Setember 30th 1998, it's a day I'll never forget

Só comprei pelo final do elevador e pq eu amo mt o jogo original

Ratchet & Clank: Rift Apart pra mim é uma das experiências mais controversas que eu já tive com um videogame, por um lado, um hype por ter me surpreendido com o jogo de 2016 e pela promessa do jogo, carregamento de portais e o SSD do PS5, ansioso fiquei pelo port pra PC quando anunciado, então, joguei no day one, por outro, uma experiência boa, porém não correspondendo meu hype.

Baixei o jogo no meu SSD M2, ou seja, tive uma bela velocidade de carregamento dos portais e com um belo desempenho.
Entretanto, poucas partes aonde os portais são realmente afetados pelo SSD e só possui um apelo estético, os portais focados pelo level design são poucos que consigo contar na mão as vezes que eu tive que usá-los em combates e sinceramente, são pouco impactantes.

Em questões gráficas o jogo não deixa a desejar nenhum pouco. Mesmo jogando em uma placa de vídeo abaixo do recomendado pela steam, os gráficos eram surpreendentemente bonitos, a pelagem é super bem detalhada e mesmo jogando no baixo em nenhum momento achei o jogo feio, mal polido ou com texturas de baixa qualidade

A variedade de armas e gameplay são bem interessantes como eu me recordava do de 2016, uma gama de possibilidades e combos com todas as armas e um sistema de aprimoramentos que não é ridículo ao ponto de ter todas as armas no nível máximo e com um preço aceitável visto a quantidade de engrenagens que você obtém em cada área do game

Os colecionáveis são bem distribuídos, são feitos estágios bônus, desafios de arena no bar, locais escondidos no mapa dos planetas que você visita durante a jornada.
Uma boa parte são apenas pra disponibilizar customizáveis ou para dar uma profundidade para a história. As únicas que realmente afetam a gameplay são as armaduras que te dão bônus de acordo com a quantidade do mesmo set que você coletou.
Apenas coletei os que estavam no meu caminho enquanto explorava e fazia a história principal. De customizáveis só lembro de ter pego a de poder trocar a cor da minha chave de fenda e a textura das engrenagens

Num geral, Ratchet & Clank: Rift Apart é um jogo mediano assim como seu antecessor, não faz jus a expectativa que eu criei dos portais, não trás nada de inovador. Diria que Ratchet & Clank: Rift Apart é a definição de um jogo meia bomba que poderia ter sido muito maior

"Just you left. Is it ?"
"Yeah. Just me"

The sims sem pessoas e sem limite de dinheiro, um bom jeito de descobrir como mobiliar um cômodo da sua casa

Vamos lá, como explicar Unbeatable...
Unbeatable é mais um jogo que apareceu na minha pagina inicial da steam e eu baixei pra dar uma chance e essa chance só precisou de 3 minutos no tutorial, pqp que jogo lindo, estiloso e sendo um jogo de ritmo maravilhoso.
O jogo tem suas inspirações em muse dash mas com umas mecânicas muito bem elaboradas para dificultar mais os níveis sem deixar aquele sentimento de que você está jogando a mesma música com os objetos vindo de maneira mais rápida.
Simplesmente um jogo que ainda não está completo me deixou extremamente apaixonado em tão pouco tempo de gameplay e pretendo deixa-lo como um dos jogos instalados para quando estiver afim de ficar jogando algo pra relaxar, simplesmente uma masterpiece escondida

This review contains spoilers

"O mundo real é um produto do cérebro
o surreal é apenas uma camada disso tudo
as vezes interpretamos as coisas de uma maneira diferente
Duma maneira que não deveríamos" ~Fuu, Corvo

E é com essas aspas que eu começo a review de Coralina, um jogo indie brasileiro com um grande potencial.
Coralina é um jogo bem curtinho, terminei em menos de 1h e meia (explorando tudo que era possível de interagir nos cenários). Suas inspirações em Omori e Yume nikki são bem evidentes mas não deixa o jogo de maneira nenhuma como um "novo omori/novo yume nikki" ele é um jogo que tem suas inspirações mas que não as torna um fardo para ele.
Desde o inicio o jogo já me cativou bastante com suas referências a filósofos, pensadores, bandas, mangás, pintores, artistas e até os próprios Devs que são muito bem colocadas, não sendo apenas um jeito de citar e sem contexto mas sim algo bem natural.

O jogo trata de coralina, uma garota que repentinamente é mandada para uma dimensão denominada de limbo e lá encontra um companion que vamos chamar de corvo até os últimos minutos de gameplay.
Com nosso corvo, nossa protagonista e nossa grandessíssima dragonslayer nós embarcamos em uma jornada para desvendar o limbo.

O jogo trata de temas como crises de identidade, ansiedade, depressão e, ao final, mostra uma superação destes problemas, dando um fim a primeira parte da jornada com o corvo

A trilha sonora e os SFX desse jogo são bem característicos e não deixam a desejar em nenhum instante deixando o ambiente mais pesado e com um tom melancólico.

Como esse foi só o primeiro capítulo não posso falar da história, na teoria é bastante promissora (mesmo seguindo rumos que eu não tomaria, mas tenho confiança nos devs pelo o que mostraram até agora)

Coralina é um jogo que usando uma frase de um próprio personagem "as vezes interpretamos as coisas de uma maneira diferente"
Este jogo é um jogo para se sentir e entender por você mesmo, por isso recomendo que joguem e tentem entender por vocês mesmos os mistérios e segredos do mundo de Coralina


No topo da montanha só o cume importa.
A verdadeira Journey são os amigos que fazemos no caminho.

A partir do momento em que você me coloca contra insetos, insetos gigantes em um jogo eu paro de jogar.
De fato a primeira parte é fenomenal e estava bem cativado pra zerar, mas fobia de insetos é uma das coisas mais agonizantes que existe. Nunca mais abro nessa parte :)

Um remake ruim? Definitivamente.
Um jogo ruim? Nem fodendo.
É um jogo limitado, de fato e com muitas mudanças de narrativa em comparação ao original. Algumas mudanças de gameplay em comparação ao RE2 como o da faca infinita e o roll caíram muito bem para mim (tirando o do Carlos, ele dar um murro em um bicho maior que ele é muito paiakkkkkkkkkkk) enfim, como jogo de ação é muito bom, os personagens são muito interessantes, como remake é falho e completamente ridículo, pretendo jogar o 3 clássico algum dia para tirar meu veredito, porém, por enquanto acho esse RE3 muito bom

Quem é você ? Aonde você está ? O que está acontecendo ? e o mais importante de tudo... Por que tem dois dados D6 rolando pra saber se minha consciência consegue terminar esta análise ?
Disco elysium é um RPG de mesa em formato de videogame e para pessoas com afantasia, nele você controla... você não lembra seu nome, que é... você não lembra o que você é, que está em... já deu pra entender, você não se lembra de absolutamente nada, você acaba de acordar de uma bad trip, e conseguiu de alguma maneira se esquecer até o conceito de dinheiro.
O jogo se passa em uma cidade fictícia pós guerra civil, você está ali apenas para cumprir um objetivo, descobrir quem e porque mataram um homem enforcado atrás de um hotel. E é tentando descobrir a resposta dessa questão que você vai em busca de autoconhecimento enquanto debate politica com pessoas e as ajuda (ou pelo menos tenta).
Disco elysium é um jogo para você ser você, um ser humano, um ser que comete erros, caso você tente fazer um pulo arriscado tendo o impulso de uma idosa você vai falhar miseravelmente e ter sua moral debilitada, tal qual ser humilhado na frente do seu companheiro de investigação por uma criança marrenta que se refere a ela mesma em terceira pessoa.
No fim de tudo você percebe que se melhorar é sempre possível e que ficar se agarrando em coisas que você perdeu só vai te fazer se machucar ainda mais. Nossa influência no mundo pode ser em grande parte mínima e podemos prejudicar a nós mesmos nos estressando obsessivamente com política em vez de nossas vidas e as pessoas ao nosso redor. Devemos fazer o que podemos, com isso, podemos tornar o mundo um lugar melhor de pequenas maneiras. Coisas melhores são possíveis, um nós melhor é possível, simplesmente devemos continuar tentando o nosso melhor, não importa quantas vezes falhemos, o caminho para o sucesso é, assim como nós humanos, composto por falhas, arrependimentos e erros. Para lidar com isso, erga-se e continue andando, suas falhas te fortificam e te tornam uma pessoa melhor e evoluída.
Ou você também pode entender que Gays Dilf's são muito gostosos

Se eu pudesse escolher um estereótipo para a Have a nice death seria o de filho gênio promissor da família.
Have a nice death surgiu de fininho em um TGA e logo de cara já me conquistou, seu estilo de arte e sua gameplay similar a hollow knight me cativou instantaneamente, sua premissa de ser uma morte com debuffs também é super interessante e colocar isso em um ambiente de escritório é um belo alívio cómico, os bosses tem um charme imenso principalmente os com duplo sentido.
Mas nem tudo nesse prodígio da família é perfeito, seu lançamento conturbado, com alguns bugs e sua dificuldade IMENSA pela falta de cura fez o jogo ser bastante afetado na minha experiência, amigos e alguns membros do servidor do discord dos próprios devs relataram a mesma sensação de dificuldade, porém depois de quase 1 ano de seu lançamento em early acess na steam posso dizer com convicção, este jogo é uma pérola no mundo dos rougue likes.
Atualmente o jogo ainda possuí seus bugs e limitações, bosses que não tem mais falas disponíveis e simplesmente bugaram e alguns bosses sendo tão fáceis que chegam a ser desanimadores, porém é tão viciante e a mecânica é tão boa que simplesmente não da pra parar de jogar. A lore dos itens com um humor completamente quebrado e digno de 5ª série me capturou perfeitamente, os diálogos que parecem ter saído de bob esponja me quebra completamente e pra melhorar, sempre que eu abro esse jogo tem coisa nova, seja item, áreas, features, etc.
Consigo facilmente dizer que ele está em uma prateleira bem alta do genêro rougue like

Estilo de arte sensacional e proposta muito boa, pena que a execução é muito instável.
O início é extremamente viciante, tanto a parte do seu culto quanto a batalha, porém, conforme o tempo vai passando só fica mais e mais maçante fazer as coisas e o jogo vai perdendo seu essencial.

Sekiro é uma aula de como fazer um jogo de aventura.
Seu combate único é perfeito, não é tão difícil, mas definitivamente não é fácil.
É uma boa porta de entrada para a dificuldade dos jogos soulslikes.
Sua direção e ambientação retrata bem o que o jogo quer te passar.
A OST não é marcante, porém é definitivamente incrível, não sai muito do contexto da guerra nipônica e não fica tão melódica quanto a de um jogo souls.
Não tenho como descrever em palavras como esse jogo é satisfatório, com certeza não posso mais jogar jogos de ação sem os comparar com Sekiro.