Sistema de classes é muito bom, pois o playstyle de cada classe é bem diferenciado não só pela arma main, mas também pela habilidade fixa. Basicamente zerei jogando só de arqueiro e assassino sendo que o jogo 1 foi feito pra jogar só de cavaleiro. O jogo só tem 2 defeitos muito grandes: a trilha sonora é tão mediocre que preferi jogar ouvindo Spotify, e falta pontos de interesse nos mapas que incentive o player a explorar ao invés de simplesmente focar em achar o boss, um exemplo disso seria adicionar mini bosses com recompensas únicas (há um mapa que tem mini bosses, mas com outras intenções, e pelo simples fato de ter isso foi um dos melhores mapas). E falando em mapas, aqui há 7, todos bem únicos e com batalhas de boss do mesmo nível de qualidade (ou até mais) que Hollow Knight (no quesito mecânica), ainda mais porque o combate é incrível, tem um skill GAP insano pois o jogo disponibiliza certas mecânicas de movimentação muito simples mas com diversas possibilidades.

um jogo de ritmo que realmente é completamente ritmo de forma que o jogo fica 100000x mais hard caso vc jogue no mudo. seria perfeito, mas a qualidade das músicas oficiais é baixa.

Um boss rush feito muito bem: o combate é sensacional e personalizado por diferentes árvores de talentos e escolhas de "runas" para alterar cada mecânica do game de acordo com seu gosto de build. O gráfico pixelart é lindo e a "exploração" estilo Titan Souls é, apesar de não tão contemplativa, eficiente. O design dos bosses se prova impecável para mim a partir do momento que em meu primeiro New Game levei 10-20 mortes em cada, enquanto no segundo New Game (sem ser NG+) derrotei todos de 1-4 tentativas (perfeito balanço de dificuldade e "get good"). A lore é simples com diferentes finais igualmente simples, mas não é necessária. Contudo, os problemas desse game começam a aparecer no New Game+, o que é relevante citar pois como o jogo só possui 9 bosses (1 de tutorial) meio que o NG+ é canon caso você goste do game, e ele é bem feito, pois altera fortemente o dano e moveset dos bosses de forma saudável, mas o problema de Eldest Souls é o seguinte: O NG+ torna o jogo extremamente difícil, o que torna o theorycrafting de builds tão importante quanto a habilidade do jogador e, sobre isso, basicamente toda parte esquerda das árvores de habilidade são infinitamente superiores a parte direita, o que torna o meta do jogo restrito. Isso se agrava a partir do momento que a build de Counter não só é extremamente defensiva, o que permite qualquer um zerar o game sem decorar movesets direito, mas também o fato de que essa build também é a que mais da dano, pois permite que você ignore ataques extremamente perigosos para as outras builds. Ou seja, o jogador que usa um estilo de combate diferente enfrentará coisa de 30+ mortes em cada boss do NG+, enquanto o pior jogador de Counter conseguirá passar dando facetank. O pior de tudo é que o CD do counter é quase nulo mesmo sem buildar "runas" ao redor disso, o que faz que você spamme isso e exploda todos bosses no NG+ super facilmente caso você seja minimamente bom. Ou seja, o meta do game é super restrito e o jogador é desencorajado a usar playstyles que não seja Counter com Warding Blades caso tenha o mínimo de lógica de theorycrafting para jogos. Infelizmente, por conta desse problema de builds a minha nota diminui de 9 para 8, pois minha preferida é a build Berseker, a qual obtive cerca de 40 mortes por boss no NG+. enquanto com a counter eu os solava com apenas 1-3 mortes. Concluindo, o problema é grave, mas muito fácil de resolver para um próximo game da empresa, a qual revelou grande potencial de game design. Ansioso pelo próximo.

Broxante. O jogo começa se apresentando como um metroidvania com muitas ideias boas: pets; uma companhia que te da dicas não muito confiáveis (dando um ar de narrador não confiável, um recurso que funciona muito bem em livros); missões; hotckeys para tudo e skills farmáveis. Contudo, muitas dessas ideias falham, pois, por exemplo, as hotckeys são mal feitas a ponto de tornar o combate super travado; as missões são super repetitivas e, enquanto algumas são super fáceis e dão recompensas lendárias, outras são complexas e te dão 100 moedas (o que é nada); as skills farmáveis resetam a cada morte; o personagem não confiável se manifesta poucas vezes. Porém, de todas ideias, algumas impressionam: todo loot é valioso, pois cada arma tem uma função, o que faz com que você use de tudo; referências divertidas sobre outras obras medievais; sistema de fases escuras até que você acenda todas tochas de cada level (dando um ar mais imersivo pra exploração); sistema de craft/receitas (que limitam o abuso de magias/poções poderosas); e meu preferido: você pode fazer anotações em todas salas, o que facilita muito você não perder nenhum ponto de interesse. Portanto, há muitos pontos positivos e negativos, na balança eu ainda estava me divertido, até que os defeitos mais graves desse jogo ficaram muito evidentes para mim: o combate é extremamente ruim, não só por conta das hotckeys que deixam tudo travado, mas também por conta do sistema realistico de pulo, que torna o combate vertical uma dor de cabeça; as lutas de bosses que, além de haver muito poucas (e praticamente nenhum mini boss), sofrem de péssimo design que é ainda mais acentuado pelo combate péssimo do jogo; a progressão excessivamente repetitiva do game (explorar uma grande área que só muda o visual e alguns inimigos, fazer quests repetitivas opcionais e obter a chave para a próxima grande área). Enfim, recomendo sim testar o game, pois pode ser que os pontos positivos te cative, mas não o considero um bom game.

Jogar na dificuldade máxima pode ser frustrante nas primeiras horas, mas torna God of War um dos jogos com melhores combates de todos os tempos, além ser a melhor maneira de tornar o endgame (muspelheim, nilfheim e valquírias) sensacional. Qualquer dificuldade abaixo da um aspecto forçado e artificial para as lutas, uma vez que o realismo deve ser integro. Uma das melhores experiências cinematográficas, tanto em coreografia de combate quanto em história, de todos os tempos misturada com elementos leves, mas muito confortáveis e funcionais, de RPG e exploração mundo aberto.

Como remake, é perfeito. Porém, como jogo é difícil ser tão bom depois que jogos futuros settaram um padrão de qualidade muito maior pra progressão do game e design de nível.

O melhor BRoyale, mas no PS4 Fat existe uma grande inconstância de framerates, o que dificulta a progressão ranqueada no game para maiores níveis.

Experiência TCG muito bem portada pra videogame, tanto em deckbuilding quanto gameplay e obtenção de cards. Porém, o design das cartas era muito simples nessa época, sendo assim o jogo era mais focado em Pokémon com bom dano e vida, o que é feito através de cartas de alto valor (cheat de energia) ou alto tempo (criaturas leves e fortes), o que tornava o deck building muito restrito, todo deck parecia o mesmo mas com ilustrações diferentes. Contudo, a experiência de deckbuilding, colecionar cartas e tudo mais com uma interface e gameplay boas existe, o que é suficiente pro jogo ser legalzinho visto que é um gênero incomum no mundo dos games singleplayer.

Não substitui o TCG normal, até porque a emoção de tirar cartas super raras é exclusiva pra versão física. Porém, apesar do cliente/engine porcos, simula bem a experiência de jogar Poké TCG, tem até mesmo sistema de trocas de cartas. O jogo tem um pouco de apoio F2P-friendly, já que tem torneios com decks temáticos (muito divertidos), além de outros formatos. Contudo, o maior problema é o próprio Pokémon em si, pois, apesar de Poké TCG ter uma mecânica única e tudo mais, o card design é péssimo, pois não importa a época que você jogar o jogo parece o mesmo, como se todas cartas fossem eternamente soft reprintadas, o que torna a experiência de um Poké TCG essencialmente ligada à coleção de cartas.

A versão de android é meio P2W, visto que da pra pagar pra obter heróis melhores. Tirando isso, esse jogo é sensacional, pois a mecânica de TD é simples (mas difícil de masterizar), o que te da uma baixa barreira pra entrar e já viciar em busca das melhores builds na árvore de talentos e estratégias pra passar as fases. Tem um bom fator de replay, visto que cada fase tem modos extras.

As mecânicas do tabuleiro são muito legais, assim como as fases.

Esse era um jogo muito bom, é basicamente o combate em tempo real e frenético de LoL (isométrico), porém aqui apenas suas mecânicas importam. Basicamente é o combate de LoL melhorado, ou também o combate de Lost Ark, mas mais fluido e digerível quanto à quantidade de informações de skills na tela. Saudades Ezmo.

De dia, o jogo é uma light novel slice of life escolar repleta de diálogos inúteis e desenvolvimento de personagem irrelevante. De noite, vc ja ta de saco cheio de jogo.