35 reviews liked by xvieiram10


o ato 1 é simples mas introduz bem às mecânicas do jogo, o ato 2 é trágico mas muito legal e dificulta, o 3 é o melhor de todos, o 4 é legal e o 5 é chatinho

Jogo perfeito sem dúvidas.
Começa lento e até meio sem graça mas depois melhora muito, arte linda e boa lore.
Bosses incríveis e ost impecável, que silksong lance esse ano ksksk
10/10 recomendo zerar e se quiser platinar tbm :)

Uma experiência bem curtinha (menos de uma hora), mas muito gostosinha. Praticamente uma visual novel com um puzzle leve de descobrir quais chás criar para fazer a história avançar. E é isso. Curtinho e bonitinho. Da pra terminar enquanto toma uma, ou duas, xícaras de chá.

Terminei com vontade que existissem mais capítulos, com outros personagens e histórias.

Só não dou 5 estrelas pq a gameplay envelheceu mto mal e os companions são extremamente horrorosos a ponto de passar raiva genuína, mas a história e a imersão por si só seguram 4.5 estrelas facilmente.

Um remake desse jogo nos moldes de um Baldurs Gate 3 seria do caralho, pena que a Bethesda é burra.

Veredito: Ambicioso, defeituoso, e maravilhoso.

Yakuza 0 é o típico jogo que acerta muito e erra muito. Não porque os momentos bons são sempre incríveis e os ruins são sempre uma merda total, não por ser um jogo de extremos. Ele não é. E sim porque ele tenta fazer tudo e às vezes consegue, às vezes não.

O grosso da experiência é um bitemup 3D com foco na história, e essa parte é excelente.

O combate flui redondo e tem bastante profundidade. Estilos de luta diferentes, esquiva, bloqueio, barrinha pra encher e dar golpes especiais que gastam ela, improvisar armas com o que estiver à mão, lutas de chefe, ondas e ondas de inimigos. Tudo bem balanceado, bem testado, sempre com variedade.

Já a história é incrível. Um drama no mundo do crime organizado, com foco nos personagens. São 2 protagonistas, 2 histórias que correm em paralelo, cada uma na sua cidade, com suas próprias reviravoltas, seus próprios problemas. De um lado, Kazuma Kiryu se vê na pior situação possível depois de um serviço que deu errado, e é inspirador ver o quanto ele se desdobra do avesso pra fazer o que acredita ser a coisa certa, mesmo tomando porrada atrás de porrada vindo de todos os lados possíveis. Do outro, Goro Majima se vê sendo explorado e chantageado pelo pior tipo de babaca que existe e, no seu desespero e convicção de sair da merda, ele se vê diante dos dilemas morais mais difíceis e cruéis. No meio disso tudo, um massagista imigrante que tá procurando incansavelmente um cara que ele nem sabe quem é, uma garota cega que não fez nada de errado mas é arrastada pro olho do furacão, uma figura paterna que está na cadeia, e um lotezinho minúsculo e todo fodido que vale mais do que vários anos do meu salário.

Além disso, Yakuza 0 tem uma quantidade OBSCENA de conteúdo não-obrigatório. Não só sidequests de descer a porrada, embora essas também existam aos montes, mas todo tipo de minijogo que você puder imaginar. Autorama, boliche, 2 jogos de ritmo diferentes, gerenciamento de imóveis, gerenciamento de um kyabakura, vários fliperamas com seus próprios jogos, casas de mahjong e shogi, bares com dardos e sinuca, espaços de apostas com pôquer e roleta e vinte-e-um e mais vários outros jogos de azar, TEM COISA PRA CARALHO. E com mais profundidade do que você imagina. Os carros do autorama são customizáveis, e você precisa montar o carro certo pra cada tipo de pista, saber a hora de acelerar e de se deixar ser ultrapassado. A empresa imobiliária e o kyabakura envolvem recrutar e treinar sua equipe, delegar os serviços certos para as pessoas certas, administrar o tempo e os recursos. E em alguma medida, menos ou mais, todos os minijogos têm essa profundidade.

E é aí que mora o calcanhar-de-Aquiles de Yakuza 0. Ele faz muita coisa, ele tenta casar bem a história principal, as minihistórias das sidequests, os minijogos, o bitemup, as duas cidades, o mundo aberto, tudo. E ele é um jogo MUITO BOM, mas daqueles jogos muito bons que também dão muitos tropeços. Em algumas coisas ele é ótimo, noutras ele é só mais ou menos, noutras ele é fraquinho, e não é perfeito em praticamente nada.

Por um lado, isso faz parte da graça. Não gostou do karaoke? Beleza, então tenta bater o recorde no beisebol aí. Seu estilo de porrada é mais força bruta ou mais agilidade? Você troca entre eles com um pressionar de botão. Você quer seguir na história principal ou quer ajudar aquela adolescente que tá sendo forçada a vender as próprias calcinhas usadas contra a vontade dela? A decisão é sua. Yakuza 0 te deixa livre pra fazer o que gosta. Inclusive, ele não é um RPG mas permite muito mais roleplay que vários RPGs por aí, e essa variedade esmagadora é uma das coisas que possibilita isso.

Por outro lado, tem coisa que é indefensável. A câmera às vezes é bem ruim. A conclusão da história do Majima, que tava maravilhosa até quase o último momento, foi amarrada e encerrada meio nas coxas. O minijogo de enviar agentes, para procurarem equipamentos e materiais, tem uma interface HORRENDA. Aliás, vários dos minijogos falham miseravelmente em te explicar como que se joga. Algumas lutas de chefe - estou olhando pra tu, Kuze - são quase idênticas umas às outras. A lista de reclamações continua, e continua, e continua.

Veja, o problema dele não é ser gigantesco, não é ser ambicioso. Isso não é defeito. O problema é que ele não conseguiu dar conta de tudo, ou pelo menos não sem dar uns tropeços aqui e ali.

Mas eu diria que no geral ele se saiu muito bem. É praticamente contra as leis da Física existir um jogo tão denso como este, com tanta coisa legal pra fazer, com um sistema de porrada tão caprichado, uma história tão foda, uma variedade tão ridícula de absurda de incrível, e achar que ele não vai pisar na bola com algumas coisas.

Não tenho muito o que dizer, é redundante falar o quanto esse jogo é importante e influente, o jogo que eu mais zerei em diversas plataformas, quando não tinha nada pra fazer eu jogava um Soniczin, e claro que, de certa forma, ele influencia meu gosto por games até hoje.

Quando eu lembro da minha infância, esse é um dos jogos que sempre me vem a mente de tanto que eu joguei.

Deixando a nostalgia de lado, esse jogo tem aspectos técnicos excelentes em sua gameplay, mas para mim o que se destaca sem dúvidas é a OST, vc pode nem ser fã ou ter jogado um jogo da série X, mas reconhece as músicas.

P.S: No meu trabalho tem uma sala de jogos e um clássico arcade (Fliperzão) zerei o jogo até lá.

(7.5) Depois de ter começado essa jóia faz no mínimo uns 2 anos, ter droppado e voltado pra ele ENFIM EU FINALMENTE TERMINEI. E é uma obra muita curiosa e bem legal.

Estética MUITO estilosa, acho o gráfico 3d bem bonito principalmente pro DS e a direção de arte é bem charmosa, mas destaco a ost feita pelo Hideki Nagamura que é uma das minhas favoritas da série dos jogos q terminei até então e é simplesmente fantástica (E se pá é meu trabalho favorito do homem, dos jogos q terminei pelo menos pq n zerei Jet Set Radio ainda, n joguei o Future, tô devendo a duologia Kurohyou tbm onde ele compôs algumas track e etc). Eu adorei a Blaze e é uma das minhas personagens favoritas da franquia até agr (se pá só atrás do Knuckles q é o goat), por mais q os levels são mt 8/80, os que são bons são BONS, tem uma das melhores seleções de bosses da franquia por mais q ainda seja falha algumas vezes e o hitbox as vezes é meio escroto (pq sendo mt sincero, não sei se é um hot take mas quando o assunto é Boss Fight, a franquia não costuma ser mt boa não), o Level extra é o segundo bom q jogo da franquia já q é o do 2... Só q bom e não frustante.

No geral oq acho q o jogo mais falha é na inconsistência dos levels e das boss fights, alguns sendo mt divertidos e genuinamente uma das melhores partes da franquia e outros sendo uma das partes q mais me frustrei nessa série de maneira só falha (e por isso, ter droppado ele pela primeira vez q joguei), e também queria q tivesse mais diferença entre as campanhas já q só troca a ordem das zonas, o pov na narrativa e UMA Boss Fight onde dependendo de quem tu tá controlando, o boss também é diferente, tornando jogar as duas em sequência bem repetitiva e as vezes até irritante já q tu tem q jogar as partes ruins mais de uma vez (o 3 lidou melhor com isso na minha opinião com a campanha do Knuckles). Pelo menos vou dar o mérito q na da Blaze tu só precisa completar os levels e passar do Boss da zona pra conseguir as esmeraldas, pq ia ser bem irritante fazer os levels extras pela uma segunda vez, então acertaram nessa vou ter q admitir.

Mas no geral, fora isso foi uma experiência muito divertida e muito sólida msm n sendo um dos melhores da série, espero q o Rush Adventure melhora muito dos meus problemas e irei jogar ele algum dia msm q n seja prioridade por agr.

Só pra terminar com um aviso importante: NÃO jogue as duas campanhas simultaneamente, primeiro termina a do Sonic e depois jogue o da Blaze (e recomendo jogar espaçadas quando terminar a primeira, mas aí vai ser com vc e oq achar da sua experiência com a obra). Outro motivo de ter droppado pela primeira vez q joguei foi justamente ter tomado essa decisão q comprometeu a minha experiência com certeza por conta das falhas q citei ter sido EXPONENCIADAS, então se quiser jogar lembre-se disso.

Slash Beast jumpscare, só as crianças mais pacientes conseguiam derrotar esse arrombado.

Esse estilo que Metroid enraizou é tão solido e gostoso de jogar que só jogando eu cheguei na conclusão que Metroidvania é um dos meus gêneros de jogos favoritos, só falta jogar um Castlevania, para vê se vou sentir a mesma coisa que senti jogando Metroid, Hollow Knight ou qualquer derivado, mas por enquanto, eu sou simplesmente um apaixonado por Metroidvanias