74 Reviews liked by Danone042


Em memórias ao meu cavalo Bielgmattos 1 e 2

impressionante como castlevania pós Symphony of the Night tem uma etética muito gay edgy
fora o sistemas de almas, o jogo é perfeitinho

Me surpreendi bastante o quanto esse jogo consegue ser corajoso e diferente em vários momentos sem trair o sentimento clássico e confortável de se jogar um Dragon Quest e fico honestamente receoso se DQXII irá sequer conseguir suprir as expectativas vindo logo após esse jogo

Tudo começou por um interesse morbido em Frontiers, mas eu nunca tinha zerado um Sonic, nem 2D e nem 3D, e a vontadede jogar Frontiers é tanta que eu me prestei a começar a franquia por algum lugar. Mas por onde exatamente? Bem, se todos os 3D são infames por algum motivo... porquê não começar pelo (provavelmente, e espero que eu esteja certo) pior entre eles?

Sendo honesto, eu já fui com expectativas baixas, mas não esperava um jogo tão sem alma, sem carisma. De level design sem graça (estou falando de todas as fases do Sonic gordo principalmente), passando por controles imprecisos, a experiencia geral com Forces é entediante, e mesmo que ela pareça interessante nos primeiros minutos logo o jogo mostra pro que veio: Curar a insônia.

E quem estiver lendo isso tem que ter em mente, esse foi o meu primeiro sonic, e mesmo que tenha sido uma experiência miserável, ainda consigo o perceber que a franquia tem como potencial (e tenho que admitir, a trilha musical é recheada de coisa boa e foi a responsável por chegar a essa conclusão).

Então, por mais que seja um jogo péssimo em tudo que se propõe, ainda tem algum charme... eu acho.

E boa tentativa Sonic Team, mas eu ainda quero jogar Frontiers

ainda quero jogar pela terceira vez essa obra prima
tem mil erros, mas me impacta até hoje de um jeito único
kojima, eu te amo tanto...

Uma versão modernizada do jogo de 2005, mais contida em seus exageros que explora melhor suas qualidades, personagens e combate.

takes place in an anime fantasy world where cops are good.

Nunca senti tanta adrenalina num último chefe como nesse jogo, foi o souls que mais me passa/passou uma sensação de recompensa, principalmente por tudo nele ser baseado em habilidade, que por sua vez o próprio jogo me ensinou sem eu mesmo perceber!!! Perfeito/5

Filho de anjo e demônio
Devil may cry (x2)
Diante de mim, o diabo vai chorar
Devil may cry (x2)

Sempre minutei em minha mente o que há de tão atraente nos JRPGs para mim. É algo que ao meu ver é uma hipocrisia minha; gêneros de jogos são referências apenas, e não fatores determinísticos em uma obra. Entretanto, não posso negar que há algo que me atrai aos JRPGs; uma espécie de encanto que cada JRPG parece carregar em si. Desse modo sempre minutei, sempre refleti, o porquê de os amar tanto dessa maneira; o porquê de ao ouvir um tema, que seja de personagem ou de batalha, uma emoção surge de forma espontânea em mim, um sentimento terno, algo que talvez seja semelhante ao amor ou ao carinho. E o único modo de compreender isso é refletindo sobre as minhas experiências passadas e contemporâneas. O que une Grandia e SaGa para mim? Por que Omori me emocionou tanto? Como Live a Live conseguiu ser tão impactante para mim? E as únicas respostas que encontrei são representadas sob uma única palavra: Momentos.

Momentos, ou melhor, as tais chamadas Set Pieces. Que seja a sua interpretação sobre momentos, um aspecto está intrínseco na essência de tal palavra: partes. São essas fragmentações da obra a minha possível resposta para uma questão tão íntima minha.

Toda vez que penso nos jogos mencionados o que vem em minha mente são momentos presenciados nelas; lembranças as quais carrego com tanta ternura como algo querido meu. Nisso chego ao cerne de como eu enxergo os JRPGs: uma experiência que vai além da própria noção comum de RPG acerca do roleplay. Ser parte daquilo; sentir aquele mundo; ver aqueles NPCs como pessoas a ponto de imergir em seus conflitos íntimos e se importar com eles. Em síntese, estar vivo. E portanto, cada momento passado ali naqueles jogos, pequeno ou grande, foram para mim uma vivência. É algo que pode soar ambíguo, porém é algo que não só faz sentido para mim como me faz continuar vivendo sabendo que novas lembranças calorosas iram surgir na minha vida.


Bem, agora surge uma nova pergunta: O que caralhos isso tem haver com um fodendo jogo de música de uma franquia tão cacetuda chamada Final Fantasy? E a resposta é bem simples: é um jogo que conseguiu evocar em mim muitos dos momentos mais marcantes que tive com a mídia. Spira Unplugged retoma em mim as visões paradisíacas do mundo de Final Fantasy X; You Are Not Alone traz à mim um momento de superação e amizade que me marcou tanto no Final Fantasy IX; Liberi Fatali reconstrói em mim o choque de ver pela primeira vez a abertura do Final Fantasy 8; e já os temas finais como Dancing Mad, One-winged Angel, The Extreme, The Dark Messenger, e Otherworld conseguem perpassar em mim os sentimentos que senti nos embates finais. Com essas trilhas eu só não pude sentir novamente àquelas memórias tão queridas para mim, como também senti a vontade de vivenciar elas novamente. E honestamente, esse é um jogo pelo qual sou grato à sua existência, tanto por ter reacendido uma paixão minha, como também por ter me lembrado que estar vivo é o mesmo que contemplar novos momentos...


E pensando bem, talvez seja por isso que eu amo tanto essa mídia eletrônica chamada vídeo game.