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Não tinha como dar errado uma mistura de XCOM + Marvel + Deck Builder + Persona.

Eu não sei como deixei passar esse jogo em 2022, mas é definitivamente um dos melhores do ano. Vou começar dizendo o porre que é ter um personagem com o arquétipo da Zeladora. Esse estilo de mãe super protetora e cabeça dura que vira uma antagonista por si só é muito irritante (talvez cumprindo seu papel?).

Iniciei a jornada de Hunter com uma certa dose de ceticismo, mas as mecânicas do jogo me surpreenderam positivamente. O gameplay básico é muito divertido e os elementos de estratégia misturados com uma pitada de aleatoriedade demonstram precisamente a experiência da Firaxis no gênero.

A história é uma clássica jornada para impedir o fim do mundo, tão batida no mundo dos quadrinhos, mas que aqui tem novo fôlego com as doses diárias de interações com seus companheiros superpoderosos. A forma que esses companheiros são apresentados ao longo dessa jornada e a construção individual de cada um, definitivamente, são o ponto alto do jogo. A rivalidade entre os subgrupos (Midnight Suns vs Vingadores) é interessantíssima e proporciona alguns embates divertidos. Em um grande resumo, a história em si é satisfatória, ainda mais quando aliada com as missões e heróis extras das DLCs. Existe algum grau de inconsistência entre os personagens apresentados nas DLCs e quando eles também aparecem na história principal, mas nada que chega a ser artificial.

Ainda existe, mesmo que de menor importância, um certo nível de exploração na Abadia. Ela serve como uma espécie de Krypta (do MK) onde você encontra mistérios e baús coloridos para receber itens cosméticos e afins.

E com isso entramos aqui nos pontos negativos. Sem as DLCs existem pouquíssimas opções de roupas diferentes e tudo o que resta são cosméticos que mudam apenas as cores. O passe de temporada só vale a pena se estiver em promoção (comprei por cerca de R$80 na PS Store) e aí sim temos todas as roupas que, caso contrário, teríamos que desembolsar uma boa quantia em alguma moeda fictícia para tê-las. Outro ponto é que o jogo é cheio de querer fazer você perder tempo, os recursos são divididos em infinidades de tipos diferentes que só um tipo de missão específica vai te recompensar com um deles. Algo meio na linha de jogos mobile em que você precisa fazer algo para ter um tanto de madeira, outro algo para ter um tanto de ferro etc. Isso é ainda mais agravante quando consideramos que à medida que o jogo vai progredindo a quantidade dessas recompensas não acompanham, mas o custo dos itens, melhorias e outras coisas aumentam.

No aspecto gráfico o jogo é bonito, desde que os personagens estejam vestidos com as roupas de combate, fora delas todos parecem sem sal, muito simples. Os vilões são bem feitos e caracterizados, mas a variedade é pequena. Ao todo são quatro que se repetem, um chefão final e um genérico que aparece esporadicamente em missões. As histórias presentes na DLC sofrem do mesmo problema porém reduzindo o número de vilões a apenas dois.

No fim, é um jogo muito divertido de estratégia/deck builder com diálogos cativantes entre companheiros, mas que peca em expandir alguns pontos do que está relacionado a gameplay fora do combate.

Tony Hawk's Pro Skater com armas. É pra isso que eu jogo videogame.

Esse jogo é uma cartinha de amor aos anos 90 e aos fãs de THPS e shooters (talvez Doom?). A estética cel-shaded e a ambientação distópica num futuro que remete muito ao passado dão a tônica do jogo. O nível de adrenalina sobe a cada tiro dado e a cada manobra feita com o intuito de recuperar munição pra salvar o combo de pontuação que se esvai. Talvez pudesse ter chefões diferentes (repeteco de aranha não me agrada) e também mais interação com outros personagens que são importantes pra pequena e concisa narrativa.

Nada mais prazeroso do que terminar um nível sem perder uma única unidade multiplicadora do contador.

O que me segurou nesse foi o combate. A história é simplesmente horrível, mas ela beira tanto a ruindade que passa a ser engraçada meio que no estilo filme B de terror. O Jack é simplesmente um dos personagens mais anti-carismáticos que eu já vi/joguei. Gordon Freeman e Isaac Clarke fizeram mais sem falar uma palavra e esse cabrunco me solta um literal "I don't give a fuck who you are!" do NADA e com zero emoção ou sequer uma motivação por trás.

Agora sobre o combate e a gameplay em geral não há muito o que elaborar. É um jogo bem simples de ação ao melhor estilo Diablo/PoE, com muitas possibilidades de builds e drops infinitos dos mesmos itens com um % de dano de Kiwi ácido maior que anterior. Inesperadamente, esse mar infinito de possibilidades exaure a paciência bem rápido e tudo parece repetitivo mais cedo do que deveria.

P.S.: Terminar com "My Way" do Frank Sinatra foi um dos poucos acertos.