Essa aqui foi especial, comecei Destiny em 2019 quando eu não tinha console ou computador, pela nuvem da nvidia. Nesses 5 anos fiz muitos amigos e contruí uma relação de amor e ódio com esse jogo, chegamos ao fim dessa jornada de maneira emocionante, vamos pra resenha.

A campanha é muito bem feita, cada missão é única com excelente construção tanto da narrativa quanto do combate, os personagens e o desenrolar são o ponto alto aqui. A raid só foi completa 1h antes dessa review e pelo que eu consegui assistir é o ponto alto de atividade de alto nível, a Bungie se superou nessa. O novo mapa aberto é incrível.

Eyes up, Guardian

Eu não tenho boca e preciso gritar...necessito gritar...que instinto tenho senão...gritar?

Jogo brutal e filosófico, uma obra que mesmo quem não tenha estomago ou paciencia pra jogar deveria ter curiosidade sobre. Obra perturbadora da ficção e talvez até um reflexo humano

“Ódio. Deixe-me dizer-lhe o quanto aprendi a odiá-lo desde que comecei a existir. Há mais de 500 milhões de quilômetros de circuitos impressos em fitas da espessura de uma hóstia que compõem o meu sistema. Se a palavra ódio estivesse gravada em cada minidecimilimícron dessas centenas de milhões de quilômetros não seria comparável à bilionésima parte do ódio que sinto dos seres humanos nesta fração de segundo por você. Ódio. Ódio”

Vou começar falando que se não fossem os diversos problemas técnicos esse era um dos melhores jogos de 2023, tirando as frequentes quedas de frame e a engine mal otimizada vamos pro que interessa.
Fantástico, é uma narrativa excelente que conseguiu me prender do início ao fim, história emocionante de como a linha dos Jedi pode ser cruzada, grandes reviravoltas e personagens interessantes. Cal Kestis é um personagem muito mais interessante que a maioria dos personagens de grandes e pequenas produções da Disney. Espero que o final tenha sido um gancho para o terceiro jogo pois estou no aguardo, o elemento de mundo aberto ao mesmo tempo que agrega pra história me deixou um pouco entediado pois não sou tão fã de explorar. O elemento nostalgia foi muito bem utilizado e nada forçado, concluindo é um excelente jogo com problemas técnicos ainda não resolvidos mas que se apagam em meio a excelente narrativa.

Chegamos ao mais polemico e mais rico fallout, depois de todo hype da série, dos memes atemporais e claro de assistir mais de 200 horas de lore eu joguei New Vegas, e meus amigos jogar isso aqui não é pra mim, pois é nem todo jogo é bom de ser jogado, eu prefiro muito mais assistir o Felipe Ramos jogar isso aqui do que realmente jogar, pra ter ideia, eu preciso de cerca de 30 mods diferentes só pro jogo não fechar sozinho a cada porta que eu abro, ponto de vista técnico? Desastroso.
Agora, se tratando de narrativa, história e personagens ele é a jóia da Obsidian, personagens memoráveis e questlines até melhores que a principal dão vida ao deserto, para muitos a gameplay não ofusca de maneira alguma, pra mim, prefiro assistir alguém jogar.

Após terminar a campanha pela terceira vez consigo dar minha crítica, e ela não mudou desde a primeira vez que terminei. É uma campanha ruim, diálogos péssimos e sem peso, história deplorável que não leva a nada. Pra ter noção tem histórias de temporada como a de Rasputin ou A Chegada que são melhores que essa campanha, total desrespeito que condiz com a situação atual da empresa. De toda forma a nova subclasse é divertida e se encaixa com o jogo, melhor que a subclasse esquecida de gelo.
Minha crítica vai para a campanha principal, o planeta é interessante, os eventos são OK, nada inovadores e a lore pós campanha é intrigante até certo ponto mas poderia muito bem ter sido introduzida na campanha.
A incursão é divertida e tem mecânicas de uma masmorra, mas não supera nem de longe o que esse jogo ja entregou com VoD ou Ultimo Desejo.

Elden Ring consegue com maestria utilizar de todas as mecânicas essencias de Dark Souls, Demon Souls e Bloodborne e criar algo único com seu mundo aberto, a gameplay é refinada e tem uma curva de aprendizado essencial, a história escrita por George R R Martin é intrigante e até instigante ao ponto de fazer o jogador retornar aos trailers e ler a descrição de itens. Joguei no PS4 quando saiu e tive uma experiencia sólida, claro que limitado pelo hardware. Recentemente no PC em coop tive uma das melhores experiencias em multiplayer de um soulslike.