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The Simpsons Game is a hilarious romp through Springfield packed with self-referential humor and sharp writing that perfectly captures the show's wit. You'll play as each member of the Simpsons family, using their unique abilities to solve puzzles and overcome platforming challenges. The Simpsons Game delivers a delightful dose of fan service, with tons of cameos and Easter eggs hidden throughout its levels. However, the gameplay itself can feel somewhat unpolished with awkward camera angles and occasional frustrating platforming sections.

It completely surprised me; I judged the graphics and those hero designs quite a bit at first, thinking they were the ugliest I've seen in a superhero game. However, it turns out it's a good, incredibly fun, and creative turn-based tactical RPG with a very good story... I also loved socializing and being able to make friends with each of the heroes; I had a lot of fun with the dialogues.

This review contains spoilers

Life is Strange é um jogo bem legal, a atmosfera dele é bem gostosinha e você se sente vendo uma série adolescente do começo ao fim, o probleminha é que ele acaba demorando muito pra engrenar e te dar informações sobre o mundo que você faz parte, então inicialmente você não se importa com ninguém e não sabe nada de ninguém, aí como o jogo é meio monótono em algumas partes, eu sinceramente senti sono nos primeiros episódios.

Graficamente falando ele é bonitinho até hoje, a gameplay é bem simples e segue o formato de outros jogos interativos, infelizmente ele é mais puxado pros da Telltale, ou seja, mesmo que você tenha escolhas ao longo da história, não é como se elas realmente importassem, dá pra contar nos dedos quais realmente fazem uma certa "diferença", mesmo quando você volta no tempo o resultado é quase sempre o mesmo, mas com um diálogo um pouco diferente. Eu entendo que foi feito por um estúdio pequeno na época, só que acaba sendo evidente como as escolhas não importam muito, isso sem contar o fato da quantidade de momentos onde o jogo te pede pra pegar alguma coisa (e são vários), aí a Max é ultra desastrada e fica gastando o poder de voltar no tempo pra consertar algo que qualquer pessoa faria com a maior facilidade.

E já comentando da história, ela é muito boa em certos pontos (principalmente no episódio 4 e 5) e em outros ela é tão vergonhosa que chega a ser cômico, o problema é que eu particularmente não consigo me conectar tanto com esses dilemas adolescentes onde tal pessoa teve um vídeo vazado beijando alguém, tal pessoa fumou maconha, tal pessoa derrubou tinta na outra e tirou foto e o roteiro é repleto de personagens cuzões extremamente clichês, mas acho que é algo que faça parte do charme do jogo mesmo. Até a metade da história você só presencia essas besteirinhas, isso sem contar a tonelada de diálogos desconcertantes, não que eu seja lá a pessoa mais adulta do planeta, só não é algo que me atraia tanto, felizmente lá pra metade do jogo, a história finalmente começa a tomar um rumo mais maduro e traz alguns dilemas bem interessantes.

A partir do terceiro episódio temas mais delicados são introduzidos, a Max passa a ser mais cautelosa em como usa os poderes, começa a se importar mais com as pessoas ao seu redor, principalmente com a Kate que quase morre no fim do episódio anterior, e nesse tópico acaba entrando algo que me desagradou um pouco nesse jogo, ele insere diversos personagens interessantes e que você tem vontade de conhecer e saber mais, mas ele só foca na Chloe 90% do tempo, a própria Kate é quase que totalmente esquecida depois da tentativa de suicídio. Eu não acharia um problema esse destaque na Chloe se elas não tivessem se reencontrado há tão pouco tempo e por mais longo que o jogo seja em duração, o fato dele se passar em meros 5 dias deixa a história muito apressada.

Não tem muito o quê acrescentar em um jogo que todo mundo conhece e já sabe o quê acontece no final, mas o encerramento em si é muito bonito, por mais que tudo que você tenha feito ao longo da história seja anulado com uma única escolha que verdadeiramente importe, essa escolha é muito pesada, é realmente difícil de escolher entre a vida de diversas pessoas das quais você conhece e viu um pouco de cada uma delas ou a vida da pessoa que você mais conviveu durante o jogo todo. Alguns podem ser egoístas e não possuírem o altruísmo de salvar uma cidade inteira por causa de uma única pessoa e tá tudo certo, eu preferi salvar Arcadia Bay pela falta de tempo pra desenvolver as duas, mas cada momento da relação delas foi bem bonito e divertido.

Life is Strange é um jogo marcante, possui vários problemas, uma gameplay simplória e uma falsa sensação de escolha, mas seus personagens, enredo e uma trilha sonora fantástica conseguem te prender do começo ao fim, com mais orçamento e talvez a vontade de fazer algo semelhante aos jogos da Quantic Dream teria tornado esse jogo uma experiência ainda mais marcante do que ela já é, viagem no tempo é algo complicado de se tratar, então um ponto final com um furacão foi uma boa forma de te limitar em como usar os poderes. Eu daria um 7.5, mas vou arredondar pra 8 porque eu gostei bastante de jogar.

A culpa não é sua jogo... É que eu não sou muito fã de rogue like mesmo

Entre os melhores da série Resident Evil, um dos últimos que conseguiu controlar muito bem o aspecto de terror com a ação, já que depois começaram a focar muito na ação e depois no terror, motivo desse ser um dos meus favoritos

Veredito: Mario 2D chegou ao ápice aqui.

Existe um motivo muito simples para este jogo ser reverenciado ao infinito e além por qualquer fã de Mario: é porque ele é bom pra cacete. A meu ver não tem nem discussão, nenhum plataforma 2D tradicional supera Super Mario World, e fim de papo. No máximo Super Mario Bros 3 consegue empatar. E olhe lá.

O nível de criatividade e de polimento em TUDO aqui é absurdo. Fases, poderes, inimigos, caminhos alternativos, visuais, músicas, mecânicas, chefes, controles, NADA neste jogo consegue ter um rival à altura em qualquer jogo do tipo. E não foi falta de tentar. Super Mario World é um dos maiores responsáveis por plataformas 2D terem sido o gênero gamístico mais popular do mundo por boa parte dos anos 1990.

Eu tenho muitas e muitas críticas ao Shigeru Miyamoto, o cara consegue ser um babaca de marca maior quando ele quer, mas é inegável o talento, dedicação e competência que ele sempre teve. Não é à toa que ele virou o maior game designer da história, não é a toa que ele está para o videogame pós-Atari assim como Fernando Pessoa está para a poesia portuguesa ou como Milton Santos está para a geografia da virada do milênio. Se Shigeru e Takashi Tezuka não formassem uma dupla tão incrível, é provável que os videogames tal como conhecemos hoje simplesmente não existissem.

Obrigado, Shigeru. Obrigado, Takashi. Obrigado, Koji Kondo e Hideki Konno e todas as outras pessoas envolvidas nesse projeto tão maravilhoso.

Obrigado, Super Mario World. O mundo gamer te saúda.

É divertido mas cansa SUPER rápido.

Me esforcei pra completar esse jogo mas a linearidade das missões e a repetitividade do jogo em si me fizeram cansar. Todos os levels tem a mesma base de progressão e uma hora simplesmente se torna chatinho ficar farmando moedinhas para desbloquear roupas ou carros (e isso é obrigatório em determinadas missões).

A dirigibilidade do jogo é boa, mas esse acaba sendo o único ponto alto do game. Os carros até que são divertidos mas simplesmente o jogo não dá muito destaque pra eles (a não ser quando você é obrigado a comprar eles). A história do jogo até que consegue convencer, mas eu simplesmente não tive saco pras missões quase iguais o tempo todo (e o jogo tem um mini mapa que beira o horrível).

Sempre falavam que esse era o "GTA" dos Simpsons, mas pra mim o game não lembra GTA em absolutamente nada.


Foi um fechamento legal pra franquia, tinha potencial pra ser o melhor jogo da trilogia, mas infelizmente é curto demais, levei 6 horinhas pra zerar e eu ainda enrolei.

A gameplay é basicamente a mesma do 2 só que mais rápida, adicionaram um arco no jogo que é fodástico, o sistema de melhorias da nanosuit é bem melhor e a variedade de armas alienígenas e tipos de inimigos aumentou consideravelmente. A parada mais legal é que as missões secundárias e os mapas abertos do primeiro jogo voltaram, você tem bem mais opções pra lidar com cada missão, o problema é que esse mapa novo da Nova Iorque toda fudida é um cu de enxergar as coisas com esse matagal enorme na sua cara, apesar disso, os cenários ainda são bem bonitos e o gráfico é basicamente a mesma coisa do segundo.

A história é simples como sempre, mas dessa vez até tenta explorar um pouco mais os personagens, infelizmente a curta duração faz com que tudo seja extremamente corrido, as coisas parecem que só vão acontecendo e são jogadas na sua cara o tempo todo, aí a última hora do jogo é bem linear e abandona totalmente as missões abertas. É um jogo que parece rushado, com uma paleta de cores que deixa ele com cara de morte o tempo inteiro e que não evolui muito em comparação ao segundo, além de ser bem menos cinematográfico também, pelo menos é divertido e encerra bem o enredo.

"My name is Laurence Barnes. They called me Prophet. Remember me."

Simplesmente um filme do Michael Bay jogável, com o mesmo roteiro ruim (ainda que tenha sido escrito pelo autor de Altered Carbon), a mesma atuação questionável e a mesma falta de profundidade em basicamente tudo, mas divertido pra cacete.

Crysis 2 segue um caminho bem diferente do primeiro jogo, ele abandona as fases abertas e o combate cadenciado, substituindo eles por uma campanha genérica de tiro no mesmo estilo de qualquer Call of Duty dos últimos 20 anos, a diferença é que você tem uma gameplay extremamente fluída, muito melhor que a do primeiro jogo, com um combate delicioso e vários poderes pra você se sentir foda, e o principal, esse é um dos únicos jogos que dá pra fazer absolutamente tudo que é mostrado no trailer em CGI dele.

A história disso aqui é um chorume até a reta final, só ali que ela fica interessante, mas diferente do primeiro jogo onde eu tava cagando e andando pro Nomad como protagonista, o Alcatraz no segundo jogo não fala UMA palavra a campanha toda e é um boneco com mais profundidade, durante toda a história o jogo insiste em dizer que você é um "Dead Man Walking", um "Post-Human Warrior", já no começo do jogo o Alcatraz perde toda sua humanidade, ele se torna algo mais que humano (ou talvez menos dependendo do ponto de vista), ele não pode falar, ele não tem sentimentos, ele só tá vivo por causa da nanosuit e o próprio corpo dele tá se fundindo com ela, o nome do personagem representa muito bem isso, ele tá preso à roupa, assim como a prisão se chama Alcatraz, você joga com um homem morto que segue andando mesmo que ele não tenha nada a perder, e no fim, ele perde até o próprio corpo, ele é reduzido a uma mera arma de combate.

O maior destaque do jogo é o gráfico, a física e os mapas abertos foram reduzidos em prol disso rodar nos consoles, é simplesmente absurdo o gráfico até hoje, todos os cenários, sombras, iluminação, texturas, é tudo extremamente bem feito. Cada fase do jogo tem um ponto de Nova Iorque totalmente modificado e de encher os olhos, até a cabeça da estátua da liberdade você encontra, e mais pro final, vira literalmente um filme dos Transformers, naves alienígenas voando, prédio desabando, um monte de figurante morrendo, baboseira militarista, até umas minhocas robóticas saem de dentro dos prédios.

É um jogo que não se leva nem um pouco a sério, que apesar de ficar meio repetitivo depois da metade ainda se mantém divertido e que remete a uma época que não volta mais, onde os jogos eram mais simples e não tinham o compromisso de ser um RPG mundo aberto infestado de conteúdo inútil pra justificar seu preço, é só um jogo de tiro legal com uma campanha legal.

The onely game that can think of rivaling halo in my opinion.

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