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Maluco, saudosista, aficionado por franquias, e sempre está jogando jogos ruins por duvidar.

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Antigamente, tinha um ódio mortal por sonic rivals como todo, por que? Porque enquanto todo mundo estava se divertido jogando sonic rush no DS, o PSP tinha um joguinho de corrida. Criei um grande ranço, ao ponto de nem querer jogar ele, mas com o tempo fui perdendo esse ódio gratuito, dando uma nova chance de mente aberta.

Como um jogo de corrida 2.5D, ele acaba tendo um level design bem capado. Uma linha reta, com obstáculos para desviar, plataformas e um tronco no chão (não sei o nome disso) para te jogar para cima ou dar um impulso para frente. Também possui inimigos, que são bem inúteis, se posicionado fixamente no cenário. Na campanha possui 6 zonas, cada uma possuindo 2 atos e um chefe no final. A melhor zona é a ultima, porque ela não é uma corrida 🎉. As zonas não tem nada de erro grotesco, o erro mesmo fica no seu adversário.

A corrida se baseia em em dois bonecos dando soco um no outro, até aí, ok, em execução, soa como uma corrida x1 no Mario kart, mas o jogador em segundo lugar possui um casco azul. Essa é a visão mais precisa que consigo descrever. A movimentação é bem simples, pulo, ataque físico/especial e spin dash. O que estraga a maioria das corridas são os ataques especiais, eles ficam espalhados pelo cenário, como uma item box, seu funcionamento determinado da posição do boneco, em primeiro armadilhas e em segundo ataques teleguiados, que vão te acertar no final e fazer você perder a partida inteira. O bot sempre irá ficar perto de você, independente da derrota ou vitória, existindo um imã que nunca deixa um muito longe do outro, tornando as corridas dependentes de sorte, pois as armadilhas não atingem o bot na maioria das vezes. No final, resulta em uma experiência frustrante em que nem as habilidades compensam, tem momentos onde não há nada que possamos fazer. Chefes fazem sua presença aqui, e eles são bem meia boca. O robô do eggman faz uma palhaçada e fica parado por um determinado tempo, então você tem que atacar 6 vezes para vencer do bot que também ataca o eggman, tornando uma competição de quem bate mais no chefe. Elas são fracas e bem fáceis, no entanto, espancar o bot enquanto o eggman fica invencível me trás uma enorme satisfação depois de 4 derrotas seguidas nas corridas.

Existe 4 campanhas aqui, sonic, shadow, knuckles e silver, qual é a diferença entre elas? Pouca coisa, as fases são as mesmas, apenas mudando o adversário delas. A mudança fica por parte da história. Eggman tirou fotos dos interesses de cada personagen usando uma câmera especial, capaz de transformar "tudo" fotografado em cartas. Então todos terão seus motivos para ir atrás dele por conta disso. Agora peço pra adivinhar a motivação do knuckles, tu vai gastar 2 neurônios pra isso. O que não gostei muito dela foi da forma como as corridas acontecem, o motivo delas é uma das piores escritas de sonic, só servem pra arranjarem qualquer motivo para correr. Não curto muito a parte do shadow ser um anti-herói, no sonic adventure 2 tinha um motivo para ele estar no lado de eggman, mas aqui se torna apenas estranho. A campanha do sonic e knuckles é bem inútil, mas quando chega a parte do shadow e silver é revelado uma informação que me surpreendeu de tão pouco que esperava do jogo, mudando completamente a visão de antes (o plano do vilão é bem ruim e mesmo com a revelação não muda tanta coisa), mas a parte de jogar com todos os personagens não te dá uma história extra, e sim o metal sonic para usar nos torneios e corridas normais, levando todo meu esforço em vão.

Falando delas, o jogo tem várias recompensas de acordo com a classificação que tu tira das fases, tais recompensas sendo 300 bilhões de cartas contendo artes de sonic, e skins para os personagens. Bonitinhas, porém tenho vontade nenhuma de rejogar ele novamente.

Acho que se eu mantivesse meu preconceito com sonic rivals, não ia mudar nada na minha vida porque esse jogo é o mais mediano possível. Tu não tá perdendo nada não jogando ele, não é um jogo ruim, mas muito broxante de se jogar, contendo nada de muito especial. Espero que o mesmo não se repita com o 2.




Como dizia o filósofo Piton "tudo na vida depende do quanto você quer comer alguém. Você treina em um dojo pra comer alguém, você aprende a dirigir pra comer alguém, você negocia com um maconheiro pra comer alguém, você faz bolo, canta rap, faz a desgraça toda pra comer alguém. Você vai num show com a intenção de sair de lá pra comer alguém, tudo na vida tem a intenção de comer alguém."

Sem brincadeira agora, o visual de parrapa é incrível, usando de um mundo estranho, onde flores são pessoas e tudo é colorido, dando aquele charme enorme para o jogo. Igualmente com as músicas, sendo bastante cativantes.

A história é muito engraçada e identificável, às vezes fazemos de tudo pra impressionar uma pessoa amada, e nisso acontece algumas situações constrangedoras...

O lado ruim dele fica na jogabilidade, sendo atrasada nos botões que são pedidos para apertar, com seu único amigo para te ajudar aqui, o ritmo. Se ele fosse menos atrasado nos comandos, poderia ser uma experiência bem melhor do que já é, dando mais oportunidade para as pessoas se divertirem, mas mesmo assim gostei do que vi.

São apenas 6 fases curtas e ele inteiro dura menos de uma hora, vale a pena jogar em uma tarde chata.

A primeira vez que toquei nesse jogo, fiquei de certa forma decepcionado. A nave se movia muito devagar, os tiros eram fracos e o jogo não tinha bombas. Isso acabou dando aquela sensação de que ele era muito superestimado. Mas eu decidi jogar mais um pouco e entender suas mecânicas, então aí que o jogo acabou roubando a minha alma e me viciou nele... peak demais.

Por mais estranho que pareça, além de um shoot 'em up, RSG também compartilha de um sistema de RPG dentro dele, permitindo a evolução de sua nave enquanto você vai jogando. Ao invés de ter aquela clássica tela de selecionar uma nave, a daqui é só uma e ela possui 6 tiros diferentes, que são muito úteis em várias situações específicas, tendo 3 tiros principais, o tiro reto padrão, o tiro teleguiado, e o tiro mais forte que se divide para dois lados na diagonal. Os outros 3 são combinações desses mesmos 3, o raio que possui um sensor para perseguir o inimigo, o tiro para trás e o radar que atira em todos os inimigos dentro de sua área. Todos eles são úteis de sua forma, nenhum vai ficar de lado a não ser que tu saiba se virar muito bem com outros. A nave também possui uma espada, capaz de anular tiros roxos, com a recompensa de coletar vários tiros sendo um grande ataque capaz de dar um dano imenso. A organização desses recursos muda de acordo com o modo que você joga, Saturn ou arcade.

O modo Saturn te dá fichas limitadas, mas quando você morre, aparece uma opção de salvar o progresso de sua nave, agora tu podendo reiniciar o jogo com o mesmo nível em que estava na última jogada. O empurrão maior ainda é o aumento da quantidade de créditos, dando mais aquela sensação de evolução e cada vez você indo mais e mais longe (minha forma preferida). O modo saturn também adiciona um estágio extra, novos chefes pra te fuder- e te obriga a ir em todas as fases do game.

O modo arcade por outro lado, te dá infinitos créditos, mas agora você não consegue salvar o progresso de sua nave, tendo que zerar o jogo inteiro na raça. Pode parecer mais chato, porém o modo arcade é mais curto, pela seleção de duas rotas e menor quantidade de chefes comparado ao de saturn. O que mais brilha nesse modo mesmo, é a estratégia de evoluir a arma e a diferente forma de aumentar os pontos do jogador, por conta de um sistema chamado "chain". Chain funciona pela divisão de cores que ocorre nos inimigos, sendo elas vermelhas, azuis e amarelas. Quanto mais inimigos você matar da mesma cor, mais pontos você ganha, mudando a forma agitada de tentar sobreviver, para uma forma de se focar à jogar de uma maneira calculada, ao invés de focar em sobreviver. Outro método bobinho de pegar pontos, é usando a arma de radar para achar cachorros escondidos pelas fases, ajudando bastante na pontuação também, no modo saturn anotando quantos cachorros você pegou. Por último, os pontos (e xp) também se desenvolvem pelos chefes.

os chefes em si, não são uma grande massa para atirar, e sim uma máquina com vários pedaços responsáveis pelos seus ataques. Logo, em uma luta de chefe, o foco não é matar ele, e sim cortar cada pedaço do seu corpo, para ganhar xp ou tirar perfect com o intuito de ter mais pontos... você também pode só matar ele pelo ponto fraco, mas lá pra frente tu vai acabar se prejudicando. Seus ataques são bem variáveis e cada boss se diferencia do outro, não são apenas naves na parte de cima da tela atirando, são maquinarios te cercando com paredes, inimigos de grande tamanho se movendo tendo a fraqueza na cabeça, etc. São várias criaturas criativas que vão te pegar desprevenido. Claro, chefes comuns que apenas atiram em você ainda existem, mas ele também possui suas mecânicas para agitar a luta. Agora juntando isso com o sistema de espada e várias armas para serem usadas em momentos específicos, torna essas lutas bem divertidas.

O level design do jogo também se destaca aqui, não apenas te jogando inimigos, mas sim tendo um level design diferente em algumas, mudando aquela repetição de sempre ser uma linha reta, sendo sessões bem desafiadoras que vão te exigir atenção.

A trilha sonora daqui é bem no estilo mais clássica, sem muito daquela animação sonora que tem em outros jogos do gênero. Por mais chato que pareça, ela funciona muito bem, principalmente combinando com a tensão gerada pela estética e pelos desafios do jogo. Com as mais especiais sendo as 3 últimas melodias do jogo, cinema total. Não recomendo escutar elas no YouTube, e sim jogar o jogo logo, seu fi de rapariga 😡. Assim como a história, infelizmente sofrendo por conta do jogo só ter lançado no Japão originalmente, então tu depois vai ter que ir em site de 2010 pra ver tradução de falas do jogo, não sendo muito necessário também, o jogo consegue explicar bem o que está acontecendo e o final te pega de jeito.

Por mais que esse tipo de jogo afaste muitas pessoas, ele tem 5 opções de dificuldade, indo do very easy até o very hard, com cada uma adicionando inimigos pela fase e dando mais uma habilidade para o chefe te pegar desprevenido, e também pode alterar a quantidade de vidas por crédito. Eu recomendo mais a versão de saturn por ser mais grudenta, por outro lado, o modo arcade não perde seu peso e ainda continua muito divertida.

Radiant silvergun agora tem meu respeito e tá na minha lista de jogos que tenho que obrigatoriamente rejogar a cada período de tempo, ele é uma grande masterpiece e vai te cativar com certeza. Mesmo o emulador de saturn sendo uma droga, caso não queria comprar a versão da steam, ele vale cada segundo. porra, mermão, tem como jogar de dois aqui, como tu deixa uma pedrada dessas passar? Agora irei chamar todos os meus amigos para jogá-lo... ah, esqueci de tomar meus remédios.