Tem os seus momentos interessantes e divertidos, mas os últimos casos, para mim, começar a sair demasiado do sendo do real. Claro, o jogo não quer ser um 1:1 da realidade, mas, no final do jogo, estava apenas a ler e carregar opções óbvias para o terminar.

2001

JOGUEM A VERSÃO EUROPEIA, POR FAVOR

a piada é não usar nitro e ficar a corrida inteira a ouvir a narrador a reclamar

Não ironicamente, acredito que é preciso alguma criatividade para escrever desta forma.

"falta patins e uma super shotgun. 5/10"
Toykumi, 2023
"mano a minha estética doom onde está?"
ascendiium, 2023

O jogo é fixe! Tem patins, tiros, slowmotion, gráficos cell shaded e pouco foco na história. Apenas fica repetitivo, na reta final. Literal jogo Miraiy

E no fim...eu não era o Zach e o xerife cowboy virou mesmo body builder

Fiz uma apresentação deste jogo, para uma cadeira da universidade. A cadeira era "Narrativas Multimédia Interativas". A professora mandou o "pensava que vinha uma coisa péssima, mas depois percebi algo a mais. O Japão é realmente um sítio especial do mundo.". Dica para os universitários: Falem de merdas obscuras e acrescentam camadas a elas. A techer pensou que era uma visual novel? Pensou, mas também percebeu a crítica ao homem herbívoro japonês e como o jogo obriga ao jogador a tomar uma decisão de vida, sendo essa uma solução para o problema e que ele é efetivo, pois usufrui de elementos deste público para apresentar a mensagem.

TAKE CARE OF THIS LOSER

Usei este título como fonte primária para um trabalho da universidade. Tive sucesso. Estou feliz

It really is an impressive and enjoyable game to play. The biggest problem I have with the game is with the formula of the genre itself. There's not much room to stretch the "skates and graffiti". I'm a big fan of the game that inspired this title, and I can say with total certainty that Bomb Rush Cyberfunk is superior to Jet Set Radio in gameplay, largely due to its more collect-a-thon approach. The larger maps, which is gratifying and allows greater freedom for the player (too big at the end of the game, but the game still tries to save it with the use of fast travel). Much of this type of game is its aesthetics and settings, and I can admit that it's on point. The colors are vibrant, and each setting is exquisitely decorated with those same colors. The music is a little weaker than the aesthetics. In general, the OST is good, but due to its diversity of genres, there are times when a song enters an environment that is not at all suited to it. Not only that, but there's a lot of repetition of Hideki Naganuma's songs. In my opinion, a much more concentrated OST that wasn't so explosive and diverse would have been better. Another plus is that the music lacks tension, or at least raises the stakes of the events on screen. Finally, the story is there. I thought it was going to portray stronger and deeper themes, but it turned out to be just another one that exists. I had this expectation because of the very cinematic camera shots and the dream levels, very similar to Max Payne in that respect.


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É realmente um jogo impressionante e prazeroso de jogar. O maior problema que tenho para com o jogo, está para com a própria fórmula do género. Não existe muito por onde esticar o "patins e graffitis". Sou um grande fã do jogo que inpira este título e afirmo com total certeza que Bomb Rush Cyberfunk, muito devido à abordagem mais collect a ton, é superior a Jet Set Radio, em gameplay. Os mapas maiores, o que é gratificante e permite uma liberdade maior para o jogador (grandes de mais, no final do jogo, mas o jogo ainda tenta salvar com o uso de fast travels). Muito deste tipo de jogo, é a sua estética e settings e posso admitir que está on point. As cores são vibrantes e cada cenário tem a sua ambientação requintada com essas mesmas cores. Um pouco mais fraco desta estética toda, é para com a música. Num geral, a OST é boa, mas devido à sua diversidade de géneros, existem momentos que uma música entra num ambiente nada presente para ela. Não apenas isso, como existe uma enorme repetição das músicas do Hideki Naganuma. A meu ver, uma OST bem mais concentrada e não tão explosiva e diversa, seria melhor. Outro extra é que faltam músicas de tensão ou pelo menos que elevem o risco dos eventos em ecrã. Para terminar, a história existe. Pensei que ia retratar temas mais fortes e profundos, mas acabou por ser mais uma que existe. Tive esta expectativa devido aos enquadramentos de câmara, bastante cinemáticos e os níveis dos sonhos, muito similar a Max Payne, nesse aspeto.

O primeiro jogo que tive acesso, legamente. Eu era realmente uma criança BURRA ao ponto de não compreender como funcionavam os menus do jogo. Em minha defesa, as últimas opções "não funcionam", o que remetia a eu apenas clicar X até começar uma corrida. Em corrida, a história era similar com a adição de bater nas paredes e nunca ultrapassar ninguém. Mas enfim, na aquela época, não era pela corrida, era pelo conduzir o carro do tio ou do pai. Velhos tempos.

Quando tinha os meus 8 anos e o meu Toshiba NB300-100D, eu gravei uma gameplay deste jogo, para o Youtube. Esse momento, ficará marcado para o resto da minha vida. Eu fiquei uma tarde inteira para descobrir uma forma de gravar o ecrã. Na altura, não era fácil como abrir o OBS. Depois daquilo tudo, eu fechei-me no escritório do meu pai e disse à minha mãe para fazer pouco barulho. Comecei a gravar. Acredito que estava a façar bastante alto, porque queria replicar o Heitor Games, na altura do canal de VcseLembra. Então lá estava eu, a gritar coisas como "uau malta, consegui as cartas para fazer uma ABOBRINHA" e o jogo a lagar completamente, porque o meu Toshiba não era bom o bastante para rodar um emulador de PS1 + Atube Catcher ou o caralho. Do nada, a emulação fica normal speed, no preciso momento que eu faço a fusão do dragão de 2800 de ataque e eu mando o "UAU, O JOGO ATÉ FICOU MAIS RÁPIDO". O que tinha acontecido? Eu antes de clickar no rec, coloquei para apenas gravar 5 minutos. Eu fiquei frustado, porque eu tinha jogado uns bons 20 minutos. O pior disto tudo? Foi a minha mãe, a falar com o meu irmão mais novo. A minha mãe só mandou um "O teu irmão? Ele deve ter um problema na cabeça, porque se fechou no escritório e está aos berros". Aquilo foi a carta final... Eu acho que a minha mãe acha-me meio autista...

Joguei bastante a demo na PSP. Depois aprendi a crackear a PSP versão 6.60 e consegui jogar o jogo full. Aliás, até fiz um tutorial para o Youtube de como o fazer. Gostava de o encontrar, porque aquilo era puro ouro. Vocês putos de hoje em dia, com sites como https://linksuteis.netlify.app não sabem o quão sofrida era a vida de um pirata em 2010. A malta tinha internet horrível e depois os serviços que forneciam as ISOs eram todos horríveis, repletos de publicidade. Não me lembro qual era o nome do serviço, mas aquele adfly de 10 segundos + megaupload eram de outro mundo.

Brasileiros geraram uma imagem na minha cabeça de que este jogo era proibido e que a polícia iria aparecer na minha casa se o jogasse. Mas depois existia outro jogo proibido qualquer, que basicamente era um sobre tu controlares duas mulheres, uma mãe e outra filha, com intenção de... sexo, mas sem consentimento. Esse eu saquei, mas não consegui abrir, porque o Windows XP não lia código japonês.