MAIS UMA MITADA DA DONA ATLUS

Como um grande fã de Persona 5, sempre quis jogar os outros jogos da franquia, então já esparava muito desse jogo, e ele ainda assim acabou me surpreendendo em muitos momentos.

A começar pela estética do jogo, é Persona, logo também é impossível ser nada menos que uma obra de arte, com animações lindas e uma UI/HUD absurda, sério, ninguém faz isso como a Atlus, é bizarro. Design de Shadows e personagens também muito bons, com certas cenas e cenários que dá vontade de ficar olhando por horas. Apesar de claramente eles terem se inspirado pelo menos um pouco na aparência de Persona 5, o jogo possui sua própria personalidade, tendo seus próprios destaques nesse sentido, no meu caso eu percebi uma estética mais minimalista e simplista, porém extremamente bonita e bem feita.

Sobre a gameplay não há muito o que falar, é turno e já era, o maior e melhor. A exploração é interessante, apesar de eu não ter gostado das missões da Elizabeth, o que me fez não explorar tanto. No Tartarus eu ia mais pra subir os andares, não tive muito a vontade de farmar e tal, apesar da gameplay delícia. Creio que aqui eles tenham pegado muito coisa do 5, como o Baton Pass e talvez outras mecânicas, algo muito bem-vindo.

Agora, o que faz Persona ter seu charme: a história e seus personagens e interações. Assim como no 5, os Social Links aqui são feitos com maestria, com diversos personagens extremamente interessantes, com histórias bem únicas e um carisma que te faz conectar facilmente. Os personagens da SEES são incríveis, com muitas camadas, cada um com suas próprias peculiaridades e histórias a contar. Assim como no 5 com os Phantom Thieves, pra mim esse jogo é sobre isso, a jornada e a amizade, o quão cada um se entrega pelo outro. E no desenrolar da história, tu só vai se apegando cada vez mais a eles, é mais um daqueles jogos que te deixa muito triste ao terminar, porque a jornada foi tão incrível que merecia ser infinita.

Ah, a trilha sonora também, como esperado, é absurda. Persona é assim, cada jogo tem uma trilha completamente diferente porém igualmente masterpieces.

Bom, é isso, não tenho muito mais o que falar, é um dos melhores jogos que já joguei, passa lições e mensagens muito valiosas, é bom em tudo e todos merecem jogar.

GIGANTESCA ATLUS.

"𝘏𝘦𝘭𝘭𝘰! 𝘛𝘩𝘪𝘴 𝘪𝘴 𝘵𝘩𝘦 𝘱𝘢𝘳𝘵 𝘸𝘩𝘦𝘳𝘦 𝘐 𝘬𝘪𝘭𝘭 𝘺𝘰𝘶!"

Uma masterpiece, simples e incrível. Uma das mecânicas de gameplay mais emblemáticas da história.

O enredo dessa continuação é excelente, muito bem escrito, fácil e cativante, com alguns plot twist marcantes.
Os personagens são muito caricatos, inesquecíveis. Dublagem impecável. A representação dos robôs e da IA é completamente bem-feita, e ao decorrer da narrativa, você percebe a humanidade "emulada" pelas máquinas.

É mais difícil que o primeiro, demorei em algumas partes.
Jogar essa obra foi como comer um bolo de chocolate (um bolo de verdade).

nota 🌌/10

Tempo de jogo: ≈6h