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A estética visual deslumbrante e a trilha sonora emocional criam um mundo que é um deleite para os sentidos. O combate e os níveis são simples até demais, sendo que na gameplay, seu destaque está para alguns trechos de plataforma.

Trás uma conclusão brilhante para a série, com todos os sistemas anteriores refinados e novos, que se mantém simples e funciona muito bem. Com uma progressão de itens e stats brilhante a cada poucas salas. Momodora em sua melhor forma.

A ambientação de Ishimura está melhor do que nunca, combinando um dos melhores design de áudio que já vi com visuais impecáveis. Pra mim um dos melhores do gênero e Plasma Cutter está extremamente satisfatória.

Depois de ter engavetado duas vezes por conta do ritmo um pouco repetitivo das missões e exploração, finalmente voltei para finalizar, focando mais na narrativa que, infelizmente, não me prendeu tanto quanto eu gostaria. Mas no fim, com a junção da ambientação e cenários de tirar o fôlego, os combates viscerais e fluido, e toda uma temática samurai/shinobi bem sólida, Ghost me agradou bastante na reta final, convencendo até em ir atrás do 100%.

Traz a evolução esperada dos jogos antecessores, principalmente em quesito gráfico e o tamanho das batalhas, finalizando enfim a história do anime/mangá.

Hi-Fi Rush faz tudo o que se propõem com, praticamente, extrema perfeição, são poucos, mas muito poucos, os erros que ele comete, tanto na sua campanha, quanto em seu end game, que diga-se de passagem, vale muito a pena ser jogado, continue sua jornada após terminar o jogo, você não vai ser arrepender, recomendo.

Provavelmente aquela piada de "pra jogar sonic, é só apertar um botão" surgiu aqui.

Muitas vezes, esse jogo é dito como o melhor da franquia sonic, mas provavelmente essa opinião foi enviesada pela nostalgia, porque esse jogo é mais automático do que divertido de se jogar.

Vejamos bem, existem 6 mundos e dentro deles possui 6 fases, logo terei 6 fases divertidas para desfrutar? Não, pois por algum motivo, há uma fase grande e o resto são fases idiotas de um minuto pra baixo. O jogo tenta focar mais no 2d, deixando as 3d de lado muitas vezes, e as sessões 2d aqui são fracas demais para um jogo DO SONIC, com partes de empurrar caixa, apertar botãozinho pra girar obstáculos ou subir um elevador monótono pra caramba, ficar usando o wisp de cubo várias vezes pra abrir o caminho, ficar pulando em um trapolin que se move, e plataformas inferiores ao sonic 1, dando nenhum senso de velocidade, se baseando em plataformas verticais.

Enquanto ao 3d... fuderam completamente. muitas partes você só precisa se mover com sonic pra passar boa parte da fase, aqui há muitas linhas retas sem graças, ou partes em que você espama homing attack. Há raras partes em que você deve fazer coisas fora disso, mas graças às 5 fases picotadas, essa questão vai pro ralo. E o boost fuderam completamente aqui, porque agora você consegue ele pelos wisps em cápsulas, o que deixou a mecânica muito mal utilizada, apenas essas cápsulas de wisps aumentam a barra de boost, a não ser alguns inimigos específicos em trechos específicos, então se você usar muito o boost, tu vai ficar andando igual a um idiota em partes que claramente era pra usar boost. O drift também não se salva muito, porque ele fica no mesmo botão onde dá boost, então pra pegar velocidade nessas partes, você tem que obrigatoriamente virar, perdendo mais a graça de dar boost (sem contar que só dá pra fazer em momentos específicos).

O que mais odeio nas fases, são as partes em que o sonic se move automaticamente, caramba cara, é sério? Acho que pelas fases serem lindas, acabou hipnotizando a rapaziada à não perceber esse defeito. A starlight carnival você nem precisa tocar no controle, porque o sonic corre sozinho, e nem vem me dizer que "ah, é pra você apreciar o lindo cenário" isso ocorre várias vezes nesse mundo e só fizeram isso porque se sonic fosse controlável nessas partes, muitas pessoas cairiam e falaram que essa fase é frustrante, então uma ideia boa, mas uma má execução. Eu quero jogar, não assistir.

Enquanto aos wisps, eles possuem poderes bem divertidos, são bons pra passar a fase o mais rápido possível, o real problema é a utilização deles, pois alguns wisps não são utilizados em suas devidas fases, ou acabam sendo esquecidos depois de progredir no jogo. Sinto que eles poderiam ter sido muito mais bem aproveitados no level design, com partes em que você precisa unicamente deles, mas nah, crianças são burras demais pra pensar.

Boss fight nesse jogo? Pff, que se foda. Os cara repete os mesmos 3 chefes que mesmo na segunda aparição, ainda continuam fracos. O primeiro chefe é a coisa mais idiota do mundo, ele é ausente de dificuldade. O segundo, tanto faz. O terceiro, faço de olhos fechados. E enquanto a suas segundas lutas, foram uma falha tentativa de deixar eles mais difícil. Peak mesmo é o final boss, que é nível sonic superstars (fica muito tempo mandando ataque e a luta demora muito... chaaatoooo).

Não é só os chefes que sofrem com dificuldade, é o jogo inteiro! Parece que eles realmente queriam agradar crianças, porque nenhuma fase tem um real desafio para se preocupar, ou que demandam uma habilidade. Nem os "sub chefes" ajudam, aqueles robô de laser, quem sofre com aquilo? O robô gigante que te persegue, na última fase é só ficar pulando dos ataques dele totalmente previsíveis.

No fundo da minha alma, eu acho esse jogo inferior ao sonic unleashed de ps2/wii, lá há muita mais liberdade nas fases de dia, os níveis capados são desafios que te faz se esforçar. O jogo se baseia em terminar a fase o mais rápido possível, os níveis vão aumentando de dificuldade gradualmente e o jogo dá muita mais liberdade para se movimentar. Aqui o único motivo pra rejogar as fases são para pegar os anéis vermelhos, mas de resto, sinto que o design não é bom o suficente pra me fazer rejogar a fase pra pegar um rank mais alto. E o Super sonic? Não me importo. Nos antigos sonic eles sempre te estimulavam para você pegar todas as esmeraldas, des de ter um final bom, ou uma luta extra épica, os anéis vermelhos aqui são só um meio de passar o tempo com o jogo.

Eu não acho esse jogo ruim, ele não tem nenhuma parte mal feita, ele só é muito fraco, sabe? Sonic colors é muito inferior aos jogos boost, e me impressiona as pessoas botarem ele em um patamar tão grande. O jogo é realmente bonito e possui músicas muito boas, mas jogos são feitos para jogar, e se um jogo não me cativa, por que eu deveria me importar com ele? A história nem preciso dizer aqui, todo mundo já sabe.

Foi uma boa experiência, mas muito curto para o impacto que o jogo queria dar. Se fosse mais longo, talvez poderia ser muito melhor.

A reação genuína que deveria ter em relação à esse jogo, era falar "this game sucks" e terminar logo aqui. No entanto, eu não acho dmc 2 o pior jogo do mundo, vamo pensar, né? Rapazida, dark souls 2 tá aí pra isso (pá rir, pá rir, tô brincando).

Diferente de outros jogos conhecidos como ruins, dmc 2 mantém a mesma jogabilidade do primeiro, adicionando novos movimentos. Até essa parte, ok, o real tapa fica no combate e como os inimigos/chefes agem. Antes para criar novos combos, necessitava de pequenos intervalos entre os ataques, mas algum gênio decidiu mudar isso para fazer comandos no analógico esquerdo enquanto bate. Então pra executar um combinho tu tem que fazer meia Lua, triângulo, triângulo, meia lua pra cima, triângulo, zigue-zague, triângulo, meia lua ao quadrado. O que torna um pouco desconfortável de executar comparando com o sistema de antes, sem contar que isso prejudica na mobilidade do Dante, porque sempre que ele bate, ele fica reto naquela direção, e nada pode mudar sua trajetória, complicando em bater em esferas que abrem portas. Isso foi feito pra não errar a execução do comando, mas acabou piorando, era tão difícil assim se manter o mesmo do anterior? Estranhamente, tem mais combos aqui, e alguns deles envolvem até as armas. Seria satisfatório se os inimigos não fossem uma porcaria.

Na campanha do Dante (sim, Lucia existe) tu vai sempre ver os mesmos 5 inimigos, e ambos não aguentam a espada do Dante (lá ele). É difícil pegar um rank S em uma sessão de batalha comum porque eles são muito fracos, o desafio desse jogo é quase nulo, ainda mais que existe as pistolas dele, responsável por tornar esse jogo mais idiota do que é. Você não precisa fazer nada, fique parado, e aperte quadrado várias vezes até os inimigos morrer, pronto, eles ficaram imobilizados pelos tiros e os outros inimigos ao arredor irão ficar parados por você não estar muito perto deles, nem a camera ajuda muito nesses momentos, porque vai ter uma grande sala, com 3 angulos de camera e elas mais atrapalha do ajuda. Isso também cabe aos chefes.

Os chefes da campanha do Dante são a coisa mais decepcionante que já vi, um requiem Slash precisa de chefes corpo a corpo para explorar a dificuldade, porém aqui não. Vão ter uns 6 chefes que tu pode descer na porrada, o resto tem que ficar atirando neles sem parar. O melhor chefe desse jogo, o helicóptero, tu tem que ficar fuzilando o quadrado com essa desgraça fora da câmera, parado, sem fazer nada, até porque ele não consegue te acertar com os mísseis, pra piorar, tu tem que matar essa merda duas vezes. A primeira fase do chefe final se tu ficar no canto de algumas partes dele, ele não te acerta! Os cara falha até nisso. As de corpo a corpo não tem muito mérito também, botando inimigos pra atrapalhar na boss fight. Tu ta lá combando o pedaço de esterco e um monte de bixinho começa a te bater, atrapalhando o ritmo da batalha. O máximo de boss fight boa foi a segunda forma do chefe final do dante e a primeira forma do final da lucia, e nem vem com a do bolverk, a porra dos lobo pulam em ti fora da câmera.

Aqueles que consideravam divertido explorar a antiga mansão, pode tirar o cavalinho da chuva, dmc 2 virou linear com missões que envolvem pegar/ativar chaves para abrir outra parte do mapa... que fica à dois metros do lugar em que tu pega a chave. Eu nem sei porque eles botaram uma chave QUE FICA NO LADO DA PORTA, se fosse pra fazer um level design tão frouxo assim, nem precisava ficar colocando essas barreiras. Em boa parte deles, terá imensos mapas com nada nele, um exemplo disso é a cidade, onde tu tá mais andando do que batendo em inimigos, uma sessão sem graça que nem precisava existir, também ocorrendo dos inimigos nem serem obrigatório, então tu pode sair andando de boa pelo mapa.

As armas corpo a corpo não muda quase nada na forma em que Dante e Lúcia atacam, uma é padrão, a outra da mais dano, porém lenta, e a última tem um alcance maior, mas fraca. Apesar de mudar a movimentação, sinto que estou usando a mesma arma. Evoluir as armas aqui não serve de nada, porque só o dano é aumentado, o único custo benefício aqui é evoluir as armas de fogo já que a maioria dos chefes precisam dela. O conceito de costomizar o devil trigger foi uma boa tentativa de tornar a gameplay diversa, tem 3 amuletos e cada categoria dá um buff no personagem. Tem o de correr mais rápido, voar ou agilidade em nadar. Ataques de fogo, gelo e eletricidade, a de fogo causa mais dano, gelo deixa o inimigo lento e eletricidade dá mais alcance. E tem os extra, que recupera vida, aumenta o dano e diminuiu o tempo enquanto causa dano. Seria mais legal de utilizar se o tempo do devil trigger não fosse tão curto, ainda mais que com ela ativada, os combos mudam. Outra adição foi a transformação sin, no qual é liberada quando o Dante está com a vida no vermelho. Essa nova forma destrói qualquer criatura em sua frente, os chefes morrem em questão de segundos com ela ativada, e nem precisa estar com a barra de devil trigger cheia, só por estar com pouca vida ela funciona. Não sei o porquê de terem criado isso, mas tá lá para ser uma habilidade exclusiva de Dante.

Como já não bastasse a campanha chata pra caralho do Dante, tem uma da nova personagem introduzida em DMC 2, a Lucia, contendo uma própria campanha e armas. Ela basicamente ataca mais rápido, mas tem os mesmos benefícios do devil trigger. Pra ser sincero, a campanha dela é mil vezes melhor do que a do Dante, tanto por ter metade da duração dele, quanto remover os chefes chatos... porém colocaram uma fase da água, logo foda-se tudo o que eu disse- essa parte nem é tão ruim assim, pois não tem combate dentro da água além do chefe, que é uma droga. Ela também muda o boss final, deixando ele mais aceitável do que a do Dante. Terminando a campanha dela, dá até uma boa impressão do jogo, soa mais como um jogo mediano do que chato em si. Se DMC2 fosse só a parte dela, provavelmente teria uma fan base nível sonic 2006 que defende o jogo, e em todo anúncio de novo dmc, iriam fazer hashtags com um monte de fanarts dela, pedindo para que ela fizesse uma aparição. Pode apostar que isso aconteceria em um universo paralelo.

Um dos pedaços mais confusos do jogo é a história, ela descaracteriza o Dante, de uma forma que ele só fala frases de impacto (escorre uma lágrima sempre que escuto elas). Lucia tem muito mais diálogos e desenvolvimento, enquanto Dante fica lá, parado, apenas assistindo e falando o básico. Tu percebe isso quando os dois personagens estão na mesma cena, Lucia explica seu plano e Dante tá tipo: 🤫🧏‍♂️. Minha teoria para Dante agir assim, é sua clara prática de mewing, ele tá na transição de sigma da Bahia, respeitem ele, gente. Tá, tá, falando sério, ela é muito tosca, acho que era pra ser um tipo de crítica à sociedade, em que os empresários são demônios que querem destruir o nosso mundo com o corporativismo, bla, bla, bla, mas só sinto que falharam nisso e criaram o vilão mais insuportável possível, o
Arius. Odeio o design dele, odeio a voz dele e o desgraçado parece o heihachi. Os eventos do jogo parece quando você pula dois episódios de uma série, tem uma hora que o personagem tá ali e do nada ele aparece em outro lugar, sei que isso é culpa pela falta de tempo, mas dava pra criar um PowerPoint de texto pra descrever o que acontece. Eles até tentam deixar a trama mais complexa, como dizer na descrição do bolverk que ele lutou ao lado de sparda, mas em nenhum momento isso mostra importância agora por ele estar morto. De resto é isso, gosto da trama da Lucia, dela descobrindo a verdade sobre sua origem. Um detalhe legal, é seu nome, que é o formato que sua arma utilizada forma, nem gigaton games pra pegar essa. Em resumo, a história se torna muito confusa e o objetivo dela é muito bobinha, sem uma linha muito clara, é estranho explicar isso em palavras, tudo começa com Dante entrando do nada em um museu, aí ele decide de bom grado seguir Lucia, então ele aceita ajudar a véia. No início tenta implicar alguma coisa de profecia, algo assim, porém não entendi porra nenhuma.

Mirando nos bastidores, tudo se encaixa, o famoso desenvolvimento apressado. Em dmc 2 teve um caso pior, tendo um diretor desconhecido que abandonou o projeto em 4 meses de finalização e teve que entrar um caba pra conseguir amarrar as pontas. Provavelmente esse primeiro diretor vai se manter anônimo, porque filho pobre ninguém quer assumir (Dante atingiu minha alma, desculpa). Em várias hipóteses, falaram que o jogo na verdade era outro e botaram o Dante ali no meio, junto com aquela que ele seria um mundo aberto, e por conta disso dos cenários serem grandes. Dói um pouco ver o potencial de dmc 2 ser desperdiçado, toda sua áurea sombria, dando uma sensação de depressão, um vazio... OH NÃO!!! O VAZIO DE DMC 2, NAAAAAAAO.

A consideração final de dmc 2, é dele ser um produto falho, ele não é ruim ao ponto de ser engraçado, como em homem aranha 3, e nem ruim ao ponto de te fazer questionar a existência, como superman 64, dmc 2 é um jogo chato na maioria das vezes e com poucos picos de diversão, uma obra que não significa nada, além de sujar a imagem de devil may cry. Exageram muito sobre sua qualidade, mas de certa forma, estão corretos, dmc 1 foi um ótimo jogo e ter isso como uma sequência é um grande desapontamento. Bom, se gosta de dmc, jogue o disco da Lucia, que é uma experiência mais mista, fique bem longe do disco do Dante, o dele é um real saco.

Adapta muito bem os eventos importantes do anime. Um tanto quanto repetitivo mas não é como se eu esperasse algo a mais de um jogo de um anime onde todo mundo resolve as coisas na base da porrada.

Um jogo lindo com visuais bem caprichados, parecendo uma animação da Pixar, tem uma história até que boazinha e boas boss fights. O combate não é lá bem aprofundado mas é servível.

"As long as there's music, I'll keep on dancing"

Um jogo feito pela Platinum Games, sobre uma bruxa sexy que usa pistolas nos pés e também abusa de seu cabelo para invocar demônios e que mata seres com aparências "angelicais", dirigido pelo Hideki Kamiya, criador da minha franquia favorita de Hack'n'Slash, e claro... polêmico... muito polêmico (até hoje)... tinha como dar errado?

LÓGICO QUE NÃO PORRA!!

Bayonetta é o puro suco do esmaga botão, ainda sendo feito pelo cara que praticamente popularizou... ou melhor, talvez não seja prepotente em dizer, que patenteou o gênero do Hack'n'Slash... aqui ele acerta mais uma vez em criar um combate com identidade, originalidade e gostoso de bater, talvez uma das coisas que mais atrapalha o combate é a câmera (que parece ser uma maldição recorrente do gênero que não sai nem por reza, não importa o jogo).

Falando em identidade, é algo que o jogo sustenta até o final seja em trilha sonora, direção, cenários, inimigos e obviamente, os personagens... que conseguem ser bastante carismáticos e extravagantes, principalmente se falarmos da Bayonetta, que carrega toda aquela polêmica da "sexualidade exagerada" em cima dela, porém na minha visão, existe uma função em cima dessa sexualidade... além de obviamente proporcionar cenas totalmente bizarras e cômicas... muito além de criar esse tipo de cena, essa sexualidade em volta da personagem conversa muito com a sua personalidade e seu jeito de lidar com as situações que ela enfrenta. A Bayonetta é extremamente soberba (mesmo ela sabe disso), seja no quesito força ou beleza, então ela não se importa em destacar seus pontos mais fortes, muitas das vezes pra demonstrar confiança, demonstrar que não possui fraqueza em nenhum quesito sobre si, diante de qualquer situação complicada (como ter que lidar com uma possível destruição do mundo inteiro), ademais de também querer provocar e zoar seus inimigos, então a tal da sexualização polêmica que ronda a personagem, na minha interpretação, vai muito além do que só mostrar que a personagem é sexy, tem um propósito envolvido e que funciona.

A história admito que com o passar do tempo, eu já não curtia tanto, principalmente levando em consideração quando ele tenta ter uma carga mais "dramática" perto do final... eu não acho que funciona tão bem assim, principalmente quando praticamente durante a metade inteira do jogo, a história é totalmente quase uma novela de tão escrachada, então não acho que o jogo conseguiu misturar bem essa super comédia e o tom de seriedade em alguns momentos... sem falar no recurso de roteiro safado, conveniente pra caramba, no final do jogo, que não faz sentido nenhum. Além de também alguns personagens que muitas vezes parecem não ter exatamente motivações tão claras no enredo para estarem ali.

Existem algumas missões, que MEU DEUS DO CÉU, POR QUE ELAS EXISTEM??? como a famosa missão da moto, que é horrível, ou até mesmo a missão que você controla um míssil.... são horríveis em level design e até mesmo jogabilidade.

As boss fights, são INSANAS... são muito FODAS, são bem equilibradas (uma hora os filho da puta te bate, outra hora tu apanha), mas.. durante o progresso do jogo, começa a rolar uma repetição, uma repescagem de boss fight... então o mesmo boss que tu matou na missão 4, aparece mais 3 vezes depois pra tu matar de novo, em uma versão mais nerfada... e po... é meio broxante... não sei o motivo pra essa repescagem, não sei se foi proposital, mas é zuado.

Bayonetta por muito tempo foi meu porto seguro... sempre que não tinha vontade de jogar absolutamente NADA, eu entrava na minha Steam e instalava o jogo, e sempre com a ideia de: "AGORA SIM, EU FAÇO 100% DESSA PORRA"...

Essa minha promessa durou 4 anos... de tempos em tempos (mais especificamente uma vez por ano), eu sempre jogava Bayonetta por um ou dois dias, pegava uma conquista ou outra, mas no final eu sempre acabava largando o jogo e voltava a jogar somente no próximo ano, então com o passar do tempo, eu fui fazendo 100%, porém bem aos pouquinhos... até que em pleno 2024, finalmente decidi que já era hora de terminar essa nossa relação confusa... e devo dizer, zerar isso aqui na dificuldade mais difícil, é um teste de paciência... mas valeu a pena... a platina do jogo é desafiadora, porém gostosa de fazer.

Extra: a versão "Fly me to the Moon" dessa porra é viciante e é um pecado que não tenha no Spotify.

Rejogando em coop fica tudo mais divertido, mas o sistema de missões são chatas do mesmo jeito.

Ubisoft montando o sistema de missão:
"Chame a atenção de um sub-chefe, seja captura por ele, FUJA, continue chamando atenção dele, seja capturado novamente, FUJA, chama a atenção MAIS UMA VEZ, e derrote ele, por que nenhum deles te mata a primeira vez que te captura. Agora faça isso com os 3 sub-chefes até o final do jogo 🤡🤡🤡.

A história tem um conceito bom, um vilão interessante mas só aparece no inicio e no fim. Enquanto isso você joga um cara qualquer, sem personalidade, não fala, um merda.

Saudades Jason e AJay.

O jogo é lindíssimo direção artística de primeira, uma pena que não tenha boss fights, foi uma bela demonstração da capacidade da Moon Studios na época. Ainda bem esse jogo existiu e agora temos o 2!