Bio

Nothing here!

Personal Ratings
1★
5★

Badges


Liked

Gained 10+ total review likes

Best Friends

Become mutual friends with at least 3 others

2 Years of Service

Being part of the Backloggd community for 2 years

Noticed

Gained 3+ followers

On Schedule

Journaled games once a day for a week straight

Roadtrip

Voted for at least 3 features on the roadmap

N00b

Played 100+ games

Favorite Games

Red Dead Redemption 2
Red Dead Redemption 2
Shin Megami Tensei: Nocturne
Shin Megami Tensei: Nocturne
Persona 4 Golden
Persona 4 Golden
Ultrakill
Ultrakill

156

Total Games Played

000

Played in 2024

000

Games Backloggd


Recently Played See More

Devil May Cry 5
Devil May Cry 5

Jun 18

Devil May Cry 3: Dante's Awakening - Special Edition
Devil May Cry 3: Dante's Awakening - Special Edition

Jun 10

S.T.A.L.K.E.R.: Call of Pripyat
S.T.A.L.K.E.R.: Call of Pripyat

Jun 04

Deus Ex
Deus Ex

Jun 04

Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty
Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty

May 15

Recently Reviewed See More

Clássico que definiu e popularizou os famosos "immersive sims", que, apesar de não ser tão avançado quanto seus sucessores, já mostrava um level design, história e diversas escolhas para combate e exploração.
Tem uma gameplay com bastante foco na exploração e solução de puzzle, também como ouvir os registros de áudios que servem não só para aprofundar a história da estação, mas para dar dicas de gameplay e dizer o que o jogador deve fazer para prosseguir, muitas vezes precisando ir e voltar de áreas, alá metroidvania (apesar dele ter saído 1 ano depois de metroid e alguns anos antes de symphony of the night).
Diria que seus únicos problemas são os controles, que mesmo com o port atualizado ainda são meio estranhos e algumas faltas de direções durante o jogo, mas fora isso é um jogão muito a frente de seu tempo.

Uma grande surpresa desse ano pra mim, considerando que não sou tão chegado ao gênero e muito menos a franquia amensia.
Um survival horror tenso e assustador, do começo ao fim, pegando inspiração de alien isolation, com um monstro stalker invencível (até o momento em que o jogo deixa matar) e que te faz pensar constantemente nas suas ações e com um gerenciamento de itens que te faz pensar no que levar para sair e para voltar. Obrigatório pra quem curte o gênero.

Persona 5 é considerado por muitos como um dos melhores (senão o melhor) JRPGs do mercado, sendo elogiado pelo seu estilo, história, personagens e gameplay. Porém nas minhas 2 runs completas do jogo eu sinto que o jogo recebe mais elogios do que deveria.

Antes de começar a falar da parte ruim, queria falar primeiro as partes positivas como a gameplay, que assim como persona 3 e 4 se divide em um lifesim e dungeon crawler, com as duas partes se conectando de forma muito genial. Quem já jogou os jogos anteriores vai se sentir em casa, quase tudo é deixado igual ou com algumas poucas mudanças, entre elas a que mais me pegou de surpresa foi as de fusões de personas, que agora ficou muito dinâmico com mais opções de fusões como a fusão por internet, que permite usar uma persona sua e outra de um outro player qualquer pra fazer uma persona mais forte. Acho esse tipo de fusão uma escolha legal, dando mais uma variada na fórmula da fusão e deixando também abandonar apenas uma persona, já que a outra nem é sua. Ainda falando de gameplay, o combate em si recebeu bastante trabalho, seguindo a mesma fórmula anterior do sistema "1 more" com algumas mudanças tipo o baton pass, que permite passar o seu turno adicional pra outro membro da equipe e danos técnicos, um tipo de dano especial que acontece dando um dano de certo elemento contra um inimigo atingido por um estado especial, como sono, medo, choque etc. Além disso, também tem ataques showtime, que são um ataque especial feitos por dois membros de equipe. Em geral, o combate é um mais do mesmo, fácil de entender e precisando um pouco de estratégia.
Outro ponto positivo é a história, que é muito boa em cativar o jogador e apresentar problemas na sociedade com seus vilões e arcos da história.
Menção honrosa também pra trilha sonora maravilhosa já de se esperar de um megaten, combinando perfeitamente com a estética e os temas do jogo e a UI obviamente que é estilosa pra caralho e faz algo como equipar uma arma diferente legal

Com as partes positivas de fora, vamos pro negativo. Começando novamente com a gameplay. Como disse antes, a gameplay é extremamente dinâmica e fácil de entender, mas isso também é o maior problema com ela, ela torna o jogo fácil demais. Considerando todas as mecânicas que mencionei antes, toda vez que você atinge uma fraqueza ou só derruba um inimigo em geral, a batalha praticamente acabou, é só passar o turno pra outro membro ou derrubar todos os inimigos e fazer um all-out attack que acaba, e isso são 95% das batalhas do jogo, os outros 5% são as boss fights que só não morrem com 1 hit porque ele tem vida demais (ou não usou myriad truths). Mas isso tudo sem levar em conta as habilidades de persona que podem quebrar o jogo completamente sabendo como as fusões funcionam. Sobre isso, outra forma de fusão que o jogo introduz é a cadeira elétrica, que permite transformar uma persona em um item específico, incluindo skill cards que fazem uma persona aprender a habilidade específica da carta. O problema surge quando personas de níveis mais altos conseguem criar cartas do tipo "null", "repel" ou até "drain" e com as cartas certas dá pra fazer uma persona nulificar todos os elementos (talvez até com espaço pra ataque também), e juntando com o sistema que já existe de herança de habilidade, dá pra fazer umas personas muito fortes.
Outro aspecto muito importante da gameplay são os confidants, que além de garantir xp adicional pras personas, também garantem habilidades especiais com relação ao personagem. O problema mesmo surge nas habilidades que logo quebram mecânicas principais do jogo. Alguns exemplos: a Takemi podendo vender itens que restauram sp por turno, Ryuji permitindo realizar insta-kill em inimigos mais fracos, a Chihaya podendo mostrar as respostas certas de cada confidant, Futaba podendo dar um hold-up no início da luta, as gêmeas podendo criar personas de níveis mais alto que o seu e mais outros. A maioria dessas habilidades tornam o jogo extremamente fácil e tira muito da diversão que o jogo podia ter na sua gameplay em geral, parece até que as habilidades são pra jogar cada vez menos.

Com a gameplay totalmente fora agora, vamos falar da história, que apesar de boa não é uma benção divina como quase todos falam.
A maior parte do jogo, excluindo a reta final, é contada em primeira pessoa pelo protagonista para a investigadora Sae. No começo do jogo só se preocupa mesmo em apresentar o mundo, os personagens, conceitos e mecânicas, mas com o decorrer do jogo é apresentado um outro usuário do metaverse que supostamente está ligado com os assassinatos e acidentes. O primeiro problema está que o jogo não faz nada pra tentar esconder quem é, não vou chegar a falar caso você realmente não saiba mas pelo menos na quarta vez que essa pessoa é mencionada já da pra descobrir quem é. Com isso também nasce outro problema, o fato de que o jogo não deixa nada para o jogador pensar, já é tudo explicado e com as opiniões de cada personagem sobre o assunto formadas (mesmo que sejam o mesmo de sempre) e deixa também os vilões do jogo muito unidimensionais, especificamente para torná-los cada vez piores como pessoa, em nenhum momento o jogo tenta justificar as ações dos vilões pra tentar fazer o jogador simpatizar mais com ele, acho que o é menos assim é o Okumura, mas pelo amor, como a pessoa vai de querer um brinquedo pra fucking escravidão??? Outra coisa que tenho que falar é quantidade de exposition dump, que não servem pra absolutamente nada (além de reforçar o quanto o vilão é ruim), tem os piores e mais robóticos diálogos de todo o jogo e não fazem o menor sentido, já que a maioria é simplesmente 2 personagens discutindo algo que eles já sabem e que aconteceu em muito pouco tempo. Em relação aos personagens, tenho que dizer que eles são uma grande decepção comparado com os do 4. O grupo principal por exemplo, não interage entre si fora as mensagens de texto e alguns eventos de encontro, os personagens interagem uma vez durante a história e nunca mais se falam (salvo momentos importantes da história), o que torna eles superficiais e muito básicos. Sem falar que eles quase não são desenvolvidos depois do palácio que são introduzidos fora de seus confidants e depois do arco acabar eles só ficam lá no grupo lutando. Agora, fora do grupo principal, os confidants ainda deixam a desejar, principalmente pelo fato de que todos tem o mesmo tema, o que dependendo do ponto de vista não é algo tão ruim, talvez você goste, mas eu particularmente não gostei. Outra coisa que me incomoda desde a primeira vez que joguei é o fato de que os personagens nunca resolvem seus problemas de verdade, você faz praticamente tudo como phantom thief e do nada o personagem fica agindo como se ele tivesse feito aquilo sozinho, o que não faz o menor sentido, quebrando um pouco o tema principal do jogo.

Bom, como de costume, outra review imensa, mas caso queira um resumo aqui vai: o jogo é muito bom, pelo seu estilo, gameplay incrivelmente divertida (apesar de ser muito fácil) e pelo terceiro semestre, que eu não cheguei a abordar porque acho que é a melhor parte do jogo e é melhor ser experiênciada sozinho, tem diversos vídeos de análise no youtube também. Porém nada é perfeito né, a história super previsível e várias vezes inconsistente, personagens superficiais e mal desenvolvidos e gameplay desbalanceada realmente faz o jogo indigno de todos os seus elogios universais, ditando-o como perfeito, melhor jogo já feito etc. Mas em geral é um jogo muito bom e que recomendo (ainda mais no game pass)