This review contains spoilers

Sabemos o final canônico, mas gosto de pensar que James na verdade se permitiu uma segunda chance. A verdade nos basta e procurar ser uma pessoa melhor pode não cicatrizar a angústia mas pode haver uma fagulha de alívio.

A comunidade hoje é bem dividida, cada um defende sua melhor geração e assim segue. O Sonic moderno contém sequencias de mais baixos do que altos e Generations é um alto da franquia no todo na minha opinião. Você pode controlar dos dois mundos e os melhores cenários de toda a franquia está presente. A Sky Sanctuary e Chemical Plant modernizados e incríveis, e outros cenários mas esses já do moderno que tenho um baita carinho também: Seaside Hill e City Scape fantásticos, e a Rooftop Run.

Direção de arte com expressões caricatas, gameplay super fluída. Uma dor de cabeça na minha adolescência.

Agora possui modo campanha, que tanto faz porque é apenas ok. Faltou muito conteúdo, o mais importante arcade de fora e a conexão com muita instabilidade desde o beta. Lembrar que a Capcom já somava muitos fracassos.

Graficamente é bonito pra época, a atmosfera dos cenários da ilha onde situa junto o castelo divide o sombrio e a fantasia e soundtracks com tensão, clássica e o rock que empolga. Uma história que foi ok pra um início e se consolidou, engraçado pensar que Dante na verdade é um Leon de cabelos brancos, e detalhe bem bobinho que eu vivia a dizer sobre os sons das portas que se abre pra outro cenário que foi reciclado de Resident Evil. Os controles são diferentes de DMC 3 o que me deixou confuso na época, além de que havia problemas sérios na câmera. Início muito bom de um baita hack n slash, assim segue até hoje diferente de muitas franquias que já abandonou o gênero.

Ele é responsável por mudanças que a capcom perderia total da noção relação a identidade da franquia, deixando de lado o survival horror que é importantíssimo e indo para uma ação desenfreada nos títulos seguintes que me incomodou bastante. Mas saindo desse único ponto negativo que podemos listar aqui, e lembrar de umas galhofas no enredo a estátua gigante do Salazar o jogo é perfeito na minha opinião, revolucionário, é um marco pra indústria num todo.

O que acontece quando segue metas da empresa? É lançado isso, mas deve ser bacana em coop.

É interessante como abordam os temas de depressão, ansiedade e outros que nos afeta tanto atualmente. Entender a nós mesmos não é tão simples, não é deixando o problema de lado que simplesmente esquece e tudo se vive posteriormente. É necessário entender, pois é complexo e o game aborda tudo isso de forma simples e descontraída. A gameplay é seu ponto forte, é plataforma, mecânicas básicas muito bem colocadas deixando bem desafiador. Concluir parte de Celeste nos traz uma sensação que há de se comparar a derrotar um boss de souls. A direção optou por pixel art e como é lindo, e muito feliz em saber que se trata de um trabalho de um estúdio brasileiro.

Lembrando que é o último MK da Midway, que passou a ser da Warner com a compra dos direitos da franquia um ano depois. É um crossover estranho de início, mas possui seus acertos como o modo história que MK segue hoje, que se inicia aqui. Seus fatalities, para preservar imagens dos heróis da DC, é bem suavizado sua violência o que eu achei certo. Um jogo ok.

O game que mais joguei no PS Vita. Há diversas pistas de cenários das franquias da sega e personagens com carros e seus requisitos e aparências únicas. Tudo muito dinâmico e divertido.

Mais personagens, cenários, e o modo arcade que me fez muita falta no lançamento e outros. Essa versão foi uma sobrevida pro título.

Um ano complicado pra Ubisoft com o lançamento do quebrado AC Unity no fim do mesmo ano. Esse game e sua temática que me interessa muito me cativou na época. Sua direção de arte é maravilhosa, personagens tão cativantes que lembro até hoje de suas figuras. Um jogaço que vai te tirar lágrimas.

Bloodborne foi meu passo inicial no soulslike. Ao aprender as mecânicas fiquei tão imerso nesse universo gótico de Bloodborne e o mesmo me aconteceu com as outras franquias da From Software que todos sem exceção são excelentes. Mecânicas bem fluídas mesmo com limitação a 30fps da época, bosses muito memoráveis, há dizer do Padre Gascoigne que é animal literalmente e possui ali uma história muito trágica, triste como qualquer NPC do game. Meu soulslike favorito devido a ambientação que casa demais.

O game da franquia com maior número de lutadores. Uma ótima sequência com direção de arte que não caiu nos moldes feios do 3D.

Através desse game me foi apresentado a mecânica de sobrevivência e stealth, e cá dizer o quão complexo foi pra um adolescente que nem básico de inglês entendia. Claro que uns anos depois com mais experiência veria, que é ainda mais complexo inclusive a história da franquia. É uma das franquias que mais amo. Aprendi a gostar de narrativa e mecânicas stealth através de Metal Gear, se trata da genialidade do Kojima. Os bosses são sensacionais e muito memoráveis. Uma dica: utilizar MK 22 e CQC(porrada), atordoar, o game te dá recompensas. E só lembrar pra não utilizar a skin do The Fear e não fume cigarros a menos que você precise de foco ao mirar. E outros detalhes que são sensacionais e muito fora da curva pra época.