Mano.... Eu realmente gastei R$ 150 pra andar e montar um cubo mágico?... =.=

Eu fui obrigado a jogar esse jogo no Xbox Series S, e olha, foi horrível, o jogo está extremamente mal otimizado, nesse console, e oque me incomoda, é que esse jogo não tem gráficos absurdos, e nem exige do console nada de mais, sinceramente o game poderia rodar com tranquilidade em um Xbox One, assim como o Monster Hunter World e o Rise rodam, tranquilamente. Mas ainda assim, ele está ridiculamente mal otimizado, parece um jogo de 360. Pra não ficar só na parte ruim, eu fui olhar na versão do Series X, console que um amigo meu tem, e ele tá melhor, mas ainda assim, o jogo não tem absolutamente nada de mais e de novo, Monster Hunter, foi a inspiração pra esse game, e sinceramente o jogo da Capcom faz tudo muito melhor. Eu irei tentar jogar o game novamente posteriormente no ano pra ver se tenho uma experiência melhor, pois até agora, ele não tem absolutamente nada de mais.

2023

Então Tchia é um jogo que tem ideias interessantes, é inspirado outros jogos que fizeram certo, como Breath Of The Wild. porém acredito que ele erra, em pontos que não deveria, mesmo tendo coisas boas em um geral.

Pontos Positivos:
O jogo é inspirado na nova Caledônia, que é um arquipélago que fica na melanésia. E aqui fica o principal ponto positivo do jogo, a sua ambientação que é simplesmente sensacional, o cenário é de tirar o folego em alguns momentos, de verdade.

O jogo tem uma ambientação, como eu disse, linda e esplendorosa, e a forma como a cultura local é representada é bem legal, ao menos nos primeiro vinte minutos de gameplay.

A trilha sonora faz o seu papel na maioria das vezes que aparece deixando o jogador relaxado, quando necessário, e passando um ar bom, a maioria das vezes. As músicas cantadas na lingua local são muito, mais muito boas mesmo.

Pontos negativos:
Eu não gostei do design dos personagens, acredito que aqui tenha sido a escolha da direção trabalhar com eles dessa forma, mas não acho que tenha sido a forma certa. Em alguns momentos o contraste dos personagens, com pouca definição, com o cenário chega a ser assustador, e estranho, na verdade.

E sendo sincero com vocês, a história me passou muito batido, me vi em vários momento jogando apenas no automático pra zerar o jogo logo, aproveitando apenas os cenários e a música, que no fim, foram as únicas coisas que pude aproveitar concretamente ao jogar.

Conclusão:
Tchia é um jogo que tem inspirações em jogos como Sable, e principalmente Breath Of The Wild, mas que erra principalmente na forma como constrói e leva sua história, mesmo tendo uma ambientação e cenários magníficos.

Gente, rapaz, eu de fato não esperava jogar esse jogo nesse momento, mas quem diria, uma surpresa interessante esse tal de DC's Justice League: Cosmic Chaos, mesmo que com problemas em geral.

Pontos Positivos:
Olha eu pretendo ser breve nessa analise. Seu principal ponto positivo definitivamente é sua arte. Minha nossa, que jogo bonitinho cara, sua arte, e direção de arte, em geral são espetaculares, a impressão que tive foi que estava jogando um desenho animado. Se esse era objetivo, eles acertaram com toda certeza.

A exploração do sand box apresentado no jogo também é muito interessante em geral, ao explorar, é possível encontrar coisas bem legais, não vou mentir, eu amei os trajes que você consegue pegar para o superman por exemplo. Em geral, acredito que seja um acerto.

O jogo em si, tem bastante personalidade, seja pelos cenários, personagens apresentados, e as vezes, até nas lutas de chefe, as vezes.

Pontos Negativos:
O combate do jogo para mim, não é um grande acerto, nas primeiras cinco horas, eu até achei divertido. Porém, depois disso, ele se tornou, na minha opinião, extremamente enjoativo, e sinceramente, tornou o jogo meio cansativo.

O que também agregou ao cansaço, foi a cadencia em geral do game, acredito que ele, na metade para o final, erra em cadenciar a sua velocidade, o que também acabou por se tornar um ponto negativo.

Conclusão:
DC's Justice League: Cosmic Chaos, em geral, é um jogo divertido de jogar, ele carrega sim seus problemas e acredito que não valha a pena comprar ele por o preço cheio. Mas ao mesmo tempo, se em uma promoção, compra-lo pra jogar com a sua irmã ou irmão mais novo vai valer a pena.

O remake de Dead Space fez tudo oq eu pedi que fosse feito no remake de Resident Evil 3. E com toda certeza é um dos melhores remakes já feitos, junto com Resident Evil 1 (Game Cube) e 2, além de alguns outros, recomendo.

2022

This game just has one of the best combats in years, but it has some problems too

Caramba, quem diria, um jogo brasileiro de tal boa qualidade, fiquei surpreso de verdade. Pra mim o game tem seus problemas, mas definitivamente, o jogo acerta em pontos interessantíssimos, vale a pena dar uma olhada.

Final Fantasy XVI é a maior falha e o Magnum Opus da série ao mesmo tempo, como isso é possível? Bom, eu vou tentar explicar nessa análise.

(Obs: Sim, eu tive a oportunidade de jogar o jogo antes do lançamento, e zerei ele, fazendo praticamente 100%)

O conceito de "maior falha" e de Magnus Opus são completamente contraditórios, já que o termo Magnus Opus normalmente é utilizado para se referir a maior e melhor obra de um autor, criador, diretor e etc. Quando uma série em específica passa na mão de muitos diretores, esse conceito acaba por ser mais subjetivo, indo de fã para fã. O que é o caso de Final Fantasy, muitos preverem o XII, e o tem como favorito, outros o VII, e aí vai, eu particularmente tenho o X como Favorito.

Já o conceito de "maior falha" está literalmente do outro lado da pirâmide, e eu não tenho a necessidade de, de fato, explica-lô aqui.

Então como exatamente, um jogo pode estar em ambos os lados ao mesmo tempo? Lembro agora que não sou dono de nenhuma verdade, e essa é apenas minha opinião. Bom isso para mim ocorre por alguns fatores que esse jogo acabou por escolher se firmar, já que ele falha em realmente ser um Rpg, e ser um bom Hack'n Slash, afirmações essas que irei abrir, explicar e detalhar nos pontos negativos, mas ao mesmo tempo que carrega, uma história de peso, muito, mais muito bem escrita e cativante, e uma campanha que é gostosa do começo ao vim.

Para tentar detalhar o que escrevi acima, e buscar algumas reflexões, eu vou novamente separar a Review em pontos negativos e positivos. Começando pelos negativos, passando pelos positivos e terminado com uma reflexão que tive sobre os Rpgs que o lado azul da força tem no momento, e no futuro, enquanto jogava esse jogo. Dito isso, vamos lá:

Pontos Negativos:
Eu vou direto na jugular nos pontos negativos para tentar deixar claro o por que de tal afirmação feita por mim no início da análise.

Final Fantasy XVI falhou em tentar ser um RPG de fato. Seus sistemas são simples de mais ao ponto de que ele mais parece um jogo de ação e aventura com elementos de RPG, como Ac Origins é por exemplo, do que o jogo do gênero realmente. Existe uma linha bem tênue na indústria hoje sobre o gênero, já que diversos jogos tentam ser mais acabam de tornando jogos, como disse antes, de ação e aventura, existem bons exemplo de jogos que estão próximos dessa linha que de fato fazem parte do gênero, e outros que não fazem. Dois jogos que me vem a cabeça agora que estão quase que colados em tal linha, mas que estão do lado dos jogos role-play.

The Witcher 3 e Fallout 4 estão quase na mesma posição em relação a isso, mais por motivos diferentes, no caso do jogo da Bethesda ocorreu que a empresa tentou simplificar de mais os sistemas do jogo, o que na época deixou até os fãs chateados. Mas ainda assim ainda é possível, mesmo que na medida do possível, interpretar o personagem e buscar múltiplos finais. No caso do The Witcher 3 sua problemática principal vem do fato de que é praticamente impossível se projetar e interpretar o personagem principal, já que Gerald já tem classe, história e personalidade definida logo de começo, mas mesmo assim o jogo te dá possibilidade de escolher pra onde ir com a história, com quem se apaixonar, quem matar, e etc.

Já no Final Fantasy XVI a gente tem um caso complicado, pois mesmo que na série, no geral, você não possa interpretar os personagens, na maioria das vezes os sistemas dos jogos anteriores eram profundos, e bem feitos ao ponto de te dar a possibilidade de se aprofundar de fato em seus sistemas de combate e exploração, ou apenas permitir que você vá até o fim do jogo numa jogatina mais casual e sem aperfeiçoamento. Existia tal possibilidade.

Já aqui em FF XVI... Bom, todos os seus sistemas são extremamente simples, simplificados ao extremo, ao ponto de serem as vezes mais simplórios que os de Ac Origins, que eu sitei anteriormente, quem nem é considerado um RPG de fato, já que a a trilogia nova de Ac, os jogs abraçam o gênero realmente a partir de Odyssey. Infelizmente o novo jogo da franquia FF, é o primeiro da série principal que está mais para ação e aventura do que qualquer outra coisa.

Hack'n Slash foi o estilo de combate que os desenvolvedores escolheram para esse jogo. E sinceramente eu compreendo a proposta por que, no geral, torna o jogo mais acessível. Mas pra ser sincero, eu não gostei muito da aplicação, não me leve a mal nessa parte, o combate é sim divertido, e até épico por várias vezes, coisa que eu vou falar nos pontos positivos. Mas ao mesmo tempo ele é extremamente, extremamente simples, mesmo nas dificuldades mais altas, eu não tive dificuldade pra enfrentar os chefes do jogo, jogando com uma únics mão apenas batendo, esquivando, e apertando o botão de dash para cima do inimigo.

Diferente de jogos como, DmC 5, a franquia no geral, e até o recente Hi-Fi Rush, aqui é praticamente impossível se aprofundar no combate, já que ele tem a profundidade de uma gota d'água. Pra jogar em modos como Dante Must Die, ou até o Mestre do Ritmo, do jogo da Tango, é necessário se aprofundar nas mecânicas e aprender como cada parte funciona, ficando melhor e melhor a cada a passo, pra jogar na maior dificuldade de FF XVI... Bom... Ataca... Esquiva... Dash Pra Frente.

E mesmo falhando em duas de suas propostas o jogo ainda tem outros problemas, dentre eles o fato de que grande parte das quests secundárias do jogo não são boas e extremamente simplórias, o que me deixou meio triste. O jogo, no lançamento, tem problemas sérios no seu modo performance, com a taxa de Fps caindo muito e alguns momentos e na maioria deles não atingindo os 60 Fps propostos pelo modo. Por isso inclusive eu aconselho a jogar no modo qualidade nesse momento, vale mais a pena.

E outro problema a se destacar, é em relação a falta de detalhes nas áreas do jogo em um geral. Gráficamente falando o jogo se propõem a ser próximo, na medida do possível, ao foto realismo, e mesmo que faça isso bem, nas cutcenes, é nas batalhas apoteóticas, coisa que eu vou falar nos pontos positivos. Na maioria das vezes, é possível ver uma falta de detalhes nos cenários, as vezes as texturas ficam ruins, as árvores e pedras ficam um pouco poligonais, o que pode ser sentido até no modo qualidade, e as vezes você sente que faltou um pouco de polimento nessa parte. Mas chuto que isso possa ser resolvido posteriormente, diferente de seus sistemas e quests.

Diante disso, eu digo com todas as palavras que Final Fantasy XVI falhou em ser um bom RPG, e um bom Hack'n Slash, ficando nisso abaixo de qualquer outra obra da série apresentada até então. O que obviamente me deixa bem triste, pois ao olhar Final Fantasy, eu gostaria de ver o RPG de qualidade, e não o que foi me apresentado.

Mas eu também falei que ao mesmo tempo, ele era o Magnus Opus da franquia, correto? Então vamos aos motivos para tal.

Pontos Positivos:
Eu pretendo colocar o melhor ponto positivo do jogo logo de cara. A história de Final Fantasy XVI é simplesmente ESPETACULAR, não apenas é a melhor história, e a mais madura, de toda a franquia, ao menos ao olhar os jogos mais aclamados. Como também pode ser descrito como: "Uma das melhores histórias de fantasia já escritas por um ser humano" e eu não estou brincando.

Se a história de FF XVI fosse novelizada, tornada assim em um livro, da nova era dos livros de fantasia; Mistborn, Crônicas de Fogo e Gelo, e etc. Ela estaria dentre os melhores. Não só os personagens são extremamente bem escritos, tendo muita profundidade, e sendo aprofundados ao longo do tempo, como também demonstram pontos de interesse em suas crenças, que tornam a história ainda mais interessante.

Eu não vou mentir, o Clive é um baita protagonista, mesmo de fato errando, cometendo erros, ele busca se reerguer, e enfrentar aquilo que tem que enfrentar. Os vilões da história também são interessantíssimos, exatamente por que tem mais camadas do que apenas ser "vilão por vilão." Alguns deles até compreendem seus pontos como negativos, ao mesmo tempo que também sabem que não podem parar ali.

Por consequência de uma história tão bem escrita, a campanha do jogo, mesmo com todos os problemas que descrevi, tem um ótimo pacing e é divertida de se jogar, ela cansa muito pouco, e te cativa cada vez mais em quanto passa.

E nos momentos de maior pico, as partes épicas de Final Fantasy XVI brilham de forma apoteótica, é impressionante o quanto suspiros de surpresa as grandes batalhas conseguem tirar do jogador, de tão explendorosas que são. É aqui inclusive que os gráficos do jogo se tornam bonitos de se ver, pois nas grandes batalhas os detalhes e os efeitos são muito bem feitos, e mais detalhados do que no restante do jogo, e isso inclui a maioria das cutcenes também.

No fim das contas, FF XVI é muito divertido de jogar, mesmo com as frustrações e problemas que eu citei nos pontos negativos, tendo uma história e uma campanha sendo uma das melhores senão a melhor da série, tornando ele um Magnus Opus, mesmo falhando em ser um bom RPG, um bom Final Fantasy.

Observações:
E nesse momento que eu queria trazer uma certa reflexão sobre o gênero de RPG que podem ser apresentados daqui pra frente. É muito nítido que a equipe que desenvolveu esse jogo colocou bastante amor no projeto e em seu desenvolvimento, e mesmo com críticas duras, eu tenho que dizer que isso é algo que tenho extremo respeito, a Creative Business Unit III, se esforçou para entregar um jogo que seja bom e divertido para aqueles que jogam, e a realidade é que eles conseguiram de fato, quem quer apenas jogar por jogar, e se divertir terá uma ótima experiência, eu tenho certeza, porém eu tenho medo do que esse jogo possa acarretar para o futuro dos Rpgs do PlayStation.

Digo isso pois de dentro do estúdio que está desenvolvendo o Kotor Remake, também chamado Star Wars: Knights Of The Old Republic Remake, saiu uma notícia de que o jogo foi reiniciado por ordens da próprias Sony, o motivo, o jogo não estava "cinematográfico" o suficiente. Tal motivo que também afetou em partes o desenvolvedores de FF XVI, que também teve que ser mais "cinematográfico."

A problemática disso tudo é que um jogo de RPG de fato, não necessita, e nem é julgado, por ser cinematográfico, na verdade em muitos momentos isso é deixado de lado para que o fator role play, ou seja jogar e criar a sua própria história, seja colocado em primeiro lugar. A ideia de tornar Rpgs mais próximos de filmes é complicada pois coloca em muitos momentos, o fator assistir a experiência em primeiro, e não vivenciar e construir aquilo que você quer de fato. E é um pouco nisso que esse jogo, FF XVI, acaba por cair, ele se assemelha mais a um ação e aventura, do que RPG de fato, e tenho medo de que isso ocorra também com Kotor Remake.

Conclusão:
No fim das contas, Final Fantasy XVI é sim um jogo muito bom, ele sim falha em ser aquilo que sua franquia era no passado, mas ao mesmo tempo trás para a mesa uma experiência que eu sei que muita gente vai amar, com uma história de tirar o chapéu e orgulhar os mestres da escrita fantástica. Ele é sim um dos melhores jogos do ano, se acho que ele é o melhor, não, definitivamente, mas tem seus méritos e deve ser reconhecido por isso. 9/10 ou 4.5/10

Requiem is what a sequel need to be. Requiem is a emotional storm. A Plague Tale Requiem is Incredible.

It will be the best rpg in this year, if Elden didn't exist

Great details, put some bad things

2022