72 reviews liked by Y69kl


Eu geralmente não listo nada que tenha a ver com mods ou coisa do gênero, mas esse mod aqui foi o que eu mais joguei dentro de Minecraft (o jogo da minha vida) e não tem como eu não falar sobre essa maravilha. Desde 2016, quando eu jogava - jogo até hoje - as ROMs de Pokémon através de emuladores, eu já havia entrado em contato com esse mod, mas o meu PC na época era podre demais pra rodar até mesmo no Singleplayer. No fim, eu tirava leite de pedra pra poder jogar, e tive boas memórias com meu primo jogando mesmo no singleplayer, cada um no seu mundo. 5 anos depois, finalmente consegui um PC decente e decidi entrar de volta no mundo do Pixelmon. Eu chamei um amigo pra jogar junto comigo em um servidor multiplayer que eu achei no Technic Launcher, e jogamos tanto no Pixelmon+ quanto no Complex. Tivemos memórias MUITO boas jogando aquilo, eu jogando e fazendo farm de beterraba pra vender e pegar grana pra comprar coisas na GTS enquanto ouvia de fundo um vídeo do Futirinhas, é com certeza a alma do ano de 2021 pra mim. O mod é MUITO bem feito, ainda mais quando jogado multijogador, se torna uma experiência bem melhor, e trazendo mais a competitividade e a jornada Pokémon. Hoje, dia 16 de novembro de 2023, eu volto a jogar com esse mesmo amigo, compartilhando boas memórias daquela maravilhosa época. Eu amo muito Minecraft, eu amo quem fez esse mod, eu amo quem fez o servidor multijogador massivo de Pixelmon. OBRIGADO.

Não esperava o impacto que me causou.
Mesmo sendo uma visual novel, ele tem um gameplay interessante mesmo que seja bem simples, você não escolher os diálogos pra progredir na história e sim fazer as bebidas e as bebidas que você faz mudarem os diálogos, além do jogo deixar você mesmo selecionar as músicas pra tocar e ser a trilha sonora, escolhendo o mood das músicas.
Mas é óbvio que a parte mais importante é a história, e ela é linda. O jogo se passa numa distopia capitalista, em um mundo controlado por corporações e que comandam uma polícia opressora com os civis, e o bar é um descanso pras pessoas em meio ao caos desse mundo, problemas cotidianos, de relações, trabalho, sexuais, familiares, muitos desses problemas sendo frutos desse sistema onde eles vivem, mas em meio a tudo isso, existe esperança, o tema central desse jogo. As pessoas tentando seguir em frente, porquê eles tem um ao outro, eles não conseguem mudar esse mundo, mas eles conseguem mudar a si mesmos e aproveitar a vida com quem o que elas tem e quem elas tem, não é sobre submissão, é sobre ter paz interior em mundo colapsando. Uma abordagem mundana de distopia, contrária a maioria das obras desse tema.
A própria sensação de jogar o jogo se encaixa no seu tema, é um jogo relaxante, confortante, assim como o bar é para os clientes, mesmo você as vezes atendendo pessoas horríveis, é interessante ver elas sendo elas mesmas e o que elas tem a dizer, sempre que eu ia jogar eu me sentia confortada, um conforto que eu senti com pouquíssimas obras. Os personagens são pessoas normais, buscando significado pessoal, ao invés de heróis e salvar o mundo, e isso faz eles serem tão relacionaveis, você consegue se identificar com eles, o jogo captura muito bem o sentimento de estar na casa dos 20 poucos anos, o sentimento de não saber o que fazer, não ter certezas ou muitas perspectivas, o dilema de escolher algo para se dedicar a vida, ser útil nos moldes do sistema capitalista e gerar lucro, ou simplesmente ser você e ter liberdade, fazer algo real pra você.
Esse jogo é sobre ser humano (mesmo com os personagens robôs, eles passam a mensagem), sobre se perdoar, não se prender a erros passados pra se punir e impedir de aproveitar o presente, não se prender no futuro, simplesmente aproveitar o agora e fazermos o que podemos.

Evil West pra mim, é um jogo clássico da era do Xbox 360. Personagens brutamontes com frases de efeito, paleta de cores desbotada, gameplay linear e movimentação bruta; E por essas e outras que fazem dele um jogo de ação e porradaria excelente, que puxa desde algo de God Hand até um Devil May Cry.

Meus maiores pontos de crítica aqui seriam a sua história que é enrolada demais, com capítulos bem desnecessários que não levam a história pra frente, o que acaba respingando nos personagens, que recebem pouco com o que trabalhar, não permitindo o jogador criar vinculos muito duradouros com eles. E também os puzzles que são bem aquém do esperado, e até realmente sem necessidade em um jogo como esse. Se a porradaria franca e o combate são o foco, pra quê perder tempo com puzzles bobos e cansativos?

Mas seus pontos negativos não abalam a ação ensandecida que é Evil West, com um combate absoluto e ágil, repleto de artimanhas e até mesmo uma Skill Tree, limitada mas bem funcional, que consegue te deixar animado em toda luta, mesmo com a pouca variedade de inimigos.

TLDR: Ótimo jogo, recomendo pra quem curte porradaria franca em vampiros arrombados.

A ideia de você estar jogando contra uma entidade em um jogo de raciocínio valendo a vida é bastante interessante, e a primeira vez que vi isso foi em Inscryption, que é um dos meus jogos favoritos. Sendo assim, seria difícil um jogo como Buckshot Roulette passar despercebido para mim.

O que mais me surpreendeu neste jogo foi como ele é justo, entregando um adversário inteligente não tão complexo quanto um bot de xadrez, mas inteligente em um nível tão natural que ele usa os itens corretos, conta as balas e pensa e executa estratégias como faria um jogador do outro lado da tela, aproveitando as chances a seu favor.

Todos os itens parecem muito bem pensados para o jogo, nenhum chega a ser quebrado, apesar de a sorte ajudar bastante, fazendo os itens certos aparecerem quando necessários. Mas caso não apareçam, você pode se virar com o que tiver ou entregar tudo nas mãos de Deus 🙏.

O jogo foca muito pouco na história, embora você perceba que ela existe, e acho que esse é o ponto em que gostaria de saber mais. Por que o nosso protagonista precisa de dinheiro? Quem é o cara olhando para a festa no corredor? E quem é esse ser chamado "The Dealer", cujo nome é bastante explicativo?

O melhor ponto foi que o jogo fez valer a pena o pouco conhecimento que tenho de probabilidade, mas parece um early access ou um jogo da Puppet Combo de tão simples e direto. Pelo menos é muito barato e em breve vão adicionar o modo multiplayer.

Esse jogo mostra que a brotheragem sempre prevalece e que não é porque você é um pênis que a vida precisa ser um saco.

The last hour of this game is unbelievably impactful. I was completely unprepared for that ending.

What a treat it was to play this game for the first time. Superb characters, a gorgeous score, wonderful art direction that just pops and an excellent story to boot. Joyous.

I will make a point to recommend this to my friends.

Hoje (dia 15 de Abril) faz 20 anos que Kirby & The Amazing Mirror foi lançado, não acredito que faz tanto tempo assim, não é apenas um dos meus Kirbys favoritos como o meu Metroidvania favorito, foi o jogo que fez eu entrar nesse gênero. Lembro que foi um dos primeiros jogos que joguei em emulador, Amazing Mirror é um daqueles jogos que eu zero pelo menos uma vez por ano de tão importante que é para mim.

Os gráficos são lindíssimos, eu acho a Pixel Art desse jogo tão mas tão bonita, com certeza é um dos mais bonitos do GBA e envelheceu que nem vinho, ainda sendo muito bonito para os dias de hoje. Cada cenário e Background é bem bonito e distinto e os personagens estão muito bem feitos.

A história é bem simples como qualquer jogo do Kirby, em Dream Land existe o Mundo dos Espelhos que é um mundo onde qualquer desejo refletido no espelho se tornará realidade, porém um dia o espelho estava diferente refletindo apenas coisas negativas, então Meta Knight vai lá ver o que está acontecendo. Enquanto isso o Kirby está fazendo absolutamente nada até que aparece o Dark Meta Knight e corta o Kirby, se dividindo em 4 Kirbys com cores diferentes, depois Meta Knight e Dark Meta Knight se enfrentam porém a versão Edgy ganha do Meta Knight e aprisiona ele no Espelho Dimensional, como se já não bastasse isso o Meta Knight Edgy quebra o espelho, espalhando os pedaços do espelho em 8 áreas do Mundo dos Espelhos e agora os 4 Kirbys terão que salvar a porra toda.

Como eu disse antes esse jogo é um Metroidvania, ou seja é um jogo de plataforma com exploração mas ao contrário dos outros jogos do gênero esse aqui não possui upgrades obrigatórios para desbloquear novas áreas, o Kirby já vem 100% mas não quer dizer que não existem colecionáveis, inclusive tem um que é BEM importante, falo disso depois... O jogo começa em uma espécie de Hub World, no início apenas uma área estará disponível, conforme você vai jogando irá ver que existem botões gigantes, quando apertados eles irão desbloquear um atalho da área que você está no momento no Hub World.

Falando nas áreas, existem 9 delas sendo:
1- Rainbow Route
2- Moonlight Mansion
3- Cabbage Cavern
4- Mustard Mountain
5- Carrot Castle
6- Olive Ocean
7- Peppermint Palace
8- Radish Ruins
9- Candy Constelation

Com a excessão da primeira área, todas as outras possui um chefe, derrotando ele um pedaço do espelho será restaurado. Sendo a primeira tentativa de um Metroidvania eu acho essas áreas bem criativas e únicas, existem lugares que são mansões, palácios de gelo, espaço, ruínas, castelo, florestas e etc.

Você não estará sozinho, diferente de todos os Metroidvania esse jogo possui multiplayer! Quando está no single player os 3 Kirbys serão CPU e sendo bem sincero a inteligência deles é meio questionável, eles não atacam muito, não entendem na hora o que é um Puzzle e podem roubar sua habilidade, você pode encontrar com eles durante a jogatina ou poderá usar o Celular, o celular é uma mecânica que além de permitir que você volte para o Hub World também podem chamar os seus companheiros, é bem útil porque eles sempre irão curar você quando são chamados mas cuidado com a bateria, não desperdice ela.

Apesar da CPU ser ruim ainda é possível jogar com mais 3 amigos mas eu nunca consegui jogar em multiplayer então não vou falar dele :(

Agora sobre o mapa, pause o jogo e depois aperte o botão de Select para ver o mapa, aí você vê... Hã? Uns quadradinhos pequenos e um Kirby no meio do nada? Pois é aí que vem a maior crítica dos jogadores, o mapa é um colecionável e se você tentar acessar o mapa da área antes de pegar o mapa você irá ver uma versão extremamente capada, incompleta e confusa, para pegar o mapa específico terá que explorar a área aí sim que você verá todo o potencial do mapa, completinho e nada confuso só que o jogo não fala em nenhum momento aonde que está o verdadeiro mapa. Eu vou ser bem sincero que nunca notei isso e nunca me incomodou, só percebi depois que meu amigo reclamou disso.

Além do mapa existem outros colecionáveis,  todos eles estão dentro de baús pequenos e grandes. Os baús pequenos podem dar comida, spray para mudar a cor do Kirby, 1-Up, bateria pro celular e músicas pro Sound Player. Já os baús grandes dão 1 barra de vida e o mapa da área, se quiser fazer o 100% terá que pegar todos eles, para saber se pegou tudo bastar ver o mapa e se todos os quadrados estiverem amarelo e brilhando.

Gosto muito do Level Design, ele usa as habilidades de cópia do Kirby para várias ocasiões, desde Puzzles, saídas secretas e blocos específicos. As fases são criativas e não são repetitivas, cada área sempre tem uma mecânica específica, inclusive tem lugares que os 4 Kirbys precisam estar disponíveis. Quando estiver com o mapa completo será uma delícia explorar o Mundo dos Espelhos (e sem também se for fã fanático que nem eu).

Existem algumas partes que você verá um espelho grande com uma estrela, não são o obrigatórias mas é um minigame chamado Goal Game, é útil para pegar bastante vida enquanto desvia de blocos que te deixam paralisado.

As Habilidades de Cópia estão parecidas com o Super Star porque a maioria delas possui um moveset próprio com comandos diferentes, além das clássicas temos algumas novas:
1-Missile: voa como um míssil e destrói blocos cinzas.
2-Cupid: transforma o Kirby em um cupido assim ele voará e irá atirar flechas do amor.
3-Magic: é uma roleta de cartas que terão efeitos diferentes.
4-Mini: o Kirby fica pequeno, ele pode entrar em lugares minúsculos.
5-Master: a versão suprema da espada, resolve todos os puzzles, disponível depois de completar o jogo.
6-Smash: o Kirby com o moveset do Super Smash Bros! (além da habilidade o Master Hand e Crazy Hand estão no jogo)

Há muitos inimigos, Mini Chefes e Chefes, todos eles são bem legais e criativos, principalmente os chefes que são sempre um brilho dos jogos do Kirby. Os Mini Chefes quando são derrotados você poderá sugar eles para pegar o poder dele, já os chefes são diferentes, eles são os "protetores dos pedaços do espelho quebrado". Se você fez o 100% do jogo irá desbloquear o Boss Endurance que é o modo Boss Rush, bastante parecido com a Arena dos outros jogos, a ordem das batalhas são aleatórias com excessão dos últimos e você não poderá recuperar tanta vida.

A trilha sonora é mágica, me dá uma sensação de nostalgia e saudades da época que eu não sabia nada do jogo, não é a melhor trilha sonora da série mas é muito boa. Minhas músicas favoritas são:
-Rainbow Route
-Cabbage Cavern
-Radish Ruins
-Candy Constelation
-Boss Battle
-Dark Meta Knight Battle
-Dark Mind's Second Form

E para finalizar os Minigames, além da campanha principal existem três minigames opcionais para se divertir sozinho ou com os amigos:
1-Speed Eaters: quando a bandeja abrir, terá que sugar a maçã mais rápido o possível!
2-Crackity Hack: destruir uma rocha apertando o botão na hora certa várias vezes.
3-Kirby Wave Ride: uma corrida estilo surf.

Kirby & The Amazing Mirror apesar de ter defeitos como qualquer jogo eu não consigo não amar, como eu disse foi o meu primeiro Metroidvania e gosto muito dele, ele sempre terá um lugar especial no meu coração, meu maior sonho para Kirby é ter uma continuação estilo Metroidvania, para mim esse gênero combina muito com Kirby, pega o Amazing Mirror e expande ele, torço muito que isso aconteça algum dia.

Incrivelmente interessante pra um gênero que eu não gosto. A habilidade de se movimentar, girar rapidamente para o inimigo e ficar parado no ar ao invés de estar sempre em trilhos tornam o jogo mais dinâmico e mais rico.

Ele consegue dar uma sensação de vôo livre em alguns momentos, apesar de ainda ter sua progressão em trilhos.

A trilha sonora também é excelente, e os valores de produção impressionantes. Há cenas em FMV com atores reais alterados por CGI misturados com efeitos práticos e figurino próprio que são de alta qualidade.

Não esperava me divertir tanto (enquanto durou).

As with many players, my introduction to the franchise was through Persona 5. During the pandemic, I played the game, and it quickly became my favorite of all time. It was somewhat amusing because I'm not typically into JRPGs or Japanese culture, but Persona has something truly unique about it. That's why Persona 3 Reload was my most anticipated game of the year, despite being a remake of an older title.

It's nearly impossible to review Persona 3 Reload without comparing it to Persona 5. Since its announcement, Persona 3 Reload seemed like the kind of remake that the Pokémon Company used to do with its older games. And I was right: Persona 3 Reload takes everything developed for Persona 5 and creates a true and good remake.

Persona 3 Reload is a classic Persona game that divides into two parts: your normal life as a student, and a hero's journey to save the world. In the first part, you attend school to study and interact with friends, while in the second part, you face enemies called shadows.

The social aspect of the game is particularly enjoyable. In addition to your duties as a student, you'll need to socialize with various characters from the school and rest of the world. Each character has a unique story, and you'll need to meet them multiple times to complete their storylines. This mechanic is called social links. Compared to Persona 5, I found these stories even more engaging.

The "hero part" is a turn-based RPG. I know that many people don't enjoy games of this style, but Persona games offer dynamic combat. Personally, I'm not usually a fan of turn-based games, but Persona takes the genre to another level.

Despite the game being split into two parts, they converge seamlessly. The interactions you have with friends will make you stronger to face enemies. The game operates on a calendar system, allowing you to decide when to hang out with friends, study, battle against enemies, or improve your social attributes.

The main story of the game starts strong, slows down a bit in the middle, and finishes perfectly. While I still prefer Persona 5's story, it's incredible how Atlus is able to create such incredible characters that are truly charismatic and make you care deeply about them. I enjoyed learning about their lives and backgrounds while also worrying about their futures.

I do think that Persona 3 Reload has some minor issues, such as poorly placed activities in the calendar system. There are moments where you have nothing to do for a few days, followed by days where you're overwhelmed with tasks. This became a problem near the end when I had enough money and maxed out all my social attributes. Additionally, I didn't appreciate how much time it took to start social links with party members, and that it was limited to just the female characters.

Another thing that is truly incredible in this franchise, and it holds true here as well, is the soundtrack. Persona 3 Reload boasts one of the best soundtracks ever in the gaming industry.

It took me 75 hours to finish my first playthrough, and I almost completed everything that could be done.

In conclusion, Persona 3 Reload is one of the best games we've had in recent years, but I still prefer Persona 5. If you enjoy JRPGs or Japanese culture, it's a must-play game. Even if you don't, I recommend giving it a chance, as I promise you won't be disappointed.

Meu mano James Hopkins é o FODAO