Pode não ser perfeito, mas minha nossa, muita gente não faz a mínima ideia do quão importante esse jogo foi pra franquia, e na verdade até pra Capcom, fico feliz que o jogo tenha sido bem recebido pela maioria.
Uma das maiores definições de "ressuscitar" que já vi pra uma franquia e pra uma empresa.

"Jamais deixe de lutar pela sua liberdade."

Uma expansão de qualidade que adiciona um novo ato, um vilão com uma introdução interessante e muito fan service como o jogo base já fazia, obrigatório pra complementar a experiência de Diablo 3.

Certamente o Diablo mais divertido pra mim, a total mudança da direção de arte e tom do jogo foram tópicos questionáveis e com certeza as partes mais fracas do jogo, mas todo resto?

Literalmente é possível jogar por milhares de horas devido à forma que seu conteúdo funciona, com diversas melhorias de quality of life extremamente necessárias, com uma conclusão de história satisfatória, gameplay prazerosa e possível de se jogar em até 4 jogadores, sério, jogar isso nas dificuldades mais altas com outros 3 jogadores enquanto todos estão engajados é muito prazeroso.

Muito superior à expansão do primeiro jogo, desta vez feita pelos desenvolvedores originais, a expansão apenas adiciona conteúdo ao que já era bom.

As adições são duas classes e um ato, mais fácil de se farmar exp e gold, no entanto, acredito que o último boss da expansão é mais difícil do que o do jogo base.

Algumas boas quality of life em cima do primeiro jogo, admitidamente eu tenho preferência pelo estilo mais dungeon crawler do primeiro jogo, onde você tem apenas o hub principal e dungeons pra entrar, o segundo jogo já começou a ir pra um lado mais "MMO", mas ao menos ainda tem mapas aleatórios, dos quais gosto bastante.

Os inimigos continuam bizarros e a direção de arte incrível, só talvez um pouco mais fácil que o primeiro, mas uma experiência muito divertida e recomendada de se ter solo ou com amigos.

Provavelmente o único jogo onde você mata o Shrek e não é um lixo.

Surpreendentemente divertido, mais competente que Vampire Survivors em alguns pontos, e menos em outros.

Cheio de fanservice pra quem gosta de Hololive, e ainda aproveitável pra quem não for o maior fã, que é o meu caso.

O criador do jogo, Kay Yu, já era conhecido por ser um animador que coloca muita dedicação no seu trabalho, aqui não foi diferente, e ainda disponibiliza o jogo totalmente de graça.

2018

Divertido e viciante como um bom roguelite, possui abundância de conteúdo e alto valor replay, com uma jogabilidade bem rápida e altamente baseada em dashes, o maior atrativo do jogo é quantas formas diferentes de jogar você pode descobrir, além disso, os personagens são carismáticos e a história é até melhor do que eu esperava pra algo vindo do gênero.

Da época que a Blizzard era boa, quem lembra? Simplesmente um clássico e pra mim envelheceu como vinho, atmosfera muito boa, amei os ambientes tão escuros do jogo e os demônios tão bizarros, totalmente jogável, divertido e até viciante mesmo em 2023, muito impressionante, apenas jogue a versão de PC porque a de PS1 tem problemas que nem sei como foram aceitos no lançamento.

A jogabilidade, movimentação e física de Celeste são impressionantes e algumas das melhores que já vi no gênero, com um game design incrível cheio de detalhes e mecânicas, a dificuldade de Celeste é muito alta, mas também muito gratificante de se conquistar.

A história é simples porém aconchegante, se tratando de carinho, superação, se descobrir e se amar, tudo isso acompanhado da trilha sonora absurda da Lena Raine, que despensa comentários sobre suas habilidades como compositora.

Também é extremamente importante falar sobre a representatividade trans presente no jogo, fico muito feliz que o jogo tenha sido o sucesso absurdo que foi com isso, Celeste é realmente uma experiência especial da qual amei ter.

Que satisfação terminar esse capítulo...

Mais uma maravilha da etherane, mal posso esperar pelo próximo.

Antes de mais nada, acho importante definir que o jogo tem uma trilha sonora absurda e um estilo artístico lindo dos quais já estamos acostumados vindo da autora, temas interessantes e até importantes ainda são abordados como consumismo/produção digital inútil, e o que mais gostei de interpretar pessoalmente foi a sensação de não se encaixar em ambientes de trabalho, que é somado com a visão geralmente pessimista da autora, resultando no sentimento de não possui valor algum na sociedade, comunismo foi abordado aqui mais forte do que nunca por etherane.

Apesar de ter ficado com o pé atrás quanto a nota que eu deveria dar ao jogo inicialmente (Porque sinceramente, me dói não dar um 10 pra algo tão artístico e acima da média na mídia), eu havia pensado em dar um 9 pro jogo, que é menor aos dois jogos anteriores da autora, exclusivamente pelo foco um pouco maior na ficção científica e biologia, que sempre foram meus aspectos menos favoritos das histórias da etherane, mas após 2 dias "digerindo" melhor o jogo, não tem como, etherane, você é INCRÍVEL.

Mr. Rainer é uma experiência extremamente atmosférica e bem imersiva, com uma boa carga emocional, como esperado da etherane, recomendo dar uma chance.

A única forma de expressar o quanto esse jogo é especial pra mim seria através de uma produção em vídeo.

Hello Charlotte se tornou minha obra favorita e a que eu mais me identifiquei na vida, o que por si só já é um "red flag" enorme.

Resumidamente, se identificar com esse jogo é algo péssimo, é a obra com mais emoções negativas que eu já experienciei, Hello Charlotte é justamente conhecido por ser adorado por pessoas com corações perturbados, eu não apenas chorei múltiplas vezes enquanto jogava, como até fiquei preocupado com o quanto a autora sofria e sentia coisas negativas, fui até pesquisar se estava tudo bem com ela hoje em dia, e por sorte, aparentemente as coisas melhoraram pra ela...

Da minha parte? Não apenas conheci os personagens que mais me identifiquei em TODA a ficção, como até mesmo relacionei profundamente muitos acontecimentos do jogo com os da minha vida.

Mas, apesar disso tudo, por incrível que pareça, o jogo tem uma minúscula luz de esperança no fim do túnel, um "pequeno" (Entre mil aspas) ensinamento: Continue vivendo.

Eu nunca vou esquecer Hello Charlotte, isso é tudo que eu posso dizer.

"All ended well.
There was nothing to be sad about."

A prova de que arte pode estar onde você menos espera, até em jogos de flash.