464 reviews liked by DznHenrique


"The Simpsons: Hit & Run" é um clássico mal-aproveitado, mais popularmente conhecido como o famoso "GTA dos Simpsons", que tem uma baita ideia legal com hoje essa dose de nostalgia envolvida e uma jogabilidade até que divertida, sendo amado e ainda conhecido por algumas pessoas que pedem por um porte, remasterização ou um remake para as lojas digitais de hoje, já que ele se encontra em estado de "abandonware" (abandonado totalmente pela empresa e por consequência não comercializado mais em loja digital alguma) que ainda sendo um jogo interessante, é inevitável dizer que ele compartilha também de alguns problemas bem válidos que normalmente são criticados para quem o joga, do tipo, suas missões serem extremamente repetitivas com a mesma fórmula de usar sempre o carro, vários momentos que o jogo te força a ficar pegando as moedas do jogo para poder comprar algo específico para só assim continuar progredindo na campanha de forma bem corriqueira a cada meio ou fim de level, que a mistura desses dois fatores a longo prazo prejudicam bastante a fluidez e a diversão da própria gameplay, onde me fez demorar mais do que o normal para zerá-lo e que provavelmente eu teria zerado bem antes se não fosse por isso.

   Abordando mais detalhadamente sobre isso e outros aspectos técnicos do game, a obrigação é sempre a de comprar um veículo especial ou alguma roupa específica de cada level para só assim desbloquear a missão principal do level em questão, como um caminhão aleatório ou um ônibus escolar que sendo sincero, sempre é algo que ninguém compraria se não fosse obrigado, com exceção das roupas que algumas são até que legais de terem como a Marge policial, etc. O mais chato é que a partir de um determinado momento o preço vai cada vez subindo mais por saber que está perto do final só para encher mais a duração geral do jogo e te botar para procurar mais e mais moedas e assim perder mais tempo, tornando tudo tão chato e desgastante para a experiência, que não precisava disso para eu explorar o mapa por conta própria, já que é Springfield e praticamente todo mundo que é fã do desenho já iria explorá-lo de qualquer forma. Mas saindo disso, são sete leveis ao todo com sete missões principais entre cada um desses leveis, onde cada level você joga com um integrante da família dos Simpsons (além do "Apur" que tem um level só dele também), com veículos próprios para cada um deles, que o do Bart bem que podia ser o skate dele e não esse carro espacial maluco, mas entendo que não funcionaria para a premissa do jogo que é a de usar carros no geral. Outra coisa que tem aqui é um certo medidor de crimes que você pratica na cidade, que ao se encher por completo, vem algumas viaturas atrás de você que se te pegarem você terá que pagar uma multa de 50 moedas, que isso lembra bastante o sistema de "estrelas" do Grand Theft Auto, só que no caso daqui é mais chatinho e caótico pelo fato de você não poder bater em nada, nem mesmo nos postes que irá encher (e muito) esse medidor e eles virão feitos malucos batendo em você, tornando muito fácil do medidor ficar completo, que eu pessoalmente achava meio chato o quão fácil era encher o tal medidor. Algo triste também é que não tem como ativar as legendas, mas como a progressão das missões é mais puxada para uma estrutura de missões de um jogo de RPG, com "quests" sem tanta importância, na maioria do tempo não faz tanta falta, mas tem uma historinha sendo contada com algumas leves "cutscenes" que surgem regularmente a cada meio ou fim de level. O mapa pelo menos é bem fiel ao desenho, com missões que exploram alguns cantos específicos e diferenciados como, por exemplo, a usina nuclear que o Homer trabalha, a igreja e também a escola de Springfield, que nem todos são exploráveis por dentro, mas a usina nuclear e a escola são, onde a usina, por um lado, é a mais detalhada de todo o jogo. 

No geral, é um jogo que se analisado friamente fica infelizmente no seu "meio-termo" devido à primeira vista ser um jogo de mundo-aberto dos Simpsons bem divertido, mas após um bom tempo de gameplay, sua progressão não tão equilibrada vem à tona, por novamente sua estrutura de missões serem repetitivas e por forçar o jogador a ter que ficar parando a gameplay para ficar pegando moedas no jogo, que prejudica demais a experiência no todo, onde é visível essa estrutura mais direcionada aos "pré-adolescentes" que leva a essas coisas mais repetitivas e massantes, onde se for jogado com mais paciência até dá, ainda mais levando em conta o seu tempo para zerar que não é tanto assim, fora que essa campanha não promove muito aquela jogatina com tanta emoção, onde por muitas vezes, traz uma sequência de missões genéricas e rasas, mas como dito antes, da novamente para se divertir, só que apesar de também ser a favor de uma remasterização, eu sou mais do time dos que acham que esse game merecia mais um remake mesmo, corrigindo esses problemas citados do que só uma remasterização, trazendo mais missões autênticas e com mais variedades nelas sem forçar o jogador a ficar pegando moeda sempre no jogo, que assim traria esse game ao seu devido potencial.

"The Simpsons Game" é um belo exemplo prático de metalinguagem em um jogo de videogame, em que ele sabe que é um jogo de videogame e vive brincando com isso fazendo piadas ao longo de sua campanha e sendo até um mecanismo para a condução de sua história, onde era muito interessante essa ideia e interação, apostando também em referenciar outros jogos conhecidos com referências indiretas em cartazes e nos mapas do jogo e até bem diretas com fases próprias para algumas dessas referências, como fases referenciando a franquia GTA, Pokémon, Medal of Honor, e entre outras no velho "jeitão" engraçado, descontraído dos Simpsons, que era sempre muito legal e daora quando acontecia. 

   Se fosse só pela história e pelas referências, seria um game bem legal, mas as mecânicas e o porte para o PlayStation 2 que foi o problema, que como ele foi feito principalmente para o PlayStation 3 e o Xbox 360 e veio essa versão depois, esse porte me pareceu esquisito e mal feito até que demais, que não sei se foi um problema específico do meu jogo ou esse porte foi entregue desse jeito mesmo, com tantos chiados constantes no áudio que irritava bastante, um gráfico bem piorado em comparação com a do PlayStation 3 e que parecia ser pior graficamente até mesmo para o próprio PlayStation 2, com uma mecânica de câmera horrível que foi o que mais estragou a minha experiência e que muito provavelmente não seja tão ruim assim no PlayStation 3, que para conseguir passar do começo do game foi uma luta com lentidões eventuais devido à otimização talvez, fora uma progressão não tão motivante no início que só do meio para lá que melhorou bastante.

   O jogo inteiro é "moldado" para você jogar com um amigo de forma cooperativa, e em vários momentos eu senti que o jogo não soube igualizar os objetivos a serem feitos para cada um dos dois jogadores, que no começo se o jogador era o Homer, era uma certeza que você não faria quase nada nas fases a não ser ficar parado em um canto, ou só batendo nos inimigos feito um bot qualquer, além de fases confusas por si só, que provavelmente foi afetada por essa movimentação da câmera nada responsiva, mas tinha um certo problema de intuitividade em alguma das iniciais missões e uma falta de cuidado em fazer algo mais legal nelas em questão, que o que salvou foi as missões do meio para lá que é perceptível a melhora, mas o começo foi realmente bem chato e frustrante.

No todo, esse game tem um conceito ótimo, com uma trama bem interessante, mas quanto a seu porte aos consoles antigos (PlayStation 2 e Wii), fica estampado que ele não foi pensado para estar nessa geração, sendo toda comprometida por problemas técnicos, que prejudica bastante a experiência no geral e que é aconselhável que se for jogar que jogue a nova versão de PlayStation 3 e Xbox 360. Ainda assim, para os fãs dos Simpsons, se for jogado como foi feito para ser jogado com dois jogadores, especialmente se superar as missões iniciais, até dá, mas saiba que é uma experiência medíocre pela falta de mais controle no desenvolvimento de uma câmera melhor e um gameplay que poderia ser mais intuitivo com fases iniciais melhores.

Per Aspera Ad Astra!

Mafia II foca na história e abre mão do mundo aberto. De fato, é impossível jogar este game sem lembrar um pouquinho que seja de Grand Theft Auto mas a comparação é de fato mínima. Mafia não foca em dar liberdade ao jogador e sim em CONTAR A HISTÓRIA.

Isso até faz o mundo do jogo ser totalmente raso (Poucas pessoas na rua, poucos carros, poucas falas, o mundo é realmente meio vazio e morto) e pra ajudar o game não tem nenhuma missão secundária legal ou interessante (Na verdade nem tem mesmo).

Real dá pra sentir que a 2K focou totalmente na história do game. O jogo foca na vida de Vito Scaletta, um garoto vindo da Itália pros EUA que serviu na guerra e que por inúmeros motivos entra pro mundo errado.

A história é o ponto alto do jogo, a violência e esteriótipos fazem você se sentir em um filme sobre a mafia. Os personagens tem um desenvolvimento muito legal, o que contribui com o desenrolar da narrativa.

Vale elogiar a dirigibilidade e o combate com armas do jogo, que envelheceram muito bem. Em contra partida o combate corpo a corpo é repetitivo e sem emoção nenhuma

Algumas outras limitações como por exemplo o protagonista não pular e não nadar (Bizarro o jogo nem deixar você chegar com seu personagem na água) ofuscam a boa narrativa do jogo.

Joe Barbaro eu sou seu fã.

PRÓS:
- Narrativa excelente.
- Dirigibilidade envelheceu bem.

CONTRAS:
- Mundo aberto não existe.
- 0 conteúdo secundário.
- Limitações bobas.

Fun little puzzle game to kill some time with. The first three boards felt mind-numbingly easy most of the time, but if you stick with it, the last four boards add a lot of neat mechanics that're pretty fun to play around. The various missions you can do in each level range in quality with some being a few moves away from the main path while others demand entirely new routes to achieve. The presentation of the game boards is top notch and really fun to look at throughout the entire game and the music is serviceable in setting the mood for each level. I wouldn't bother with the achievements unless you're a sicko that likes seeing numbers go up like me.

Veredito: Ambicioso, defeituoso, e maravilhoso.

Yakuza 0 é o típico jogo que acerta muito e erra muito. Não porque os momentos bons são sempre incríveis e os ruins são sempre uma merda total, não por ser um jogo de extremos. Ele não é. E sim porque ele tenta fazer tudo e às vezes consegue, às vezes não.

O grosso da experiência é um bitemup 3D com foco na história, e essa parte é excelente.

O combate flui redondo e tem bastante profundidade. Estilos de luta diferentes, esquiva, bloqueio, barrinha pra encher e dar golpes especiais que gastam ela, improvisar armas com o que estiver à mão, lutas de chefe, ondas e ondas de inimigos. Tudo bem balanceado, bem testado, sempre com variedade.

Já a história é incrível. Um drama no mundo do crime organizado, com foco nos personagens. São 2 protagonistas, 2 histórias que correm em paralelo, cada uma na sua cidade, com suas próprias reviravoltas, seus próprios problemas. De um lado, Kazuma Kiryu se vê na pior situação possível depois de um serviço que deu errado, e é inspirador ver o quanto ele se desdobra do avesso pra fazer o que acredita ser a coisa certa, mesmo tomando porrada atrás de porrada vindo de todos os lados possíveis. Do outro, Goro Majima se vê sendo explorado e chantageado pelo pior tipo de babaca que existe e, no seu desespero e convicção de sair da merda, ele se vê diante dos dilemas morais mais difíceis e cruéis. No meio disso tudo, um massagista imigrante que tá procurando incansavelmente um cara que ele nem sabe quem é, uma garota cega que não fez nada de errado mas é arrastada pro olho do furacão, uma figura paterna que está na cadeia, e um lotezinho minúsculo e todo fodido que vale mais do que vários anos do meu salário.

Além disso, Yakuza 0 tem uma quantidade OBSCENA de conteúdo não-obrigatório. Não só sidequests de descer a porrada, embora essas também existam aos montes, mas todo tipo de minijogo que você puder imaginar. Autorama, boliche, 2 jogos de ritmo diferentes, gerenciamento de imóveis, gerenciamento de um kyabakura, vários fliperamas com seus próprios jogos, casas de mahjong e shogi, bares com dardos e sinuca, espaços de apostas com pôquer e roleta e vinte-e-um e mais vários outros jogos de azar, TEM COISA PRA CARALHO. E com mais profundidade do que você imagina. Os carros do autorama são customizáveis, e você precisa montar o carro certo pra cada tipo de pista, saber a hora de acelerar e de se deixar ser ultrapassado. A empresa imobiliária e o kyabakura envolvem recrutar e treinar sua equipe, delegar os serviços certos para as pessoas certas, administrar o tempo e os recursos. E em alguma medida, menos ou mais, todos os minijogos têm essa profundidade.

E é aí que mora o calcanhar-de-Aquiles de Yakuza 0. Ele faz muita coisa, ele tenta casar bem a história principal, as minihistórias das sidequests, os minijogos, o bitemup, as duas cidades, o mundo aberto, tudo. E ele é um jogo MUITO BOM, mas daqueles jogos muito bons que também dão muitos tropeços. Em algumas coisas ele é ótimo, noutras ele é só mais ou menos, noutras ele é fraquinho, e não é perfeito em praticamente nada.

Por um lado, isso faz parte da graça. Não gostou do karaoke? Beleza, então tenta bater o recorde no beisebol aí. Seu estilo de porrada é mais força bruta ou mais agilidade? Você troca entre eles com um pressionar de botão. Você quer seguir na história principal ou quer ajudar aquela adolescente que tá sendo forçada a vender as próprias calcinhas usadas contra a vontade dela? A decisão é sua. Yakuza 0 te deixa livre pra fazer o que gosta. Inclusive, ele não é um RPG mas permite muito mais roleplay que vários RPGs por aí, e essa variedade esmagadora é uma das coisas que possibilita isso.

Por outro lado, tem coisa que é indefensável. A câmera às vezes é bem ruim. A conclusão da história do Majima, que tava maravilhosa até quase o último momento, foi amarrada e encerrada meio nas coxas. O minijogo de enviar agentes, para procurarem equipamentos e materiais, tem uma interface HORRENDA. Aliás, vários dos minijogos falham miseravelmente em te explicar como que se joga. Algumas lutas de chefe - estou olhando pra tu, Kuze - são quase idênticas umas às outras. A lista de reclamações continua, e continua, e continua.

Veja, o problema dele não é ser gigantesco, não é ser ambicioso. Isso não é defeito. O problema é que ele não conseguiu dar conta de tudo, ou pelo menos não sem dar uns tropeços aqui e ali.

Mas eu diria que no geral ele se saiu muito bem. É praticamente contra as leis da Física existir um jogo tão denso como este, com tanta coisa legal pra fazer, com um sistema de porrada tão caprichado, uma história tão foda, uma variedade tão ridícula de absurda de incrível, e achar que ele não vai pisar na bola com algumas coisas.

O que não faltam são motivos para dizer o quanto "Driv3r" é um jogo ruim, onde até a escolha do nome dele é duvidosa, tendo sido um teste de paciência e nervos para conseguir chegar até o fim desse game, que não sei como consegui. Praticamente tudo relacionado a sua gameplay é podre e mal desenvolvida, a jogabilidade no geral é péssima com uma dirigibilidade assombrosa de dura, fora isso, o jogo tem um mundo aberto praticamente morto com um "draw distance" que é extremamente cagado principalmente quando consideramos a época que ele foi lançado (de 2004) onde quase tudo de vegetação e obstáculo nasce sempre na sua frente não dando tempo quase sempre de desviar, onde as estruturas das missões também são repetitivas e na maioria estressantes, principalmente as que te obrigam a usar os veículos, de perseguição ou de seguir alguém furtivamente com um carro, que não é só devido à dirigibilidade, mas também por serem muito "scriptadas" em que você não pode sair nem por um segundo do que foi definido para ela que a missão já falha, não te dando qualquer liberdade para tentar pelo menos outra abordagem ou ação como é nos "Grand Theft Auto", ou pelo menos um espaço de tempo maior com uma tolerância mais aberta para caso você bata o carro ou a moto, que com esses postes indestrutíveis e insuportáveis no jogo, fica realmente difícil por muitas vezes de não bater com o veículo.

  Mas, falando ainda dos aspectos técnicos do jogo, de primeira só queria entender quem teve a brilhante ideia de colocar a tecla dos colchetes (^) e dos dois pontos (:) para, respectivamente, acelerar e frear um veículo? Ou do "Z" e do "X" para virar o carro e de atirar com o "5" do teclado numérico? Meu irmão isso não faz sentido nenhum, que não consigo crer que vem assim em todas as versões de PC, onde talvez devo ter pegado uma versão quebrada, porque lógica não tem para essas teclas, ainda mais se tratando de um jogo que veio depois dos GTA's do universo 3D, que se for para ser um "cópia, mas não faz igual" da franquia GTA, tal qual ele é, qual a dificuldade em pelo menos copiar integralmente os controles ou as "teclas universais" de qualquer jogo de videogame, onde até tecla desnecessária tem aqui para "freio-de-mão" e para outra tecla de aceleração que creio eu ser para acelerar queimando pneu que as duas fazem o mesmo do botão de "acelerador" e de "frear" e não mudam em nada no jogo, só dando conflito para alterar as teclas e confusão por parte do jogador, que até agora queria entender genuinamente o para que dessas teclas adicionais. Além disso, uma ideia que é legal, mas também mal explorada daqui (que é meio que um spoiler, mas nada que irá estragar a "experiência", porém fica o aviso caso alguém não queira saber para passar para o próximo parágrafo) é que tem outras cidades no jogo além de Miami, que você passa por elas só ao avançar a campanha, as outras sendo em Nice, na França, e a última é a de Istambul, na Turquia, mas novamente mal explorado pelo mundo ser tão morto, sem nada para poder explorar ou ter qualquer vontade, ou interesse nisso pelo game ser tão artificial e sem vida.

Enfim, o único ponto "legalzinho" daqui é a sua história e as atuações, mas também né? Gastaram praticamente o orçamento todo para bancar as vozes desses astros do cinema, como o renomado Michael Madsen ("Mr. Blonde" do "Cães de Aluguel" e entre outros filmes do Quentin Tarantino) para ser o protagonista, que todos os custos que deveriam ter sido para a gameplay foram desperdiçados nessa ideia meio burra de chamar gente famosa e não balancear bem para também uma gameplay decente, e sério a que custo? Passar por esse gameplay para uma história que é no todo genérica e que, no fim das contas, não vale a pena onde mal bate de frente com qualquer um dos Grand Theft Auto do universo 3D ou HD, que foi o que mais esse jogo fez na época antes de seu lançamento, se comparando a todo momento e se vendendo como algo melhor e no fim, só me fez achar que peguei um pouco pesado demais com o GTA 3 em específico, que comparado com esse aqui, é um jogo sem defeitos que não datou nem um dia (que também não é e que é o que mais datou de todos os Grand Theft Auto do universo 3D).

WWE Raw de 2002, não chega a ser uma "ofensa", mas é um jogo praticamente sem tanto valor, chato e desestimulante de jogar, sendo uma completa decepção que envelheceu muito mal com o tempo, em que eu não consegui passar de mais de uma hora jogando esse jogo de novo e nem na época que joguei acredito que passei tanto tempo por ter me decepcionado de cara pensando que podia ser algo legal que rodasse no meu PC e no fim não era, onde acredito que até para época que ele foi lançado, ele já não era algo tão bom assim. A prova disso é o como ninguém lembra mais desse jogo em questão, nem vídeo sobre ele tem direito na internet, que se não fosse pela série "WWE Smackdown" que veio nos jogos da PlayStation anos depois com muita personalidade inserida, essa franquia não teria dado tanto certo quanto deu nos videogames ou demoraria bem mais para "vingar" nesse setor de jogos eletrônicos. 

   Surpreendentemente feito por uma empresa de nome como a THQ que é uma desenvolvedora que fez os Saints Row, por exemplo, e aqui errou tanto a mão (provavelmente por ser nova nessa época, não sei). Nada é apresentado como algo bem executado de fato, seus controles são ruins, onde eu pensei inicialmente que pelo menos ele teria como jogar com algum joystick e não tem, onde você só vai usar três teclas do seu teclado que é o "D" para socar, o "S" para agarrar, e o "A" apenas para tentar acabar a partida imobilizando o seu oponente e fazendo o tal "Pinfall" por 3 segundos e é literalmente só isso, onde a pior coisa é acabar caindo por algum golpe do seu oponente que para o personagem levantar depois disso é na base da paciência mesmo, pois não tem nenhuma tecla que ajude, não tendo o que fazer a não ser apreciar seu personagem tomando um pau do outro lutador por isso até a I.A do jogo ter o seu ato de misericórdia de ficar parado esperando você ficar em pé. A estamina do personagem então, acaba tão rápido que basta você dar três golpes que já foi embora completamente, deixando tudo muito insustentável e entediante. Além disso, acho engraçado como os personagens andam nesse game, totalmente "T-800" de robótico, que dão a impressão que estão todos assados, acabando com qualquer tipo de imersão virando sempre algo cômico, mas para o lado ruim mesmo, onde as expressões dos personagens pelo menos é algo OK no geral, lembrando o conceito gráfico dos jogos do PS1 e do Nintendo 64, o que pelo menos não é algo de todo ruim, mas para 2002 novamente já era algo relativamente datado.

Em resumo, é um jogo que poderia ter sido melhor, quase não tem modos diferentes, a maioria é só uma coisa besta para tentar dizer que tem, mas no fim é tudo a mesma coisa, e os controles não ajudam de forma alguma para pelo menos se sustentar naquela época, hoje então é que não dá mesmo, esquecido no tempo e não lembrado por quase ninguém pela falta de carisma envolvido e por um desastre técnico em desenvolver algo que pelo menos seja aceitável.

Enfim, uma das maiores pendências da minha vida se esvai, deixando pra trás um sentimento de arrependimento por nunca ter mergulhado nesse universo antes.

Desde a ascensão do sub-gênero dos "metroidvania", acredito que nada se compara ao nível absoluto de Hollow Knight. Não se trata apenas de uma experiência definitiva, se trata de uma experiência incomparável a qualquer outro similar.

Hollow Knight está no panteão de colossos dentre os maiores e melhores jogos independentes da história.

Muito me fascina o quanto traços de Dark Souls estão presentes por aqui, e não falo da dificuldade, mesmo que seja um ponto muito abordado no jogo.

A forma como cada cenário conta uma história à sua maneira, de um modo sutil e extremamente imersivo, nos ambientando em um universo tomado pela melancolia, fadado a ceder a uma infecção que se alastra cada vez mais, mas que em contraponto nos apresenta pequenas fagulhas de esperança fixadas a personagens únicos e inesquecíveis.

Há muitas memórias que eu gostaria de apagar, apenas para poder reviver todas elas pela primeira vez. Como quando chegamos na Cidade das Lágrimas pela primeira vez, viajamos pelos túneis com o Velho Besouro ou até mesmo quando enfrentamos os Lordes Louva-a-Deus, uma das lutas mais satisfatórias que já experienciei.

Hollow Knight caminha para se tornar um confort game pessoal, e acredito que minha passagem por esse universo ainda esteja distante de um fim.

This is probably the least nostalgic Lego game for me, so it didn't really age well. It was fine, but the nature of Harry Potter makes for the worst Lego games in my opinion. It's definitely the least fun. The collectibles sucked too. I achieved 100% without using a guide at all, which I do not recommend. Overall, this feels like the base Lego game, if that makes sense.

It is a miracle that I got to finish this brilliant game, and now people can stop bullying me because I haven't played it before.

My rating criteria for this game are games released in 2010 and prior. 
I had so many technical difficulties. Even by the standards of that time, this game has so many bugs that softlock you, tons of crashes, and buggy graphics settings. Also, controls got bugged, and I couldn't press the ESC key at all. I had to Alt-Tab every time to pause the game. These technical problems made me finish the game in a week, in about 25 sessions.

However, the story was intriguing, and the horror elements were used in such an amazing way that I got scared of my own shadow multiple times. The library part was made because they hate us players and they want us to have a heart attack. Plus. I liked the funny Ulman jokes.

Oh, the ending was also crazy! Here is footage of me during the ending!