6 reviews liked by RMauro


Já há algum tempo, existe um esforço em mudar o status quo da Peach dentro do universo de Mario, fazendo com que ela seja mais do que apenas uma donzela em perigo. E apesar de ainda terem sido lançados jogos onde ela cumpria esse papel na última década, é cada vez mais comum vê-la participando de novos jogos como uma personagem jogável; no recente filme da Illumination, ela até cumpre o papel de ser a “fodona” desse mundo. Dado isso, nada mais justo do que trazer uma nova aventura solo da personagem, quase 20 anos depois da primeira.

Diferente do primeiro jogo solo da personagem, Super Princess Peach, que ainda se construía em cima de uma “inversão de papéis”, essa é uma aventura desprendida dos elementos comuns ao universo de Mario, uma que, assim como a “nova versão” da personagem, é agora independente. Dada essa independência, o jogo então tem a liberdade para construir algo único para a personagem, o que não sei se será usado como uma “base” para a filosofia de design em jogos da personagem, como foi Wario Land para o Wario, ou se vai se tratar de algo isolado.

Princess Peach: Showtime! leva a personagem a um teatro que rapidamente vai ser atacado pelo grupinho de vilões do jogo, a trupe uvaparsa. Seu objetivo então é entrar em cada um dos 10 espetáculos apresentados no lugar para consertar suas histórias, e o papel principal de cada história funciona como power-ups, e vão desde se tornar uma sereia até ser uma patinadora, ou uma mestra espadachim.

Eu infelizmente sinto que o jogo algumas vezes falha em trabalhar essa temática teatral dele. Mesmo que o que ele traga como teatro seja o construído por outras mídias como desenhos ou outros jogos, isso passa longe de ser o meu problema com o jogo. Meu problema com ele é que muitas vezes sinto que as fases não exploram bem a temática do jogo, algumas são super legais, não só usando a temática como estética, mas também trazendo uma historinha que realmente me deixa com a sensação de que eu estou jogando aquele espetáculo de teatro depois de ele ter sua história bagunçada pelos vilões. Já outras fases deixam isso completamente de lado, usando a temática teatral só como estética, como se fosse só um cenário a ser seguido.

E também me incomoda muito a forma como algumas delas são construídas, tanto dentro das fases quanto na narrativa que elas se propõem a ter. Dentro das fases, eu tenho um problema muito grande com o jogo não permitir backtracking; a ideia é que as fases sejam separadas em várias pequenas sessões que vão funcionar como as cenas do espetáculo, mas quando me diz para explorar a fase, mas ao mesmo tempo me trava para o próximo cenário caso eu entre na porta errada, se torna um pouco chato.

Para cada um dos 10 espetáculos no jogo, existem três fases diferentes, aqui chamados de atos. E nisso é onde me incomoda a narrativa de algumas. Muitas funcionam em conjunto como uma história completa separada em três atos, outras parecem funcionar como continuações do tipo sequência, se passando um tempo depois do primeiro ato. E isso eu acho algo legal do jogo, meu problema é que existem algumas vezes onde o ato de cada fase parece desconexo demais um do outro, e para a intenção de contar uma história que eles têm, um deles parecer não se envolver com o outro não funciona muito bem.

Esses problemas se tornam algo relevante porque o ponto onde o jogo mais se sustenta é para mim a sua temática; é divertido ver ela sendo usada em cada fase, e mesmo no caso de fases que não têm os poderes dos figurinos tão bem utilizados, elas podem se tornar interessantes pela forma como a temática no jogo é utilizada dentro delas.

Isso acontece principalmente nas fases da detetive e da sereia. No caso das fases da detetive, sinto que em muito pela própria natureza das fases, foi aqui onde a temática mais teve espaço para brilhar, o foco na historinha fez com que o trecho soasse muito mais como um espetáculo, e sinto que a direção durante essas fases foi melhor que o geral do jogo, brincando mais com a temática. É uma pena que eu sinta a gameplay desse trecho sendo um pouco lenta demais, não fosse por isso poderia ser uma das minhas favoritas. Enfim, as fases da sereia caem sobre isso por um outro motivo, a gameplay também é muito chata, mexer peixinho pra lá e pra cá fazendo as mesmas coisas por três fases é exaustivo, mas eu gostei tanto da ideia de essas fases serem feitas como uma ópera que acabei gostando das fases.

O contrário também existe aqui, e a que mais chama atenção nisso é a fase da heroína sci-fi no jogo; ela tem uma gameplay bem divertida, e é de longe a que tem mais usos diferentes ao longo das fases. Só que eu tenho um problema muito grande com ela, e passa longe de ser a historinha; aqui é mais sobre todo o resto. Além da maioria dos objetos do cenário, como as naves não serem de papelão, como é em praticamente toda fase do jogo, sinto que existe muito zoom e câmera lenta. E tudo isso ficou meio estranho pra mim enquanto jogava, não é como se o resto do jogo não tivesse, tem, mas lá sinto que faz parte da liberdade criativa de ser um jogo, e não chega a incomodar; aqui é meio demais. Ao mesmo tempo, as fases ainda tentam relembrar o teatral em outros elementos, acaba ficando estranho, e me incomoda um tanto.

Agora falando mais dos figurinos como um todo, todos eles são simples; nunca vão ser adicionadas novas mecânicas durante os atos posteriores e também nunca vão ser expandidos o que já se tem sobre. Sinto que é um tanto natural que seja assim; o jogo como um todo é simples, o level design também é simples, então fazer poderzinhos mais complexinhos para serem usados em três fases que no total raramente ultrapassam a marca de 30 minutos.

Os poderes serem feitos dessa forma gera uma situação onde eles, por serem simples, exigem que o level design os use de forme criativa e diferente em cada fase para que se tornem divertidos e as fases não fiquem repetitivas. O problema é que algumas vezes o level design não chega a ser bom o suficiente pra isso; alguns espetáculos me deixam com a sensação de que os três atos são apenas repetições dos anteriores.

Os que mais gritam esse problema de repetição são a espadachim e confeiteira. A espadachim sofre muito por já ter uma mecânica que em pouco me agrada; é muito mal explorada pelas suas fases. Todas baseiam o level design na mesma coisa, que é quase que puramente o combate da espadachim, e como essa base já me desagrada, impossível que o geral me agrade, além dos inimigos serem sempre os mesmos. A confeiteira também baseia sua gameplay completamente em duas coisas; no caso dela, dois mini-games, um de apertar botão até chegar a hora de soltar, e outro de desenhar um padrão corretamente. Diferente da espadachim, até me diverti na primeira fase da confeiteira, mas como os mesmos dois mini-games se repetem praticamente da mesma forma durante as outras duas fases do figurino, acaba se tornando exaustivo.

Felizmente, essas foram a minoria das fases no jogo, e dos dez figurinos, a espadachim, a confeiteira, a xerife, a patinadora, a detitive, a agente secreta, a mestra de kung-fu, uma sereia e uma super heroína de sci-fi, posso dizer que a maioria me agradou.

A ninja, a mestra de kung-fu, e a agente secreta, por exemplo, são todas ótimas. As habilidades únicas de cada um deles são exploradas de forma diferente e competente em uma das suas respectivas fases. Todas essas tem momentos super bem pensados para se usar as habilidades, além de normalmente usarem ela de formas únicas para cada ato, e pra mim isso é o ideal do jogo pros figurinos. Ao mesmo tempo, sinto que todos esses conseguem explorar a temática do jogo além da estética, fica tudo muito legal, e foram partes do jogo que eu gostei muito.

Mas o meu figurino favorito da Peach mesmo é a patinadora. Acho que todas as fases funcionam tão bem; são todas curtinhas, cada uma apresentação de patinação. Todas se têm um percurso a se fazer com alguns obstáculos e lugares para fazer os saltos e giros e saltos esperados de uma patinadora. O que mais me faz gostar desse figurino é o fato de que eu sou absolutamente apaixonada por patinação, e raramente vejo isso em algum jogo; ver as referências às poses, as apresentações e também a vários momentos comuns em uma apresentação profissional foi super legal pra mim; por conta disso, essas se tornaram as fases que eu mais me diverti jogando.

Queria comentar também sobre os chefões do jogo; são cinco ao todo, e com exceção de um, eu gostei de todos. O chefe que eu não gostei foi um gatinho; meu problema com ele foi sentir que ele era básico até demais, e não de uma forma bem feita. A mecânica dele é super fácil de lidar; ele só joga uma bombinha e fica repetindo o mesmo padrão de ataque até que ele encoste na bombinha; foi uma batalha puramente tediosa. Mas com exceção dele, todos os chefes do jogo são bons; eles trabalham bem em cima da mecânica proposta a cada um deles, principalmente o Leão e a Cobra. O Leão usa o cenário pra jogar umas bolinhas; seu objetivo é usar o cenário pra rebater a bolinha até acertar ele; a graça é ele ficar mudando o cenário e deixando cada vez mais complicadinho de acertar ele; assim como o gatinho, é básico, mas aqui é bem executado e divertido de brincar. Já a cobra eu gosto porque a mecânica dela é fazer com que toda vez que ela faça contato visual com você, a fase volte no tempo; então o objetivo é ir esquivando do olhar dela e usando o cenário pra se esconder.

E pro jogo, é basicamente isso; com exceção de conteúdo extra, não tem muito a mais; é um joguinho bem curtinho, e que como eu disse algumas vezes durante esse texto, desde a historinha liga tudo às fases e até mesmo os figurinos, tudo é bem simples. Não digo isso como demérito; sinto que ele trabalha bem sob essa simplicidade, por mais que eu tenha muitas ressalvas sobre algumas partes, ou que eu ache alguns deslizes gigantes. Apesar de sair pensando que poderia ser melhor, me diverti bastante jogando Princess Peach: Showtime!; principalmente a partir da segunda metade. Ainda sinto que a Peach merece e pode ter uma jornada melhor, mas por enquanto me sinto satisfeita com essa.

I love this game, I wish white people existed

comunidade zoada pra krl, tem q estudar um monte de coisa pra ter o minimo de diversao mas a caminhada nunca acaba, sempre tem q estudar mais, sempre vai ter alguem com monitor melhor q o teu, mouse, teclado, pc com mais FPS, é uma desgraça, tu morre e fica um baita tempo sem jogar

não vejo motivo pra alguem se submeter a isso que nao seja jogo de poder, ego, vício, acomodação, FOMO, etc

é RARO um jogo nao se salvar mesmo jogando com os amigos, mas esse consegue
fora a participação IMENSA na tal da sindrome do PC gamer, fudendo o cerebro de um monte de jogador a parar de se divertir com videogame

e sim, isso é basicamente a minha review de CSGO mas com pequenas alterações

dando uma nota maior que o jogo citado anteriormente pq esse aqui ainda tem um resquicio de alma


Me surpreendeu!

A história, apesar do baixíssimo orçamento e os clichês de Persona, é EXCELENTE! O Toshiro e a Erina são personagens FANTÁSTICOS! Eu comparo a estrutura bastante com Persona Q, só que bem mais focada já que temos bem menos personagens.

Sobre a gameplay tática, eu não quero elaborar muito porque é o primeiro RPG tático que levo a sério na vida então não tenho nada pra comparar, mas o jogo é MUITO fácil. Só 2 missões principais me complicaram. As mecânicas no geral são bem satisfatórias, maneiro fazero all-out-attack e tudo mais.

Eu entendo quem esteja cansado já de P5 e etc, mas o Tactica é um jogo que sim, merece ser jogado! Estando no game pass e rodando em qualquer computador mixuruca ainda? Recomendação muito boa pra quem gosta da série!

A RGG Studios nunca decepciona

Like a dragon: Infinite wealth e um dos melhores RPG que ja joguei e certamente um dos melhores games desse ano tudo que ele faz ele faz bem e vi poucos problemas nele.

A história e otima, tem umas conveniências e o jogo anterior e bem apagado (o gaiden) mas ele consegue ser uma narrativa muito boa e envolvente conseguindo trabalhar bem os temas abordados e seus personagens que mais uma vez brilha como sempre, Ichiban e simplesmente uns dos personagens mais amáveis que eu ja vi em um video game sendo bem carinhoso e atencioso com aqueles ao seu redor e fazendo de tudo pelo o bem do próximo e o kiryu mesmo tendo 8 jogos conseguem fazer ele ter um otimo desenvolvimento um fechamento de arco bem tocante.

A gameplay e PRIMOROSA eles pegaram o que era bom no like a dragon e melhoraram ela ficando bem gostosa de se jogar e muito divertido jogar ela das 100 horas que eu joguei eu nunca me senti de saco cheio ou entediado com ela. Sem contar com os 2 minigames mais profundos sendo o dos sujimons de da ilha dondokodo que so na ilha eu perdi mais de 16 horas so para finalizar ela sendo bem relaxante e mantendo a diversão que o jogo possui.

A trilha sonora eu achei DIVINA pois as músicas novas são ótimas e os remix maravilhosos e tem partes que certas trilhas tocam que simplesmente aumentam a emoção da cena sendo engraçada, triste ou para te dar hype para uma luta.

Os pontos negativos que eu dou e que na parte de gameplay os buff de personagens tem uma área que pegam então tem partes que eu queria curar o time todo ou dar um buff de defesa ou ataque mas tinha sempre um membro party que ficava na pqp, em cenarios pequenos isso não e problemas mas em cenários grandes isso me deu um certa raiva, e também o FDP da sega que deixou o new game + como uma dlc para compra isso era algo para esta do jogo base ou ser de graça lançado depois e certo reclamar pois espero que isso não vire padrão, e um que e importante e que a historia ela e boa mas da umas vaciladas em certas parte fazendo ela em certas partes bem fraca.

Esse jogo uma das melhores mídias que eu ja consumi em geral me fazendo rir de passar mal, ficar com raiva por estar envolvido com a história e chorar de passar mal múltiplas vezes durante a jogatina. Like a dragon: Infinite wealth e simplesmente uma OBRA PRIMA dos videos games !!!

Eu so agradeço todo o dia por ser fã dessa franquia MARAVILHOSA !!!

Olha, o jogo certamente não é perfeito, não mesmo. Mas é do caralho. Ainda processando.

Edit: Processei por mais de 2 horas vai lá ver porra https://youtu.be/4_HShKVy2R4?si=vCoe5lRUk2qISXOQ