De uns anos para cá, tenho me distanciado bastante de JRPGs, apesar de ser um gênero que amo de coração. Eles obviamente não foram o primeiro gênero que joguei em minha vida de gamer. Porém, quando era criança, lembro muito de jogar diversos jogos do gênero no meu PS1, a grande maioria totalmente em japonês. Então, tenho um certo amor pelo gênero. Recentemente, finalizei o Eiyuden Chronicle: Hundred Heroes através do Game Pass. Acho que, de maneira geral, tudo que me faz lembrar daquela época de ouro de JRPGs do PS1, eu senti jogando esse game. Certamente, de maneira geral, o jogo é tudo o que eu queria. Dito isso, se você quer reviver essa sensação, este jogo certamente é para você. Se você ama JRPGs da era de ouro dos anos 90, este é para você. Se você ama pixel art incrível, uma história épica e um mundo em que você pode se envolver profundamente, dê uma chance a esse game. Certamente é um jogaço e que vale muito a pena ser jogado. A única razão pela qual não dou uma nota 10 são os bugs. Mas, fora isso, é uma das melhores experiências de JRPG da atualidade.

Sinceramente, eu não sei muito o que comentar sobre Another Crab's Treasure. Ao mesmo tempo que achei ele muito legal e divertido, sinto também que ele é um game mega superestimado. Mas, de maneira geral, ele me agradou bastante. Ele me passa muito a vibe daqueles jogos 3D de plataforma que jogava no meu Xbox 360, como Banjo. Porém, claro, com um tom mais soulslike, que, por sinal, é o grande charme e diferencial do game.

Vi muita gente falar mal do game por conta disso, porém considero sim um ponto muito positivo ao game. Afinal, ele ao menos tenta inovar em algo que é ser um soulslike mais colorido e divertido. Me surpreendeu bastante, afinal eu estava esperando algo bem simples vindo dele. Mas, conforme eu fui jogando, mais eu entendia que não era bem por aí . As lutas contra os chefes são incríveis, certamente para mim foram o grande destaque. Game disponível no Game Pass e mais do que recomendado para todos ao menos testar.

Pontos Positivos:
- Game divertido

Pontos Negativos:
- Repetição de inimigos
- Level design bem limitado

Versão utilizada para análise: XBOX


Bom, joguei recentemente esse gamezinho chamado Tales of Kenzera: ZAU. Interessante que ele já tem me chamado a atenção há um bom tempo e já de início, uma das coisas que notei logo de cara foi o seu combate, que puxa para um lado metroidvania, que é um gênero que já ganhou a cara dos indies. E junto com essa frase "já ganhou a cara dos indies", é óbvio que o game é um tanto repetitivo. Não somente por ser mais um metroidvania no meio de um mar cheio disso, mas também pelo fator variação de inimigos, que torna tudo ainda mais repetitivo, afinal a variação é bem pouca. Embora eu tenha realmente gostado do jogo, tanto que em 20 horas de gameplay já tinha feito 1000G no Xbox, acredito que ele poderia ser menos enjoativo. Muitas das vezes, o motivo para isso era simplesmente escolhas feitas pelos proprios devs no game e não por conta do game em si, como a repetição de inimigos.

No geral, ele é um game bem bonito, com uma historia muito legal e tranquilo em relação à performance. Ele é um bom jogo também se você ainda não jogou nada relacionado a Metroidvania antes, até porque ele tem um level design bem mais linear se comparado a games do mesmo gênero e é bem gostosinho de explorar tudo para achar todos os colecionáveis.

Para mim, é um game que provavelmente daqui a 1 ano não vou lembrar mais, mas certamente, se você está assinando a Plus, vale muito a pena conferir ele, pois certamente vai ser um bom game em quase tudo que se propõe fazer.

Versão utilizada para análise: Xbox.

achei o game em questão estranho, Lembra um pouco COD zombies com killing floor então para quem curte esses dois games certamente vai jogar tranquilamente ele, eu particularmente não vi o mesmo potencial no game mas admito que tem seu charme porem não me pegou.

Bizarro como eu só tive bugs nesse jogo. Eu vim esperando algo similar a um Duke Nukem ou algo do tipo e acabei recebendo um dos jogos mais bugados desse ano. Apesar de o estilo de arte ter chamado muito minha atenção e ter achado tudo nela incrível, eu, infelizmente, não posso dizer o mesmo do restante... Jogabilidade ruim, IA dos inimigos lenta e fora os diversos bugs e mal funcionamento do game que contribuem para uma péssima experiência. Tentei de coração jogá-lo e achar pontos positivos em relação a ele, mas percebi que estava me forçando demais para achar alguma diversão e resolvi simplesmente dropar.

Sinceramente, eu tentei bastante jogar esse game, porém não me pegou mesmo. Visualmente, eu achei ele lindo, mas, infelizmente, acho que esqueceram que isso é um jogo. Obviamente, que quando eu falo dessa maneira, estou falando da minha experiência pessoal. Afinal, logo no início do jogo, eu já estava mega entediado, nada conseguiu me prender no jogo. Obviamente, que como um jogo de exploração, ele tá com uma vibe bem legal e ok, principalmente com o seu visual. Porém, do jeito que o jogo é e com minha experiência que tive com ele, acredito que não seja um game para qualquer um e principalmente não é um game que eu, Markin, recomendaria.

Bom, joguei recentemente esse game e achei ele muito divertido e maravilhoso. Todo o level design colorido, cheio de vida e personalidade é de tirar o chapéu. Uma das coisas que mais gostei também certamente foi a mecânica de direção presente no jogo: ao mudar os diferentes biomas, o seu carro muda junto. Ou seja, se você está em pista, vai estar dirigindo um carro; automaticamente, se você for para a terra, o seu carro se transforma em um veículo off-road, e isso funciona até mesmo na água, quando seu carro automaticamente se torna um barco, e por aí vai. As ferramentas de criação possuem uma vasta gama de opções e são muito divertidas de usar. Um ponto bem negativo para mim certamente é em relação à sua dificuldade. Afinal, o game é bem fraco nesse sentido, principalmente quando a gente fala da IA de inimigos, que não apresentam nenhum tipo de desafio.

Então, apesar da jogabilidade ser muito divertida, facilmente você se vê enjoando do game com pouco tempo, afinal ele se torna bem monótono por conta desses problemas mencionados anteriormente e também pela estrutura do modo história que não é das melhores.

LEGO 2K Drive é uma experiência estranha... Há muito a se reclamar dele, porém há muito a se divertir também. Então, apesar de ter sim pontos bem negativos, é um game que é minimamente divertido. Enquanto os mapas do mundo aberto são ótimos, o conteúdo principal do game não é nem um pouco interessante. Não me entendam mal, eu até gosto de jogos que têm essa parte mais acessível, porém ele tenta tanto ser um game "infantil" que se torna mega superficial, ao menos em alguns aspectos. Mas enfim, no geral, se você busca um game de corrida simples, divertido e que vai te dar uma experiência minimamente digna de Mario Kart, certamente ele vai te deixar na mão. Mas se busca apenas um jogo de corrida para desligar a mente e se divertir um pouco jogando, certamente LEGO 2K Drive vai ser uma boa opção para você.

Pontos Positivos:
- Mundo aberto Legalzinho
- Jogabilidade bem divertida

Pontos Negativos:
- Missões chatas
- Microtransações
- Campanha é um pouco entediante.

Versão utilizada para análise: XBOX

Quando comecei a jogar The Callisto Protocol, foi principalmente pela sua semelhança com o jogo Dead Space, que é um dos games mais maravilhosos no que se diz respeito a survival horror e game de terror psicológico. Lembro de começar a jogar Dead Space 1 anos atrás e a cada esquina que virava era um jump scare bem colocado... Apesar de hoje estar meio clichê tudo isso de jump scare e tudo mais, na época foi algo mega revolucionário, sem falar também no clima que era incrível. Quando vi um trailer, gameplay e etc. sobre The Callisto Protocol, não foi muito diferente.

Tudo que eu vi lá no primeiro Dead Space era bem transmitido aqui, pelo menos inicialmente sim. Callisto parecia ser como mais uma parte de DS ou uma "imitação" dele, algo como uma espécie de sequência espiritual dele, afinal o principal criador de ambos os jogos é a mesma pessoa, então ele tem meio que o "direito" de criar algo similar aos games anteriores de forma não oficial. A primeira coisa que já notei de negativo é em relação aos seus gráficos, que apesar de serem muito lindos, eu notei uma queda constante de FPS, nunca mantendo um número, digamos, aceitável nos 60 FPS. Apesar disso, como dito antes, o game é lindo demais e certamente ofusca um pouco esses pequenos probleminhas apresentados com o desempenho.

As localizações são muito bem feitas, o sombrio clima de ficção científica é mantido 100%. A solução não convencional para combate corpo a corpo é espetacular, inovadora e ao mesmo tempo intuitiva e satisfatória. Mais tarde, você pode desistir do combate corpo a corpo em favor de armas de longo alcance, e graças à sua modificação, podemos nos sentir cada vez mais poderosos.

A história é ok, sinceramente não notei nada demais e, de certo ponto, me agradou; me surpreendeu bastante. Não esperava muito, mas recebi 20 horas de gameplay. Acho que muitas das críticas feitas a este jogo são infundadas, talvez a história seja um pouco simples, ou pelo menos mais do que eu gostaria, mas não é uma história ruim, em todas as outras áreas eles fizeram um trabalho excepcional. Joguei o remake de Dead Space antes de Callisto Protocol e não vejo muito de diferente, sendo bem sincero... Então, não vejo muito fundamento em algumas críticas nesse sentido. Apesar de tudo, é um game mais que recomendado.

Pontos Positivos:
- História interessante
- Visualmente lindíssimo

Pontos Negativos:
- Quedas de performance

Versão utilizada para análise: XBOX

Intrigante pensar nesse game, pois ele me irritou muito e com bastante frequência, por sinal. O jogo possui um sistema de investigação interessante e uma trama ok. Mas todo o resto é bastante ruim. Sistema de combate terrível. Correr constantemente pela cidade é irritante, Monótono e entediante. Além disso, gráficos e animação são bem ruins. Seria melhor se os desenvolvedores prestassem atenção não à escala da cidade, mas ao seu detalhe e qualidade, que deixa muito a desejar.

Mas... apesar de tudo, eu considero ele um game 5 para 6, principalmente pela atmosfera do game. Ele obviamente não é um jogo de muito orçamento e levo isso em consideração. Gostei até certo ponto de jogar ele, apesar de sofrer de muitos problemas. O que me chamou atenção para esse game foi justamente seu segundo jogo anunciado. Espero de coração que tudo de ruim que tem nesse primeiro, que não é pouca coisa, seja melhorado e todo o resto que é bom seja mantido e elevado no seu segundo jogo.

Pontos Positivos:
- Atmosfera do game bem legal
- História salva até certo ponto

Pontos Negativos:
- Jogabilidade Fraca
- Mecânicas de game confusas
- "Mundo aberto" extremamente monótono
- Combate lixo

Versão utilizada para análise: XBOX

Engraçado falar sobre esse game porque ele tem todo um conceito visual chamativo(ao menos na capa, personagem e etc), porem todo o resto e a execução do game como um todo é pessima,principalmente no que diz respeito a jogabilidade já que ela é insanamente repetitiva e tem vezes que se torna extremamente confusa tambem principalmente quando você tem que saber onde tem que ir no game. O game é muito simplesmente, basicamente você so vai ficar atirando em zumbis e é isso... porem no mercado atual essa formula já ta manjada e simplesmente tem coisas bem melhores similares para voces jogarem. ele é um jogo bem tranquilo e rápido no seu tempo de gameplay e por isso se você tiver de bobeira vale a pena conferir. Mas sendo bem honesto no fim é só um game muito estranho, chato em vários momentos e extremamente repetitivo.

Joguei esse game porque vi billie eilish falar sobre, jogo bem legalzinho e divertido de jogar em duo!

Recentemente, sorteei um game para jogar da minha wishlist e caiu o Astral Chain, game que me chamou atenção principalmente pelo seu visual. É até mesmo engraçado falar dele, porque quando comecei a jogá-lo, Astral Chain me passava muito uma vibe de um jogaço, até porque no início dele você já começa na ação pura, em uma moto, e toda essa cena inicial é linda, colorida e muito chamativa. Depois dessa cena, somos apresentados ao combate do jogo, que igualmente parece bem promissor e empolgante. Porém, depois desse início, o jogo cai num limbo de pura repetição.

O jogo peca muito em manter esse ritmo inicial que foi apresentado no começo e rapidamente se torna um jogo típico japonês atual, onde temos diversos objetivos um mais desinteressante que o outro. O jogo meio que passa para você "casos policiais" e, como tal, você estará constantemente voltando para a base, usando uma visão especial para investigar os locais, quebrando completamente o fluxo do jogo. Para mim, a pior parte é essa da "investigação" que você tem que fazer, é chato demais cara. As missões secundárias no jogo são tão chatas quanto as principais, quase sempre são objetivos bobos e que não acrescentam absolutamente nada de bom à gameplay.

Outro conceito que achei bem chato no jogo foram os tutoriais e as mecânicas do game. As mecânicas do game, em teoria, funcionam perfeitamente, porém o controle e a sincronia da gameplay com seu summon são estranhos e meio que ficam na tentativa e erro. O jogo te explica com trocentos guias, porém com o tempo você acaba pegando por conta própria mesmo. Felizmente, o combate puro é ok e consegui ser bem divertido. O que, por outro lado tambem, pode ser ruim já que as missões geralmente começam na base, você parte para a missão, tem investigação, para depois sim você de fato entrar em um combate, só que dura tão pouco tempo que quando você pisca tá de volta na sua base da delegacia.

O que me faz pensar porque só não executaram o game de maneira simples e objetiva, somente se concentrando em um combate simples do jeito que ele é com momentos de ação com sua moto que para mim são o grande destaque do game. A câmera do jogo, como dito antes, é muito importante no game, você controla o seu "Legion", que é o seu summon padrão, porém controlar ele é muito estranho, é quase como se você estivesse jogando "Brothers: A Tale of Two Sons", já que lá você controla dois personagens com um único controle, porém aqui, além dos controles de câmera serem pouco precisos, o jogo faz questão de você usar o Legion em diversas situações. O controle nesse sentido é muito mal feito, acho que poderiam deixar o Legion mais independente de você enquanto você simplesmente manda comandos de ação, acho que ficaria muito melhor assim.

Tudo no game, de maneira geral é mais ou menos, e a história também não é lá essas coisas, na real é uma história até que irrelevante e meio "foda-se". Visualmente, para um jogo do Switch, as coisas parecem legais aqui, graficamente falando. Ele não chega a ser uma maravilha dos gráficos, porém ele também não é feio, sendo um game padrão japonês com um estilo anime 3D.

No geral, Astral Chain é um jogo bem OK, para melhor dizer mediano. O jogo tem aí por volta de 15 a 20 horas de história principal, muito disso por conta da enrolação que o game tem e sinceramente, para pegar 100%, eu chuto aí mais de 70 horas e nem senti vontade de jogar novamente. Sendo bem sincero, é um típico game que você vai se forçar demais para achar uma diversão, vai até encontrar, porém logo ela vai embora. Eu sinceramente não entendo como esse jogo tem notas tão altas, é apenas um jogo mediano e não tem literalmente nada demais.

Pontos Positivos:
- Visualmente legal
- Gameplay legalzinha no combate

Pontos Negativos:
- História boba
- Personagem criado por você bobão no meio da história
- Câmera confusa de controlar, principalmente com o Legion
- Problemas de ritmo

Versão utilizada para análise: Switch

Joguei o recém-lançado SOUTH PARK: SNOW DAY! Eu sou um grande fã de South Park, porém somente os jogos, principalmente os da UBI, são maravilhosos e eu adoro. Além desses, existem outros diversos jogos da franquia que basicamente se sustentam pelo nome, porque de qualidade eles não têm quase nada. E aqui, nesse game em questão, ele se distancia da fórmula RPG que, por sinal, eu achava maravilhosa e tenta algo novo.

No game, uma enorme tempestade de neve atingiu a cidade de South Park. A tempestade foi tão forte que as pessoas ficaram loucas e começaram a estocar papel higiênico, mas isso não importa para os nossos personagens que, basicamente, são crianças e dia de neve significa não ter aula. Eles partem então para brincar e assim começa nossa história com você, um personagem criado se juntando à turma de South Park nesse dia nevoso.

Como dito antes, os games anteriores tinham uma pegada mais JRPGs e nesse game em questão agora a gente ainda tem alguns elementos de RPG, porém ele evolui mais para um RPG de ação. Aqui em Snow Day!, tudo é mais simplório, desde sua própria gameplay, que basicamente não tem nada demais, é somente vários inimigos vindo em um combate meio genérico, e também não há XP para evoluir, apesar de existir uma árvore de talento com habilidades. Suas armas no game se resumem em armas corpo a corpo na maioria das vezes e algumas armas de longo alcance que não são muitas como cajados e arco e flecha. Todo o estilo de gameplay, basicamente em grande maioria do tempo, lembra muito um hack slash da vida onde vários inimigos vão ficar vindo em grupo e você deve matá-los enquanto executa movimentos como esquiva. Como dito antes, é um sistema de combate bem simples, fácil de pegar e bem divertido ao menos no início.

Apesar de depois de um tempo eu achar a gameplay um pouco enjoativa, no geral o game traz com ele uma experiência bem sólida e objetiva e em grande parte de seu tempo consegui ser um game bem divertido. Uma coisa que me deixou com o pé atrás quando joguei ele foi o seu tempo de duração, eu demorei somente 5 horas para zerar o game, o que é um tempo bem curto bem abaixo da média convencional.

Outro ponto bem negativo aqui também é em relação à dublagem presente no game, até porque nos games recentes anteriores a gente teve dubladores originais da série animada dublando o game, o que faz uma total diferença na hora do game até porque o game é uma adaptação da série e não ao contrário e além disso toda a dublagem original da série é incrivelmente icônica. Aqui, tudo isso foi substituído por uma dublagem OK, porém sem a alma do elenco original presente na série, o que me deixou muito decepcionado.

Graficamente falando, o game ele não é feio, porém como o game se trata de uma série de TV, onde o estilo de arte simples que ele tem o torna icônico o 3D apesar de transmitir bem aquele sentimento do desenho mas uma vez ele não é feio mas deixa a desejar, até porque os jogos anteriores novamente como exemplo fazem um trabalho excelente somente brincando com essa "arte simples" que a série tem.

South Park: Snow Day! é um jogo ok de South Park, mas é apenas ok mesmo. A ação é boa, assim como a inclusão de elementos roguelike, a inclusão do multiplayer é ótima, mas a falta de jogo local é decepcionante. Apesar de supostamente parecer ter um fator replay bem legal, a presença de apenas cinco fases faz com que o jogo seja bem curto; mas no geral é um jogo divertido, mas não chega nem perto dos games anteriores.

Pontos Positivos:
- Game Divertido

Pontos Negativos:
- Curto demais
- Pouca variedade de armas
- Dublagem deixa a desejar
- Senti o jogo bem mais leve em seu tom

Versão utilizada para análise: Xbox Series S

Bom, hoje vamos falar de mais um jogo, desta vez com Princess Peach: Showtime! Jogo que me chamou muita atenção desde seus trailers e finalmente tive a oportunidade de jogar. E bem, já começamos nossa review com um ponto que chama a atenção logo de cara: sim, Princess Peach é um game lindíssimo. Toda a estética visual, level design e etc., são muito bem trabalhados, e isso é algo que você percebe logo de cara e que brilha. Eu diria até mesmo que é um dos games mais lindos da Nintendo que joguei recentemente.

Apesar de lindo, e apesar de chamar muito minha atenção, eu admito que quando comecei a jogar, eu esperava algo ao mesmo nível da estética do jogo em sua gameplay. Em certo ponto, sim, é muito legal na sua jogabilidade. Peach tem diversas transformações e cada uma delas tem um estilo próprio de gameplay, e toda a fase em que você vai utilizar essa fantasia é moldada justamente para se manter na estética da roupa em questão, o que é muito legal. Porém... como nada é perfeito nesse mundo, isso é apenas legal por tipo duas horas a duas e meia de gameplay, isso porque, de início, a gente tem a apresentação de cada fase de fantasia, e cada uma delas, como dito antes, tem seu próprio estilo, gameplay, e etc. Porém, com o passar do tempo, as transformações de Peach começam a se repetir muito e com elas as mesmas situações, gameplay e tudo mais... consequentemente, deixando o jogo um tanto enjoativo.

E eu não sei, talvez eu ache que o maior ponto negativo do game nem seja esse de fato, mas ele é muito prejudicado por algo, que é a dificuldade do game. Este game, galera, ele não apresenta nenhuma dificuldade, no máximo você vai ficar preso em uma mecânica ou outra de chefe, porém, quando você finalmente entende, percebe que a única dificuldade da fase foi porque você não tinha entendido mesmo e não porque era de fato difícil, sabe... juntando isso ao gameplay repetitivo, já viu né.

Mas apesar disso, ele é um game muito bonito, um game muito divertido de se jogar, principalmente quando a gente fala das lutas contra os chefes, que são cada uma mais linda que a outra, e algumas realmente com um tom bem cinematográfico. Nessa parte de visual do jogo, ele realmente me impressionou bastante, já que ele tem muita vida e personalidade.

Princess Peach: Showtime é muito bom, é uma experiência de jogo para todas as idades, mas claro, se você for mais carrancudo, provavelmente vai achar o game bobo, infantil e tudo aquilo de quem não está habituado com o estilo da Nintendo costuma achar. Foi uma experiência relaxante e descompromissada, e ele consegue muito bem tirar a Princesa Peach de seu papel habitual de princesa em apuros e constrói sua própria aventura, com suas mecânicas únicas e muita personalidade na sua jogabilidade através de seus trajes. Infelizmente, é um game extremamente curto e, por não apresentar nenhum tipo de dificuldade, colabora para ser mais curto ainda. Senti também bastante carregamentos no game, mas fora tudo isso, certamente é um game que vale a pena conferir se você tem um Switch.

Pontos Positivos:
- Diversidade de trajes
- Level Design riquíssimo em detalhes e charme
- Peach incrivelmente carismática
- Batalhas contra chefes incríveis

Pontos Negativos:
- Curto demais
- Dificuldade quase nula

Versão utilizada para análise: Switch

Vamos hoje falar de mais um aguardado e jogado por mim, que é o Alone in the Dark (2024), essa que é uma franquia que todo mundo que nasceu nos anos 90 para 2000 tem um certo carinho por ser o famoso "pai dos survivor horrors". Afinal, o primeiro game original era basicamente um Resident Evil antes mesmo do Resident Evil 1 ser lançado, e também, apesar de ser muito similar, nunca nem chegou perto do sucesso que os jogos da Capcom fizeram ao longo dos anos. Já faz bastante tempo que a gente não vê nada de Alone in the Dark e ver um game desse sendo lançado em 2024 certamente despertou algo em mim. Não foi exatamente um hype, mas foi minimamente uma curiosidade para testá-lo.

Alone in the Dark segue a história do detetive particular Edward Carnby e sua cliente Emily Hartwood. Os dois viajam juntos para a Mansão Derceto, onde Jeremy Hartwood, tio de Emily, está se recuperando de uma doença mental que assola a família Hartwood. Logo descobrem que algo está errado. Jeremy está desaparecido, um misterioso Homem Sombrio tem assombrado o lugar, e abrir a porta errada pode levá-los a outro tempo e lugar, aparentemente retirado diretamente da memória de Jeremy. A dupla deve encontrar Jeremy e descobrir a fonte dos perigos sobrenaturais que ameaçam a Mansão Derceto.

Eu não sei dizer... mas tudo nesse game pareceu estranho para mim. A trama, apesar de ser minimamente intrigante, é bem desconexa e estranha. Sempre parecia que eu só estava pulando de um lado para o outro e é isso. Junto disso, a gente tem personagens completamente desconexos e agindo de maneira completamente estranha, porém, bem inconsistente com tudo o que está acontecendo no game. Isso é algo até que similar olhando por cima a Alan Wake 2, que tem basicamente a mesma linha de pensamento com dois personagens diferentes, porém lá as coisas vão se encaixando mais e mais e fazendo cada vez mais sentido ao longo que você avança nos capítulos, mas aqui em Alone é simplesmente estranho e tudo desconexo, e seus personagens parecem loucos o tempo todo.

Outro fato que é difícil ignorar é o fato de Alone in the Dark ser um survivor horror e simplesmente não ser nem um pingo assustador. Há um elemento sobrenatural no game que é interessante principalmente se você for olhar no lado da história, porém na prática, no medo, na tensão e no terror em si, ele não consegue captar bem essa essência. No game, você alterna entre a mansão e um mundo alternativo baseado em memórias. A mansão é a parte mais tranquila, pois tem pessoas normais e é um ambiente completamente normal (ao menos de início, sim). Ao mudar para o outro mundo, você vai ter a presença de monstros que vão te perseguir. Basicamente, a gameplay é procurar pistas na mansão, resolver puzzles e ir ao outro mundo após descobrir algo. Os momentos no outro mundo, por incrível que pareça, são focados mais em ação, enquanto os momentos na mansão em puzzles. Inclusive, sobre os puzzles, para quem gosta daqueles games com um tom de investigação que mistura puzzles e tudo mais, o game tem uma boa quantidade deles.

Apesar disso, os puzzles não são nada muito hardcore. Geralmente, uma olhada em um registro ou outro, você consegue facilmente resolver qualquer puzzle no game, apesar de sim... ser um dos elementos mais intrigantes que a gente tem no game devido à quantidade de personalização de informações que ele te oferece. Você pode por para ele te destacar frases importantes, entre outros, enquanto no modo clássico, ele desativa tudo e você precisa se virar.

Como dito antes, apesar de faltar o fator "terror" na prática, esteticamente falando ele funciona muito bem como um game "survivor horror". Sabe, todo aquele clima dos antigos survivor horror de você procurar pistas, chaves, tem objetos escondidos em lugares que não fazem sentido. Tudo isso está presente no game, e tudo isso faz criar um clima diferenciado ao game, e esse é o ponto que torna ele tão estranho para mim: ele cria toda uma atmosfera de survivor horror, porém quando chega na prática de enfrentar os monstros ele falha miseravelmente. Os monstros são meio esquecíveis, não existe nada muito marcante vindo deles. O primeiro monstro que apareceu na minha frente, admito que me assustei, mas depois de um tempo eu percebi que eu nem sequer sabia de onde estava vindo esses monstros. Você simplesmente vira uma esquina e tem um ali parado, não existe trilha, não existe efeito para criar a tensão e muito menos seu personagem reage de acordo com a situação. Literalmente parece um jogo de ação aqui nesses momentos, você só vai andar, correr e atirar até finalmente sair desse mundo doido. Além de claro, os monstros quase sempre não oferecerem perigo algum o que colabora mais ainda para não dar medo.

Sinceramente, esse é o pior ponto do jogo disparado... Levando em consideração que para mim o principal em um jogo é a gameplay, isso para mim foi um fiasco total. Existia diversos momentos em que eu mais virava o olho saco cheio de encontrar um monstro do que propriamente ficava com medo ou achava divertido.

Graficamente falando, o game ele parece bonito, ao menos se a gente olhar para Emily e Edward que são os personagens principais. O resto dos personagens da trama não parecem ter tido o mesmo nível de capricho. Eu sinto que eles parecem mais uns bonecos de massinha do que propriamente personagens como é Emily e Edward. Mas de maneira geral, graficamente falando, ele é minimamente ok.

Alone in the Dark é um jogo de survival-horror, porém é o survival-horror mais estranho que joguei nos últimos tempos. Como dito antes em sua essência ele é um survival-horror digno com puzzles, mistérios e tudo que tem direito em um horror. Porém, na sua execução de gameplay que ele peca e afunda o game completamente. Falta terror, falta tensão... falta aquela sensação de horror que todo survival-horror passa em sua gameplay. Para um reboot, ele é deveras intrigante, está longe de ser um game ruim. Talvez, quem sabe, em uma sequência, ele possa achar o ponto certo e se arrumar com seus pontos negativos.

Pontos Positivos:
- Ambientação
- Quebra-cabeças divertidos

Pontos Negativos:
- Inimigos genéricos
- Gráficos medíocres
- Zero Terror

Versão utilizada para análise: Xbox