De todos os jogos desse estilo "jogo de corrida da franquia X", Jak X talvez seja um dos que eu mais gostei.
O jogo possui vários modos, indo de corrida, deathmatch, captura de orbes (bandeira) e outros, cada um trazendo um diversidade e não deixando o jogo monótono.

Há também o modo Adventure que é literalmente o modo História do jogo.
O enredo não é lá surpreendente, mas diverte.
Ver os personagens da franquia novamente com o humor característico da franquia é de certa forma gratificante.

Essa talvez seja provavelmente a última experiência que terei com a franquia Jak and Daxter, sentirei saudades desses personagens.
Queria que tivesse novos projetos dessa franquia, nem que fosse remake 1x1 da trilogia ND.

Bom, por onde começar?
The Last of Us Part I é o remake do primeiro jogo dessa franquia criada por Neil Druckmann e Bruce Straley originalmente lançada no PlayStation 3 e remasterizado posteriormente para PlayStation 4.

O enredo da campanha principal e da DLC Left Behind são exatamente as mesmas.
Sem adições e sem cortes, ou seja, mantendo ainda a belíssima história que o primeiro jogo tem.

E vamos para a parte que interessa: a gameplay.
A gameplay de The Last of Us Part I é similar a do primeiro jogo, porém mais fluída com algumas animações novas.
Não tão fluída como a do Part II, pois não possui as opções de esquivar e rastejar, porém ainda é boa.

No quesito técnico, o jogo é simplesmente fantástico.
Apesar de eu achar o primeiro jogo ainda bonito nos dias de hoje, trazer ele para o o gráfico do Part II deixou o jogo ainda mais belo e com um nível rico em detalhes.

Um ponto interessante que eu gostaria de trazer é sobre a mixagem de áudio da versão brasileira do jogo.
Quem jogou a versão brasileira do jogo na versão original ou do remaster sabe que a mixagem desse jogo peca horrores em alguns momentos.
Falha de sincronia labial em alguns momentos e outros como simplesmente o volume diminuindo bastante ao ponto de ser quase impossível de escutar o que os personagens estão falando.
Felizmente esse problema foi 99% corrigido nesse remake.
As vozes ficam em um volume adequado com breves momentos baixos e a falha de sincronia não existe mais (até onde eu vi).

Veredito:
The Last of Us Part I é um jogo fantástico e é provavelmente a melhor versão existente do primeiro jogo.
Porém, ainda é injustificável esse remake.
Por mais que seja uma recriação 1:1, o primeiro The Last of Us ainda é um jogo bastante acessível e de certa forma ainda não envelhece mal.
As poucas adições que esse remake traz não justificam a existência e o valor inicial dado a ele.
Por isso, decidi abaixar meia estrela em seu rating.

É o meu jogo favorito da vida.
Só isso que eu tenho a dizer.

Conheço a franquia Yakuza/Like a Dragon desde 2018, onde tive a oportunidade de jogar Yakuza Kiwami de graça vindo da PlayStation Plus, de lá pra cá, vivi grandes momentos jogando cada jogo dessa franquia na qual Toshihiro Nagoshi e a Ryu Ga Gotoku sempre trouxe aos seus fãs.
Em 2021 tivemos a notícia que o Nagoshi, até então o homem que mais se aproxima de um pai dessa franquia, deixou a Sega para fundar um estúdio novo, sendo assim, Infinite Wealth (Y8) seria o primeiro jogo protagonizado por Ichiban sem o grande envolvimento do Nagoshi. Me trazendo grandes dúvidas do que achar que esse game seria.

Agora, eu digo com toda a felicidade que meu medos em relação ao futuro da franquia nas mãos do Masayoshi Yokoyama se foram de vez.
Like a Dragon Infinite Wealth é um jogo brilhante.
Ele pega toda os pontos positivos do seu antecessor e melhora em muitos quesitos, como por exemplo o combate de turno na qual o jogador tem a liberdade de mover os personagens antes de executar uma ação, onde na posição certa com o movimento certo pode trazer grande vantagem em combate.
O sistema de relacionamento com os outros personagens da sua party também foram melhorados. Passar tempo e interagir com os seus amigos da party podem melhorar muito o desempenho deles em combate, além de dar vantagem para cada personagem com o nível alto de amizade.

Em relação ao mundo do jogo, não tem nada a reclamar.
Além de Ijincho (Yokohama) e a tão icônica Kamurocho, temos a novidade da cidade havaiana de Honolulu fazendo a sua estreia na franquia.
Honolulu é um lugar bastante vivo e belíssimo, cheio de personalidade, atividades e missões para se fazer.

Falando nisso, o game traz 2 minigames em específico na qual eu passei pelo menos 10 horas em cada para concluir: Dondoko Island e Sujimon Battle.
Inspirados em Animal Crossing e Pokémon, esses dois mini games (especial Dondoko) já se consagraram como uma dos melhores atividades da franquia.

Em relação ao enredo, não tenho nada a reclamar.
Ela é bem elaborada e bem conduzida durante o desenrolar de todo o jogo.
A adição de Chitose e Tomizawa foram excelentes, cada um possuindo um arco interessante na história.
E o ouro do enredo fica para Ichiban Kasuga e Kazuma Kiryu, os protagonistas da franquia. Aqui temos um Ichiban que está em busca de honrar o legado e o desejo de seu mestre e pai, enquanto com Kiryu vivemos o que pode ser os momentos finais de um dos melhores personagens da história dos videogames.
Chega ser engraçado que Yakuza 6 é vendido como "o fim da saga do Kiryu" e você só sente isso na reta final do game, enquanto que em Infinite Wealth cumpre bem mais esse propósito, tendo menções e referências a outros personagens e momentos da franquia iniciada lá no PS2.

Like a Dragon Infinite Wealth não é só um dos melhores jogos da sua franquia, como também é um dos melhores JRPGs do mercado e um forte candidato aos melhores jogos de 2024.
A Ryu Ga Gotoku e a Sega lançaram a melhor pedrada deles em anos.

Jak and Daxter: The Lost Frontier tinha todo o potencial de ser um grande jogo da franquia, mas não passa de um jogo mediano.
O enredo é bem desinteressante, os novos personagens não cativam e o fato do jogo ser de PSP limita bastante o que poderia ser um grande evolução para a franquia Jak and Daxter.
Se Jak 2 nos trouxe um mundo aberto e Jak 3 um mundo aberto + combate de veículos, Lost Frontier nos traz o combate aéreo, que é bacana, mas fica o sentimento de que faltava algo a mais para ser melhor.

É nítido que o jogo carece do mão e do carinho da Naughty Dog. A High Impact talvez tenha feito o seu melhor, mas ND é outro nível de qualidade.

Dave the Diver talvez seja um dos jogos de estética "indie" na qual eu mais gostei de jogar nos últimos anos.
Desenvolvido pela MINTROCKET, empresa que pertence à Nexon (por isso não é válido considerar ele Indie), Dave the Diver nos introduz a core da gameplay que é a exploração ao mar.
Em um período de dia, tarde e noite, o jogador é livre para explorar, caçar peixes e buscar ingredientes. Todo o recurso obtido ao decorrer do dia, vai ser de grande importância para a parte da noite onde vamos dirigir e administrar um restaurante de frutos do mar.
A história do jogo é bacana, nada muito grandioso, já que não é uma das coisas mais importantes para o jogo, servindo com um plano de fundo para toda a gameplay e mecânica que é introduzida no jogo.
A cada momento o jogo traz uma mecânica que faz ele ficar menos repetitivo.
Indo de caçar peixes até administrar uma fazendinha.

Dave the Diver é um jogo na qual eu não esperava gostar tanto.
Um jogo viciante e bastante carismático, onde cada momento você se sente feliz e fissurado jogando.

Jogo perfeito para relaxar e botar um podcast pra escutar.

Um dos melhores jogos de PS1 que eu já joguei, o nível técnico de jogo é do mesmo patamar que franquias gigantescas como Final Fantasy e Dragon Quest.

A história é excelente, ela te envolve do começo ao fim, com grandes reviravoltas e personagens carismáticos na qual você se importa mais com o desenrolar da história.
Um detalhe a comentar sobre a parte da história é que ela é relativamente longa. Eu mesmo precisei de 45-50 horas para terminar o jogo.

The Legend of Dragoon usa bastante a fórmula dos Final Fantasy antigos em todos os aspectos, mas no combate vem o seu diferencial.
O jogo utiliza uma mecânica onde o jogador precisa executar uma série de botões para obter sucesso nos ataques contra inimigos, quanto maior número de acertos, mais danos o inimigo sofrerá.
Os Addictions trazem cada série de botões em ritmos diferentes.
Sem contar a forma de Dragoon onde os personagens recebem um up em ataque e podem atacar com magias poderosas.
Tudo isso compondo o combate de The Legend of Dragoon que apesar de ser um RPG de turno, essas mecânicas fazem ele ser um jogo mesclado com ação.

A trilha sonora é boa e bem caprichada.
Cada cenário possui uma faixa diferente, indo de músicas relaxantes em lugares pacíficos para músicas épicas em batalhas.
A faixa dos créditos também é bela de escutar.

The Legend of Dragoon é um grande jogo, um baita achado na biblioteca de jogos do PS1 feitos pela Sony.
Particularmente acho que é um jogo que não precisa de uma continuação, porém um remake nos moldes de Shadow of The Colossus, Demon's Souls e Crash N. Sane Trilogy seria algo muito bem vindo.
Uma pena a Sony não ter planos para ele.

Uma sequência excepcional.
É nítida a evolução que ele teve em relação aos anteriores, evoluindo o que já era bom e acrescentando algumas coisas.

O combate tá ótimo, as habilidades de simbionte e do poder Venom do Miles são legais de usar.
Só achei desanimador tirarem uma boa parte do gadgets do primeiro jogo, onde eles davam uma dinâmica mais divertida no combate e no stealth, que aliás está bem facilitado nesse jogo.
O Web Swing que já era ótimo ficou ainda melhor e mais rápido, destaque também para as asas que dão uma sensação de travessa incrível e satisfatório.

A trilha sonora também está fantástica. O John Paesano fez uma soundtrack digna do herói, destaque para umas faixas como "Greater Together", o tema do Venom e "Midtown Madness" que eu achei fantásticas.

Já em relação a história, eu devo dizer que ela é ok com decisões bem questionáveis.
Tem muitos momentos em que fica muito empolgado com os acontecimentos ao desenrolar da história, principalmente em relação a várias Boss Fights ao longo do jogo.
Uma das minhas reclamações é em relação ao Peter nos momentos finais do jogo, onde realmente ele deixa a desejar. O personagem merecia encerrar essa história de um jeito melhor.

Marvel's Spider-man 2 é um ótimo jogo.
E que é a grande prova que a Insomniac Games é atualmente uma das melhores devs no mercado atual de games.
Extremamente empolgado para Wolverine e Spiderman 3 (que é certeza que vai rolar).

Como fã da Weekly Shonen Jump, digo que Jump Force é a MAIOR DECEPÇÃO em relação aos jogos crossover da revista.
Tinha tudo para ser o jogo definitivo de luta da WSJ, mas no fim é um jogo extremamente bugado, com fraco desempenho e com um roaster de personagens que poderia ser infinitamente melhor.
Um dos maiores arrependimentos em jogos que tive na vida.

Perfeito para quem gosta de arrumação.
Jogo relaxante para passar a tarde.

Um novo patamar para jogos Survival Horror.
A narrativa é brilhante e envolvente, te fisgando desde os momentos iniciais até o rolar dos créditos. O que era de se esperar vindo de Sam Lake, uma pessoa com uma mente brilhante.
A direção de arte é algo belíssimo, criando assim uma atmosfera excelente, imersiva e intimidadora em momentos de suspense e terror.

Sobre a parte de áudio, só tenho a parabenizar pelo trabalho que se resultou em algo glorioso. A trilha sonora é excelente, com musicas originais incríveis de grudar na cabeça do jogador, destaque para "Herald of Darkness" e " Yötön Yö".
O Design de áudio desse jogo é ótimo, jogar Alan Wale 2 com um fone de ouvido é uma experiência diferente.

Sobre partes negativas, a única coisa que eu preciso dizer é que é um jogo com bastantes bugs. Tive problemas com iluminação onde a lanterna simplesmente era inútil, a legenda em alguns momentos não aparecia ou estava fora de sincronia e algumas outras coisas.
Nada que comprometesse a experiência, mas não deixa de ser algo chato de ver acontecendo. Faltou polir mais o jogo.

É um jogo que cumpre muito bem o seu papel e é certamente um dos melhores jogos lançados no ano de 2023.
Um dos melhores jogos que eu já joguei e estou louco para ver o que a Remedy está cozinhando para os próximos jogos desse universo conectado de seus jogos.
Torcendo para que Alan Wake 3 seja uma realidade no futuro.

* Comentários feitos após a minha 2° playthrough.

God of War Ragnarok é um jogo espetacular.
Uma sequência competente e que dá um belo upgrade na gameplay em relação ao 2018.
A adição de gameplay com o Atreus para mim foi algo muito bem vindo, apesar de que merecia mais atenção.
Um dos combates que eu mais gosto dos videogames.

É um jogo de qualidade e nível técnico bem alto.
Direção de arte belíssima.
O design de áudio é ótimo.
A dublagem (BR) é excelente, com escolhas certeiras como Carlos Campanile (Odin), Gabriel Noya (Thor) e toda a galera do God of War de 2018 (R. Juarez, Lipe, Beatriz Villa, Milton Levy, M. Salsicha e Mauro Castro).

A história para mim é incrível, poderosa, emocionante e grandiosa.
Foram 50 horas (26hrs de campanha) muito bem jogadas, o ritmo do jogo para mim foi muito bem equilibrada, apesar de eu ter uma ressalva sobre isso.
Essa ressalva se trata do seguimento Bosque de Ferro e a parte final do jogo, onde um deles (Bosque) possui mais destaque e atenção do que a outra (parte final) que se trata de algo mais importante.

God of War Ragnarok é um jogo espetacular, uma sequência competente e sem sombra de dúvidas um dos maiores títulos da história da PlayStation.

Uma DLC que não prometia muita coisa e entregou um EXCELENTE CONTEÚDO!!!

Mistura a ótima gameplay de GoW Ragnarok com um modo roguelike dá um produto extremamente viciante e com um fato replay enorme.
A DLC possui um conteúdo de história novo, muito bem feito e que é uma grande carta de amor aos fãs da franquia do Fantasma de Esparta.

Além disso tudo, o fato da DLC ser um conteúdo totalmente gratuito é totalmente insano.
É um conteúdo que seria super justificável se fosse uma DLC de $10, devido a alta qualidade do mesmo.

Uma das maiores surpresas de 2023.

Jogo bastante divertido e carismático da Japan Studios.
História bacana e gameplay divertida.
O maior problema dele ao meu ver é o controle de câmera, eu que estou acostumado a controlar a câmera pelo analógico direito sofri com os controles.

De resto, é um jogo legal.
OLHA O MACACO!!!!