So after did everything that i can do with this game. I can say that this is one of the best remakes of all time, with Resident Evil for gamecube. Resident Evil 4 (2023) is, for me, a way better than the original and this is why.

Better Points:
So its kind of obvious that this game would has better graphics in compare with the original one, because we are 18 years in the future. But in the same time the graphics here are extremely consistent and bring to us a strange, but in the same time, perfect atmosphere for every part of this game.

The original one has a good atmosphere but sometimes the game just looks like a third person shooter with a war vibe and tank gameplay not like a Resident Evil. This is a way better in the Remake, they didn't cut the Island, but this area now looks more like a Resident Evil game than a war game.

The Soundtrack here is another level. Man its great, with Hi Fi Hush, Resident Evil 4 has one of the best Soundtracks of the year so far. Definitely Good.

The story is the same, but here we have characters being better enjoyed than in the original, Luis and Ashley are great examples, the first one I mentioned appears much more than in the original.

SPOILER SESSION
The boss fights, i really want to take a intire session to talk about it. Man these bosses here are great. Verdugo, Seedler, The Golden Armor, The Iron Maiden with 8 hearts are such great exemples to how do a boss, and a Secundary boss fight. Salazar is a menace in this game, his boss fight is insane.

After Finishing the game we can get three of the special guns that we get in the original. The Hand Cannon, Chigago Typewritter, and The Infinite Rocket Launcher. Unfortunately Prl 412 is not in the game. And a interesting thing, The gangster outfit is in the game and has the same interaction with Chigago Typewritter that has in the original.
END OF THE SPOILER SESSION

Bad Points:
The game in general has a good performance but if you are playing in the Ps4 or In PC, you can see some framedrops here and there.

They cut the intire U3 boss fight. I really don't know why, probably it would be the best boss fight in the Island session, but they did. U3 has the possibility to appears in the Separate Ways Dlc.

Conclusion:
This game is great, in all ways, better than the original one from 2005, and one of the best Remakes that we have in the video game industry. Capcom can do a great work when they want. 10/10 or 5/5.

Starfield... Como New Vegas e Morrowind antes dele.

Eu não vou mentir, tenho muito pra escrever sobre esse cara aqui, e sinceramente falando eu não faço a menor ideia se eu serei minimamente capaz de colocar tudo que eu senti com esse jogo nessa resenha.

De fato eu pensei em vários e vários títulos pra escrever aqui, coisas vide: "Starfield, a Obra Avante da Bethesda." ou "Starfield é Morrowind... Morrowind é Starfield." Esse inclusive que acho que me deu mais trabalho pra ter a escolha de fato. Inclusive até agora eu tenho a impressão de que esse deveria ser o titulo da analise por algo que vou falar mais pra frente.

E ainda teve outro, como "Starfield, fadado a ter o mesmo legado de Fallout: New Vegas." Digo isso pois, daqui a 10 anos as pessoas vão olhar para Starfield, muito provavelmente, como olham pra NV hoje. Um jogo que foi criticado negativamente por muitos, mas que hoje é descrito, também por muitos, como o melhor da série, e como um dos melhores Rpgs de todos os tempos.

Mas esse também é um outro ponto que eu retornarei posteriormente aqui. Primeiro eu quero simplesmente falar o quão difícil é definir Starfield em uma única frase. De fato você pode apenas afirmar, "É um Rpg da Bethesda", e isso não é mentira, é sim uma definição interessante, porém nem de longe envolve tudo que esse jogo tem a apresentar. Assim como descrevê-lo apenas como, "Jogo Lixo," "Mal Otimizado," "BugField" entre outros, coisa que eu veementemente discordo, ou como "Goty," "Melhor de todos os tempos," também entre outros. Tais afirmações não consegue inferir tudo o que esse jogo apresenta. Nenhuma dessas definições simplórias conseguem. Assim como listar os pontos negativos e positivos ou dar uma nota, seja de um, dois, ou três dígitos, não conseguem.

E eu também não consigo.

O que eu consigo é descrever o motivo, do porque Starfield é um dos jogos que eu mais gostei em minha vida, baseada na minha experiência, e no meu role play. Eu também gostaria de frisar que, assim como eu, você que tá lendo, não vai ter uma boa noção sobre o que é o jogo, o que ele apresenta e da profundidade de suas mecânicas, com essa analise, e com qualquer outra também. Eu costumo dizer, que não me importo de assistir alguém jogando jogos como Starfield, exatamente pelo fato de que a pessoa que está jogando não sou eu, logo a interpretação do personagem, que a pessoa está fazendo, não será a minha, simplesmente por que ela não sou eu. O Role Play da pessoa vai ser diferente do meu.

Com isso eu também afirmo que, para ter uma experiência verdadeira com o jogo, vá lá e jogue você mesmo. Não siga o efeito manada de falar que o jogo é um lixo sem ter tocado nele, e não afirme que ele é maravilhoso sem ter jogado. Vá e seja quem você é no jogo, ou seja quem você queria ser, seja quem você não queria ser, seja quem você não pensava em ser. Veja o que ele tem a te apresentar, se aprofunde naquilo que ele te apresenta. Pois ele tem muito a te mostrar, isso eu posso afirmar.

Bom de fato a minha experiência com Starfield não se inicia com ele em si, pois antes de, de fato, iniciar minha jornada nas estrelas, eu decidi revisitar um outro título da Bethesda Game Studios como preparação. Título esse que não o mais famoso do estúdio, obviamente, mas que é muito lembrado pelas pessoas que gostam de um Rpg um pouco mais robusto. Me refiro a Morrowind, The Elder Scrolls III: Morrowind. E por que exatamente eu não fui a Skyrim, ou a Oblivion, Fallout 3, ou 4. Por um motivo relativamente simples. Depois de Morrowind a Bethesda começou a simplificar a suas mecânicas de Rpg, tirando muitas coisas que não deveriam ser retiradas de seus sistemas, Oblivion é mais simples que Morrowind, Fallout 3 mais que Oblivion, Skyrim mais que Fallout 3, e Fallout 4 mais que Skyrim.

Simplificação essa que gerou muitas criticas em relação a Fallout 4 especificamente, pois esse foi o cumulo desse ato exacerbado. Por esse motivo a Bethesda decidiu, novamente, regressar a tempos mais antigos, e novamente construir um sistema de Rpg mais robusto. Obviamente, enquanto modernizava alguns de seus sistemas. Então a comparação não deveria ser feita com nenhum dos jogos que sofreu essa simplificação, ao menos em minha cabeça. Para ser justo ela deveria ser com Morrowind. Óbvio que também poderia ser feita com Daggerfall, porém esse já é bem mais antigo, e eu afirmo com tranquilidade que Tes III é superior a ele.

E foi por isso então que eu decidi novamente me aventurar nas terras secas, porém vivas, da ilha de Vvardenfell. E sinceramente, eu irei resumir, pois essa analise não é de Tes III. Porém posso disser que foi com essa experiência que decidi, mesmo com dificuldade, que Morrowind é sim, um Rpg Melhor, e um Jogo Melhor, que Skyrim, que caiu um pouco na minha lista de melhores jogos. Tornando assim o terceiro título da série o meu jogo favorito de todos os tempos.

E foi com isso, esse monstro dos jogos, que Starfield rivalizaria, ao menos em sistemas de Rpg, e sinceramente falando... Foi por muito pouco que ele não conseguiu...

Starfield é sim, um Rpg bom, com ótimos sistemas, e muita profundidade, muita mesmo, principalmente naquilo que se propõem. Diga-se de passagem, é importante frisar que ele não é um Sandbox de Sobrevivência e Exploração, como jogos vide, Valheim, Grounded, Minecraft e.... No Man's Sky.... Comparar Valheim e Skyrim, é uma ideia inviável, principalmente pelo fato de que são jogos completamente diferentes, e a única semelhança é o tema, Inspirações em Vikings e Mitologia Nórdica. Assim como comparar Starfield e No Man's Sky é uma ideia, perdoe-me a afirmação mas, Idiota, completamente idiota, pois a única semelhança, como Valheim e Skyrim, é o Tema, aqui no caso ambos são de ficção cientifica, porém um é um jogo Sandbox de Sobrevivência e o outro é um RPG.

Jogar Starfield depois de Morrowind tornou a minha experiência ainda mais mágica no espaço. E sinceramente falando se você tiver a oportunidade de fazer o mesmo, eu aconselharia. Pois é em Starfield que eu pude ver a evolução da parte técnica do jogos da Bethesda, o salto é absurdo, e logicamente seria, entre esses dois jogos tem 21 anos de diferença. Todavia também devo dizer que o salto em relação a Fallout 4 também é gritante. E sinceramente mostrou o quanto Starfield e Morrowind estão em uma prateleira muito acima do quarto jogo da série apocalíptica. Fora que aumentou Absurdamente o meu desejo de um Remake do Morrowind na Creation Engine 2. Séria MARAVILHOSO, de verdade.

E não foi apenas na parte técnica que eu pude ver certa evolução, também devo demostrar a minha felicidade na construção quase que primorosa quando se trata de quests secundarias. É bizarro a qualidade da maioria das missões secundarias do jogo, obvio que existem algumas mais simples, como "Pegue aquilo pra mim por favor." Mas devo dizer que a grande maioria delas são Maravilhosas.

Eu irei exemplificar elas dando um exemplo de uma que ocorreu comigo. Eu tinha acabado de chegar em New Atlantis, depois de ir na Guarida, eu decidi parar as missões principais, pra comprar roupas... Sim... em jogos assim eu gosto de andar bonito, rapaz... Tá pensando o que... Tenho que estar na beca no jogo também.... Brincadeiras a parte... Eu tinha acabado de sair de uma dessas lojas quando um guarda passou por mim e disse: "Eu vi algo estranho acontecendo. Um cientista estava encarando uma árvore, será que ele está bem? Depois vou perguntar." Assim como eu sou curioso, fui lá ver o tal do cara. Ele realmente estava encarando a árvore, disse que estava preocupado pois ela estava emitindo ondas sonoras que poderiam causar uma Catástrofe na cidade. Então ele queria recuperar os dados para fazer uma analise melhor, mas ele tinha que estar ali "analisando" a árvore.

Então eu cai na lábia do cara e fui lá ajudar ele, no meio da quest eu cheguei a encontrar um garoto que tinha vendido um pedaço dos dados pois estava sem dinheiro. Aparentemente os pais dele morreram, e pelo que vi dá pra adotar ele mais pra frente na sua jornada. Ao voltar pro velho cientista ele fez uma analise... Tranquilo... mas disse que precisaria de mais dados. Esses que estavam com um cara que não gostava muito do cara com quem eu estava ajudando.

Em resumo, esse cara achava o veio meio doido, e disse que não ajudaria pois o velho ia afundar a carreira desse mano. Eu fui lá passei a labia na cara dele e consegui os dados. Podia ter pego de outro jeito, já que o cara que tinha os dados, queria que eu exclui-se algumas reclamações que ele havia levado, e que o impediam de ser promovido.

Mas o cara aqui têm uma faca na língua meu amigo... Passei a lábia que ele nem sentiu.

E obviamente me preveni de invadir um laboratório e fazer algo ilegal. Depois de voltar pro velho ele analisou os dados e me disse com Todas as palavras, e com a boca cheia também, que:

A árvore estava em seu período de acasalamento... Queria se reproduzir com um macho da mesma espécie...

Foi aí que caiu a ficha de que aquele cara realmente não batia muito bem da cabeça... E bom, o resto da quest eu vou não vou spoilar. O Ponto é que Starfield apresenta não apenas essa como muitas outras side quests com uma qualidade maravilhosa. Como a da Mantis que deve ser feita por qualquer um que jogar esse jogo, estou falando sério. Ela é um Easter Egg muito interessante. Além das quests de facções e uma certa envolvendo uma nave antiga e um resort..

Além disso eu também posso afirmar tranquilamente que Starfield tem DISPARADAMENTE a melhor Main Quest da história da Bethesda, seja como desenvolvedora, seja como publicadora. Ela é maravilhosa, principalmente da metade para o final... E o final... Meu amigo. Os únicos que poderiam ser meeramente comparados seriam, as Main Quests de Morrowind e Fallout New Vegas. Mas elas estão sim, bem abaixo do que é apresentada aqui.

De fato, o jogo ainda assim carrega algumas macelas, que acabam por tornar ele um jogo meramente inferior ao Tes III, ao compara-los diretamente, estando ao mesmo nível na minha opinião de New Vegas. Porém isso não tira em nada o mérito de nenhum dos três jogos, pois são, ao menos em minha opinião três dos melhores de todos os tempos.

Eu realmente não conseguirei abordar tudo que aqui é apresentado, pois continuaria escrevendo por talvez mais duas ou três horas. Já gastei cerca bastante tempo aqui escrevendo, e tenho que resolver outras coisas. Todavia sim recomendo muito que vocês tirem suas próprias conclusões.

E falando sobre a relação New Vegas e Starfield. Devo dizer que acredito que o novo jogo da Bethesda siga o mesmo caminho que a obra máxima da Obsidian. NV foi aclamado não pelos críticos em sua época, mas pelas pessoas que jogaram e notaram o quão profundo e interessante ele era. E aqui, chuto que deva ocorrer o mesmo, quanto mais as pessoas jogarem Starfield, mas elas se aprofundaram. E por consequência, com o tempo, ele deve ser mais aclamado pelos players, do que está sendo hoje em seu lançamento.

Ao menos para mim, Starfield é como Morrowind, Starfield é como New Vegas, porém Starfield é principalmente Starfield. Ele é próprio e apresenta muita coisa. E note também que, tudo que estava em seu direct no meio do ano, está no jogo lançado. Tudo sem tirar nem por.

Starfield é o retorno da Bethesda a sua qualidade máxima em apresentar sistemas profundos e um conteúdo cativante e bem feito. Mesmo que, para os críticos, esse jogo não seja o melhor jogo do estúdio. Assim como Morrowind não é. No fim do caminho, ambos carregam consigo os melhores RPGs que a empresa já apresentou em sua história.

Mesmo em um ano em que jogos abismais, como Baldur's Gate 3, The Legend of Zelda: Tears Of The Kingdom foram lançados, mesmo em um ano com Dois dos melhores Remakes da historia, Resident Evil 4, Dead Space. Uma surpresa maravilhosa, Hi-Fi Rush, o melhor lançamento de um Street Fighter, desde o 2, Street Fighter 6. Mesmo no ano em que a melhor entrada da franquia Final Fantasy desde o XII apareceu, Final Fantasy XVI. De jogos Indies incriveis. Sea Of Stars, Shadow Gambit, Planet Of Lana, Blasphemous 2. Mesmo com jogos que ainda não chegaram mais podem ser incríveis, Mortal Kombat 1, Spider-Man 2, Alan Wake 2, Lies of P.

Ainda assim, Starfield conseguiu ganhar meu coração e se colocar no mais alto topo de 2023.

Starfield é Starfield
Starfield é Morrowind.
Starfield é New Vegas.
Starfield é Starfield.

10/10 ou 5/5

Baldur's Gate 3 é simplesmente a obra de arte máxima do Rpg Ocidental.

Sim, é isso aí que você leu mesmo, é difícil pensar em pontos negativos de uma obra que não apenas é o Magnum Opus de um estúdio que sempre mostrou muito potencial, a Larian Studios, como também faz a proeza de melhorar uma das obras mais Espetaculares da história do Rpg, Baldur's Gate 2.

Sinceramente falando, eu não consigo descrever direito tudo o que esse jogo é, e tudo o que ele trás consigo também. Saiba apenas de uma coisa, se você Ama Rpgs Ocidentais, principalmente os de tabuleiro, e os eletrônicos com camera de cima, Saiba que esse jogo, pra você, é simplesmente INDISPENSAVÉL.

Ele está pra Rpgs ocidentais, nesse estilo em especifico, como Vampiro a mascara, e D&D estão pra Rpgs de tabuleiro. Assim como Tes V: Skyrim e Tes III: Morrowind estão pra Rpgs em primeira pessoa. Tipo Elden Ring pra Rpgs Souls Like, Ou FF VII e Dragon Quest estão para JRpgs, até como The Witcher 3 está para Rpgs simplificados.

Acho que deu pra entender o quanto eu recomendo esse jogo, o bixinho se tornou meu sexto jogo favorito (-_-).

Senhoras e Senhores, se vocês gostam de Rpgs, por favor, JOGUEM Baldur's Gate 3, ele é fantástico. 10/10 ou 5/5

Super Mario Wonder: Um dos jogos de Plataforma mais bem executados que já vi.

Então, eu vou dizer logo, o game vazou antes do lançamento lá no Switch Pro, e como minha renda não é infinita, e só poderia jogar ele ou o Spider Man 2, eu decidi jogar ele no lendário Switch melhorado.

Assim eu iniciei minha jornada antes do lançamento desse carinha aqui, e tive verba o suficiente para comprar o novo jogo da Insominiac, não que isso tenha me rendido uma boa experiência, eu disse isso nos comentários que fiz ao jogo, então de quiser saber o que rolou pode dar uma olhada no meu perfil.

Mas voltando ao Mario Wonder, olha, eu me diverti bastante jogando ele, não apenas por que é notório a vontade da Nintendo em aprender com os jogos indies de plataforma mais recentes, que de fato foram melhorando o que esse gênero apresenta. Mas também por que eles buscaram mesclar essas novidades com o que já vimos de Mario anteriormente.

O jogo não é longo, se você for bom em jogos do estilo pode bater ele em umas 5 horas, mas como eu não sou tão bom assim, eu acabei terminando ele em umas cerca de 10 horas mais ou menos.

A dificuldade do game é muito interessante, pois ao mesmo tempo que ele busca ensinar aqueles que não tem tanto contato com o gênero, ele ainda assim consegue desafiar aqueles que querem um desafio.

Sua direção de arte e trilha sonora são um show a parte, realmente muito boas e espetaculares em muitos momentos do game.

E o interessante, é que talvez esse seja o Mario 2D com o maior escopo em sua aventura, desde os lendários Mários clássicos, é uma aventura extremamente coesa, gostosa e divertida em praticamente tudo o que apresenta.

Até as Boss fights são boas, principalmente aquelas que estão mais para o final do game, inclusive é onde tem o seu ápice tranquilamente.

No final das contas dá pra ver que a Nintendo tem muito carinho pela sua principal franquia, e vem fazendo um ano muito bom e praticamente tudo que tem apresentado. Tirando alguns jogos aqui ele ali... Pokémon... Cof... Cof.... Empresa entregou ótimos jogos, e alguns até mesmo sendo os melhores do ano, Wonder e TOTK definitivamente estão entre eles.

Para esse cara aqui, um 5/5, ou para a nota detalhada um 9.6/10.

Easily one of the most well done Metrodvanias since Hollow Knight and Ori 2... If is it better? I don't Know...

But all my 15 hours to complete 100% and fight the secret boss were pretty good.

This game is exactly what The Last case Of Benedict Fox was supposed to be...

Cassette Beasts é simplesmente o melhor Pokémon lançado desde de Pokémon Heart Gold. Olha eu não vou mentir, essa afirmação parece um pouco forçada, mas ao menos na minha visão, depois de Heart Gold e Soul Silver, os jogos da série parecem decair em qualidade, principalmente após os jogos 3D, e os jogos atuais. A Game Freak fez a proeza de lançar "o pior Pokémon" três vezes seguidas, o que me desanimou um pouco com a série. Mas vamos falar de Cassette Beasts, partiu analise:

Pontos Positivos:
Cassette Beasts mesmo não sendo da franquia Pokémon, tendo apenas inspirações nela, fez a proeza de pegar a formula apresentada ali na quarta para quinta geração, com os jogos Diamond e Pearl, e Black and White, e melhorar tudo o que esses jogos se propuseram a fazer.

O jogo flerta um pouco com o 3D, mas fica apenas no 2.5D, com uma pixel art impressionante, e sinceramente, uma direção de arte esplendorosa, os designs dos personagens, suas artes, e até os monstrinhos são interessantes e bonitos na medida do possível.

O sistema de combate do game também está muito bom, com certa tranquilidade ele tem um dos melhores sistema de luta por turno que eu vi nessa década, tranquilamente, eu realmente apreciei os momentos de luta como a um tempo não apreciava em um game nesse estilo.

Outra coisa importantíssima que tenho que citar é a liberdade criativa que os desenvolvedores tiveram para brincar com as ideias que envolvem sua inspiração. Por não ser um jogo da franquia Pokémon ele não está limitado pelas regras do mundo dessa franquia. Por isso aqui vemos coisas bem diferentes, tipos diferentes, como Astral, Plástico e vidro, e até sistemas interessantes, como o de remasterizar monstros por exemplo, já que a gente tá falando de música.

Eu também gostei da escrita e da construção de mundo do jogo, em alguns momentos, de fato fiquei intrigado com a história, ela me cativou a continuar, como uma boa história deve fazer, mas também me deixou encucado pra descobrir mais sobre tudo o mundo em geral. Eu queria saber mais, descobrir mais, explorar mais. E mesmo que não tenha todas as minhas respostas, gostei das coisas que me foram apresentadas.

Pontos negativos:
É eu vou ter que apontar alguns probleminhas que tive com o game em minha experiência, mesmo gostando tanto. O primeiro deles é que tive pequenos, mas bem pequenos mesmo, problemas de performance aqui e ali, mas eram tão pontuais que sinceramente não sei se era o meu Pc que não estava rodando o jogo direito, ou era o jogo mesmo.

Agora algo que de fato me incomodou foi que, ao menos para mim, poderiam ter mais monstros no jogo, existem 120 no total, o que ok... De fato é um numero interessante já que o primeiro Pokémon tinha 150, mas a pequena falta de variedade as vezes me deixou um pouco encucado.

Para exemplificar melhor, digo que na minha jornada inteira encontrei apenas um monstrinho do tipo vidro, e acredito que de fato só exista ele nesse tipo no jogo. Outro ponto é que em toda a minha jornada, me deparei apenas com três ataques do tipo glitter, e nem encontrei um monstrinho desse tipo pra falar a verdade. E mesmo que de fato exista uma justificativa para essas faltas pontuais, acredito que poderiam sim, existir mais monstros, e variedades, especificamente nesses dois que citei.

Conclussão:
Mesmo com esses pontos negativos que disse, Cassette Beasts é fenomenal, não apenas por melhorar a formula de uma franquia, que hoje está aos trapos e sujeira, mas também por ser criativo e demostrar maturidade em sua jornada. Talvez eu tenha gostado tanto do jogo por sentir falta de jogos de qualidade da franquia Pokémon, talvez seja de fato um pouco de carência minha. Porém nesse momento isso eu deixo um pouco de lado, apenas para dizer que Cassette Beasts é fantástico no que se propõem, e em sua pratica, mesmo tendo seus erros. Esse jogo lançou apenas para o Pc nesse momento, e está no Game Pass Pc, além disso vai ser lançado no dia 25 de maio para o Switch, e as plataformas Xbox, sinceramente, acredito que valha sim testar o jogo caso tenha o serviço de assinatura, além de que ele também não foi lançado a preço cheio. Eu recomendo!

Dead Island 2 mostra pra todos como se faz um jogo de ação em primeira pessoa, sem torná-lo chato, mas sim divertido.

Não irei mentir, impressionantemente o que aconteceu aqui foi o inverso do que ocorreu no primeiro Dead Island, lá, ao menos na minha opinião, o game começa como um nota 9, mas regredi até seu final, terminando em um nota 7, aqui é o completo contrário disso. Mas vamos a análise:

Pontos Positivos:
Graficamente falando, Dead Island 2 acerta em sua proposta de foto realismo. Tudo bem... nós já vimos níveis gráficos assim em outros games, mas isso não é demérito para Dead, principalmente quando notamos a quantidade enorme de problemas que seu desenvolvimento teve. Esse jogo ser lançado é quase um milagre na verdade.

Seu sistema de combate definitivamente é seu maior e melhor acerto, em todos os parâmetros, as armas são variáveis, vão de um taco com espinhos até um lança chamas desenhado, além das armas zoeiras obviamente. Os inimigos do jogo são variados e até interessantes, mas em geral não é nada que não tenhamos visto antes.

Agora, o sistema de desmembramento é um show a parte, cada parte de um zumbi reage de forma diferente, e o visual da destruição é muito bem feito e construído. Dá pra matar os bixos das formas mais criativas que você pode pensar.

Outra coisa que eu adorei foi o fato de que o jogo não é um completo mundo aberto, o game é separado por áreas diferentes que tem telas de loadings entre si. Porém isso não é algo ruim, tal coisa possibilitou que os mapas do jogo fossem densos e extremamente detalhados, você encontra coisas em lugares que não espera quase toda hora tudo tem seu detalhamento, até as pequenas partes. Coisa essa que não poderia ser feito com tanto detalhe caso o jogo fosse um total mundo aberto.

Um bom ponto é que o game tá bem otimizado em praticamente todas as plataformas, e até na geração passada a experiência é boa

Pontos negativos:
Cara, como eu disse no começo, diferente de seu antecessor esse game começa um nota 7, isso porque seu início é lento de mais, e até tedioso as vezes, o que pode desanimar algumas pessoas. Em compensação quando engrena ele funciona muito bem.

Conclusão:
Dead Island 2 é quase um milagre, acho que praticamente todo mundo achava difícil esse jogo ser lançado e aqui está ele, sendo um ótimo game de ação e errando pouco no que se propõem. Se você tiver uma graninha extra, acho que vale a pena testar, numa promoção então, fica melhor ainda. 9/10.

Então, eu não sei descrever direito o Lords of The Fallen, e acho que por isso eu nem vou dar nota pra ele.

Eu tive a oportunidade de jogar esse carinha aqui um pouquinho antes do lançamento dele, dois dias antes mais ou menos.

E assim, eu acho que ele tinha bastante pra ser espetacular, principalmente por que eu gostei bastante da direção de arte, do combate, em parte pois tenho minhas ressalvas, e da trilha sonora, principalmente da trilha sonora. O principal compositor dela trabalhou em Gow 2018, Borderlands, Bloodborne entre outros.

Mas assim... Tirando esses pontos positivos, pensa num jogo bugado mermão... Eu tive Muitos mais MUITOS mais problemas como ele do que com o Jedi Survivor no lançamento, inclusive o jogo do Cal Kestis tá redondo agora.

Mermão é textura que não renderiza, porta que sumia e não abria depois que voltava, Npc importante que sumia também, quedas Enormes de FPS, e muitos outros.

Fora que o game têm alguns problemas de game design, óbvio que eu não posso dizer que só pq fiquei perdido que o jogo tem um game design ruim. Porém acho que aqui não é o caso, a soma do Umbral com alguns lugares não encaixa muito bem e etc. Fora outros probleminhas também.

Então assim, eu ainda acho que Lies of P é o melhor souls like de 2023, acho, Lords of The Fallen pode ser melhor que ele, não sei. Só sei que vou esperar sair uns patchs de correção, pq o jogo me bateu bastante nesse lançamento.

Nota... Vou dar não, talvez posteriormente que nem eu fiz com o Horizon Forbidden West. Mas eu não recomendo ninguém comprar ele agora. Espera uma promoção pois o estado dele é problemático.

Cyberpunk 2077: A Mais Quebrantada Perfeição

------------------------------- Lembrando, irei fazer outra analise apenas para Phantom Liberty------------------------------------

Rapaz, eu não vou mentir, Cyberpunk é um assunto muito complicado de se lidar, não por conta do jogo em si, mas principalmente pela comunidade que o ronda, enquanto alguns insistem em se recordas o quão desastroso foi o lançamento desse game, outras pessoas buscam ignorar tal ponto, por ter tido uma boa experiência ou pela séria da Netflix, enquanto afirmar que esse jogo sempre foi bom.

Mas sinceramente falando, eu tendo a afirmar que depois de experienciado parte desse jogo no lançamento, e retornado para finalmente para ter um experiência completa no mundo cyberpunk construido por... Cyberpunk, posso sim dizer que em minha humilde visão...

Cyberpunk nunca foi bom...

Eu sei... Eu sei... tomar um lado nessa discussão logo de cara na resenha pode ser um caminho não tão bom a seguir. Todavia eu preciso demostrar parte do meu descontentamento com essa obra para apenas depois levantar os pontos positivos e concluir do porque de minha nota para ele.

Mesmo jogando ele em sua versão 2.0 ainda assim é notório que esse jogo não é, nem de perto, o que ele deveria ser. E sim, eu sei que existe o argumento que, tal jogo deveria ser julgado pelo o que ele é hoje, não pelo o que ele deveria ser. E sim, esse é um ótimo ponto, e sinceramente, mesmo ao analisar hoje o que ele é, ainda assim, o game carrega consigo problemas que não serão corregidos.

Isso ocorre pois, esses problema estão em sua base inicial, que é extremamente quebrantada, pelo seu desenvolvimento destrutivo. Para exemplificar meu ponto, eu quero usar o mapa do jogo. Night City é uma cidade interessantíssima, de verdade, não apenas e sua direção de arte, que é esplendorosa, mais principalmente pela forma na qual ela apresenta toda a sua proposta, toda a construção de uma cidade Cyberpunk é muito bem feita, porém ainda assim, grande parte das intercessões, e interações que tornariam e esse game um ótimo Rpg não estão lá, não apenas pelo fato de que grande parte dos personagens apresentados parece vazios e certa forma, não digo em aparência pois eles são bem bonitos, mas em diálogos mesmo, uma critica que eu vi lá em 2020, mas ainda se aplica, é que a grande maioria dos personagens são substituíveis ao extremo. Coisa que não acontece e outros jogos de Rpg, um até feito pela própria Cd.

Para puxar minha critica eu iriei utilizar dois jogos como exemplo, o primeiro extremamente aclamado, outro que dividiu opiniões mas que eu amei. The Witcher 3 e um jogo que é interessante nesse quesito, Novigrade é uma cidade que parece estar viva, principalmente por que cada Npc tem uma rotina própria, o que passa aquela sensação que a cidade não depende de você. Isso foi prometido a Cyber, mas não entregue.

O meu segundo exemplo é Starfield... Eu sei... tinha muita gente comparado ele com Cyberpunk, mas sinceramente, acredito que o novo jogo da Bethesda está em uma prateleira muito mais alta... Mesmo que, em Starfield muitos Npcs sejam feios ao extremo, e isso realmente acontece, a construção das cidades se dá por uma outra abordagem, as histórias que podem ser dadas ao jogados por meio de coisas simples no game... Não é difícil estar andando em uma cidade e ouvir alguém falando sobre algo estranho, um cara encarando uma árvore por exemplo, que gere uma Quest secundaria que vai gerar outra e aí vai... também não é difícil chegar em um cara completamente aleatório que você topou com ele do nada, bater um papo e isso também gerar uma Quest secundaria. Essa construção, não ocorre em The Witcher 3, mas ocorre em Starfield... Assim como os Npcs bem feitos e com rotinas programadas, não ocorrem com frequência em Starfield, mas sim em The Witcher 3.

São dois pontos diferente, abordagens diferentes que se fossem unidas em único jogo seria incrível... Mas que Cyberpunk não tem nenhum dos dois, ao menos não de forma bem feita. E a principal problemática é que isso se agrava Muito nas áreas ao redor de Night City. Se era um problema aparente dentro dela... Fora a parada escamba completamente... Essas áreas são vazias, ao ponto de serem desinteressantes, mas que tem um ainda agravante... Em muitos momentos elas são obrigatórias, não opcionais, se elas fossem opcionais por completo, eu não apontaria isso, mas como parte da historia ronda esses momentos, acaba que isso tornou a me incomodar.

Mas ainda assim, Cyberpunk 2077 carrega consigo ótimos pontos positivos, e eu também gostaria de reafirmar, que essa analise é do jogo base, não de Phantom Liberty, digo isso pois alguns pontos que apontei foram corrigidos lá.

A primeira coisa que Cyberpunk acerta definitivamente é em sua história principal... Tudo bem que, o jogo quer que você se foque propositalmente nela, pois é nela que os pontos negativos do jogo menos aparecem, porém, ainda assim ela é muito interessante e tem personagens interessantíssimos além de me prender bastante até o seu final. Vale pontuar que, Cyberpunk 2077 não é um Rpg bruto, ele busca algo muito mais próximo a um Rpg simplificado, assim como The Witcher 3, na qual interpretar o Gerald é difícil exatamente pois ele já tem personalidade, armas e classes definidas. Aqui mesmo que você tenha mais flexibilidade em relação as armas e classes, interpretar o(a) V é complicados exatamente por que parte da personalidade dele parece já pré-moldada, não é difícil ver gente por aí dizendo que tomou a decisão mais próxima que o V tomaria, e não a que ele em si tomaria. Essa característica em si é uma que a CD tem buscado em seus jogos desde o The Witcher 2, então ela não necessariamente é algo ruim. Porém devo dizer que sua melhor aplicação veio em The Witcher 3, não aqui.

Sua trilha sonora é simplesmente INCRIVÉL, cara, disso eu não vou reclamar, meu amigo e minha amiga, que trilha sonora MARAVILHOSA, as vezes eu paro só pra ficar escutando as músicas que esse jogo carrega, de verdade, as produções aqui são realmente muito boas. E são elas, também, que estão presentes no anime de Cyberpunk, muitas pessoas elogiaram lá, assim como eu, e saber que é a mesma trilha sonora me deixa muito feliz.

Outro ponto que eu gostaria de elogiar é a gameplay. Mesmo que originalmente, até 2016, Cyberpunk tenha sido projetado para ser um jogo em terceira pessoa, porém não é hoje, por conta dos grotescos erros de produção. Ainda assim com todos os problemas, a Cd Project Red conseguiu entregar uma gameplay, e um loop de gameplay, extremamente gostoso e agradável, divertido principalmente de se jogar. Talvez, e apenas talvez, o melhor combate com armas brancas em primeira pessoa, da historia dos vídeo games esteja aqui, e eu não estou nem brincando. Mesmo que a estrutura em geral pareça muito mais um looter shooter, do que de fato um Rpg, ela é divertida e boa, então acredito que mesmo nos tropeços no final tenha dado certa.

A atualização 2.0 também trouxe coisas aqui ali que melhoram ainda mais a experiência nesse quesito, poxa usar uma arma enquanto dirige, ao menos ter essa possibilidade, é algo muito interessante. Apenas para citar também que a nova árvore de habilidades está a anos luz da anterior.

No fim das contas, Cyberpunk 2077 foi o maior erro da história dos vídeo games. E lembrar disso é muito importante para que essa mesma história nunca mais se repita de novo. Mas ainda assim, mesmo carregando problemas que nunca serão corrigidos, ele é muito divertido e tem uma ótima história.

Como eu disse eu irei fazer uma analise apenas da Expansão Phantom Liberty, e essa sim eu vou rasgar elogios, pois ela é espetacular. Talvez no futuro, assim como fiz com Dark Souls 2, que foi muito melhorado pelas suas Dlcs, eu troque a nota do jogo, por uma maior. No caso do Dark Souls 2, eu havia dado um 8.2, porém na versão Escholar Of The First Sin, que carrega todas as expansão sua nota subiu para 9.3 em minha opinião. E caso Cyberpunk 2077 receba uma versão assim, sua nota deve subir para mim também.

Porém por enquanto, sua nota é 4/5, 8/10, ou na nota detalhada um solido 8.4/10.

Olha sinceramente, eu não achava que esse jogo fosse lançar tão cedo, muito por falta de conhecimento de minha parte mesmo. Não sabia nem que tinha data de lançamento, até que eu vi na internet que ele havia sido lançado, e como tinha uma grana extra, e soube quem estava envolvido no projeto, decidi dar uma olhada.

Pontos Positivos:
Olha eu não irei mentir, o jogo, na minha experiência, foi bastante tranquilo e gostoso de jogar. O seu maior ponto positivo é de longe, de longe, MAIS de longe, a construção visual. Seu design de armas, armaduras, paisagens, e cenários, são todos lindos, maravilhosamente belos, alguns chegaram a me deixar com os olhos brilhando em algum momento.

A imersão causada pela beleza do jogo é ainda mais complementada, por um outro ponto, na qual o game acertou mais do que em cheio, Sua trilha sonora. Se isso fosse um vídeo de analise, agora seria aquela parte em que eu colocaria uns 3 minutos de algumas músicas do jogo tocando. Os compositores dela foram nada mais nada menos do que Michiru Yamane (Castlevania) e Norihiko Hibino (Metal Gear Solid), dois dos maiores nomes da indústria. Eu tenho um carinho especial pela Michiru, já que Castle é uma das minhas sagas favoritas, e ela criou as melhores músicas da série, também compões as melhores trilhas sonoras. Saber que ela fez parte do projeto me deixou animado de mais.

E em conjunto com o Norihiko tornaram essa trilha uma primazia desse ano. Ao lado de Hi Fi Rush, e batendo a trilha de Resident Evil 4 Remake, 9 Years of Shadows é um forte candidato a melhor trilha sonora do ano, definitivamente.

Um último ponto positivo que gostaria de pontuar, são as artes, que foram apresentadas no jogo em geral, seja a capa do game, o texto, os designs dos personagens, são muito bonitos e em geral fazem parte dessa composição sonora e visual de 9 Years.

Pontos Negativos:
Infelizmente chegou a hora de falar sobre os pontos negativos e, em partes, sentar a lenha nas partes problemáticas do projeto.

Bom nos vivemos na era pois Hollow Knight quando falamos no gênero Metroidvania especificamente. Gênero esse que passou a ter inúmeros, e inúmeros lançamentos por ano. A quantidade de jogos que lançam anualmente desse estilo parece amentar gradativamente, e isso gera um problema complicado pra quem jogou vários desses jogos, a repetição vista no cansaço da formula.

Hollow Knight foi um jogo que se destacou muito por ser um Metroidvania de muita qualidade, e fazer tudo que um jogo do gênero se propunha mais do que corretamente. O que fez com que ele marcasse esses últimos anos. Então comparar qualquer jogo do gênero pôs Hollow, a ele próprio, acaba sendo inevitável. O próprio Ori And The Will of The Wisps, de 2020, acabou sendo comparado. E 9 Years, não consegue fugir disso.

Enquanto Metroidvania 9 Years, falha em algumas de suas mecânicas mais essências, a exploração por exemplo em alguns momentos se demonstra até desnecessária, sendo pouco recompensadora, por consequência, pouco incentivada. Coisa essa que em um Metroidvania não pode falhar.

A estrutura do castelo que temos no jogo também não me agradou muito, as vezes ele me parece ser linear de mais, isso que também impacta para o desincentivo a exploração em um geral.

Os inimigos do jogo não são nem um pouquinho inovadores, e mesmo que tenham um design lindo, assim como os chefes do jogo, não são nada que não vimos por aí em outros jogos, em relação a suas mecânicas, especificamente. Como eu disse, nada inovadores, ou mesmo diferentes, minimamente.

Conclusão:
No fim 9 Years Of Shadows é um jogo lindo, magnifico em sua arte, em seu visual, e em sua trilha sonora, porém que infelizmente acaba por cair na "Maldição da formula cansada." A gente já viu tanto de jogos como ele por aí que o jogo, mesmo que com um especial de ser lindo, não consegue se destacar no meio desse mar de jogos do gênero que temos todos os anos, infelizmente. Todavia, se você não jogou muitos jogos desse estilo, recomendo dar uma olhada. Se já está calejado de jogos assim, aí eu não sei se, tanto, vale a pena.



MEU DEUS QUE JOGO FOFO! Cof... Cof... Perdão senhores perdi minha compostura. Minecraft Legends é o segundo spin off para consoles de Minecraft, ao lado de Minecraft Dungeons obviamente. Dentre erros e acertos o game é definitivamente divertido, mas vamos a review:

Pontos Positivos:
Acredito que o maior ponto positivo do jogo seja a direção de arte, os personagens as cutscenes, e o mundo em si, no modo campanha especificamente, é bem bonito, e em partes até diversificado, não é raro passar por vários ambientes diferentes, Desertos, Florestas, Tundras, em geral você vai encontrar bastante coisa diferente em sua jornada.

Pode parecer estranho eu listar isso como ponto positivo, porém o tutorial do game me cativou bastante a continuar jogando, talvez pelo fato de que ele carrega consigo um prologo interessante sobre as batalhas que ocorrem, mas também pois ele te da um "Cliffhanger" instantâneo para o resto do jogo em si. Achei a forma como foi feita interessante.

O game é um Rts pelo o que entendi, e sinceramente eu tenho muita pouca vivencia com esse tipo de jogo, apenas toquei no lendário Age Of Empires II, por apenas duas horas, esse que pelas minhas pesquisa é um dos se não o melhor do gênero. E o que me impressionou em Minecraft Legends é que ele é bem simples e convidativo para novos jogadores do gênero, como eu por exemplo, depois de terminar ele, fiquei com vontade de explorar os peixes grandes dessa categoria.

Pontos negativos:

Enquanto o sistema de defender do jogo, na minha experiência, foi gostosa e divertida, o sistema de atacar por alguns momentos foi chato e entediante, não foi todas as vezes, mas pra mim atacar definitivamente não foi tão legal quanto montar uma boa defesa.

O mapa do jogo ao mesmo tempo que variado, principalmente depois do tutorial, consegue ainda assim, ser meio inóspito, o que pode parecer contraditório, sim eu sei, mas em alguns momentinhos me peguei cavalgando por uns cinco minutos em direção ao meu objetivo sem ter nada, absolutamente nada acontecendo.

E o pior é que a sensação de nada, não é parecida com a de Shadow Of The Colossos por exemplo, ou a Tundra de Skyrim, onde mesmo vazio te da vontade de caminhar e explorar o inóspito. Aqui não, ficou apenas meh, algo como, chato, inexpressivamente chato. A sorte é que não aconteceu tantas vezes.

Conclusão:
Minecraft Legends é um jogo, sim, divertido, que pode ter seus momentos de chatice, mas brilha ao trazer simplicidade em mecânicas que são convidativas ao jogador novo no gênero, e ainda caminha com uma belíssima direção de arte. Em geral 8/10, se você tiver o game pass, teste, vai valer a pena, agora, comprar ele a preço cheio, não acho que valha muito.

Cocoon: Uma aula de Game Design em todos os sentidos!

Cara, eu estou verdadeiramente impressionado com esse jogo, de verdade, e em todos os sentidos. O jogo foi uma enorme surpresa pra mim em muitas áreas e eu vou explicar o motivo.

O primeiro é que mesmo que tudo indicasse que esse game seria incrível, já que ele não apenas estava sendo publicado pela Annapurna, como também tem um dos melhores game designers da historia o dirigindo, e eu vou falar dele depois. Mesmo assim eu não tinha tanta expectativa em cima do game.

Ele estava sim na minha lista de jogos que eu mais esperava em 2023, mas nunca esteve em uma posição muito alta. Ele estava em meu radar, mas acho que posso dizer que era apenas isso. Iria dar uma olhada, já que estaria no game pass, mas eu nunca esperava que ele seria o meu Indie favorito do ano, e um dos meus favoritos de todos os tempos.

Mas assim, Jeppe Carlsen é o nome dele, Diretor, Líder de Game Designer de Cocoon, e um dos principais Game Designers de Limbo e Inside. Esse cara definitivamente sabe o que faz, ter trabalhado em dois dos Indies mais aclamados da historia, definitivamente trouxe a ele credibilidade o suficiente para construir, o que, em minha opinião, é a sua obra definitiva até então.

Cocoon é um jogo simples, ao menos em mecânica, e dando spoiler da resenha, só em mecânica mesmo, pois o que esse jogo é complexo não está escrito. Em grande resumo, você move e movimenta seu personagem com analógico direito, e interage com as coisas apertando, ou pressionando o botão A, no caso do Xbox.

Teoricamente falando é algo de fato simples, mas a forma como o Game Design do jogo funciona, torna toda essa construção complexa e divertida.

Game Design, talvez sejam as das palavras que eu mais vou repetir nessa resenha. Eu só fui aprender, de fato, o quão importante isso era, quando dei uma de jogar Castlevania: Aria Of Sorrow usando um mod que randomizava até mesmo a localização das salas, e sinceramente, foi ruim d+, já que eu entrava em áreas que não deveria estar, ou que não tinha habilidades para acessar.

Talvez esse termo, seja a parte mais importante para um jogo, já que é por ele em que o jogador será guiado a compreender suas mecânicas, conceitos e principalmente, o que o jogo quer e vai te apresentar ao longo de sua jornada. Alguns pegam na mão do jogador, e os levam para um passeio, quase como assistir uma historia, outros usam disso para dar a liberdade de escolha para cada um que jogar, dando assim diferentes experiências para cada dos jogadores.

Existem muitos, e muitos exemplos de como isso deve ser aplicado, em diferentes situações, para diferentes gêneros, e conceitos no mundo dos jogos. E Cocoon também tem o seu próprio.

É seu Game Design que brilha do começo ao fim aqui, e sinceramente em vários momentos diferentes, o jogo me tirou o folego e me deixou surpreso ou sem palavras, eu poderia sim dar spoiler aqui, mas acho que isso estragaria a experiência de quem não jogou, por isso definirei os momentos que mais me surpreendera com poucas palavras: "O último Orbe" e o "Puzzle das Duplicatas."

Ambos esses momentos me deixaram de boca aberta. No fim das contas Cocoon também não é um jogo longo, e acho que ele nem precisa, minha primeira run foi de mais ou menos 4 horas, e a segunda eu tentei zerar o mais rápido possível, e deu cerca de 2 horas e meia, por aí, pegando tudo que tinha no game e suas conquistas também.

Uma experiência relativamente curta, mas que não precisa ser maior do que é, para sua proposta principalmente, um espetáculo e uma aula de Game Design talvez sejam as melhores formas de definir um dos jogos que mais me surpreenderam em minha vida. Para Cocoon um belo 5/5, 10/10 ou na nota detalhada 9.7/10. Também o título de meu Indie Favorito do Ano.

[Alerta De Texto Enorme]
The Legend Of Zelda: Tears Of The Kingdom é impressionante, tô falando sério, eu tô abismado na verdade. Mesmo ele me passando a mesma sensação de Portal 2, e só vou explicar isso lá na conclusão. Sinceramente falando tinha sim expectativa de que ele séria um baita jogo e que disputaria jogo do ano nas premiações, tanto que na minha lista de "My Most Antecipeted Games" de 2023 ele ficou no top 5 por praticamente toda a existência dela aqui no site, e ela ainda está lá diga-se de passagem, inclusive, se puder, da uma olhada nas minhas listas por favor, tem bastante coisa lá.

De fato mesmo achando Zelda em geral uma franquia espetacular, tendo amado Breath Of The Wild, e Ocarina Of Time, dois jogos que estão bem altos na minha lista de favoritos de todos os tempos. Ainda assim eu não carregava um valor sentimental tão forte em relação aos jogos, talvez pelo fato de que só joguei eles quando adulto, sendo o meu primeiro o Minish Cap. Ou talvez por que lá no meu coração os espaços para jogos muito amados já estavam preenchidos por jogos como, Halo, The Elder Scrolls, Fallout, Kingdom Hearts, Castlevania e The Witcher 3. Mas depois de Totk, Zelda vai ter que arranjar um espacinho lá dentro.

Eu não sei se vou conseguir passar de forma tão enfática o motivo de ter amado tanto esse jogo, mesmo tendo passado mais de 100 horas em Breath Of The Wild. Eu tenho, sim, minhas críticas negativas a fazer, mais também tenho muito a elogiar. Por isso pretendo começar essa Review com os pontos negativos do jogo, para apenas na segunda parte dissertar sobre os enormes acertos do jogo. Dito tudo isso, vamos a análise:

[Obs: Perdão pelos erros de português, não tive tempo de corrigir]

Pontos Negativos:
Tears Of The Kingdom em geral é um jogo que, para o console que se propõem a rodar, têm uma performance ok, e apenas isso, na maioria das vezes ele estará funcionando cravado nos 30 Fps, o que para o Switch, é mais do que compreensível. Todavia, em alguns momentos da gameplay o jogo tem quedas drásticas de Fps, normalmente caindo para 20, em momentos em que você usa certas habilidades em áreas com muitas coisas na tela. O problema é que as quedas são bem abruptas mesmo, e na maioria das vezes você sente isso de forma muita agressiva, uma queda que atrapalha quando acontece.

Se você estiver jogando de outra maneira, em outra plataforma em específico, que não citarei por óbvios motivos isso só não acontece.

Algo necessário a se pontuar também é que o jogo no Switch não tem legendas em Pt Br, o que sinceramente é uma vergonha para uma empresa que legendou o jogo para o idioma de um país na qual eles afirmam ter "cortado ligação."
Sendo sincero mesmo, no tal do "Switch Pro" o jogo se encontra legendado, mesmo não sendo a "edição ideal" segundo algumas pessoas. Se você não tem a verba monetária suficiente, talvez... Você sabe...

Um ponto que também eu tenho que pontuar, mas que não é algo que incomode a todo mundo, mas que me incomodou, é o design das batalhas contra os chefes. Elas são sim melhores que as do jogos anteriores, e isso para mim é fato, porém elas ainda não me agradam completamente, algumas delas parecem ter sido feitas para serem fantásticas e épicas, mas que em alguns momentos se tornam apenas chatas e entediantes.

Um exemplo é a última forma do último chefe, que não entrarei em detalhes, pois quero escrever uma análise sem muitos spoilers. Que em si foi projetada para ser algo épico, porém dependendo da forma como o jogador joga ela pode se tornar longa de mais, e confusa de mais também. E eu não acredito que isso seja um erro do jogador específicamente, já que o jogo aborda o player dando liberdade para jogar da forma que quiser, e dependendo da forma como jogador se portar em certos chefes, as lutas podem ser, como eu dize, longas de mais, e chatas até, então por isso eu chego a conclusão de que isso é uma falha na estrutura das Boss fights espeficamente, enfim. Isso pode não incomodar a todos.

Pontos Positivos:
Senhoras e Senhores, é aqui onde eu irei tentar passar o motivo de eu ter amado tanto esse jogo, talvez eu falhe miseravelmente, mas eu irei tentar de verdade. Vou tentar começar pelas coisas menores.

Graficamente falando, The Legend Of Zelda: Tears Of The Kingdom é sim superior ao seu antecessor, Breath Of The Wild, e isso acontece muito provavelmente, pois Totk foi moldado e estruturado apenas para o Nitendo Switch, enquanto o jogo anterior foi feito para o Wii U também. E isso foi clareamente muito benéfico para Tears, seus gráficos podem não ser tão incríveis como outros jogos apresentados na atual geração de jogos, mas isso nem é seu objetivo. Fora que em um geral ele é mais detalhado, e mais fluido do que o jogo anterior, seja pelas árvores, frutos, as águas, os pequenos detalhes estão melhores do que tudo foi apresentado em Breath.

Zelda brinca com uma arte diferente, uma arte única e isso é notável, é muito difícil você não reconhecer Tears Of The Kingdom de primeira ao olhar para ele, e isso acontece por conta da sua direção de arte que é muito boa em um geral. Mesclando a cor branca da neve, com outras cores divergentes. A cor forte do deserto, com paisagens muito diferentes do que o convencional, também usando muito o verde, que é a cor principal do jogo, de uma forma bela e delicada as vezes. Eu sempre gosto de dizer isso e aqui eu vou repetir, foto realismo Nunca defini, e nunca definiria o que é um gráfico bom, por algum motivo, a atual geração de jogos por muitos momentos é criticada, e cobrada para ter gráficos foto realistas descritos como "gráficos bons."

Mas sendo sincero, não adianta nada um jogo ter gráficos ultra realistas se a direção de arte do jogo for pálida, fria, morta, e sem vida. Se um jogo se propõem a ter graficos desenhados, tem uma bela direção de arte, e trabalha a bem sua estrutura gráfica em geral, seus gráficos serão sim, bons. Eu já vi gente dizendo que Forspoken tinha gráficos melhores que Hi-Fi Rush simplesmente por que Hi FI tinha graficos não realistas, sendo que o jogo não se propõem a isso. A forma como ele trabalha a sua direção de arte e sua proposta gráfica é muito melhor do que os gráficos sem vida apresentados em Forspoken, mesmo esse sendo foto realista. E o vice versa também pode ocorrer, como Redfall que é morto gráficamente, mesmo não sendo foto realista, e Forza Horizon 5 que é um espetáculo e é foto realista.

Enfim, gastei muito tempo nessa parte apenas para dizer que os gráficos de Zelda Totk funcionam naquilo que se propõem a ser. Continuando agora eu quero ir para o maior ponto positivo do jogo, sua exploração de mundo e seu game design. E sinceramente falando, eu poderia, e acho que devo na verdade, passar muito tempo falando sobre essa parte, pois ela é a mais complexa e interessante do jogo todo, então eu vou começar pelo mundo.

Sim, Hyrule de The Legend Of Zelda: Tears Of The Kingdom é o mesmo terreno de Breath Of The Wild, eu falei terreno espeficamente, por um motivo que falarei depois. E isso me deixou com um pezinho atrás quando foi anunciado, por que eu tinha medo de ter a mesma sensação que tive quando me aventurei pelo sensacional God Of War Ragnarök, mesmo eu sim, gostando do jogo, não acho que ele seja melhor que o Gow 2018, por alguns motivos, porém acho que a maior problemática do game do ano passado, é que ele sempre me passava a sensação de que eu tava colando o disco da primeira aventura nórdica do Kratos, só pra ter o término da história, o que não desmerece o jogo de 2022, não o faz, mas me deixou uma sensação estranha na boca.

Cheguei a conclusão de que isso ocorreu por que o Game Design em geral de Gow Ragnarök é praticamente o mesmo do Gow de 2018, com poucas diferenças pontuais aqui e ali, dando assim essa sensação, de que é uma continuação feita apenas para fechar a história, e de fato ele é, e isso que ele se propõem a fazer. Mas isso impressionantemente não acontece em Totk, coisa que me impressionou muito. O Game Design de Tears, é tão diferente do que foi apresentado apresentado em Botw que na maioria das vezes jogar o novo game te passa outra sensação o tempo todo. Explorar, desvendar enigmas, matar inimigos, caminhar com a história, todo isso parecia que seria igual, mas tudo parece algo completamente diferente, por que de fato é algo diferente, são experiências diferentes, jogos diferentes, mesmo que tenham o mesmo protagonista, o mesmo hud, e o mesmo estilo gráfico. Isso me surpreendeu muito por que eu achei que isso não seria possível, Totk me ensinou o que, de fato, um Game Desingn pode fazer e mudar e um projeto. As habilidades novas do Link são pontos centrais, fios condutores que mudaram completamente a forma de lidar com os desafios que o jogo apresenta, fora que Tears Of The Kingdom faz a proesa de ser três vezes maior do que Breath Of The Wild, e isso ocorre pelo motivo abaixo.

SESSÃO DE SPOILERS
[Aqui falarei um pouco sobre coisas essências que não foram mostradas nos trailers, por isso para ter a surpresa de fato, pule essa parte]

The Legend Of Zelda: Tears Of The Kingdom é três vezes maior do que Breath Of The Wild, pois no primeiro jogo éramos apresentados a apenas um mundo aberto, lembra que eu ia dizer o por que de ter falado terreno e não mundo, é por que Totk compartilha apenas o terreno do meio com o seu antecessor, já que adiciona mais dois mundos abertos a sua experiência, o Céu, e o Subterrâneo, ambos os mapas tem praticamente o mesmo tamanho do que o mapa do meio, também são cheios de coisas para se fazer e se explorar, também são tão espetacularmente construídos, como a superfície, que também foi modificada diga-se de passagem.

Os três tem desafios e experiências diferentes para mostrar ao jogador, o Subterrâneo é ametrontador e sombrio, com monstros mais fortes e desafiadores, a superfície é bonita e bem construída, explendorosa em sua estrutura, os Céus são magníficos, difíceis de serem somados, mas interessantes de mais de serem cortados ao meio. É impressionante o nível de exploração que Totk apresenta para o jogador, mas impressionante ainda é pensar que Botw apresentava um mundo completo, único e revolucionário, e que seu sucessor fez a proesa de melhorar tudo isso.

FIM DA SESSÃO DE SPOILERS

O último ponto que gostaria de falar é a trilha sonora, meus amigos, olha, ela é boa no toque certo, a maioria das vezes entra no momento correto, melhorando os momentos que devem ser melhorados, tornando mais épicos uns, e mais melancólicos outros, um toque certeiro e necessário, aplicada da melhor maneira possível aqui. Algo que poucos citam mais que acho essêncial para a experiência.

Conclusão:
Olha eu falei tudo isso, e nem mesmo disse tudo o que poderia dizer. Na minha cabeça é praticamente absurdo pensar que aquele jogo maravilhoso chamado The Legend Of Zelda Breath Of The Wild se tornou praticamente absoleto depois de todas as melhorias e feitos fantástico que seu sucessor The Legend Of Zelda: Tears Of The Kingdom apresentou. Mesmo tendo pontos negativos, eles são simplesmente soterrados pelos seus pontos positivos que tornam a experiência desse jogo espetacular. Ele é até então, com certa folga o melhor jogo da geração, e da década também. 10/10 ou 5/5.

Mas lembra lá no começo que eu disse que esse jogo tava me dando a mesma sensação de Portal 2, então lá em 2011 também parecia impossível superar a contínuação feita pela Valve, quando foi lançado em abril daquele ano, até hoje Portal 2 é um dos melhores jogos da história, e como eu disse, a sensação que o rondava era que ele era insuperável, e Totk também passa essa sensação, de algo insuperável nas premiações de jogo do ano. Porém uma certa desenvolvedora de Rpgs, no dia 11/11/2011 lançou um jogo que derrotou o inderrotavel Portal 2. E coincidência ou não, essa mesma desenvolvedora vai lançae um novo RPG na segunda metade desse ano. O que me deixa a pergunta se a história pode se repetir. Só o tempo dirá.

Man... I Think I'm in love.....

Senhoras e Senhores hoje teremos um tutorial de como matar o seu jogo em 5 passos, e em dez minutos ou menos.
Primeiro, faça um trailer que não demostre o que o jogo realmente é, não mostrando bem sua proposta e confundindo seus espectadores.

Segundo, Participe de um Developer's Direct, onde o seu game fez a proeza de ser o pior, mesmo com você realmente trazendo a tona a proposta do jogo, e animando alguns.

Terceiro coloque influenciadores para jogar o jogo em um evento fechado, apenas com a melhor versão do seu game, obviamente para esconder as mazelas e problemas apresentadas na versão final. Para que eles façam previews com boas expectativas e animem quem quer jogar.

Quarto, permita que um certo canal jornalístico famoso publique uma gameplay horrenda, na qual o ser que jogou parecia nunca ter tocado em um controle antes. Fazendo assim com que todas as duvidas sobre o que o jogo era voltassem a tona.

Quinto, e mais precioso passo, faça toda a campanha de marketing do seu jogo em uma taxa de quadros maior do que a versão final nos consoles apresenta. E principalmente, revele que o game lançará com apenas 30 fps em certas maquinas, e de a informação correta e verdadeira apenas duas semanas antes do lançamento.

PRONTO, agora o seu jogo oficialmente deve estar estar morto para a maioria da comunidade do seu console e da comunidade rival em geral, antes mesmo de ser lançado oficialmente.

OBS: Caso esse passo a passo não funcione corretamente, verifique o site www.peloamordeDeusarkanevocêstiverammaisdeumanodeadiamentoparatornaressejogojogavél.com.br ou caso o site citado esteja bugado acesse www.squerecaféenix/forspokenverde.com.br

Perdão pela piada extremamente longa, e até cansativa, mas eu queria demostrar um pouco da minha frustração com o jogo, sem ter falar algum palavreado ou usar menos de minha educação, por isso resolvi brincar com a situação.

Olha para ser sincero, eu estou realmente frustrado com tudo o que foi apresentado em Redfall, principalmente por de fato gostar dos jogos da Arkane, e até defender Prey em seu conturbado lançamento. Outra coisa que quero, agora, tirar do caminho é que não acho que o ano do Xbox até então foi ruim, o console me entregou experiências interessantíssimas, diferente do ano passado, na qual quase nem encostei nele e joguei nas outras duas concorrentes. Em 2023 foi o inverso até então, Hi Fi Rush foi, e ainda é, espetacular, Wo long me divertiu muito com seu combate, e Benedict Fox até me fez refletir sobre como via a tristeza. Enquanto nos consoles vermelho e azul eu nem toquei direto, pois ainda estou esperando seus lançamentos de fato.

A problemática aqui não é a guerra de consoles, ou coisas relacionadas, mas sim a forma com a Arkane Austin pareceu trabalhar erroneamente do inicio ao fim no seu projeto Redfall, seja pelo marketing, pela ideia em si que poderia ser algo mais atrativa, o always on, a comunicação crassa, e aí vaí.

Redfall deveria ter, originalmente, sido lançado no ano passado, em sua primeira metade, mas foi adiado, tendo mais um ano de produção, e entregam o seu pior produto. Em um ano, Infinite saiu de algo de algo, para a melhor campanha da 343, com problemas, mas jogável. Em um ano, 14 pessoas em uma sala conceberam Grounded, que saiu em beta aberto, mas que quando terminado totalmente, teve mais de 15 milhões de jogadores. Em um ano Fallout New Vegas, saiu do papel pra se tornar jogável do começo ao fim, sendo lançado na segunda metade do ano seguinte, se tornando um dos melhores rpgs da historia.

O que quero dizer com isso é que a Arkane austin poderia ter feito muito mais do que so isso, em um ano. Principalmente para um jogo que começou seu desenvolvimento em 2018, posteriormente ao fim de Mooncrash, foram cinco longos anos trabalhando em algo, que ainda assim, não foi entregue pronto. A impressão que eu tenho é que a Ms simplesmente estava de saco cheio de Redfall, querendo só largar ele de mão logo, porque bom, 4 anos de desenvolvimento, depois foram dado a eles mais um ano extra de adiamento, e ainda assim, o jogo foi entregue em um estado deplorável. E triste em todos os quesitos, e deve ser criticado.

E olha que falei tudo isso, e nem comecei minha analise ainda, perdão pelo texto enorme, eu apenas estou decepcionado, até meio triste, não por tudo o que Redfall é, mas o que poderia ter sido, parece que a Arkane só falhou aqui, na maioria das coisas que se propôs com o projeto. Mas vamos a analise:

Pontos Positivos:
A gunplay de Redfall não é magica, mas definitivamente é divertida, o melhor ponto do jogo, definitivamente, é legal atirar nos inimigos, quando eles estão atirando de volta é claro, as armas são criativas também.

E impressionantemente não tem nenhuma micro transação, o que é legal pra um jogo full online, já que você pode pegar tudo que tem no game jogando. Das armas, as roupas, tudo pode ser desbloqueado apenas jogando mesmo.

A direção de arte desse jogo é bonita, alguns momentos seria ainda mais, se os objetos na tela não estivessem tortos e mal polidos.

Pontos Negativos:
A Ia do jogo é porca, horrenda, horrível, ruim, horrorosa, sério mesmo. Deathloop já não tinha uma Ia de qualidade, e aqui continua a mesma coisa, os inimigos as vezes simplesmente ficam parados atirando em você, quando atiram na verdade. Sinceramente eu critico a 343 por muitas coisas porém uma delas não é a Ia, os jogos de Halo sempre tiveram, e hoje também tem, uma Ia de altíssima qualidade. A Bethesda se juntou a Microsoft em 2021, a gente tá em 2023, ia matar alguém da Arkane pedir uma ajuda pra eles, ou até um auxílio pra desenvolver uma Ia melhor? Em dois anos, não dava pra melhorar essa parte?

O jogo claramente não está pronto, é normal encontrar partes poligonais, texturas ruins, áreas mal renderizadas, acontece o tempo inteiro. E alguns detalhes são só ridículos, vide a mão do personagem ficar torta quando você tenta subir em algo que esteja minimamente inclinado.

O mundo aberto do jogo é sim interessante, porém o problema, e que o tempo inteiro surgi a sensação de que falta algo, e normal entrar uma casa e ela estar vazia, com poucas coisas pra interagir, ou ter uma arma, o que é legalzinho no começo, mas depois de um tempo passa a sensação de que o jogo não está pronto, e de fato não está.

O level design da Arkane não funcionou aqui, a ideia de ter mais de uma forma de resolver algo só morreu, talvez pelo fato de que não tem um sistema de stealth melhor no jogo, ou porque na maioria das vezes, a melhor forma de resolver algo e andando pra frente e atirando. Nada de subir no telhado, plantar uma mina, derrubar um inimigo e explodir os outros dois, não, parece que o jogo quer que você ande, e atire, e só.

Conclusão:
Depois de tanto escrever, digo que estou apenas decepcionado, Redfall poderia ser muito mais, mas muito mais, porém é a maior falha da Arkane, infelizmente. 5/10 ou 2.5/5