Meu deus que péssima desculpa pra um jogo. Bonito? Sim, mas é só isso. Que jogo sem alma. Parece que seguiu uma receita pra pegar tudo que deveria funcionar num mundo aberto e replicar e ainda sim não consegue. Fraco, preguiçoso e, sinceramente, muito chato.

Argh! Esse jogo é bom! O que me irrita profundamente é o quão muito bom ele poderia ter sido! Me irrita também que ele não passa de um moneygrab da Capcom. Todo o cuidado e carinho colocado em RE2R simplesmente não está aqui! Esse jogo é preguiçoso!!!! E ainda sim, por se aproveitar de coisas que deram certo no título anterior, consegue ser divertido. A preguiça começa na tela inicial! Com 3 opções. Cadê o modo Mercenários, que surgiu no jogo original???!!! A preguiça continua com um roteiro extremamente preguiçoso cheio de explosões e cenas de ação pra distrair do ponto que ele é ruim. O grande vilão da franquia, Nêmesis, tem oportunidade de matar nossa protagonista bem umas 3 ou 4x e, ao contrário de RE2r onde o Leon se salva por ser um "sabonete" ou por ser ajudado pela Ada, aqui a Jill se salva simplesmente porque o roteiro precisa dela viva. Como fã, me diverti demais jogando mas também não consigo deixar de imaginar o que esse jogo poderia ter sido. Bom, nem preciso, pq o RE4r tá aí, pra mostrar exatamente isso.

Quando saíram as primeiras reviews desse jogo, qualquer vontade que eu tinha de jogá-lo se foi. "Walking Simulator, Ifood Simulator, Correios Simulator" e outros termos pejorativos era tudo que tinham pra dizer sobre Death Stranding. Acho que o jogo sofreu da necessidade imediata da criação de conteúdo e isso acabou afetando seu desempenho, mas aí é só meu achismo. Eu priorizo muito como as coisas (sejam séries, filmes, jogos e livros) me fazem sentir na hora de dar uma nota e, nesse quesito, Death Stranding está lá no topo junto com Shadow of the Colossus. Jogar isso foi uma experiência completamente nova, como Kojima tinha prometido. O worldbuilding é fantástico! A história, apesar de surtada, é muito acima da média, mas onde ele brilha é no desenvolvimento de personagens. Imagino que pela escolha criativa de usar, de fato, atores, elevou-se muito o patamar da coisa como um todo. Cada personagem é incrível e o jogo tem um jeitinho especial de fazer você se importar com cada um deles, e com suas maravilhosas histórias e motivações, o que é muito bom! A ambientação é indescritível, e também entra na parte do worldbuilding. Death Stranding é sensacional e uma das melhores experiências que já tive com videogame. Definitivamente um jogo de alta prateleira.

O ponto forte aqui, na minha visão, é a ambientação. A arquitetura do jogo é uma das mais lindas que já presenciei. Gostei de algumas alterações de mecânicas que não estavam presentes nos souls anteriores e que se encaixam muito bem com o tema como a necessidade de ser mais agressivo para recuperar vida e as recompensas por conseguir realizar um bom ataque visceral. O parry me incomodou um pouco sendo que já estava quase no fim do jogo e as vezes não funcionava perfeitamente. As lutas de chefe se comparam com DS2 onde os chefes são pouco memoráveis e ligeiramente fáceis. A história é densa e mais espalhada que outros jogos souls, com menos NPCs falando coisas e muitas informações importantes sendo reveladas através de uma frase ou duas e isso é um ponto fraco pra mim. Não vou entrar no mérito da história ser boa ou não, mas o tema lovecraftiano não me pegou aqui. Acredito que (e posso estar errado) o grande frisson desse jogo se dá ao fato de ser o primeiro contato com souls da nova geração e, caramba, eu me lembro do meu primeiro contato com muito carinho. Por fim, só a ambientação, que de novo eu devo ressaltar que é de tirar o fôlego em muitos momentos, não é o suficiente pra fazer com que esse seja um jogo irretocável.

Antes de qualquer coisa, tenho umas coisas a confessar sobre esse aqui. Primeiro que vim com o pé muito atrás depois do sucesso absoluto de RE2R, por que simplesmente não dava pra ficar melhor que aquilo. RE2R é uma aula sobre como remakes devem ser feitos e porque devem ser feitos. Dito isso, trouxe uma certa preocupação para revisitar um dos RE que mais tinha jogado até então. E cara, como eu estava errado. Tudo que RE2R faz de bom, RE4R faz igual e ousaria dizer: até melhor. O incremento do stealth como, não uma obrigação, mas mais uma possibilidade de abordar situações é maravilhoso, e a faca que passou de ser a coisa mais odiada nos RE originais, vem cada vez mais se tornando a nossa melhor amiga, e eu acho isso incrivel. Me diverti demais dando parrys o tempo todo e essa é uma mecanica que faz com que a gameplay nunca seja enjoativa, pq seja na primeira hora ou na centesima, é sempre uma maravilha acertar aquele parry. Melhoraram bastante a história com pequenos ajustes que deixaram a coisa toda um pouco mais moderna. Eu tenho alguns problemas com a história de Resident Evil no geral, mas esses problemas não merecem ser despejados nessa obra prima. Se eu tivesse que apontar alguma coisa que não gostei aqui, são as "japonesisses" da franquia e o sistema de conquistas, que insiste que você seja um speedrunner, que é uma coisa q eu realmente não gosto de fazer. Nenhum problema com a quantidade de vezes que "tive" que re-jogar para conseguir a platina, mas definitivamente muitos problemas com as vezes que tive que terminar em tempo X. Fenomenal. Que venham RECVR, RE5R e.... quem sabe até consigam consertar RE6.

Esse é provavelmente um dos melhores jogos que já pude jogar, tá lá no topo junto a trilogia Arkham. Talvez seja pelo carinho enorme com o Kratos, personagem que esteve presente na minha vida desde que eu era criança e ver o crescimento dele ao mesmo tempo em que eu também cresci, é uma experiência muito incrível. O combate é épico, as cutscenes são épicas a história é maravilhosa e aqui tem a melhor luta contra um dragão que eu já vi. Simplesmente maravilhoso. Ele só não é perfeito porque realmente não achei divertido passar horas indo atrás de colecionáveis e outras horas grindando em Niflheim totalizando quase 8h. O único "colecionável" divertido aqui é a sidequest das Valquírias. A luta final com a Rainha Valquíria é maravilhosa. Difícil e desafiante na medida certa. Ah, outra coisa. O jogo é cheio de mcguffings, mas incrivelmente, todos eles funcionam muito bem!!

Diferente. Nunca fui o cara do best 'em up então não tenho muitos parâmetros, mas a progressão aqui me chama atenção. Ao invés de simplesmente bater nos caras e upar, você precisa coletar as moedas e ir em locais extremamente específicos espalhados (e escondidos) em todos os leveis para aumentar atributos diferentes. É legal, é divertido, é bem difícil beirando o impossível se você não descobrir logo onde ir pra ficar mais forte, e tem muito grind, meu deus como tem grind. Terminei o game com o Scott e testei a Ramona, mas a diferença de personagens é bem pequena ao meu ver, então não senti vontade de continuar e nem sequer experimentei os outros bonecos. Deixa pros mais aficionados em beat 'em up. Pra mim foi só uma passadinha mesmo.

O que esse jogo trás para o mundo dos games, no quesito storytelling, é absurdo. É como se ele abrisse uma janela de possibilidades para o futuro e, jogando ele em 2023, 10 anos depois, eu só consigo imaginar o que sentiram aqueles que jogaram no lançamento. A gameplay é gostosa, os headshots maravilhosos e o sistema de crafting é fácil e intuitivo. Enfim, não vou me alongar pq não há nada de novo q eu possa dizer q já não foi dito. Tirei uma estrela pq a IA é muito burra e não gostei do sistema de conquistas.

Eu ia até dar uma nota maior, mas a gente já chega lá.

Quando esse jogo foi anunciado, meu hype foi lá em cima. Sou um apreciador de Dead Space e ver um jogo tão fortemente inspirado me deixou animado, mas eu aprendi a minha lição sobre jogar jogos no lançamento e conforme o tempo foi passando, minha decisão se mostrou acertada. As reviews saiam e o jogo era massacrado. Deixei de lado. Daí ele entrou na PS+ e eu pensei "why the hell not?!". Apesar da nota que dei, não me arrependo de ter jogado. É um jogo muito bonito. O plot, pra mim, é muito bom e a história também, apesar do seu desenrolar ser extremamente chato! Eu consigo lembrar de 3 objetivos principais realmente convincentes nesse game, o resto são apenas mcguffings pra te fazer ficar andando pra cima e pra baixo e isso é muito sem graça!! Você chega em um lugar, se depara com uma porta pra qual vc não tem acesso e então tem que procurar um cadáver de guarda que tenha o acesso e isso se repete por umas (SEM BRINCADEIRA) 15x!!!!! Quando Jacob (o boneco principal) finalmente chega onde queria, ele caí todo o caminho de volta!!!! E ISSO ACONTECE DUAS VEZES!!!! O jogo é extremamente linear, o que pode ser uma coisa boa quando é bem feito, não é o caso aqui. O combate é foda e vc se sente uma máquina de matar derrotando os biofógos. Mais ou menos. Pq depois de algumas horas começa a fica maçante, sem muitas alternativas e é nessa hora que jogos, geralmente, apresentam algum novo tipo de mecânica. Não acontece aqui. Na parte final do jogo, são adicionados novos inimigos cegos e você tem que mata-los furtivamente. De novo, não há muitas possibilidades com o stealth. Jogar uma pedrinha pra fazer barulho e atrair o inimigo? Não. Nem isso. É simplesmente esperar o inimigo cego virar de costas e ir na direção dele e apertar um botão e ver a animação de finalização. Lembra que o combate era legal? Então, não tem mais, pq os inimigos cegos são extremamente poderosos e enfrenta-los de qualquer outra maneira (atirando ou combatendo) que não seja o stealth horrível do jogo, é suicídio. Ok. Dada toda essa situação eu ainda estava ponderando dar uma nota 2.5, afinal não foi um desastre completo e a história é realmente legal (inclusive acho que funcionaria muito bem como um daqueles filmes do Gerard Butler, ou até mesmo uma serie). Mas aí o jogo acaba em aberto e eu descubro, que se quiser realmente saber o que acontece no final, você tem que jogar (lê-se comprar) a DLC. Então, é. Isso conseguiu estragar a única coisa boa (tirando os gráficos) nesse jogo onde tudo dá errado.

Esse jogo é lindo. Com certeza o ponto alto desse remake são os visuais. Mas tem coisas que não se sustentam pra hoje e o melhor exemplo é a distância dos checkpoints pros boss. Em muitos momentos fica chato. Isso não é ser difícil. É só chato mesmo.

Outra coisa é a tendência de mundo, que não poderia ser mais idiota, tendo em vista que não importa o quanto você queira restaura-la, nunca vai depender só de você. Fora que o jogo em momento nenhum se importa de explicar isso pra você.