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Apesar de toda a polêmica envolvendo esse game, eu gosto muito da narrativa e da história dele. Eu acho que as motivações do protagonista e como ele faz tudo e porque ele faz tudo oque faz. Pra mim me pegou muito mais que as motivações de Marcus no segundo jogo. Apesar de todo o resto eu achar que o segundo jogo melhora a história desse certamente é bem melhor.

Veredito: Difícil, bonito e recompensador.

Celeste é um plataforma simples e direto: 7 fases, chegue no fim da fase pulando pelo caminho. Mas é muito, muito mais que isso.

A história não é grandiosa. É íntima, e uma metáfora linda: uma garota com depressão escalando uma montanha, onde aquela parte de si que ela odeia ganha corpo e voz. Alguém lidando com uma doença mental que mexe com seus sentimentos. E conquistando sua montanha, tanto simbólica quanto literal.

Essa filosofia invade a jogabilidade. Celeste é MUITO difícil, mas deixa claro desde o início que você consegue. Que tem como chegar lá, basta respirar e tentar de novo. O seu tanto de erros é motivo de orgulho, porque quer dizer que tu tá aprendendo. E tudo bem precisar de ajuda.

Sem falar na quantidade obscena de coisa pós-créditos. Quanto mais joga e quanto melhor tu fica, mais fases secretas o jogo tem, cada vez mais difíceis, mas sempre dentro da sua capacidade. Não lembro a última vez que um jogo me deixou tão orgulhoso da minha própria habilidade.

oito anos pra sair esse jogo. até me assustei quando abri a steam e vi que tinha saído. foi exatamente o que esperava: uma gameplay deliciosa com as bases todas feitas pela Platinum Games (que eu sou réu confesso) e o resto meio que foda-se?

joguinho pra rushar a história principal
(gotta love those)

boa história com jogabilidade muito gostosa

o resto é prejudicado pelos elementos de gaas e a decepção que vem ao saber que esse jogo poderia ter sido muito mais do que é

Bom, hoje finalmente terminei de jogar o meu Persona 3 Remake e que jogatina gostosa, viu? Foram 93 horas de puro vício e tendinite por conta do tanto de tempo que eu estava preso nele.

Bom, Persona 3 foi o meu grande contato com a série Persona. Ele foi um baita jogo no passado e revolucionou os RPGs com seu combate refinado e foco na socialização escolar. Embora eu tenha jogado e gostado na época, esse game nunca me prendeu totalmente, e eu somente fui jogar e zerar o original em 2023, e me apaixonei. Obviamente que não poderia ser diferente com o Persona 3 Reload, porque eu já adianto, ele é magnífico.

No game, você joga como um estudante do ensino médio que se mudou para uma nova cidade. A vida como o novo aluno da Gekkoukan High já seria difícil o suficiente, mas quando você acrescenta o fato de que você é uma das poucas pessoas que permanece consciente em uma hora secreta entre um dia para o outro, as coisas complicam.

Felizmente, há outros adolescentes que estão cientes dessa "Hora Secreta", e todos se uniram para tentar descobrir por que isso acontece e acabar com os monstros que têm matado as pessoas nesses momentos. Liderados pela presidente do conselho estudantil, Mitsuru, todos aqueles que estão cientes desse fenômeno são designados para viver juntos no mesmo dormitório e treinar para derrotar os inimigos usando suas Personas.

Todos os seus amigos que estão acordados durante a Hora Secreta são usuários de Persona, o que basicamente significa que eles têm um ser mágico dentro de si que podem invocar ao atirar em suas próprias cabeças com uma arma especial, que por sinal é a coisa que as pessoas mais lembram sobre Persona 3.

Como sempre acontece nos jogos de Persona, as batalhas são baseadas em turnos, e você pode ter turnos extras se você atingir a fraqueza do inimigo, o que significa constantemente garantir que você descubra quais inimigos são vulneráveis o mais rápido possível para que você possa derrotá-los antes que causem muito dano. Obter turnos extras para causar mais dano é ótimo, mas o que você estará buscando na maioria das batalhas é derrotar todos os inimigos atingindo suas fraquezas para que a equipe possa usar um ataque mais forte. Um elemento básico da série, este ataque atinge todos os inimigos de uma vez em um dano massivo e, a menos que você esteja em uma luta contra um chefe, geralmente elimina todos eles de uma vez. É mais fácil falar do que fazer.

Essa é a essência básica do combate em Persona 3 Reload, mas há também muito mais do que isso. Ao contrário de muitos RPGs, coisas como aumentar estatísticas e efeitos de status realmente importam nos jogos Shin Megami Tensei, o que leva a um combate muito mais pensativo. Também de novidade nesse remake temos os Theurgy, que são ataques especiais massivos e poderosos que você precisa encher uma barra para liberar. Cada personagem tem um método diferente para encher rapidamente essa barra, o que adiciona uma camada extra ao combate.

A maioria dos inimigos que você enfrentará em Persona 3 Reload está em uma torre gigante conhecida como Tartarus, que aparece durante a Hora secreta, onde sua escola normalmente está. Esta estrutura é composta por centenas de andares, e em cada um deles você encontrará vilões, baús e outras surpresas. No lançamento original de Persona 3, achei que era um lugar um tanto monótono para passar dezenas de horas, mas em Reload, ele tem vários tipos de andares diferentes que são visualmente interessantes, você pode se mover mais rápido e não ficar cansado ou entediado quando fica lá por muito tempo.

Lutar contra monstros é apenas metade do que você fará em Persona 3 Reload, porém. O resto do seu tempo é passado vivendo sua vida escolar comum. Os dias são compostos por ir à escola e decidir como passar seu tempo depois. Você pode sair com os amigos que faz na escola, sair para comer um ramen ou até mesmo estudar na biblioteca para se sair melhor nas provas. Decidir como passar seu tempo também é extremamente importante, porque afeta o quão fortes são suas Personas.

Assim como em outros jogos da série, cada pessoa com quem você fala em Persona 3 formará um laço social com você, e esses fortalecem tipos específicos de Persona quando você os funde na Sala de Velvet. Fundir Personas é bem legal, com muitas opções para aqueles que realmente querem maximizar seu potencial de combate. Por exemplo, você pode passar habilidades das Personas que você funde para novos poderosos, então todos os seus feitiços de cura favoritos e buffs estão seguros e intactos.

Persona 3 Reload também é um jogo ridiculamente lindo graficamente, o que é típico da franquia. Os menus são um grande destaque, a interface de combate e até mesmo as caixas de texto tornam jogar este jogo por horas e horas um grande prazer. A atualização visual em relação ao original é muito nítida e fácil de comparar, fazendo com que Persona 3 Reload chegue ao patamar graficamente falando de Persona 5 Royal.

Como jogo no geral, Persona 3 Reload tem muitos elementos fortes e positivos ao seu lado. A trilha sonora é provavelmente a minha favorita da série, especialmente graças às músicas remixadas adicionadas aqui. A história também é fantástica e os gráficos simplesmente de tirar o fôlego. Porém, eu também senti alguns pontos negativos em relação ao jogo que também podem facilmente serem ignorados como, por exemplo, o tempo passado no jogo, principalmente no início, fazendo com que você não passe tempo suficiente conhecendo seus membros do grupo. Melhora um pouco mais tarde no jogo, mas nas primeiras horas ou mais, basicamente não sabia nada sobre meus aliados mais próximos de tão corrido que estava o game. O Tartarus, por exemplo, eu senti que apesar de toda a melhora ele ainda é um pouco enjoado também, levando em consideração que eu levei 93 horas para zerar o game, parece que ele nunca acaba e as novas adições não fazem o suficiente para ajudar nisso.

Persona 3 Reload é certamente um jogaço e muito divertido de jogar. O combate está entre o melhor que o gênero tem a oferecer, a história tem alguns momentos verdadeiramente chocantes, e a trilha sonora está em outro nível e certamente é um dos melhores Persona que eu já joguei e claro mais do que recomendado para todos.

Pontos Positivos:
- História
- Melhoria gráfica em relação ao original
- Trilha sonora foda

Pontos Negativos:
- Tartarus é um pouco enjoado depois de um tempo
- Alguns conteúdos cortados do game anterior.

Versão utilizada para análise: XSS

Hoje vamos falar de um jogo que tem chamado minha atenção desde que foi anunciado: Banishers: Ghosts of New Eden. Ele é da desenvolvedora Don't Nod, mais conhecida por seu trabalho em jogos como Life is Strange. É um jogo de ação com foco narrativo e muitos elementos decisão, que é a especialidade da Don't Nod. No entanto, diferente do que se imagina, Banishers é bem diferente de tudo o que a Don't Nod já fez até o momento.

Ghosts of New Eden conta a história de dois Banishers, Antea Duarte e Red mac Raith, que viajaram para uma cidade chamada New Eden em 1695. Eles estão lá para ajudar a região assolada por uma maldição a pedido de um velho amigo. Banishers são caçadores de espíritos que podem expulsar maldições com rituais e proteger os vivos dos mortos. Banishers: Ghosts of New Eden não é apenas uma história sobre caça a fantasmas, já que Antea e Red também são um casal.

Após uma investigação inicial, Antea e Red se deparam com uma situação duvidosa na qual Antea é morta e transformada em espírito. Além de lidar com a maldição em New Eden, Red e Antea também terão que tomar a decisão de por a alma de Antea para descansar ou tentar ressuscitá-la sacrificando o máximo de vivos em um ritual antigo. Além da história em si, a atmosfera de Banishers exala o sentimento perfeito que o jogo quer passar. Ele proporciona um tom de mistério juntamente com alguns elementos levemente de terror.

No geral, Banishers possui uma narrativa intrigante com momentos emocionantes, decisões difíceis e histórias secundárias bem interessantes de acompanhar. Embora eu tenha tomado a decisão de seguir o caminho de reviver Antea, ao longo do caminho comecei a achar difícil permanecer nesse caminho, questionando-me o tempo todo sobre essa decisão, o que é muito legal e mostra o quanto o jogo se envolve na história a ponto de afetar seus sentimentos. As decisões desempenham um papel importante não apenas dentro da história e dos finais múltiplos, mas também na sua experiência com o jogo.

Banisher, no geral, é um RPG de ação. Red e Antea viajam para livrar a região da maldição. Os dois devem lutar contra espíritos, mortos-vivos e muito mais. O combate do jogo é sólido e relativamente simples. Existem os ataques de estilo de combate típicos de terceira pessoa, tanto leves quanto pesados, ataques à distância, ataques especiais e teletransporte. Para complementar suas habilidades, tanto Red quanto Antea têm uma série de habilidades para desbloquear em uma árvore de talentos, além de equipamentos para melhorar. No geral, o combate de Banishers: Ghosts of New Eden é bastante divertido.

Fora do combate, existem dois principais ciclos de jogabilidade de locomoção e investigações. A locomoção é limitada a um único botão e consiste em você teleportar de uma ponta a outra. A navegação, o retrocesso e a abertura de atalhos desempenham um papel significativo ao viajar pelo mundo. No geral, a jogabilidade é bem feita.Mas infelizmente começa a ficar um pouco repetitiva ao longo do tempo.

As investigações ajudam a avançar a história e desempenham um papel enorme nas histórias secundárias. Os jogadores podem investigar tanto como Red quanto como Antea, sendo que Antea é capaz de ver coisas que Red não pode, muitas vezes precisando da união de ambos para poder solucionar algum caso. Ao encontrar e identificar pistas, os jogadores são capazes de determinar o que aconteceu na situação, utilizando certos rituais é possível até mesmo visualizar tudo o que aconteceu no local e até mesmo invocar certo espírito morto naquela situação. Eles podem usar essas informações para tomar as decisões finais. Esta parte do jogo é muito legal, pois permite determinar o que está realmente ocorrendo e formar opiniões em tempo real enquanto ouvem os pensamentos de Red e Antea.

Banishers no sentido gráfico foi impressionante. Eu, quando comecei a jogar depois de ver vários trailers, estava com minha expectativa sobre o game lá no alto, e quando finalmente joguei o game fiquei surpreso o quanto estava legal tudo no game para mim. Quando você começa o prólogo, ele te passa uma impressão de que o game vai ser bem escuro, bem dark em maioria de seu tempo, mas não é exatamente o que acontece no game, a gente tem um misto de tudo, tanto momentos de dia quanto a noite e uma coisa que eu achei muito intrigante foi como mesmo ao dia o game conseguiu manter esse sentimento mais depressivo e de terror que New Eden tem que ter.

Banishers: Ghosts of New Eden é uma experiência esplêndida, um baita trabalho da Don't Nod. O jogo começa com pontos muito fortes, mas com o passar do tempo ele meio que se torna enjoativo e até mesmo perde um pouco da magia que você sentia quando iniciou o game. Mas ainda sim é um baita game e certamente para mim é uma das jogatinas mais legais que tive até então em 2024.

Pontos Positivos:
- Narrativa bem legal
- Visual lindo
- Toda a construção de mundo é incrível

Pontos Negativos:
- Gameplay um pouco repetitiva depois de um tempo

Versão utilizada para análise: XSS

UMA OBRA-PRIMA ATEMPORAL.
Joguei Elden Ring usando um Reshade chamado Filmic Pass, e o que posso dizer é o seguinte: FENOMENAL.
Os visuais do jogo, que já eram belíssimos, ficam fantásticos com uma ambientação ainda mais sombria com a adição de um pequeno filtro. Como todo jogo da FromSoftware, Elden Ring é uma máquina destruidora de novatos, possuindo uma experiência de gameplay extremamente difícil. Às vezes, a mecânica do jogo acaba sendo um inimigo pior que os bosses, fazendo com que tenha que morrer 82328732837 vezes para se adaptar. Os inimigos básicos que andam por aí pelo mapa são tão perigosos quanto qualquer boss, e, por mais que seja divertido enfrentar um ou outro, com o tempo vale mais a pena passar correndo por eles e ir direto até o objetivo. Apesar de ter um mundo vasto para explorar, muitos dos inimigos são repetidos ou recolors de outros inimigos, o que tira um pouco da graça, mas tudo é compensado pelos cenários estonteantes para se vislumbrar. A história do jogo não é daquelas que é mastigada e dada na boquinha dos players; você vai descobrir os fragmentos da história conforme vai jogando e explorando.
O fator replay é um ponto negativo do jogo, pois é cansativo ter que ficar indo pra lá e pra cá, porém, o jogo é tão belo e gostoso de jogar que acaba compensando.
Os bosses desse jogo são algumas das criaturas mais únicas e incríveis que já vi em qualquer obra, uma verdadeira fonte de inspiração futura para outros jogos.
Tempo de jogo: 105 horas

Muito bom tanto na mecânica quanto na jogabilidade!
Estou curtindo muito o design e as cores do jogo.

Minhas lives de Palworld/; https://www.youtube.com/playlist?list=PLIhcfxzdVY6z1j-koVnvdBdhIvdLJqIEP

Curiosidade: Achei o ícone do game na Steam criativo e diferenciado!