Quando era pequeno, eu apenas tinha este e o jogo do Hugo. Eu jogava apenas as primeiras fases destes dois jogos, pelo simples facto que não tinha um cartão de memória, para a PS1.
Entre merda e Hugo da PS1, posso dizer que obrigar uma criança de 6 anos, a jogar até à fase da água, pois ela só tinha esse tempo por dia de consola, é tortura.

Quando tinha os meus 8 anos e o meu Toshiba NB300-100D, eu gravei uma gameplay deste jogo, para o Youtube. Esse momento, ficará marcado para o resto da minha vida. Eu fiquei uma tarde inteira para descobrir uma forma de gravar o ecrã. Na altura, não era fácil como abrir o OBS. Depois daquilo tudo, eu fechei-me no escritório do meu pai e disse à minha mãe para fazer pouco barulho. Comecei a gravar. Acredito que estava a façar bastante alto, porque queria replicar o Heitor Games, na altura do canal de VcseLembra. Então lá estava eu, a gritar coisas como "uau malta, consegui as cartas para fazer uma ABOBRINHA" e o jogo a lagar completamente, porque o meu Toshiba não era bom o bastante para rodar um emulador de PS1 + Atube Catcher ou o caralho. Do nada, a emulação fica normal speed, no preciso momento que eu faço a fusão do dragão de 2800 de ataque e eu mando o "UAU, O JOGO ATÉ FICOU MAIS RÁPIDO". O que tinha acontecido? Eu antes de clickar no rec, coloquei para apenas gravar 5 minutos. Eu fiquei frustado, porque eu tinha jogado uns bons 20 minutos. O pior disto tudo? Foi a minha mãe, a falar com o meu irmão mais novo. A minha mãe só mandou um "O teu irmão? Ele deve ter um problema na cabeça, porque se fechou no escritório e está aos berros". Aquilo foi a carta final... Eu acho que a minha mãe acha-me meio autista...

Joguei bastante a demo na PSP. Depois aprendi a crackear a PSP versão 6.60 e consegui jogar o jogo full. Aliás, até fiz um tutorial para o Youtube de como o fazer. Gostava de o encontrar, porque aquilo era puro ouro. Vocês putos de hoje em dia, com sites como https://linksuteis.netlify.app não sabem o quão sofrida era a vida de um pirata em 2010. A malta tinha internet horrível e depois os serviços que forneciam as ISOs eram todos horríveis, repletos de publicidade. Não me lembro qual era o nome do serviço, mas aquele adfly de 10 segundos + megaupload eram de outro mundo.

1993

Álbum dos Beatles, o videojogo.

Brasileiros geraram uma imagem na minha cabeça de que este jogo era proibido e que a polícia iria aparecer na minha casa se o jogasse. Mas depois existia outro jogo proibido qualquer, que basicamente era um sobre tu controlares duas mulheres, uma mãe e outra filha, com intenção de... sexo, mas sem consentimento. Esse eu saquei, mas não consegui abrir, porque o Windows XP não lia código japonês.

Tinha sexo no final. Foi o primeiro momento que vi sexo em videojogos. Fiquei tesudo.

Fiz uma apresentação deste jogo, para uma cadeira da universidade. A cadeira era "Narrativas Multimédia Interativas". A professora mandou o "pensava que vinha uma coisa péssima, mas depois percebi algo a mais. O Japão é realmente um sítio especial do mundo.". Dica para os universitários: Falem de merdas obscuras e acrescentam camadas a elas. A techer pensou que era uma visual novel? Pensou, mas também percebeu a crítica ao homem herbívoro japonês e como o jogo obriga ao jogador a tomar uma decisão de vida, sendo essa uma solução para o problema e que ele é efetivo, pois usufrui de elementos deste público para apresentar a mensagem.

Eu antes era um puto que amava a Steam, ao ponto de toda a minha vida depender dela. Por essa razão, eu andava sempre a procurar formas de ter uma Steam mais épica, aka, aumentar o tamanho de pila. Este jogo eu recebi por um key, de um site que agora sabe tudo sobre mim. Eu era um puto estúpido.

Jogo feito para otários. Finalmente, um jogo para mim!

Tem um buraco de pistola na capa.

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Comecei a falar com um random da universidade, por causa deste jogo. Ele é meio-autista com a franquia, ao ponto de fazer um trabalho, para uma frequência, sobre o Vice City. Odeio o gajo...

Lidando com temas bastantes fortes, Catherine apresenta-os de forma bela e com uma gameplay viciante e desafiadora para qualquer jogador. O jogo de puxar blocos é único e justo, ou seja, a culpa nunca é do jogo mas sim do jogador. Um grande desafio pela frente, como as próprias relações humanas são.