos de um capitalismo predatório e desumano. O final, catártico; apenas restaram ossos. E assim termina a tragédia de Dujanah com um sentimento dessolador, que impregna todos àqueles que vivem naquele mundo em ruínas na mão de um sistema opressor.

A verdade é que tudo o que eu disse; toda a perspectiva, ou melhor, a porra da minha interpretação, foi simplesmente manipulada por uma das 5 openings randômicas de Dujanah acerca da principal temática da obra. Uma fala sobre existencialismo; outra de identidade; enquanto uma terceira (ou quarta?) diz que é sobre a morte. A real é que Dujanah aborda sobre todos esses temas. Porém essa metanarrativa - a qual eu costumo chamar de “gozo do autor” -, me leva a crer que Dujanah é uma obra sobre interpretação; sobre a subjetividade da arte, e por fim da morte da objetividade. O que vemos é uma obra autoconsciente do que ela é: um jogo. E, portanto, ela acaba extrapolando as próprias paredes; trazendo uma inconsistência para articular uma coerência: a subjetividade. Dujanah é um jogo que busca dialogar com o jogador utilizando todos os meios possíveis, e eu aprecio isso pra caralho. É também uma obra que faz parte de uma bolha de jogos metanarrativos, como as obras do Daniel Mullins (Inscryption e Pony Island).

Outro aspecto interessante de Dujanah é a pessoalidade que há nela. A obra emana esse sentimento de frustração e angústia em relação ao mundo; um senso que, sem dúvidas, todos nós compartilhamos. Dujanah, nessa perspectiva, torna-se uma obra do autor, ou melhor, um meio pelo qual o autor derrama todas as suas decepções e todo o seu ódio ao mundo. Algumas são acerca da indústria do entretenimento; outras, em larga escala, a respeito do cenário político atual. Em síntese, como posto em uma outra review, Dujanah é um funil do autor.

Honestamente, Dujanah é um jogo interpretativo; se quer conhece-lo, bem, jogue.

8/10

A deeply affecting work of audiovisual art that washes over you and takes a part of you as tribute. The cynicism of its story manages to somehow not dismantle its emotional core, but strengthen it, showing the signs of a game that has been hurt by the world and screams that hurt, asking you to examine yourself in relation to it.

Nothing else looks, sounds, or feels like Dujanah. The half-star taken off my rating is owed to repeated issues with bugs during my more recent playthroughs - Maybe I will never get to play it in its purest form again. Maybe that's okay.