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19 hrs ago


geekhalle finished Confess My Love
Mesmo que a ideia seja bem interessante, a de passar por diversas rotas em que você terá que confessar seu amor e sempre ser rejeitado, não é um jogo muito deslumbrante não. É divertido, mas bastante repetitivo. Também é legal ver como o jogo vai ganhando mais detalhes conforme vai passando as rotas.

19 hrs ago


geekhalle published a list Aesthetic Games

2 days ago



geekhalle finished Beyond Good & Evil
Jogos Triple A estão muito longe de serem o meu tipo de jogo, tanto por eles seguirem um padrão já determinado, uma fórmula que é certeza que vai cair no gosto do povo. Basicamente, são jogos feitos para todo mundo, mas é como mamãe já dizia: "Eu não sou todo mundo".
Eu costumo procurar sempre por obras que me trazem uma experiência única, e de tão acostumado com jogos velhos e peculiares, me surpreendo bastante com "Beyond Good and Evil".

"Beyond Good and Evil" é um clássico da sexta geração de videogames, sendo feito pela Ubisoft, que na época, ainda estava desenvolvendo seu estilo e experimentando seus gêneros. O ponto aqui é em como "Beyond Good and Evil" parece uma planta baixa do que iria se tornar os jogos Triple A.

Ele é um jogo mundo aberto, mas a maneira como você navega por esse mundo é com um barco mecânico que pode ser melhorado constantemente. Você pode ir por diversas ilhas, onde você faz missões com uma progressão mais linear, porém sem largar a parte de exploração.

Aqui você possui dois tipos de dinheiro, que é o crédito e as pérolas. Os créditos tem três formas de conseguí-lo durante o jogo, uma é batendo animais, quando você faz isso, eles dropam uma essência roxa que você pode vender instantâneamente e isso te dá alguns créditos. A segunda é apostando: em certos pontos do jogo, você pode fazer apostas, um exemplo é no Bar Akuda, que tem dois pontos que você pode apostar, uma delas sendo no segundo andar, onde tem um minigame de encontrar uma bolinha e o ou sendo no primeiro andar, onde você joga um minigame de discos.

Mas, a forma principal de ganhar crédito no jogo é com uma mecânica que vai ficar voltando sempre durante a gameplay, que é: Tirar Fotos.
Isso mesmo, a protagonista é uma fotógrafa, e ela trabalha tirando fotos de animais ainda não descobertos, e devo dizer, essa é uma das mecânicas mais divertidas do jogo. Você não precisa tirar foto só de animais, mas de diversos tipo de coisas. Se você encontra um mapa na ilha que você está, você pode tirar foto do mapa para poder explorar. Normalmente, suas missões se baseiam em tirar foto de diversas coisas, o que torna essa mecânica muito importante e bastante usada.

Eu ainda não comentei sobre as pérolas, né? Bom, você consegue elas de diversas formas. Comprando, Dropado por um Boss, Explorando, Apostando, etc. E elas são usadas para você comprar melhorias para o seu barco.

Durante o jogo você também vai ter parceiros, que só obedecem comandos especifícos, como abrir porta, clicar botões e coisas afins.

Dito tudo isso, é possível ver como mesmo sendo um jogo simples, ele tem mecânicas bem trabalhadas na gameplay. Não falei da sua estória e seus personagens, mas isso eu recomendo muito que você jogue para poder entendê-los, toda narrativa também é simples, mas tem camadas o suficiente para ter uma experiência divertida e se importar com ela, seus personagens são carismáticos e em maior parte são gostáveis.

É basicamente isso, toda a minha experiência com ele foi bastante divertida e acredito que você também possa gostar.

7 days ago





10 days ago


geekhalle is now playing Beyond Good & Evil

11 days ago


geekhalle finished Off
Nos anos 90 tivemos muitos jogos marcantes feitos no RPG Maker, sendo o principal e mais conhecido "Corpse Party", que na época era um jogo de terror simples, mas que acabou se tornando uma franquia gigante e bastante influente. Mas não é apenas nos anos 90 que essa engine teve impacto, foi a partir dos anos 2000 que ela foi furar a bolha de vez, tendo diversos jogos que inicialmente poderiam ter sido de nicho, mas por conta de toda uma criatividade em estilos e estéticas, diversos desses jogos ganharam um público fiel, como por exemplo "Yumme Nikki", um dos meus jogos favoritos da vida e que pode ter arrecadado diversas teorias e interpretações.

Por que eu dou um contexto assim para um texto como esse? É simples, porque é com essa engine e também a mudança de época que chegamos ao jogo de hoje: "OFF"!

OFF é um jogo francês, criado por um carinha muito curioso, chamdo de Mortis Ghost, um codinome que acho COOL demais. O jogo lançou inicialmente (e aparentemente) em 2008, mas seu idioma para inglês foi sair 4 anos depois, em 2012, que foi mais ou menos por essa época que o jogo foi começar a ser reconhecido.

Quando começamos o game, temos que dizer nosso nome. Não o nome do personagem do jogo! Mas sim o do portador. Nós vamos controlar um personagem Batter, que recebe a missão de purificar o mundo. Ao entender isso, chegamos na Zona 0, onde conhecemos o Judge, um... err, gato esquisito que conversa diretamente com a gente e nos ensina a controlar o Batter.

Não tarda muito até notar-mos o charme desse jogo. OFF é estranho, até demais para ser sincero, mas isso é ponto mais alto dele. Seu estilo gráfico é quase que completamente branco e o traço dos personagens parecem rabiscos até que bem compostos. Quando vamos explorando pelas 3 Zonas principais do jogo, é bem comum ver cenários com uma única cor dominante, como o Azul com rabiscos pretos, ou o Rosa com rabiscos pretos, ou até o Amarelo com rabiscos pretos, esse traçado é a que agrega muito para toda composição e visual.

A Zona 0 é basicamente um tutorial, após sair dela vamos direto para a Zona 1, onde a gente vê um padrão. Cada Zona se baseia em uma indústria de alguma coisa, sendo a primeira de Carne, e ela está sofrendo por infestação de fantasmas, aos quais deveremos purificar.
"E como funciona essa purificação?" você me pergunta. E a resposta é bem fácil. OFF é um dos casos raros de um RPG feito no RPG Maker, as purificações serão combates por turnos onde devemos eliminar os fantasmas na base do porrete (o Better usa tacos de baiseball para combater os fantasmas), esses combates te dão dinheiro e talvez algum item.

Essa vai ser sua gameplay por OFF, e mesmo sendo bastante simples, não chega a ser repetitiva e esse jogo acerta muito, principalmente na narrativa.
A gente entende o objetivo do Batter e até entendemos o que está rolando, mas passamos o tempo todo enquanto jogamos nos perguntando o motivo do mundo estar daquela forma, e aqui chegamos em algo interessante sobre essa narrativa. OFF explica muito sobre suas Zonas, como que cada local funciona, sobre o trabalho daqueles NPCs, mas tudo que ele explica é de uma forma tão enigmática que não há um jeito certo de entendermos aquilo, o jogo meio que nos obriga a interpretar aquele mundo do nosso próprio jeito.

Interpretar faz parte da experiência e algo que agrega muito para isso são suas referências bíblicas. Pode parecer meio desfocado, mas OFF usa muita referência católica para criar sua ambientação caótica e muitas vezes até complexa. Essas referências estão mais conectadas às explicações dos NPCs e um pouco do mundo em si, como na primeira Zona que nos é explicado sobre a carne e em como a enxergamos.

Essa parte do jogo serve muito para nos mostrar um mundo mais complexo e nos mostrar situações que não são fáceis de explicar, afinal, OFF é bizarro e isso faz totalmente parte de sua identidade, tendo uma das estéticas mais únicas de qualquer video game.
E retornando para esse jogo que coloco definitivamente em um dos ranks mais altos nos meus favoritos.

12 days ago


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