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A 3D coloring book with the least functional multiplayer I’ve ever experienced in a video game.

The basic gameplay loop of Powerwash Sim is more fun and relaxing than I thought it would be. It’s a pretty zen and satisfying experience to clean a bunch of dirt off stuff. This experience would be made even better by doing it with friends, yet I cannot think of a better multiplayer game that is so uninterested in being a multiplayer game.

I have never, in my life, played a video game with such poorly made or optimized multiplayer as the multiplayer in Powerwash Simulator. I was floored with how bad it is. Firstly, progress is only tracked for the host. So if you’re hoping to play through the campaign with a friend, you’ll have to accept that you won’t unlock anything or progress your own game. The game is built as a single player experience first.

Let’s say you do decide to do one of the bonus missions with a group of friends. Good luck getting the gang together. It took us 30 minutes just to get all 4 of us into one game thanks to frequent connection issues coupled with offensively long loading screens. Once you do get in the game together, prepare to deal with obscene lag and sync issues. Throughout the game, you and your friends’ games will slowly get more and more out-of-sync. In their game, they’d see us cleaning a spot that we cleaned 15-20 minutes prior. By the end of our mission, my friends were over 25 minutes behind my game. I got the “Mission Complete” screen and we sat there for 20 minutes waiting for their games to catch up before getting bored and quitting.

This feels maybe nitpicky, but it would be cool if the game actually had some physics to it other than the water and dirt physics. I was a bit disappointed to find that the entire environment is basically a rendered static space. Anything you might expect would move like flowers, grass, windmills, etc, doesn’t. It’s a 3D coloring book and nothing more.

To add insult to injury, they keep dropping new content for the game while ignoring the issues that have been plaguing the game since launch. There are Reddit posts that are 2 years old complaining about the same issues we’re experiencing now. Fix your broken-ass game before adding Spongebob Squarepants to it.

If you want a game to play alone while you listen to a podcast or zone out, I’m sure Powerwash Simulator will do just fine, but I was pretty disappointed with how poorly-made the game was overall. It would be such a cool multiplayer experience to hang and clean with friends. Sadly, the multiplayer is genuinely the worst-made multiplayer I’ve ever experienced in a video game both in functionality and in optimization.

+ Cleaning can feel satisfying I guess
+ Probably a good podcast game or something

- Environments are static and lack any physics. It’s basically a 3D coloring book
- The most poorly-made, poorly-optimized multiplayer of all time. Don’t even bother
- UI controls on console are quite bad
- Can get tedious
- Finding the last 1% to finish a level or trying to find the tiniest dirt spec on a small part sucks
- Devs keep dropping new content while ignoring the bugs plaguing the game

Ravenlok é tecnicamente um jogo sem muito brilho. Sua estrutura de missões é repetitiva e se baseia na mesma lógica reiterada de "pegar/ativar/destruir X objetos". É formulaico demais, é pobre, é preguiçoso e sem criatividade.

O combate também é simplório e oferece três níveis de dificuldade. Joguei no do meio, morri algumas vezes, mas mais por não querer defender e evitar usar itens de cura. Pra quem já se acostumou com jogos mais difíceis, aqui é um passeio no parque se você não alterar a dificuldade.

Ainda no combate, a equipe optou por uma ataque um tanto preguiçoso. Ao invés de bolar um combo básico pra impor cadência, o jogador pode amassar sucessivamente o botão de ataque e dar infinitos ataques horizontais com a espada.

A variação de ataques vem por meio de habilidades especiais que vão sendo destravadas ao longo do jogo após derrotar determinados chefes. É possível usar pontos de experiência para aumentar os atributos físicos e subir de nível, o que dependendo da dificuldade apenas torna tudo mais fácil ou mantém a facilidade progressivamente.

Os chefes e inimigos possuem variações de ataque bastante generosas, permitindo ao jogador abusar do ataque simples de forma impune. Parece que tudo foi projetado para jogadores pouco experientes e pouco habilidosos. Como destaquei, optar por um nível de dificuldade maior reduz essa sensação tediosa de combate trivial, mas ainda mantém bem longe de sistemas mais elaborados com combos e timing precisos de ataque, defesa e esquiva.

Abrindo um pouco mais a análise do design, a resolução de quebra-cabeças é um pouco mais interessante e criativa. Colete dicas visuais e pistas no cenário para resolver um quebra-cabeça com elementos de charada e enigmas. Ou pegue um item na metade de uma quest que será usado em outra para acessar novas áreas e lá concluir a quest original que irá permitir acessar uma terceira área. Essa estrutura em camadas é interessante e dá uma quebra bacana no design de fases e eventos.

Porém ela se mistura com missões repetitivas de coletar tantos itens, ou matar certa quantidade de inimigos, o que vai ficando bem cansativo.

Felizmente sua duração é curta o suficiente para que ele não se torne terminantemente irritante ao ponto do abandono. Ajustar a dificuldade ajuda MUITO nisso, vai por mim.

A direção de arte entretanto se destaca um pouco mais. Não é uma temática plenamente original, longe disso, mas ela trabalha em cima de "Alice no País das Maravilhas" e "no País dos Espelhos" pra desenvolver um roteiro inspirado nos livros de Lewis Carroll.

Apesar de inovador não ser, a direção faz um bom trabalho em trabalhar cenários e modelos com texturas bonitas e um misto de 3D com Pixel Art, o que chamamos de Voxel Art. Os inimigos são particularmente bem modelados e com bastante personalidade e esmero.

A personagem principal em si também é bem modelada, e apesar de não ter uma riqueza de animações mais vivazes e expressivas, é charmosa e funcional. De forma geral, o visual todo do jogo é bem chamativo e belo.

Mas jogos independentes costumam não ter tanto capricho em matéria de interface. Os elementos de HUD de Ravenlok não são terríveis, mas também não chamam atenção alguma, já a interface dos menus tem seu charme a ser reconhecido e não destoa da direção de arte.

O texto do jogo, por sua vez, é basicamente inofensivo e clichê, e se junta ao roteiro e todos os elementos gerais pra fechar um pacote medíocre e sem muita inspiração, mas que diverte sem cansar e pode ser um bom ponto de entrada para novatos no gênero.

Eu me diverti mais do que imaginava jogando ele, claro que encarando como ele é e dando o devido desconto aos devs pelo polimento. Mas no fim das contas ele ainda é um jogo que pra muitos será tedioso e desinteressante, e prum estudante de design de jogos é importante ver na prática como apenas reproduzir fórmulas de design não ajuda seu jogo a se destacar, apesar de torná-lo existente e funcional. O que muitas vezes é algo extremamente desejável seja por sustentabilidade financeira, seja por portfólio, seja por experimentação e autoaperfeiçoamento pessoal e do estúdio.

Pikuniku soma elementos que muito me agradam: humor, direção de arte carismática e comentário social por baixo dos panos.

A temática anticapitalista com a breve nuance do fantasma do socialismo é uma camada que fica pouco sutil no texto e no desenvolvimento dos personagens de Pikuniku.

O vilão é o capitalista malvadão que usa o dinheiro para comprar recursos (produzido pelos trabalhadores) que ele usa para construir robôs (mão de obra barata) que lhe servem como empregados diretos em seus planos maquiavélicos de destruição do mundo o substituindo por novos espécimes e robôs, sob sua gerência e controle.

É uma ambição de brincar de deus que mistura com o humor simples e pastelão do jogo, marcado pelas piadas e pelo movimento dos personagens, desengonçado e cômico.

O próprio personagem do jogador tem um caminhado engraçado e ações que utilizam a física dos objetos de cena para criar plataformas e interagir com quebra-cabeças, algo que costuma divertir por si só pela forma inesperada que se comportam ou mesmo pela dificuldade de dominá-la.

Seja pela comédia emergente, ou por seus diálogos divertidos, a leveza é a palavra do dia, e mantém o comentário social satírico longe de um didatismo que possa torná-lo doutrinário. Pra todos os efeitos, sua crítica social é anti-capitalista, mas não necessariamente socialista, o que deixa tudo mais a cargo de nuances e interpretativas.

A direção por sua vez, entrega cores vibrantes e contrastantes em um estilo de colorização mais chapado (flat) e blocado (color blocking) criando uma atmosfera lúdica e infantiloide. Isso o torna um jogo acessível e palatável pra todas as idades, servindo uma personalidade vivaz e alegre, casando bem com o humor e a trilha sonora igualmente pitoresca e simplória.

O tempo necessário pra terminar também é um gostinho extra pra uma rápida sessão. Por suas mecânicas simples, ele não chega a se tornar cansativo ou necessitar de mais complexidade pra se manter entretendo justamente pela sua curta duração. Eu amo isso? Demais.

Veredito: Navinha 3D de fliperama bonzão, antes de existir 3D.

Cara, eu sou fã de jogos com espírito de arcade e de jogabilidades caóticas baseadas em reflexos. Gosto muito de Star Fox, de Kid Ikarus Uprising e de ambientações lisérgicas viajadas. Não é nenhuma surpresa que eu ia gostar de Space Harrier.

É um jogo de navinha 3D focado em conseguir chegar o mais longe possível. Só que não tem muito foco em navinha. Você é um cara voador com um canhão debaixo do braço e os inimigos são insetos gigantes, mamutes caolhos e estátuas saídas direto da Ilha de Páscoa que jogam bolas de fogo em cima de você, tudo enquanto tu desvia de dados D20 que a fase te joga do nada pra te matar e de postes indestrutíveis que parecem uma fusão de coqueiros com cogumelos gigantes. Apenas mais uma terça-feira na Zona da Fantasia.

Infelizmente só cheguei na 8ª fase por enquanto. Quando descobri que eram 18 no total... É, joguinho, um dia eu volto pra você. Por enquanto ainda não gitgudei o bastante pra te zerar, assumo minhas limitações. Mas um dia eu consigo!

Veredito: O fliperama ideal para quem gosta de dirigir.

Outrun é EXATAMENTE como eu imagino a tara por dirigir. Não sou aficcionado pelo assunto (sei nem diferenciar um Palio de um Clio, falo logo), meu negócio é transporte público e bicicleta/skate, mas gostei bastante de Outrun, mesmo não sendo o público-alvo. Ele passa exatamente a sensação que, imagino, os aficcionados por carros tenham numa rodovia livre, ainda mais nos anos 1980 que é quando ele lançou: velocidade, uma garota bonita do lado, vento batendo no cabelo, passando por várias paisagens diferentes e com aquela sensação de liberdade.

Na verdade, gostei tanto que adoraria que tivesse uma máquina de Outrun perto de casa, porque ele é um EXCELENTE jogo de fliperama. O espírito arcade está em todo canto, e é muito bem feitinho: a vontade de quebrar recordes, de competir com os amigos por um espaço no quadro de pontos, a sensação de "cheguei QUASE lá, na próxima eu consigo!" a cada derrota. É sério, fico tristão desses fliperamas BONS PRA CACETE não existirem mais por aí só porque são velhos. Não é um jogo de corrida como estamos acostumados, você não tem que correr contra ninguém. Só contra o relógio. Consiga chegar a tempo nos 5 checkpoints do jogo, em qualquer caminho que você escolher, e você zera.

Acredite, é mais difícil do que parece. Mas nunca é injusto.

Mesmo depois da maior atualização do jogo, ele ainda tem sérios problemas de desempenho. Alguns momentos o jogo parece que roda a 10/FPS. Isso sem falar nos bugs onde algumas vezes eu furei o mapa, outras um inimigo forte (inquisidor) ficava teleportando atrás de mim em qualquer lugar do mapa (o certo é ele fazer isso em uma área específica do jogo).

O combate é um lixo, sério, a experiência do jogo melhora 100% quando você desativa o combate e foca só em resolver os puzzles e explorar.

Como um metroidvânia de puzzles é um bom jogo, a história é bem interessante, o mapa é bem conectado e enorme e a direção de arte é impressionante! Diria até que é um jogo 7/10, mas isso anularia toda a experiência merda que tive com o combate e o polimento do jogo.

ever since i played a little to the left and unpacking, i’m always on the lookout for more cozy puzzle / organizing games and i finally found a really cute one! we play as amelia, visiting our grandmother and helping her with cleaning and organizing - during these tasks we come across interesting items from our grandma’s past and she shares her old stories about these items, which were all so heartwarming. my only criticism of the game would be that some of the puzzles were way too easy, and some felt like they didn’t have any logic to them, the playtime is around 2 hours so it’s perfect to be played in one sitting.

só com crédito infinito mesmo viu. tempo de resposta nível campeonato de tetris, impossível de estrategizar qualquer coisa na última fase. nem sei como ganhei

A choose-your-own-adventure-like about running border patrol for a fantasy city where the joy is in the journey and the choices you make along the way.

In Lil Guardsman, you play as a 12-year-old girl working your dad’s shift at the city’s guard shack. You’re basically ye olde immigration officer and you need to decide who to let in, deny, or throw in jail using a bunch of tools to interrogate people. Depending on which tools and interactions you use, and what you decide to do with the people, your outcome will be completely different. Some levels I replayed 4-5 times and was able to see new dialogue every time. My only gripe with the game is that it grades you based on how “well” you performed during these interactions. It’s tricky because the game is built in such a way that encourages experimenting and trying weird stuff to see multiple results, but then it penalizes you if you make the wrong choices which sometimes works against my desire to tell my own wacky tale. The story framing for this is that you are an employee of the city and they’re grading you based on your performance before paying you accordingly. It all makes sense in the scope of the story; I just sometimes wish I had a little more freedom to mess around. Thankfully, there’s always more than one way to get good marks from your employer so it doesn’t ever shove you into a box.

Throughout the story, you’ll make a number of choices that often feel monumental in how you are shaping the lives of the people in the city, only to realize that every ending is, more or less, the same based on a couple of critical choices. Much like almost any “your decision matters” choice-based games like Mass Effect, Life is Strange, the Telltale games, or a number of other titles, you really need to embrace the logic of “it’s about the journey not the destination”. I played this with a group for Book Club For Games and, yes, most of our endings were extremely similar, but every single one of us had totally different choices and experiences along the way, so all of our stories felt different despite our similar endings.

The real star of Lil Guardsman is the writing - ranging from heartfelt to hilarious, while throwing in the occasional commentary and 4th-wall-breaking joke. At its most basic, reduced form, Lil Guardsman is just a choose-your-own-adventure game, but it excels at what it does because of the writing. I cared about the characters and their silly little politics, and often found myself laughing out loud at the jokes. If you’re able to sit back and enjoy the chaotic ride of playing a 12-year-old girl who has way more responsibility than she should, I think you’ll really enjoy Lil Guardsman.

+ Writing is consistently fun, witty, and often quite funny with great characters
+ Fun variety in dialogue that encourages replaying some sections here and there
+ Impressive amount of consideration had to go into every possible choice and bit of dialogue that results from those choices
+ Great voice acting

- Getting judged on your choices sometimes feels antithetical to the spirit of making your own choices
- No mid-level saves means restarting the whole chapter if your game crashes
- Having to replay the second half of the game 4 times to get all the trophies when there’s not that much variety in said endings sucks

Every once in a while I download one of these clicker games because my little rat brain likes to see numbers go up and get big. This is one of the least satisfying ones I've tried. Doesn't scratch that same itch that so many other idle games have. The art''s fun, though.

After the 500th ad for this damn game I finally gave in and downloaded it. The art is pretty but the text is microscopic and the gameplay is predictably shallow. I've played much better AFK/clickers.

Pepper grinder offers the correct dose of premium schmovement thrughout it's gameplay, the core mechanic of digging is EXCELENT like in it's inspiration (Ori 2) ,it fells ever so satysfing, but it's also much more thant that, different enviroments, twists and even [REDACTED] that caught you off guard makes for a great time.
Truly it does what the best movement games should do, it's easy to play this game, however, to master it? to chain getting out of a digging into another one with full momentum? to just past right through a little gap to continue on faster? so good.
For instance, water, water is slow right? as a begginer you might think that, BUT you can hydroplane, yes, comming back to the first water level and zooming trough it's path just shows you how well this was made.
An excelente game, i must play for movement fans, it leaves you wanting more, and you know what? i'd much rather have that than most games nowadays that don't know when to end.

What hasn't been already said about balatro? Is such a clever idea to take the core mechanics of a solid game (poker), strip it's worse features (gambling) and adding it your own twists, step by step, one more crazy than the other.
I's just so satisfying to get a run going, get a good "deck" and yes the post game is cruel but i think that's the point, short runs with diferrent "decks" that let's you always wanting for more.
The nature of this shorter runs is made even better on handheld devices like the switch wich excels at that.
Balatro is a ton of fun, will i stop playing it? Hell no, it just felt like the right time to log it here haha

Its not a game, its a masterpiece.