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Isso não é uma review, é um agradecimento.

"O tempo não espera ninguém."

Não tenho palavras para descrever o meu amor por essa franquia, sério, todo jogo tem alguma coisa especial e que acaba por me fazer refletir em tudo que acontece fora da telinha né mano.

Persona 3 é o clássico amigos que fizemos pelo caminho, o jogo te fala sobre como você deve aproveitar a vida e que a morte alguma hora ou outra vai chegar, mas isso não é o fim do mundo, afinal todo mundo vai viver o mesmo tempo, o tempo de uma vida, não importa se sejam 15 anos, 20, e por aí vai. É uma outra vida jogar esse jogo, a maioria dos social links são beeem arrastados, mas os que são bons, são bons mesmo! PRINCIPALMENTE o do Akinari, me perdoem o palavreado, mas PUTA QUE PARIU, é uma melancolia tão linda o social link dele todo, a busca por propósito que ele tem, para no fim descobrir que ninguém precisa de nada muito grandioso assim, a vida é isso, todos um dia vão morrer, cuide das pessoas que são importantes para você, se você ama uma pessoa, diga a ela. Akinari no último dia de jogo, já morto, deixa-nos um dialogo com a mãe dele, em que ela ressalta que ele havia dito uma frase, "Estou feliz de ter nascido nesse mundo." isso só acaba com o cara.

Voltando a falar sobre propósito, a Aigis é literalmente a GOAT quando o assunto é esse, literalmente uma máquina que vai se humanizando ao longo do jogo, até que na ultima cutscene ela solta a bomba: "Eu finalmente encontrei uma razão para viver, eu tenho amigos... nós nos apoiamos sempre, nem tudo tem que ter um propósito grandioso, só se importar com alguém já basta, é assim que nós damos valor as nossas vidas, eu encontrei o meu caminho, e é isso que quero proteger com a minha vida" Isso define persona 3 mais do que tudo, e eu só tenho que agradecer a reflexão.


Agora a parte chata né, o jogo tá passando uma sensação de arrasto ENORME, o combate tá muito demorado, o Tartarus é a mesma tortura de sempre, alguns social links podiam só ser desintegrados que não iam fazer falta, a parte estética continua impecável, como esperado da franquia (menos a Nyx que continua com um modelo cavernoso) A TRILHA SONORA, MEU IRMÃO, SÓ AS BANGERS, COLOR YOUR NIGHT A GOAT DESSE JOGO SEM SOMBRA DE DÚVIDAS. No mais, ele continua tendo um espacinho no meu coração e meu clubismo nojento ainda fez eu dar uma nota alta, mesmo que não seja tudo isso, é um dos grandes do clube, memento mori rapaziada!!

"To live... is to change, to choose something new."

This review contains spoilers

Eu tive que vir aqui dizer tudo que eu penso desse jogo pois ele é incrível.

Stray é um jogo que se passa em uma distopia, habitada por robôs e bactérias mutantes chamadas de Zurk, passamos por tudo na pele de um gatinho que se perdeu de seus familiares, que coisa, mas eu não vim aqui só para dizer o que o jogo é ou deixa de ser, e sim o que ele significou para mim.

Um gato perdido em uma cidade perdida, Stray me passou uma sensação única, onde tudo me maravilhava, por mais que nosso protagonista seja um gato, a capacidade que ele tem de se expressar é surpreendente, não só dele, mas como de todos os outros personagens, você consegue compreender exatamente o que os NPCs estão sentindo, mesmo que sejam robôs, eles nessa distopia, onde os humanos foram extintos, algumas características humanas foram herdadas pelos companions, tornando a expressividade deles surreal, como visto na cena de reencontro entre doc e seamus, onde temos um abraço, enquanto a tela de seamus apresenta um coração, mostrando o amor dele pelo pai. E aí mora um dos temas principais do jogo, que mais vou comentar aqui, pois foi literalmente muito impactante pra mim, tema este que nada mais é que "Laços", vemos a família do gatinho no inicio do jogo, acabamos por conhecer B12, um drone que possuí uma "inteligência artificial" que mais tarde acabamos por descobrir ser uma consciência humana, do último dos humanos, B12 e o nosso Gatito acabam por criar uma amizade simplesmente linda, após isso conhecemos os companions, alguns interessantes de citar seriam: Momo, um membro dos extramuros, um grupo de companions que desejam ir para o lado de fora da cidade, para longe dessa distopia. Nossa primeira interação com Momo vemos que ele está deprimido, preocupado com seus companheiros extramuros que deixaram as favelas, à medida que a história progride, vemos uma diferença em seu semblante, passando a ganhar de volta sua confiança e ânimo que uma vez ele teve, acabamos por ver seus laços com os outros companions e seus amigos extramuros. Outro companion interessante de citar seria Clementine, uma companion que faz parte do grupo dos extramuros também, mas esta reside em Midtown, Clementine no primeiro encontro com o Gato tem um certo receio, mas conforme a história progride, ela acaba criando afeto pelo nosso protagonista, até mesmo o chamando de "pequeno extramuro" um apelido carinhoso.

Conforme eu chegava na reta final do jogo, eu já sabia o que me aguardava e que no final eu ia acabar saindo DESTRUIDO do "joguinho do gato", frases soltas do B12 já acabavam comigo, como quando estamos na prisão, resgatamos nosso companheiro e ele diz ao gato: "Você é um bom amigo.". Jogar Stray foi uma experiência necessária, não digo que o jogo é feito para te passar isso, obviamente que não é o foco principal, mas no momento que eu estou e como eu estou, me impactou muito, na sala de controle, o último capítulo do jogo, vemos o sacrifício do B12, que já não tinha mais o que perder, afinal era o último humano do mundo e nem mesmo tinha seu corpo, B12 se sacrifica por tudo que vimos na jornada, para abrir a cidade, para cumprir o propósito dos extramuros. "Você foi meu amigo, o melhor que eu poderia pedir." é uma de suas últimas frases, e nada poderia acabar mais comigo do que isso, B12 então cai no chão, aparentemente "morto" (???) e o gato deita ao seu lado, enquanto a cidade abre, fazendo-o refletir em tudo que passou até ali, em como o gato fez tudo isso para reencontrar sua familia, em como B12 fez tudo isso para cumprir seu propósito, os zurks sendo erradicados, a cidade sendo aberta, e tudo isso de certa forma, tinha que acontecer, depois de tudo isso, subimos as escadas para o recém aberto exterior, a medida que subimos, a tela fica com bordas pretas, o gato sente o cheiro de sua familia, olha para trás e dá uma piscada longa, que voltando a falar de expressividade, significa "eu te amo" na lingua desses bichanos, agradecendo tudo que B12 fez pelo gato, então ele segue o seu rumo, afinal, já é hora de abrir os olhos.

Volte e meia eu penso no final desse jogo e me vem um sentimento, uma vontade de chorar, tudo é bizarramente bem construído, eu amei cada segundo nesse jogo, cada cenário melancólico e de certa forma reconfortante, em Stray não somos nenhum Deus ou personagem milagroso, somos só um gato, nada mais e nada menos que isso, e por mais simples que pareça, o famoso jogo do gato tem muita coisa para te mostrar.


Um dos grandes do clube, literalmente tu tinha que ter um doutorado pra saber pra qual Digimon o seu ia evoluir