So... Final Fantasy XIII... But Good...

Ys VIII: Lacrimosa of Dana, Uma aula de construção de mundo... A mais bonita pérola escondida no poço mais profundo de uma última ilha...

E aqui estamos nós, novamente escrevendo sobre um JRpg, dessa vez a série Ys foi me recomendando pelo @Gaimm_ e reafirmado pelo @Bertolomeu .... E eu agradeço muito pela recomendação deles...

De fato, não pretendo jogar a série inteira por agora, talvez eu o faça quando YS X: Nordics sair no ocidente, por enquanto me aventurei em dois títulos da série esse aqui YS VIII: Lacrimosa of Dana, e o YS IX: Monster Nox, que eu tô me aventurando por enquanto aqui e ali...

Mas antes de falar do jogo em si, eu queria falar sobre a desenvolvedora que tem trabalhado nos jogos da série até então a Nihon Falcon... E eu pretendo começar, impressionantemente, com uma crítica, em partes negativa, mas nada ruim de fato... No lançamento de YS X: Nordics alguns fãs lá do oriente estavam um pouco chateados pelo fato de que esse jogo, mesmo sendo facilmente o mais bonito dá série, não parecia chegar próximo do poder gráfico que poderia ser de fato alcançado, principalmente quando comparado com jogos como Tales of Arise e o ainda não lançado GranBlue Fantasy Relink... O Ceo do estúdio então veio a público e disse que a atual forma como eles trabalham não os permite trabalhar tanto a qualidade gráfica de seus jogos, pois eles são um estúdio de 68 pessoas, que por vezes entregam mais de três s RPGs em dois anos, e que nenhum outro estúdio de fato o fazia... Também disse que por conta disso, eles buscavam caprichar o máximo em sua direção de arte, para assim compensar a falta de qualidade gráfica...

Sinceramente eu entendo ambos os lados nessa história, começando pelo estúdio em si, e notório que se manter na indústria é algo de fato extremamente complicado, e que eles utilizam dessa estratégia para conseguir continuar fazendo jogos... Porém eu devo dizer que acharia mais interessante se eles conseguissem aumentar a quantidade de pessoas em seu estúdio, e aumentassem um pouco mais o tempo de lançamento entre os jogos... Isso permitiriam eles construírem seus jogos ainda mais primazia, já que eles já são maravilhosos, enquanto mantém as belas direções de arte... Dito tudo isso....

Ys VIII: Lacrimosa of Dana é pérola com mais brilho no mar...

No sentido de que, talvez ele seja o melhor daqueles tipos de jogos que são pérolas escondidas... Eu mesmo nunca tinha ouvido falar dessa saga até a recomendação desse jogo... E cara, que jogo fantástico, principalmente quando se trata de narrativa e construção de mundo....

Ys é um jogo que tem um estilo de história que me agrada muito... No jogo controlamos Adol, porém estamos na verdade vivenciando uma história dele, pois Adol é um lendário aventureiro, que registrou todas as suas histórias em seu diário, e cada história são, na verdade, um jogo diferente, é por esse motivo que os jogos não necessariamente tem ligação entre si... Além do fato de que são histórias do Adol é claro... E isso abre um leque de possibilidades de criar história sem conexão mas que se passam no mesmo universo...

Eu amo esse conceito de escrita, pois torna possível apresentações como a de Ys e a de O Nome do Vento, livro do escritor Patrick Rothfuss, que conta uma história também muito bem escrita e interesse, embora o escritor tenha cometido erros, no último ano, que eu abomino, sua história é de fato muito bem escrita.

Esse tipo de apresentação também permite a contratação de um universo único, para diversos jogos diferentes, o que diverge da ideia de Final Fantasy, que também é maravilhosa, por exemplo... Já que lá cada jogo contém um universo completamente diferentes, são duas ideias boas, mas eu tendo a preferir a de Ys.

E é isso que eu gosto em Lacrimosa of Dana, além da direção de arte, que de fato é maravilhosa, sua narrativa, construção de personagens em geral, e sua história são maravilhosas, lindas na forma como são aplicadas... Também gostei combate do jogo, que mesmo que seja diferente de todos os outros JRPGs que joguei, ele ainda é extremamente bem aplicado e também divertido, ao menos para mim foi...

Eu queria falar dos personagens desse jogo, cara, eu realmente amei cada um deles, me apaguei a eles, e foi uma montanha russa acompanhar a história deles nesse jogo... Foi uma experiência e isso é fato, e eu também devo dizer que Lacrimosa também tem muitos outros pontos positivos que poderiam ser citados a trilha sonora.... A trilha sonora... É uma barbaridade de tão boa, simplesmente maravilhosa, e pelo o que vi, a Nihon Falcon nunca erra quando se trata de trilha sonora...

Sinceramente falando, Ys VIII: Lacrimosa of Dana foi uma experiência maravilhosa, e eu agradeço muito pela recomendação... Uma conquista enorme nessa saga pouco conhecida, e uma obra que deveria ser mais conhecida... Para esse cara aqui, um belo 9.7/10 ou um 5/5...

Obs: Eu não... Fui...Não fui capaz de tirar The Banner Saga 2 do topo dos melhores jogos de 2016... São duas experiências que me marcaram muito...



How did they manage to make a better game than the first???

This Guy here... Is simply Amazing...

Final Fantasy VII: A Verdadeira Beleza de Uma Pequena Esmeralda no Oceano.

Olha, eu queria começar essa Review dizendo que, Final Fantasy VII é o Maior JRpg da história, principalmente pelo impacto que ele teve não apenas para o seu gênero mas principalmente para a indústria, e também para as memórias das pessoas... É notório o fato de que esse é o jogo mais lembrado da franquia, e também da história dos jogos... Inegável também que ele faz tudo o que propõem fazer de forma extremamente coesa, e erra em praticamente nada, ao olharmos para sua época, é claro.

Porém, mesmo que eu reconheça tudo isso, eu devo dizer que tenho dificuldades em dizer que FF VII é o meu JRpg favorito, e também o meu Final Fantasy favorito... Pois mesmo com ele sendo tudo o que é, ainda assim, acho que, prefiro retornar a Mother 3, FF VI e Chrono Trigger.

Porém eu comecei essa Review engrandecendo ele, pois, mesmo que ele não seja o meu favorito, eu não posso ser desonesto e negar o quão gigantesco esse jogo é. O quanto as pessoas o amam e quantas memórias fizeram jogando ele. Por isso afirmo:

Final Fantasy VII é, sim, Uma obra de arte...

Que deve ser lembrada pelo o que fez, pelo o que marcou, e principalmente, por ter tornado a vida, e momentos, de muitas pessoas, ao redor do planeta, mais felizes e alegres, por ter marcado muito gente, e por ter trago tantas pessoas a amarem video games...

Dito tudo isso, vamos começar a review de fato... Gostaria de pontuar primeiro algo que me deixou curioso ao longo da minha trajetória com ele... Que foi seu processo de desenvolvimento... Final Fantasy VI havia sido o último jogo da franquia principal até aquele momento, e ele foi primeiramente lançado apenas para o Super Famicom, ou SNES, como conhecemos. A partir do próximo jogo, esse aqui no caso, grandes mudanças foram feitas na série... A primeira notória é que a Square decidiu por não lançar esse jogo nós consoles da Nintendo, mas sim trocá-la pela plataforma rival, o PlayStation, esse ato marcou a franquia pois a partir dali, o console e a série de jogos passaram a ter uma relação muito próxima no geral. Tanto que FF XVI é exclusiva de Ps5, o que demostra essa grande proximidade.

Outra coisa marcante foi a troca do artista principal, originalmente e até aqui, Yoshitaka Amano compunhava os desenhos e artes principais, porém nesse jogo ele decidiu confiar as artes a um "aprendiz" que havia trabalhado com ele em FF V e VI... Tetsuya Nomura... Há pouco o que falar sobre esse nome atualmente, mesmo que na época houvesse certa dúvida, pois a direção de arte e os personagens haviam mudado por completo por conta da arte de Nomura, hoje é incontestável que seu trabalho aqui foi bem interessante e bem feito...

Outra coisa que me surpreende e a série, no período de três anos, ter três jogos tão aclamados Final Fantasy VI, VII e Tactics é bem raro ver esse tipo de coisa acontecendo e sinceramente, me parece que a qualidade dos jogos aqui só vai abaixar mais para frente.

Mas ao falar sobre Final Fantasy VII em si, devo dizer que acho que tenho pouco a falar... Eu sei parece estranho... Mas olha, sua história é muito profunda, seus diálogos extremamente interessantes, e seu enredo por si é fantástico... Enquanto sua gameplay, era muito boa, para época, e até hoje ela é gostosa de se aprofundar, mesmo que um pouquinha enferrujada por ser antiga.

Já seus personagens são incríveis, icônicos, lendários, fantásticos, e mais diversos elogios que poderia dar aqui, acho que todo mundo sabe o quão importante eles são e o quão memoráveis são também.

Porém mesmo diante de todo esplendor desse jogo devo dizer que, impressionantemente, o que me faz gostar mais dos outros três jogos que citados acima, é o fato de que não achei o segundo ato de Final Fantasy VII tão bom quanto poderia. Ele têm muita qualidade, isso é inegável, porém sinto que ele é mais lento do que deveria, e menos interessante do que o primeiro e o segundo ato que me deixaram muito mais entretido e cativado.

E acho que é apenas isso que tira só uns pontinhos de leve de Final Fantasy VII, pra mim. Ele é maravilhoso e um dos melhores jogos já feitos na história, e eu nem cheguei a falar da direção de arte desse jogo, que é um show aperte, o que dizer dos belos cenários que ele carrega... Midgard, que cidade bem feita...

No final da história, considero sim Final Fantasy VII uma obra prima, e acho que posso também dizer que ele é um dos melhores jogos da história facilmente... Ele é memorável por um motivo e é tão lembrado também por muitos motivos... Mesmo acredito que existem três jogos acima dele quando se trata de seu gênero, devo dizer que ele não está tão abaixo deles não, posso até dizer que eles são um quarteto agora, ao menos pra mim.😅

Pra Final Fantasy VII um belíssimo 9.8/10 ou 5/5 ou jogo esplêndido, que eu obviamente recomendo para qualquer fã do gênero, jogue esse jogo, ele merece sua atenção, muito mesmo.

É uma pena que hoje em dia é praticamente impossível jogar ele sem saber partes da história, pois praticamente todo mundo que joga videogame sabe pelo menos um pouco dela... Se eu jogasse ele sem saber nada... Seria provavelmente o meu jogo favorito...

E sim, continuo achando que o Remake desse jogo é apenas bom... Principalmente agora que eu sei como o original era absurdo de fantástico... Espero que o Final Fantasy VII Rebirth seja maravilhoso...

Mother 3: O que faz um JRpg bom?

É uma ótima pergunta, e eu não sei responder 😅

Queria começar dizendo que entrei no meu arco de JRpgs, depois de ter saído do arco de CRpgs, se você deu uma olhada no meu perfil talvez tenha notada que eu coloquei vários jogos do gênero nele... Mesmo que eu não tenha feito nenhuma review de fato, jogos como Pathfinder: Kingmaker e WotR, uma recomenda da @Halullat... Planescape: Torment, Arcanum: of Steamworks and Magick Obscura, as notas de jogos vide Wasteland 2 Director's cut, e 3 subiram bastante pois re-joguei esses títulos, entre outras coisas... Ainda assim faltou jogos como, Icewind Dale 1 e 2, Neverwinter Nights 1 e 2, Tyranny e etc... Talvez eu jogue eles em outro momento.

Mas o ponto é que saindo dessa "fase" eu queria finalmente jogar os JRpgs que são tão lembrados por aí... Eu realmente joguei alguns Final Fantasy, porém não todos, e pretendo conhecer a série por inteiro, minhas maiores espectativas são o VI e o VII, também vou passar pela série Persona e SMT, e talvez por outras pérolas que encontrar no caminho... Se quiser me recomendar alguns inclusive, fique a vontade 😁.

Mas antes de passar por esses, uma saga que sempre me chamou atenção mas que eu nunca tinha tocado, foi a Trilogia Mother, clássica, antiga, e posso dizer também, espetacular... Mother, Earthbound e Mother 3 compunham juntos uma das mais brilhantes trilogias já feitas, e é extremamente interessante o que aqui foi criado.

Como disse antes, eu não sei responder o que torna um JRpg bom... Mas o que sei é que a trilogia Mother é brilhante, mesmo se distinguindo, em partes, das outras obras do gênero que visitei até então... Sua história consegue ser cripitica e sombria, ao mesmo tempo que é envolvente e criativa.

O fato de em todos os três jogos jogamos como um pequeno garoto, mesmo que distintos entre si, e ainda assim passam por tudo o que passaram... Sinceramente me dá calafrios. Mas não posso negar que todo o conjunto da obra é extremamente bem feito.

Porém, lembrar que, especificamente, Mother 3 nunca foi lançado oficialmente no ocidente me deixa triste... Pois olha, o jogo lançou para o gameboy então definitivamente com um emulador e com uma Hack Room com uma tradução, seja para o inglês ou português, é sim possível joga-lo sem muitas complicações... Mas ao mesmo tempo, é triste pensar que a experiência feita pelos próprios devs originais, nunca vai ser passada para nós por meio de uma tradução original... Mas é o que temos pra hoje, não sei se a Nintendo vai querer realmente reviver a franquia depois de anos.

Algo que eu posso dizer que consegue contrabalancear esse sentimento de tristeza, é algo que sempre me deixa muito feliz... Quando o terceiro jogo de uma trilogia é o melhor dos três... Pois isso dá a sensação de que toda a caminhada valeu a pena, e que o seu fim foi tão bom quanto todo o caminho... É fato de que trilogias onde o terceiro jogo não é o melhor ainda assim podem ser muito boas, isso eu não nego... Bons exemplos são a Trilogia Arkham, e a Trilogia The Banner Saga, que fecham suas histórias com jogos de muita qualidade, Banner 3 e Arkham Knight são muito bons... Tipo Banner 3 é fantástico... Mas isso abre a possibilidade de coisas como Mass Effect 3 acontecerem... Eu especificamente não me frustrei e achei o jogo ruim, pelo contrário, porém é notório a frustração de muitos fãs com esse jogo, o que em partes é compreensível pois ele está longe de ser tão bom quanto o segundo jogo.

Um bom exemplo de onde isso ocorreu para mim, foi em Bayonetta 3... Na qual irei me isentar de discutir sobre... Mas quando o contrário acontece, como aqui em Mother, ou na trilogia Baldur's Gate, e olha que BG II era quase insuperável, por exemplo a sensação é muito mais gratificante definitivamente.

No fim das contas, a Trilogia Mother é definitivamente um espetáculo, e eu não duvido que muitas pessoas tenham Earthbound e Mother 3 como seus jogos favoritos, pois são experiências únicas em seu próprio gênero, por consequência no mercado de jogos também... No final da História Mother 3 é um dos melhores jogos da história indiscutivelmente, e ao menos em minha opinião, deveria ser testado por qualquer pessoa que gosta do gênero.

Para Mother um 9.4/10 ou 4.5/5...
Pra Earthbound um 9.7/10 ou 5/5...
Ea Para Mother 3 um 9.8/10 ou 5/5...

Se você chegou aqui.... Por favor me recomende um JRpg que você goste...

Divine Divinity é tipo:

Você entra em uma Dungeon...

Você vê dois Esqueletos conversando entre si...

Eles têm uma crise existencial e simplesmente se desmontam...

Você segue em frente enquanto lembra do mago da batata...

8.8/10 ou 4/5... Se esse jogo fosse um pouco menos bugado, tornaria a Larian famosa muito antes do que de fato aconteceu...

Sim, essa Review é mais ou menos como a review de MOH: Above and Beyond, mas muito menor, e apenas pela brincadeira mesmo... Eu joguei esse game aqui a bastante tempo, e esqueci de por ele aqui... A próxima review que vem por aí é de um tal de Ys VIII: Lacrimosa of Dana... Voltando para a saga dos JRPGs... E que jogo que me recomendaram diga-se de passagem... Daqui a pouco eu falo mais dele

Alan Wake II: Talvez o Melhor Survivor Horror Já feito na História...

Olha, é impressionante ver o que a Remedy conseguiu entregar nesse jogo, de verdade. Primeiro pois ele parece uma carta de amor aos fãs dos jogos dela, principalmente aos fãs de Alan Wake.

Mas também pois, é notório o quanto de amor que ela colocou nesse projeto. De ligações de Max Payne até Quantum Break, e principal de Alan Wake a Control. Tudo parece ter sido construído com muita paixão e vervor por aquilo que eles já haviam entregado.

É também notável que Alan Wake II é extremamente único. E me deixa feliz ver um projeto na qual os desenvolvedores amaram tanto fazer, sendo retribuído com ainda mais amor por parte dos fãs... Infelizmente não é sempre que isso acontece... E alguns casos a falta de reciprocidade em relação ao público até me deixa meio triste... Principalmente quando eu vi, de perto mesmo, os desenvolvedores tentando, e amando, criar algo que seus fãs iam amar, mas que eles quase que desprezaram. Aconteceu com um jogo de espaço que vi por aí.

Mas felizmente esse não é o caso aqui. Alan Wake tem sido muito bem avaliado, e amado também. E isso por seus próprio méritos.

Ao olharmos em primeiro momento podemos até ter a impressão de que esse jogo séria um cópia dos remakes de Resident Evil, em específico o 2. Mas eu devo dizer que isso fica apenas na primeira impressão, pois Alan Wake II é extremamente, de verdade, extremamente único. Seja em sua direção de arte, trilha sonora, construção de mecânicas. E até mesmo em sua gameplay, que é bastante cadenciada, sim um pouco lenta no começo. Mas que se atrela totalmente a sua história e narrativa.

Eu não consigo enxergar Alan Wake II de outra forma. Apenas como um Jogo de videogame, acredito que essa história só poderia ser contada por meio dessa mídia, muito por conta da forma única como foi construída. E isso me deixa muito feliz.

No final das contas, esse cara aqui é, como eu disse antes, uma carta de amor. Valeu a pena esperar 13 anos, não apenas para que a Remedy evoluísse as suas ideias, fórmulas, e jogabilidades, por meio de jogos como Quantum Break e Control. Mas também para que suas vontades e ideais fossem construídos no tempo certo, e assim, eles entregassem esse jogo fantástico que entregaram.

Como fã dos jogos dela, e também de tudo o que fizeram, posso dizer que Alan Wake II é o Magnum Opus da Remedy com certa facilidade. Um clássico instantâneo que merece muito respeito. Não apenas um dos melhores jogos do ano, como também um dos melhores de todos os tempos, caminhando para com o tempo, se tornar um dos meus jogos favoritos também (⁠´⁠⊙⁠ω⁠⊙⁠`⁠)⁠!

Para Alan Wake II, um belíssimo 5/5 ou na versão detalhada um 9.9/10!

Sea Of Stars e Chained Echoes... Os Indies espetaculares que me mostraram o motivo de JRpg ser tão belo...
Irônico de fato, pois ambos não foram feitos no japão... E mais, ambos não foram feitas por empresas com estúdios enormes...

Pelo contrário Chained foi feito por uma única pessoa... Extremamente aclamado no fim do ano passado com notas maravilhosas e uma receptividade muito boa por parte dos jogadores... Ele foi o principal motivo do parâmetro de Sea Of Stars, em qualidade, ter aumentado tanto, digo em questão de expectativa da comunidade no caso.
Se uma única pessoa havia conseguido construir um mundo tão belo em um jogo tão estonteante... A Dev Indie de Sea Of Stars e The Messenger, também conseguiria! Ao menos era o que todos pensavam...

E eles estavam certos... Sea Of Star é brilhante em quase tudo que se propõem... E sinceramente eu não quero comparar os dois jogos nessa análise... Minha vontade é celebrar o gigantismo dessas duas obras.

É impressionante o fato de que ambos tiveram suas respectivas dificuldades em meio a produção, no caso de Chained o fato do jogo ser desenvolvido por uma única pessoa, e não ser conhecido. No caso de Sea o fato de que o estúdio estava passando por dificuldades mesmo com o sucesso de The Messenger.

Ambos conseguiram superar as dificuldades, Chained Echoes conseguiu ser publicado pelo projeto de publicação da Deck 13, estúdio de The Surge 1 e 2. O Deck 13 Spotlight, e também foi lançado direto no gamepass, em uma janela de lançamentos com poucas coisas, dezembro de 2022, o que fez com que sua notoriadade aumentasse muito. Mesmo que, talvez o tirasse das principais premiações daquele ano. Foi uma troca que valeu a pena, ao meu ver ao menos.

Já no caso de Sea Of Stars, eles optaram por uma arrecadação com ajuda dos jogadores para que o projeto fosse terminado. Mesmo com problemas aqui ali, como o fato de que o Port do game pra consoles Xbox muito provavelmente não ocorreria por falta de verba, ainda assim eles continuaram batalhando para que o projeto funcionasse e desse certo.
Seu esforço e notoriade valeu a pena, já que o Id Xbox, projeto de jogos indies da marca da Microsoft, qua finançia e ajuda no desenvolvimento de jogos do tipo, entrou para o projeto de Sea, o que possibilitou não apenas a entrada do game nós consoles da marca mas também a sua entrada no gamepass.
Posteriormente ele também entrou na PsPlus, ambos os serviço em seu lançamento.
Isso que deu uma boa verba para Sabotage e seus próximos projetos.

No fim da história ambos celembras um gênero que foi muito mal usado pelos desenvolvedores AAA. Ambos são incríveis no que se propõem, ambos deram certo e ambos foram aclamados tanto pelos críticos quanto pelos jogadores.

E ambos me fizeram amar um gênero na qual eu não fazia muita vontade de conhecer. Amar Sea Of Star e Chained Echoes me deixou muito feliz.
E sinceramente, agora eu dou a nota próxima máxima para ambos. 5/5 ou 10/10, espetáculo, apenas espetáculo....

Full Circle.... O próximo e você, sei que vai conseguir também... Não me decepcione você e estará no topo... Junto a essa dupla....

Jusant: E a Arte da bela contemplação...

Eu não iria fazer uma análise, review, desse jogo originalmente, mesmo tendo verdadeiramente amado ele... Mas o @Bertolomeu afirmou que ele merecia uma... E esse game realmente merece.

Jusant, Planet Of Lana e Cocoon são três jogos que têm duas coisas em comum que me agradam muito, tais coisas tornam eles muito especiais na minha visão.

A primeira delas é seu game design. De fato posso dizer que o game design de Planet of Lana é mais simplificado, e isso pode fazer ele ser pior dos três... Mas devo dizer que ainda assim eu amo esse jogo, não enxergo isso como um ponto negativo. E assim como na análise de Sea Of Stars, ao citar Chained Echos, o meu objetivo aqui não é comparar os três jogos, mas sim buscar mostrar a beleza em ambos os três...

O segundo ponto é como os três jogos te fazem contemplar, e até refletir, de formas completamente diferentes...

Em Cocoon, pelos Puzzles e pela beleza estranha e desgarrada que o mundo insectoide do game apresentada... Em Planet Of Lana pela beleza dos grandes lagos, desertos, pântanos, praias... Luas... e até nós desafios brutos que a nossa pequena protagonista encontra.

E em Jusant, nosso foco aqui, pelo tamanho da subida, pela passagem que escalar proporciona ou pela trágica e... em partes... Bela história que esse mundo, e povo, ali apresentados, carregam...

Jusant é bastante sobre desafios, falhas, tropeços, superações... Mas também sobre parar, buscar paz, e principalmente... Contemplar... Seja quando sua trilha sonora entra antes de uma bela paisagem, te preparando para a beleza que você vai ver, ou até quando você se encontra em um desafio que parece impossível, mas diante do que o jogo mesmo diz... "Utilizar de todas as coisas a sua disposição, te possibilita superar qualquer coisa em sua escala." Tal desafio passa a ser possível... Superável é a palavra.

Jusant definitivamente não tem uma história tão feliz, ao menos em primeiro momento, quando vemos, e principalmente, entendemos o'que a jusante fez com aquele mundo e com as pessoas que ali viviam... Mas vai se tornando motivadora, a medida em que vamos escalando, encontrando as histórias da Bianca, e superando nossos desafios.

Olha eu definitivamente não tenho tanto costume, e em partes, conheço pouco a história da Don't Nod. Sei que criaram Life Is Strange, mas que não foram desenvolvedores do último jogo lançado da série, Colors... Não sei o porquê isso ocorreu, mas me parece que a Dev francesa seguiu em frente... Se você souber o que aconteceu, sinta-se convidado a me explicar, eu ficaria feliz >⁠.⁠<...

Jusant aparentemente foi o segundo jogo feito por ela após isso, ano passado eles publicaram um outro jogo, mas que eu não cheguei a tocar... Uma coisa é certa, Jusant definitivamente me preparou para o que a Don't Nod tem preparado... Seu maior projeto até então, Banishers: Ghost of New Eden vai ser lançado o ano que vem... Se antes eu tinhas pouca confiança neles Jusant me provou que definitivamente eles são muito talentosos.

Para esse cara aqui, um belíssimo 4.5/10, ou na nota detalhada um 9.4/10... Um dos melhores jogos de um dos melhores anos da história dos Vídeo Games.

Nostalgic Man... Nostalgic... As Assassin's Creed Once Was....

Final Fantasy I - VI: De tropeços a um Espetáculo!

Olha, sinceramente falando não acredito que conseguirei colocar nesse texto tudo que se pode falar dos 6 primeiros Final Fantasy, na verdade eu tenho certeza absoluta disso... Cada um desses jogos poderiam ter vídeos de mais de uma hora apenas dedicados em dessecar tudo o que eles apresentam...

Por conta disso eu pretendo, nessa análise, apenas passar brevemente a minha sensação e experiência com os jogos... Dividindo elas em duas trilogias, a original, composta por FF I, II, e III, e a subsequente, formada por FF IV, V, e VI.

De fato deve dizer que já tinha tido contato, e jogado, diversos jogos dá franquia Final Fantasy, de FF, X, X-2 e XII a Trilogia FF XIII, FF XV, FF VII Remake, também o recém lançado FF XVI... Além de ter jogado algumas horas do FF XIV... Tô na espera por Dawntrail inclusive.

Sim eu conseguia facilmente dizer que era, e sou, fã da franquia, porém não podia afirmar que havia jogado os seis jogos originais... Além de outros, como VII original, Tactics, VIII e IX... E depois de concluir a trilogia Mother, parecia fazer sentido mergulhar de fez nessa franquia e terminar minhas pendências.
Com isso dito, vamos a cada um dos jogos...

- Trilogia Original:

Final Fantasy: O pior livro finalizado é sempre melhor do que o melhor livro escrito pela metade.

Eu ouvi essa afirmação de um escritor amigo meu, e sem entrar em muitos detalhes, de fato concordo com ela... As vezes ideias e franquias brilhantes começaram com obras não tão brilhantes assim... Pois cada passo é um passo... É assim com a grande maioria das obras que conhecemos, óbvio que existem exceções, porém em sua maioria o primeiro jogo de uma franquia, ou de um estúdio, tende a ter coisas a melhorar... Pense que se FF I, e Tes: Arena fossem descontinuados, seja por venderem pouco, ou por não serem tão bons para sua época, não teríamos duas franquias tão espetaculares como temos hoje... Eles precisam apenas existir para que passos maiores fossem fatos depois.

FF I de fato tem seus méritos porém também seus erros, e em geral acaba por ser um jogo interessante, porém que para nesse aspecto... Sua história definitivamente não profunda ou detalhada, porém faz seu pequeno papel... Ao mesmo tempo que seu combate é coerente porém pouco profundo para o que poderia ser naquela época.

Final Fantasy é o primeiro passo, e um primeira passo necessário que me deixou com um gosto bom na boca... mesmo que seus sucessores façam praticamente tudo o que ele faz melhor... Para ele um 7.3/10 ou um 3.5/5...
Um primeiro passo para uma gigantesca franquia.

Final Fantasy II: Castlevania 2, Final Fantasy.

É interessante notar a trajetória parecida dos segundos jogos de muitas franquias antigas... FF II e Castle 2 são dois excelentes exemplos de como ideias novas e boas não necessariamente tornam jogos revolucionários para sua época... Ambos tinham ideias que só retornariam a serem apresentadas em um jogo anos depois.

Dá tranquilamente para afirmar que Castlevania 2: Simon's Quest é o "precursor" do ideal de Metrodvania que veriamos anos depois, assim como FF II carrega consigo muitas coisas que só iriam ocorrer muito tempo depois de seu lançamento, como poder explorar todo o mapa logo no começo do jogo...

Pensando dessa forma até pode parecer que ambos os jogos são bons porém... Ambos são extremamente frustrantes, chatos, e ruins de se jogar... Quebrar a cabeça tentando descobrir como passar de uma parede no Castle 2 ou encontrar uma battle a cada trinta segundos no FF II são coisas extremamente frustrantes, seja pra época em que foram lançados, seja para hoje em dia também...

No final das contas FF II, como eu disse, tem boas ideias, mas boas ideias não fazem um bom jogo, e quando mal aplicadas... Bom, se torna como ambos os jogos citados acima... De fato algumas coisas nesse segundo jogo são interessantes, a trilha sonora é mais sombria, acompanhando a história que também é mais sinistra... Mas isso não apaga o amontoado de coisas frustrantes que esse jogo carrega... Pra ele um bom 4.8/10 ou 2.0/5

Final Fantasy III: O mesmo trajeto do outro lado já visto.

O que dizer de FF III... Ele definitivamente é legal de se jogar, comete, ao menos na minha opinião, erros diferentes do primeiro jogo, o que deixa eles praticamente empatados em minha análise.

Mas ao mesmo tempo é um jogo absurdamente melhor e mais divertido de se jogar do que o segundo... Foi aqui que a escrita da série passou a ser um pouco mais robusta, e ele definitivamente foi o respiro que a franquias necessitava depois do segundo jogo.

No final das contas, Final Fantasy III definitivamente é um jogo que eu não devo me lembrar muito daqui pra frente, mas que tem seu importante papel na caminhada da franquia, pois apresenta coisinhas que se tornariam pequenos clássicos ao logos dos jogos, ele é bom, na medida do possível...

Seu resultado final definitivamente é positivo, e a partir daqui os jogos da franquia passaram por um salto de qualidade é enorme... Pois ao menos para mim, aprenderam exatamente onde deveriam acertar e corrigir... Para FF XIII, um 6.9/10 ou um 3.0

Segunda Trilogia: Clássica Subsequente.

Final Fantasy IV: A Arte de pequenos e grandes paralelos...

Falar de FF IV, ao menos pra mim, é falar sobre paralelos, ideias que referenciam outras ideias, mesmo que com construções originais... É notório que a partir daqui FF passou a ter um outro nível de qualidade, nível esse que... Pelo menos eu espero... (Por favor FF VII, VIII e IX, Sejam Bons)... Só vai cair no Final Fantasy XIII...

A construção de mundo história e personagens passou a ser melhor escrito, mesmo que esses aspectos sejam "simples" comparados aos dias de hoje, é fácil falar que uma evolução pode ser notada aqui.

Como disse acima, FF IV tem muitos paralelos em suas ideias, seja na cultura oriental e ocidental, seja em conceitos religiosos, ou aspectos criados em sua própria narrativa... Realmente eu achei toda a contrução de mundo desse jogo muito interessante, mesmo que no final eu possa dizer que ele têm seus problemas, a partir daqui o saldo dos jogos passou a ser extremamente positivo pra mim... Não mais parando no "bom, mas só bom."

Definitivamente eu consigo dizer que esse jogo é uma experiência que deve ser testada ao menos uma única vez para quem gosta do gênero, pois ele apresenta pontos muito específicos e coesos ao longo de sua campanha... Eu gostei bastante, pra Final Fantasy IV um belo 9.1/10 ou 4.5/10

Final Fantasy V: A simplicidade é uma ótima forma de se mostrar a arte.

Final Fantasy V é simples, sim, é difícil descrever o que sinto com esse jogo... Principalmente pois estamos falando de um gênero onde quanto mais profundo, complexos, e bem trabalhados os seus sistemas são melhor ele é.

É difícil pra mim falar sobre isso, pois ao menos em minha cabeça, jogos como Fallout 4 e Final Fantasy XVI, perdiam pontos em minha análise no geral, muito por conta disso... Mesmo que eu ache ambos os jogos muito bons...

Então ao jogar FF V eu tive que repensar muito do que sabia sobre isso, pois até então, isso que ele apresentou ia contra o que eu acreditava, que construía um bom jogo de role playing...

Ao menos a conclusão que cheguei é que a apresentação de Final Fantasy V beira a perfeição... De fato posso dizer que a construção de seu game design, história, gameplay, trilha sonora, até mesmo design de personagens e arte, são realmente mais simples...

Porém a forma como isso é apresentado ao jogador que torna esse jogo tão bom... Em nenhum momento essa simplicidade incomoda, ao menos nunca fiquei instigado a pensar que seus sistemas deveriam ser mais, pelo contrário, eles são divertidos, instigantes ao demostrar o jogador o quão belo suas pequenas coisas podem ser...

Um caso parecido com isso, ao menos pra mim é The Witcher 3... Sim, TW3... É notório que esse jogo de fato pode ser descrito como um Rpg simplificado, pois não podemos interpretar o Gerald, protagonista, como nós mesmo... Ele já tem uma história definida, um passado, uma personalidade, seus interesses... Até a classe dele nós não podemos mudar... Porém Witcher 3 apresenta seu mundo, suas mecânicas, e principalmente suas histórias de uma forma muito interessante, que me instigou do seu começo ao fim... Assim como Final Fantasy V também o fez da mesma forma.

Definitivamente é inteligente e demonstra que a simplicidade em um RPG não necessariamente é ruim, basta ser bem apresentado e bem aplicado... Acredito que isso seja muito difícil de dar certo, mas aqui ocorreu corretamente... No fim posso até afirmar que isso é uma exceção no que faz um JRpg e um Rpg serem bons... Mas ocorreu mesmo assim.

Sim, eu aconselho muito, para quem gosta do gênero, testarem Final Fantasy V, ao menos para mim ele é muito bom, e um clássico que não pode ser esquecido... Para ele um 9.4/10 ou um 4.5/10... Quase que eu deixei ele na casa das 5 estrelas, mas acabou que não ocorreu.

Final Fantasy VI: A Lágrima Final da Fantasia de um Breve Palhaço.

"Clap... Clap.... Clap... Clap..." Final Fantasy VI não merece palmas... Merece Tocantins inteiro...

Tá bom, tá bom, eu sei que não deveria fazer essa piada horrível, e também deveria começar essa parte de um jeito sério, mas não queria perder a oportunidade...

Agora falando sério mesmo... Que jogo cara, que jogo fantástico que é Final Fantasy VI... Posso descrever essa obra como um espetáculo, é um jogo que é espetacular em praticamente tudo o que se propõem, comete muitos poucos erros e tem pontos positivos muito grandes...

Ao menos para mim, existem dois jogos do gênero JRpg acima dele... Mother 3 e Chrono Trigger, com o segundo citado sendo o melhor dos três... Uma tríade que eu tenho muita dificuldade em pensar que algum jogo possa de fato superar, em algum momento...(Alguns jogos eu acho que podem chegar perto... Cof.. FF VII... Cof... Persona 5... Cof...) Mas que independência disso, devo dizer que esses três jogos são muito bons... Mesmo... Tipo... Espetaculares.

E o interessante é que ambos os três são muito diferentes entre si, seja pela construção de suas obras, seja pelo momento em que foram lançados ou seja pelo o que apresentam, mas todos isso três fazem muito, e de forma muito competente...

Final Fantasy VI é um jogo que, ao menos até aqui, demonstra muita maturidade, sejam em sua trilha sonora, seja na história, e principalmente na gameplay, aspecto esse que eu citei pouco nos outros jogos, exatamente pois queria falar quando chegasse aqui...

Cada um deles foi adicionando uma coisinha que poderia ser icônica na série... FF I deu o primeiro passo, FF II colocou a construção épica da história e os Chocobos, FF III o sistema de Jobs e por aí vai.

E é aqui, nesse jogo, FF VI, em que todas essas coisas estão maduras, e em seu auge... É fantástico ver cada ideia se convergindo em um jogo que, não apenas fez muito sucesso, como também é bastante reconhecido pelo o que é, e por ser tão bom também...

Definitivamente eu fico feliz por dizer que Final Fantasy VI, ao menos até agora é um baita jogo, um dos melhores de todos os tempos, e o meu FF favorito, por enquanto ao menos... Para ele um belo 9.8/10 ou um 5/5.

Os próximos da lista são os jogos subsequentes da série até o XIII, pois dele para frente eu já joguei, também irei testar o Final Fantasy Tactics, que muita gente fala bem... Espero que eu tenha uma boa experiência com todos eles, conhecer o começo da franquia e ver o caminhar dela, mesmo com os tropeços, me deixa feliz... De verdade...

A Beautiful cover.... To a good game.

Marvel's Spider-Man 2: Quando a Estranheza Leva a Frustração.

Olha, muito provavelmente essa vai ser a Review menos review que eu já escrevi nesse site, isso por que, em resumo, é muito provável que eu não consiga de fato, justificar a nota que eu dei pra esse game.

O que estou escrevendo é mais uma reunião de pensamentos que tive do que qualquer outra coisa... E por isso eu gostaria que você, que está lendo, comentasse o que acha do que vou falar aqui. Eu não tenho ninguém pra conversar sobre isso, então por favor, coloque se discorda ou concorda com o que eu vir a falar.

Sim, Spider-Man 2 é melhor do que seu jogo anterior, e também melhor que a expansão standalone que foi lançada em 2020. Seja em mecânicas, iluminação. Graficamente falando mesmo, ele evolui, mesmo que em minha visão, seja pouca a evolução gráfica, e talvez eu toque nesse assunto mais pra frente... Sua história, tem ótimos momentos, e outros que são deploráveis, quando se fala de escrita. Então ela tem essa carga de ter altos e baixos... Os altos são muito altos e os baixos são muito baixos... Mas principalmente ele é divertido, muito divertido, e pra mim, é isso que um jogo nessa proposta tem que ser. Gostoso de jogar.

Mas acho que vou parar os elogios aqui, pois quero tocar em outra coisa. Todo a forma que esse jogo foi apresentada ao público, sempre me trouxe estranheza, de verdade. Eu sempre tive a impressão de que seu desenvolvimento estava sendo muito acelerado, mais do que deveria. Talvez que seus desenvolvedores não tivessem o tempo que queriam. Tem dois argumentos que eu queria trazer pra mostrar o por que eu penso nisso.

O primeiro é no jogo. Gente, é frustrante dizer que eu tive muitos problemas... Mais muitos problemas mesmo jogando o Spider-Man 2, sério, em lançamento talvez tenha sido o jogo que eu presenciei mais problemas. Óbvio que, isso foi uma experiência minha, e eu fico muito feliz em saber que isso não ocorreu com todos, e que algumas pessoas conseguiram jogar ele sem ter muitos bugs. Infelizmente não foi o meu caso. Eu acho que eu tive pra lá de mais de 10 crashs na minha jogatina. Como disse antes, só nas três primeiras horas foram 7, perdi meu save 3 vezes, uma além do que havia citado antes... Além de outros problemas, bugs engraçados, outros nem tanto, quedas de Fps em momentos épicos, que chegaram de fato a atrapalhar o acontecimento, o que me deixo triste na verdade. E outras coisas. Construo essa ideia, pois mesmo que outras pessoas não tenham tido tantos problemas quanto eu, acho que se tornou um consenso que em geral, esse jogo está menos otimizado do que os jogos anteriores, tanto da Insomniac quanto dos exclusivos do PlayStation mesmo.

Existem outros detalhes dentro do jogo que demostram essa pressa em lançar ele, como a falta de pequenas coisinhas, ou a quebra ou detrimento de outras. Vide o modelo de algumas coisas do cenário que estão piores do que no jogo anterior.

Óbvio que, isso não vai atrapalhar a sua gameplay, muito menos a sua experiência, ninguém em sã consciência, jogando pra se divertir, vai parar pra olhar uma lata de lixo pra ver o formato da lata de refrigerante, pois no fim, é algo irrelevantes. Fato. Porém a de se pontuar que isso demostra um pequeno indício do que estava dizendo, mas apenas isso, um indício.

Agora, uma coisa que de fato deixa isso na cara, é que, em certo momento do jogo, um flashback, jogamos com o Miles, e vemos a bandeira do país natal da mãe dele, e do Miles em si. Porto Rico é seu país de origem, porém, dentro do jogo a bandeira está errada, era para ser a de Porto Rico, mas eles erraram, e colocaram a de Cuba. E olha que originalmente Porto Rico é um território que era dos Eua, mas que conseguiu sua autonomia. E ainda assim, a bandeira está errada no jogo...

Essas coisas, ao menos para mim, demostram que o jogo foi mais "rushado" do que qualquer outra coisa... Mas essa principal estranheza não veio principalmente disso que eu disse. Mas sim na forma como esse jogo foi apresentado ao público.

Marvel's Spider-Man 2 foi anúnciado em 2021, em teaser, onde Miles e Peter apareciam. Nada de muito mais, foi apenas para anunciar o game e que a Insomniac estava trabalhando nele. Isso ocorre bastante na indústria e não há problema nenhum nisso.

Os anos passaram, e obviamente pouca informação nós tivemos, até o Showcase da Sony, esse ano, 2023, onde Spider-Man 2 séria o principal jogo, não apenas por estar anúnciado a algum tempo, mas também por estar prometido para esse ano.

O grande problema foi que nesse Showcase, não foi apresentado para o público uma data de lançamento. Pelo fato dessa apresentação ter ocorrido em maio, e nenhuma data ter sido apresentada.... Juntando também a problemática de que uma enorme parte desse público não gostou do Showcase em geral... Isso gerou uma certa chateação, quase uma revolta, em parte do público.

Muitas e muitas críticas surgiram, seja do público nativo do PlayStation em si, seja do público geral, principalmente pois apenas duas semanas depois os outros eventos de outras marcas ocorreriam, inclusive a da concorrente direta. Um desses eventos foi a Summer Game Fest, que buscou se tornar uma nova E3... Foi nele que a data de lançamento de Spider-Man 2 foi mostrada pela primeira vez.

E pra mim, como pra muita gente, isso não fazia o menor sentido, a pergunta principal que ficava era... "Por Qual Motivo Não Mostrar Essa Data No Evento Da Sony?"

Ele havia aconteceu a pouco tempo, e talvez a data do jogo amenizaria parte das críticas... A triste realidade é que muito provavelmente essa data só foi dada, como uma forma de contenção, para tentar amenizar as críticas que ocorreram.

Muito provavelmente isso apressou todo o desenvolvimento do jogo. E infelizmente eu chego a essa fática conclusão pela forma como o game foi lançado, definitivamente, ele não está totalmente acabado, como deveria.

E todo esse tópico me leva a outro tópico que eu já venho matutando a bastante tempo em relação a esse jogo em si.

Ele é bem curto pra falar a verdade, eu platinei ele por inteiro em nada mais nada menos do que 32 horas, o que comparada com outros jogos de mundo aberto próximos a ele de fato é pouco em uma comparação direta.

A realidade é que minha frustração com ele é que ele deveria ser muito mais do que ele é. Sim, é um jogo muito bom, que melhora praticamente tudo do jogo anterior, fato... Mas o que me frustra é que o Homem Aranha merece algo muito maior e melhor do que isso.

Muita gente tem utilizado o argumento de, "Olha, eu prefiro muito mais um jogo com 30 horas, em que todo o seu conteúdo, é maravilhoso, do que um jogo de 100 horas, arrastado e problemático."

Ok, eu compreendo esse ponto, porém, devemos lembrar que, existem diversos jogos, que tem muito mais do que 100 horas de jogo, em que, por consenso geral, todo o seu conteúdo é maravilhoso. Eu darei três exemplos. The Elders Scrolls V: Skyrim, The Witcher 3: Wild Hunt, e Red Dead Redemption 2.

E aqui escolhi jogos em que dentro da comunidade gamer, são descritos como fantásticos. Não utilizei de minha opinião. Todos esses três jogos, tem muito, mais MUITO mais conteúdo que Spider-Man 2, e todo o conteúdo apresentado dentro deles é descrito como espetacular.

Agora, por favor, diga que não estou louco... Minha pergunta é "Por que o Homem Aranha, não merece um jogo assim?" Digo isso pois, quando olhamos para jogos como, Spider-Man 2, 1, ou Miles Morales, todos eles são muito bons, fato. Mas também é fato que eles se apequenam quando colocados na mesma sala de jogos como, Red Dead 1 e 2, The Witcher 3, Skyrim, Zelda Breath of The Wild, ou Tears of The Kingdom, GTA IV, V, San Andreas e entre outros.

Porém quando olhamos para o personagem, Homem Aranha, ele é MUITO MAIOR, do que qualquer outro personagem de jogos citados acima. Faça o teste, vá na rua, pergunte aleatoriamente para alguém, "Quem é Gerald de Rivia, Quem é Arthur Morgan, e Quem é Homem Aranha."

A grande realidade é que, quem não está no meio dos vídeo games, dificilmente saberá quem são os dois primeiros, mais todos saberão quem é o Homem Aranha.

Digo tudo isso também pois, ao pegarmos Red Dead 2, por exemplo, e juntarmos numa sala 15 pessoas, que amam games, fizermos a seguinte pergunta. "Quais são os seus 10 jogos favoritos." Ou "Quais são os 10 melhores jogos de todos os tempos, na sua opinião."

A probabilidade de Red Dead Redemption 2 estar nas listas é simplesmente gigantesca, talvez 10 das 15 pessoas coloque ele lá, em lugares diferentes, mas coloquem.

E infelizmente, isso não deve acontecer com Marvel's Spider-Man 2, talvez aconteça agora no lançamento, por conta do fervor de ter o jogo na mesa hoje, mas daqui a 2 anos isso se esfria. E ele será conhecido como um baita jogo, mas parará aí.

E minha frustração vem de que não era pra ser assim, não era pra ser só isso, o Homem Aranha merece algo acima disso, muito acima disso, e seus fãs também. Diferente do primeiro jogo, que por ser um primeiro passo, do que a Insomniac traria para mesa. Aqui a evolução deveria ser muito maior, eles deveriam tentar buscar mais do que tentaram.

Insomniac é um estúdio extremamente talentoso, extremamente talentoso. Com muitas pessoas extremamente competentes trabalhando nele, e principalmente sobe a guarda do atual líder de mercado, PlayStation. Porque não dar esse passo? Ao menos tentar? Diferente de jogos como Tears Of The Kingdom, e God Of War Ragnarok, que foram sequências de jogos que já estavam no topo daquilo que se propuseram a ser. Um mundo aberto diverso, ou uma narrativa bem estruturada, com um gameplay na qual isso se baseia. Spider-Man ainda não havia chegado, nem no topo de jogos mundo aberto, e nem no topo de jogos de super herói, já que a trilogia Arkham, não apenas teve mais impacto, como foi mais aclamada no geral, vencendo prêmios e tendo notas altas em anos dificílimos. Arkham City, venceu mais de 20 prêmios de jogo do ano, em 2011, ano em que tivemos Skyrim e Portal 2, dois dos melhores jogos de todos os tempos.

Entende o que quero dizer? Não queria dizer que o jogo é ruim, muito pelo contrário. Ele é muito bom, melhor do que seu antecessor... Mas tudo isso me deixa frustrado, pois eu sinto que ele pudia ser muito mais...

Por favor, se você concorda ou discorda, comente, eu queria conversar com alguém sobre isso e infelizmente não tenho muitos amigos que gostam de jogos tanto quanto eu, então sinta-se convidado a falar sobre o assunto, eu ficaria feliz se você puder ☺️.

Bom, como eu dei 4.5/5 ou 9.1/10 pro primeiro game, e disse que esse aqui é melhor, (Obs do Over do futuro: Agora depois de refletir eu verdadeiramente prefiro o primeiro.) Então sua nota será 7.4/10 ou 3.5/5...

Caramba esse texto ficou grande.


Metal of Honor: Above and Beyond, o Jogo que Venceu o Oscar...

Eu sei... Eu sei... Essa nota é muito alta pra um jogo de VR, e eu deveria estar escrevendo a review de Final Fantasy IX ao invés desse jogo... Mas eu verdadeiramente queria, antes de terminar o ano, compartilhar com vocês uma das experiências mais belas que já tive em um jogo, e principalmente a história que esse jogo, e a franquia carregam.

Sim minha próxima Review é de FF IX e eu devo fazer ela antes do ano virar...

A franquia Medal of Honor é extremamente importante para os jogos em geral, principalmente para os jogos de Fps de guerra especificamente... O primeiro jogo, lançado em 1999 foi uma ideia originada por Steven Spielberg, que notou que jogos tinham muito potencial para contar história, e principalmente para nós relembrar da história, guarde isso, pois esse é o ponto central de nossa análise...

De fato podemos falar que, ao menos, os primeiros jogos da franquia foram muito bem sucedidos, porém com o tempo a franquia foi lançada no esquecimento... Infelizmente, perdida em meio a Call of Duty e Battlefield, Medal of Honor não conseguiu encontrar seu espaço novamente na indústria... Porém na aquisição da Respawn pela EA, a portadora dos direitos da franquia, Eletronic Arts, decidiu confiar a franquia ao estúdio que havia feito os maravilhosos Titanfall 1 e 2, e Star Wars Jedi: Fallen Order, até aquele momento é claro, pois em 2023 eles ainda lançaram o fantástico Jedi Survivor...

Mas você deve estar se perguntando em que planeta a Respawn fez um Medal of Honor, já que esse jogo simplesmente não fez barulho nenhum... Bom isso aconteceu pois a empresa por trás do óculos Rift fez uma parceria com a EA para tornar esse jogo um game de VR... Originalmente Ele era sim um jogo single player de console, mas que foi transformado no que temos hoje....

Sinceramente de fato preferia que Above and Beyond fosse um jogo de console, mas talvez isso não tornaria possível história que contarei agora...

No original, Medal of Honor, existia uma pequena parte do jogo chamada Galeria, na qual os jogadores poderiam assistir pequenas filmagens da segunda guerra, para relembrar o quão horrendo, foram as memórias que afetaram as pessoas que passaram por aquelas experiências... E nos lembrar também de não repetirmos nossos atos do passado, pois se a humanidade esquecesse a história, assim ela se repetiria...

Foi pensando nisso que os desenvolvedores de Above and Beyond decidiram por fazer algo parecido... E notaram que deveriam lembrar também, as memórias e as pessoas que lutaram na guerra, pois elas a cada ano que passava iam descansando e sendo esquecidas pelas pessoas...

Assim decidiram por fazer um documentário, e tiveram a oportunidade de ir com alguns dos antigos soldados para os locais das batalhas que enfrentaram... Em um dos momentos das gravações tiveram a oportunidade de encontrar com uma moça chamada Collete, que mesmo nova participou de alguns pequenos confrontos da segunda guerra, não lutando na fronte, mas tendo um papel também importante naquele momento... Seu irmão infelizmente foi morto em batalha, e durante o documentário ela teve a oportunidade de encontrar o local onde ele veio a falecer...

Collete, assim intitulado, foi um curta documentário que originalmente foi colocado apenas na Galeria de Above and Beyond, pois foi projetado para estar ali... Porém posteriormente ele ganhou notoriedade ao passar em alguns festivais de cinema ao longo do globo... Assim em 2021, Collete, não apenas foi indicado como venceu o Oscar de melhor Curta Documentário... Com não apenas os diretores e a equipe de produção sendo creditada, como também o próprio Medal of Honor: Above and Beyond, e também a Respawn e a EA...

Sim, a EA é a única publisher da indústria que tem um Oscar...

Mesmo que o nome da EA seja ant-climático, a vitória de Collete representa não apenas o fato de que o objetivo de Spilberg foi concluído corretamente, como também demonstra o que a franquia Medal of Honor representa, e principalmente o que nós deveríamos lembrar ao jogar cada jogo dela... A guerra é triste e horrenda, passos deprimentes que destroem vidas e corroem as mentes das pessoas que passam por ela... Matando aqueles que não deveriam ser mortos, e estilhaçando aqueles que amavam suas famílias, e as pessoas ao seu redor...

A guerra deve ser lembrada não para ser glorificada, mas para ser evitada nos próximos passos da humanidade...

Medal of Honor: Above and Beyond é um jogo que me marcou muito, mesmo que ele tenha seus problemas, sua história é muito cativante, e eu também gostei muito da gameplay em um geral... E o que torna ele ainda tão bom, e memorável, é a bela história, de Collete, que por trás dele está.... Para Medal of Honor: Above and Beyond um belo 9.6/10 ou um 5/5..

Eu vou deixar o link de um vídeo do Blader Koyotte na qual ele descreve essa história com mais detalhes:

https://m.youtube.com/watch?v=M_om5rBsvmw

Fica também a minha recomendação, assista Collete quando puder... Infelizmente ele está em francês e apenas têm legendas em inglês, e não sei se a previsão para ter legendas e português... Mas eu recomendo verdadeiramente...

Com essa pequena pausa eu volto para meu arco de JRpgs

So after did everything that i can do with this game. I can say that this is one of the best remakes of all time, with Resident Evil for gamecube. Resident Evil 4 (2023) is, for me, a way better than the original and this is why.

Better Points:
So its kind of obvious that this game would has better graphics in compare with the original one, because we are 18 years in the future. But in the same time the graphics here are extremely consistent and bring to us a strange, but in the same time, perfect atmosphere for every part of this game.

The original one has a good atmosphere but sometimes the game just looks like a third person shooter with a war vibe and tank gameplay not like a Resident Evil. This is a way better in the Remake, they didn't cut the Island, but this area now looks more like a Resident Evil game than a war game.

The Soundtrack here is another level. Man its great, with Hi Fi Hush, Resident Evil 4 has one of the best Soundtracks of the year so far. Definitely Good.

The story is the same, but here we have characters being better enjoyed than in the original, Luis and Ashley are great examples, the first one I mentioned appears much more than in the original.

SPOILER SESSION
The boss fights, i really want to take a intire session to talk about it. Man these bosses here are great. Verdugo, Seedler, The Golden Armor, The Iron Maiden with 8 hearts are such great exemples to how do a boss, and a Secundary boss fight. Salazar is a menace in this game, his boss fight is insane.

After Finishing the game we can get three of the special guns that we get in the original. The Hand Cannon, Chigago Typewritter, and The Infinite Rocket Launcher. Unfortunately Prl 412 is not in the game. And a interesting thing, The gangster outfit is in the game and has the same interaction with Chigago Typewritter that has in the original.
END OF THE SPOILER SESSION

Bad Points:
The game in general has a good performance but if you are playing in the Ps4 or In PC, you can see some framedrops here and there.

They cut the intire U3 boss fight. I really don't know why, probably it would be the best boss fight in the Island session, but they did. U3 has the possibility to appears in the Separate Ways Dlc.

Conclusion:
This game is great, in all ways, better than the original one from 2005, and one of the best Remakes that we have in the video game industry. Capcom can do a great work when they want. 10/10 or 5/5.