280 Reviews liked by Giooooo


A reação genuína que deveria ter em relação à esse jogo, era falar "this game sucks" e terminar logo aqui. No entanto, eu não acho dmc 2 o pior jogo do mundo, vamo pensar, né? Rapazida, dark souls 2 tá aí pra isso (pá rir, pá rir, tô brincando).

Diferente de outros jogos conhecidos como ruins, dmc 2 mantém a mesma jogabilidade do primeiro, adicionando novos movimentos. Até essa parte, ok, o real tapa fica no combate e como os inimigos/chefes agem. Antes para criar novos combos, necessitava de pequenos intervalos entre os ataques, mas algum gênio decidiu mudar isso para fazer comandos no analógico esquerdo enquanto bate. Então pra executar um combinho tu tem que fazer meia Lua, triângulo, triângulo, meia lua pra cima, triângulo, zigue-zague, triângulo, meia lua ao quadrado. O que torna um pouco desconfortável de executar comparando com o sistema de antes, sem contar que isso prejudica na mobilidade do Dante, porque sempre que ele bate, ele fica reto naquela direção, e nada pode mudar sua trajetória, complicando em bater em esferas que abrem portas. Isso foi feito pra não errar a execução do comando, mas acabou piorando, era tão difícil assim se manter o mesmo do anterior? Estranhamente, tem mais combos aqui, e alguns deles envolvem até as armas. Seria satisfatório se os inimigos não fossem uma porcaria.

Na campanha do Dante (sim, Lucia existe) tu vai sempre ver os mesmos 5 inimigos, e ambos não aguentam a espada do Dante (lá ele). É difícil pegar um rank S em uma sessão de batalha comum porque eles são muito fracos, o desafio desse jogo é quase nulo, ainda mais que existe as pistolas dele, responsável por tornar esse jogo mais idiota do que é. Você não precisa fazer nada, fique parado, e aperte quadrado várias vezes até os inimigos morrer, pronto, eles ficaram imobilizados pelos tiros e os outros inimigos ao arredor irão ficar parados por você não estar muito perto deles, nem a camera ajuda muito nesses momentos, porque vai ter uma grande sala, com 3 angulos de camera e elas mais atrapalha do ajuda. Isso também cabe aos chefes.

Os chefes da campanha do Dante são a coisa mais decepcionante que já vi, um requiem Slash precisa de chefes corpo a corpo para explorar a dificuldade, porém aqui não. Vão ter uns 6 chefes que tu pode descer na porrada, o resto tem que ficar atirando neles sem parar. O melhor chefe desse jogo, o helicóptero, tu tem que ficar fuzilando o quadrado com essa desgraça fora da câmera, parado, sem fazer nada, até porque ele não consegue te acertar com os mísseis, pra piorar, tu tem que matar essa merda duas vezes. A primeira fase do chefe final se tu ficar no canto de algumas partes dele, ele não te acerta! Os cara falha até nisso. As de corpo a corpo não tem muito mérito também, botando inimigos pra atrapalhar na boss fight. Tu ta lá combando o pedaço de esterco e um monte de bixinho começa a te bater, atrapalhando o ritmo da batalha. O máximo de boss fight boa foi a segunda forma do chefe final do dante e a primeira forma do final da lucia, e nem vem com a do bolverk, a porra dos lobo pulam em ti fora da câmera.

Aqueles que consideravam divertido explorar a antiga mansão, pode tirar o cavalinho da chuva, dmc 2 virou linear com missões que envolvem pegar/ativar chaves para abrir outra parte do mapa... que fica à dois metros do lugar em que tu pega a chave. Eu nem sei porque eles botaram uma chave QUE FICA NO LADO DA PORTA, se fosse pra fazer um level design tão frouxo assim, nem precisava ficar colocando essas barreiras. Em boa parte deles, terá imensos mapas com nada nele, um exemplo disso é a cidade, onde tu tá mais andando do que batendo em inimigos, uma sessão sem graça que nem precisava existir, também ocorrendo dos inimigos nem serem obrigatório, então tu pode sair andando de boa pelo mapa.

As armas corpo a corpo não muda quase nada na forma em que Dante e Lúcia atacam, uma é padrão, a outra da mais dano, porém lenta, e a última tem um alcance maior, mas fraca. Apesar de mudar a movimentação, sinto que estou usando a mesma arma. Evoluir as armas aqui não serve de nada, porque só o dano é aumentado, o único custo benefício aqui é evoluir as armas de fogo já que a maioria dos chefes precisam dela. O conceito de costomizar o devil trigger foi uma boa tentativa de tornar a gameplay diversa, tem 3 amuletos e cada categoria dá um buff no personagem. Tem o de correr mais rápido, voar ou agilidade em nadar. Ataques de fogo, gelo e eletricidade, a de fogo causa mais dano, gelo deixa o inimigo lento e eletricidade dá mais alcance. E tem os extra, que recupera vida, aumenta o dano e diminuiu o tempo enquanto causa dano. Seria mais legal de utilizar se o tempo do devil trigger não fosse tão curto, ainda mais que com ela ativada, os combos mudam. Outra adição foi a transformação sin, no qual é liberada quando o Dante está com a vida no vermelho. Essa nova forma destrói qualquer criatura em sua frente, os chefes morrem em questão de segundos com ela ativada, e nem precisa estar com a barra de devil trigger cheia, só por estar com pouca vida ela funciona. Não sei o porquê de terem criado isso, mas tá lá para ser uma habilidade exclusiva de Dante.

Como já não bastasse a campanha chata pra caralho do Dante, tem uma da nova personagem introduzida em DMC 2, a Lucia, contendo uma própria campanha e armas. Ela basicamente ataca mais rápido, mas tem os mesmos benefícios do devil trigger. Pra ser sincero, a campanha dela é mil vezes melhor do que a do Dante, tanto por ter metade da duração dele, quanto remover os chefes chatos... porém colocaram uma fase da água, logo foda-se tudo o que eu disse- essa parte nem é tão ruim assim, pois não tem combate dentro da água além do chefe, que é uma droga. Ela também muda o boss final, deixando ele mais aceitável do que a do Dante. Terminando a campanha dela, dá até uma boa impressão do jogo, soa mais como um jogo mediano do que chato em si. Se DMC2 fosse só a parte dela, provavelmente teria uma fan base nível sonic 2006 que defende o jogo, e em todo anúncio de novo dmc, iriam fazer hashtags com um monte de fanarts dela, pedindo para que ela fizesse uma aparição. Pode apostar que isso aconteceria em um universo paralelo.

Um dos pedaços mais confusos do jogo é a história, ela descaracteriza o Dante, de uma forma que ele só fala frases de impacto (escorre uma lágrima sempre que escuto elas). Lucia tem muito mais diálogos e desenvolvimento, enquanto Dante fica lá, parado, apenas assistindo e falando o básico. Tu percebe isso quando os dois personagens estão na mesma cena, Lucia explica seu plano e Dante tá tipo: 🤫🧏‍♂️. Minha teoria para Dante agir assim, é sua clara prática de mewing, ele tá na transição de sigma da Bahia, respeitem ele, gente. Tá, tá, falando sério, ela é muito tosca, acho que era pra ser um tipo de crítica à sociedade, em que os empresários são demônios que querem destruir o nosso mundo com o corporativismo, bla, bla, bla, mas só sinto que falharam nisso e criaram o vilão mais insuportável possível, o
Arius. Odeio o design dele, odeio a voz dele e o desgraçado parece o heihachi. Os eventos do jogo parece quando você pula dois episódios de uma série, tem uma hora que o personagem tá ali e do nada ele aparece em outro lugar, sei que isso é culpa pela falta de tempo, mas dava pra criar um PowerPoint de texto pra descrever o que acontece. Eles até tentam deixar a trama mais complexa, como dizer na descrição do bolverk que ele lutou ao lado de sparda, mas em nenhum momento isso mostra importância agora por ele estar morto. De resto é isso, gosto da trama da Lucia, dela descobrindo a verdade sobre sua origem. Um detalhe legal, é seu nome, que é o formato que sua arma utilizada forma, nem gigaton games pra pegar essa. Em resumo, a história se torna muito confusa e o objetivo dela é muito bobinha, sem uma linha muito clara, é estranho explicar isso em palavras, tudo começa com Dante entrando do nada em um museu, aí ele decide de bom grado seguir Lucia, então ele aceita ajudar a véia. No início tenta implicar alguma coisa de profecia, algo assim, porém não entendi porra nenhuma.

Mirando nos bastidores, tudo se encaixa, o famoso desenvolvimento apressado. Em dmc 2 teve um caso pior, tendo um diretor desconhecido que abandonou o projeto em 4 meses de finalização e teve que entrar um caba pra conseguir amarrar as pontas. Provavelmente esse primeiro diretor vai se manter anônimo, porque filho pobre ninguém quer assumir (Dante atingiu minha alma, desculpa). Em várias hipóteses, falaram que o jogo na verdade era outro e botaram o Dante ali no meio, junto com aquela que ele seria um mundo aberto, e por conta disso dos cenários serem grandes. Dói um pouco ver o potencial de dmc 2 ser desperdiçado, toda sua áurea sombria, dando uma sensação de depressão, um vazio... OH NÃO!!! O VAZIO DE DMC 2, NAAAAAAAO.

A consideração final de dmc 2, é dele ser um produto falho, ele não é ruim ao ponto de ser engraçado, como em homem aranha 3, e nem ruim ao ponto de te fazer questionar a existência, como superman 64, dmc 2 é um jogo chato na maioria das vezes e com poucos picos de diversão, uma obra que não significa nada, além de sujar a imagem de devil may cry. Exageram muito sobre sua qualidade, mas de certa forma, estão corretos, dmc 1 foi um ótimo jogo e ter isso como uma sequência é um grande desapontamento. Bom, se gosta de dmc, jogue o disco da Lucia, que é uma experiência mais mista, fique bem longe do disco do Dante, o dele é um real saco.

i owe you an apology miyazaki, i wasnt really familiar with your game

i have learned to love dark souls. the atmosphere is great, the way the world is connected is amazing, and i love the combat system. almost everything is amazing, except lost izalith which is the worst shit ever.

o&s and gwyn are awesome. pretty much every boss is. excellent game.

A man can change, as long as he lives.

FABRICADOS DO FROST RISE UP❗❗❗❗✊ ✊ ✊ ✊ ✊

É uma experiência diferente e tals, mas no geral, o game tem várias coisas que me encomendaram, o combate mesmo em algumas partes cria um fardo. Fica simplesmente frustrante ao limite. Quanto a história, ela é bem simples, nada de mais. Merece 2.5 estrelas

La cabra 🐐🐐🐐🐐🐐🐐🐐🐐🐐 no gorra 🧢

Faz pouco tempo que minha jornada com a série X começou, graças ao meu Wii que dei um upgrade nele porque o online não estava funcionando e o Nintendont não tinha mais jogos mas agora tudo está resolvido, baixei a coletânea Mega Man X Collection, eu já tinha jogado no PS2 mas eu só tinha terminado o X1, foi bem melhor jogar no Wii, além disso conheci uma das maiores jóias da série X e do PlayStation 1, Mega Man X4.

Eu sempre gostei de Mega Man mas nunca me considerei um fã porque eu só tinha jogado a série clássica (joguei o X1 em 2014 mas nunca saí da Opening Stage) a partir do ano de 2022 eu finalmente entrei mais afundo na série com os Remakes do PSP, os dois primeiros jogos da série Zero e agora com os 8 jogos da série X, tirando o X6, X7 e X8 eu adorei todos eles mas o meu favorito entre todos da série X e da franquia foi o X4.

A primeira coisa que já indica que esse jogo é mais ambicioso é a sua abertura animada estilo anime! Gosto muito dela, a animação é simples mas bonita, mostrando os principais personagens do jogo e eles em ação, além disso a música da abertura japonesa é cantada e se chama Makenai Ai ga Kitto Aru ou There Must Exist Unbeatable Love traduzindo para o Árabe, é bem bonitinha e contagiante.

Não adianta o jogo ser apenas bonito para ser bom, X4 felizmente não é lindo apenas nos gráficos mas nos controles também, deixando claro que joguei com o Zero e não ironicamente foi um dos melhores controles que já tive com um jogo de plataforma, é extremamente divertido e relaxante andar por aí fazendo Dash e dar espadada nos inimigos, tudo funciona extremamente bem, além disso o Zero possui um moveset, assim como o X precisamos derrotar os 8 Mavericks para pegar todas as habilidades dele (o botão desses golpes especiais não é o mesmo do ataque padrão) e quando temos todo o potencial dele as coisas ficam mais divertida ainda, os golpes desbloqueáveis são:

1-Hyouretsuzan: pule + ⬇️ + ataque especial assim a Z-Saber virará gelo e atacará os inimigos que estiverem em baixo dele.

2-Raijingeki: use o botão de ataque especial quando estiver no chão assim Zero irá soltar choque pela Z-Saber.

3-Kuunebu: Zero poderá fazer o pulo duplo, se ele usar a Z-Saber no segundo pulo ele irá fazer um ataque giratório.

4-Hienkyaku: o Dash aéreo para o Zero, é extremamente importante.

5-Shippuuga: Dash + ataque especial para o Zero causar um ataque rápido.

6-Rakuhouha: botão de ataque especial para o Zero dar um socão no chão criando várias rajadas de energia em volta também.

7-Ryuenjin: ⬆️ + ataque especial para a Z-Saber virar de fogo, assim o Zero irá atacar para cima.

8-Tenkuuha: um upgrade natural para a Z-Saber, agora a espada ficará roxa e poderá acertar em projéteis.

Resumindo todos eles adicionam alguma coisa na gameplay do Zero e muitas dessas habilidades foram bastante úteis na minha jogatina.

As fases do jogo são ótimas, diferente de quase todos os jogos ele não tenta inovar nas fases, na verdade ele joga bem seguro porque ele não possui uma mecânica nova de jogo, ele ainda tira algumas coisas que acho desnecessárias como pegar partes do Zero, cápsulas aleatórias do Vile e por isso acho que tem as melhores fases da série porque ele é simples só que polido. Apesar disso elas ainda são super criativas e marcantes, assim como quase todo Mega Man temos 8 fases principais com 8 chefes sendo elas:

-Jungle (Web Spider)
-Bio Laboratory (Split Mushroom)
-Cyber Space (Cyber Peacock)
-Air Force (Storm Owl)
-Volcano (Magma Dragoon)
-Snow Base (Frost Walrus)
-Marine Base (Jet Stingray)
-Military Train (Slash Beast)

Eu não vou falar de cada uma porque além dos nomes serem bastante auto explicativos a análise ia durar 20 anos mas de todas as fases eu quero destacar Marine Base porque não é uma fase tradicional, ao invés disso usamos as Ride Chaser, são aqueles veículos que foram introduzidos no X2.

As batalhas contra chefes ainda são muito divertidos, não teve nenhum Maverick que não gostei de enfrentar, de longe o Magma Dragoon é o mais desafiador, ele tem uma boa quantidade de golpes e fica se mexendo toda hora, só uma curiosidade bem bacana é que Magma Dragoon e Slash Beast são uma referência ao Akuma e Guile respectivamente, eles possuem ataques idênticos!

Após derrotar 4 Mavericks uma nova fase chamada Memorial Hall é liberada, é um lugar onde enfrentamos o Colonel, na verdade isso muda em relação ao personagem que estamos usando, se estivermos jogando com X será uma batalha mas se for o Zero será uma mini cutscene do Zero Vs. Colonel.

Como todo jogo da franquia é lógico que derrotando os 8 chefes não significa que o jogo acabou e aqui no X4 não é diferente, após derrotar os 8 Mavericks começa a reta final, as fases que compõem a reta final são Space Port e Final Weapon.

Space Port é uma única fase, além de curta também há uma batalha que é uma revanche contra Colonel, para X a batalha não será a mesma coisa pois Colonel está mais difícil com novos ataques e maior velocidade, já o Zero será a única vez que lutaremos com ele.

Final Weapon consiste em dois estágios:

-O primeiro estágio basicamente já começa com uma batalha, a luta também será diferente dependendo do personagem escolhido, X lutará com Double enquanto que Zero lutará com Iris, após isso a fase continua (com um puta Background foda), quando chegamos no fim teremos uma batalha contra General.

-O segundo estágio é o clássico Boss Rush, enfrentamos todos os 8 Mavericks novamente e depois de lutar com todos eles a batalha final do Sigma começa.

As batalhas com o Sigma geralmente são as partes mais difíceis dos jogos na minha opinião e dessa vez não é diferente mas algo incomum é o fato dele ter 3 partes:

-A primeira é a mais fácil, o Sigma parece um ceifador mas é bem tranquilo porque ele têm pouquíssimos golpes.

-A segunda já é mais difícil, ele usará bastante a foice, o pior ataque na minha opinião é aquele que ele joga a foice, pois se ela acertar no chão ficará eletrizado, então eu recomendo que ele jogue a foice nas paredes, assim vai evitar problemas.

-A terceira e última é a mais complicada, ele têm duas formas, Earth Sigma e Gunner Sigma, um dos motivos da luta não ser moleza é que eles não compartilham a mesma barra de HP, além disso ele também controla três cabeças coloridas chamadas Mini Body que podem irritar bastante dependendo do ataque.

Se eu tivesse que fazer um ranking das lutas mais difíceis do Sigma com certeza eu colocaria do X4 em segundo lugar, perdendo apenas para a luta do X5, também pode ser porque eu joguei com o Zero vai que com o X é mais fácil.

A trilha sonora é simplesmente incrível, a Capcom conseguiu fazer um ótimo trabalho mesmo sendo o primeiro Mega Man X 100% para PlayStation, minhas músicas favoritas são:
-Makenai Ai ga Kitto Aru
-Intro Stage X
-Intro Stage Zero
-Storm Owl Stage
-Cyber Peacock Stage
-Slash Beast Stage
-Final Weapon Stage
-Credits

Basicamente essa análise está mais para uma espécie de primeiras impressões mas Mega Man X4 é isso, ele não revoluciona a franquia mas virou o meu favorito por ser o jogo mais "perfeitinho" e polido da série inteira, as fases são boas, os chefes são legais, a música é boa, as cutscenes em anime são legais (apesar da dublagem em inglês ser uma merda) e os controles do Zero que são a melhor coisa do mundo, resumindo X4 faz o básico porém muito feito.

só uma versão boss rush do ketsui de arcade, jogar isso num ds é incrível, roda bem e é bem divertido.

Impressionante como a história fala sobre tantas coisas sem se perder ou ficar bagunçado. As nuances da natureza, terra e humanidade recontadas de forma fantasiosa, mas madura, não sendo leve quando assuntos mais angustiantes são postos na narrativa. Uma grande mensagem antiniilista sobre apreciar a vida, descobrir nossa própria importância e preservar a coexistência. Uma visão esperançosa da dramática existência da humanidade. Tudo isso é acompanhado de cenas muito bem construídas e o balanço entre gameplay e a história faz o jogo ter um ritmo perfeito. Não se surpreenda ao ver pessoas dizendo que parece um filme às vezes (um dos poucos casos em que esse tipo de comparação realmente é algo positivo).

As representações geográficas e históricas são boas de um ponto de vista que são recriações mais excêntricas de culturas, lugares e pessoas reais. Pequenas gafes envolvendo estereótipos existem, mas não chegam a ser problemáticas.

Infelizmente, a tradução para inglês é... medíocre? Não que seja impossível jogar em inglês, muito pelo contrário, o problema mesmo é lidar com essa gramática bizarra cheia de erro e com simplificação desnecessária. Provavelmente o despreparo da equipe de tradução juntamente com a falta de contexto do jogo que eles tinham deve ter resultado isso, exemplos:

• "Kurisutaruhorumu" e "Sutōkuhorumu" dois lugares com conexão na lore, que numa tradução mais fiel seria "Kristalholm" e "Stockholm" (vindo do Sueco), mas ficou "Crysta" e "Storkolm".

• "Roido" que seria "Lloyd" só que erraram e botaram "Royd"

• "Riotto" (o "Rio" vem de Rio de Janeiro) virou "Liotto"

• "Thank you for arousing me" "lobber stole cash" e "I thought that may be I did a bad thing the last time" são maravilhosos.

Então o recomendado é jogar em japonês mesmo, a experiência vai ser melhor e mais nítida, apesar disso tudo acima parecer um grande nitpicking da minha parte (e talvez seja mesmo).

Entrando na gameplay, pega muito do que fizeram em Illusion of Gaia e deixa mil vezes mais fluido e intuitivo, e mesmo que a lista de 5 movimentos de ataque (junto com o combo de Slider + Slicer) não seja grande coisa nos dias de hoje, isso aqui é definitivamente o sistema de combate mais polido e satisfatório que eu já vi pra um Action RPG de SNES. Com Slider e Slicer deixando a movimentação mais dinâmica por serem ataques que atravessam os inimigos e podem ser executados rapidamente enquanto você corre e o Slicer tem frames de invencibilidade que podem ser usados a seu favor caso você aprenda o timing. Mistura isso com o fato do jogo não te prender em sessões desnecessariamente extensas de combate pra focar em algum puzzle ou qualquer outra coisa e dificilmente fiquei enjoado.

No caso das magias, uma pena que não posso elogiar em nada elas. Eu basicamente fiquei me forçando a usar elas em momentos que eu achava que poderiam ser úteis, mas meh... Apenas em dois bosses as magias conseguem ser aproveitadas, magias de cura e sair da dungeon são as que eu mais utilizei. As magias perdem o efeito ao sair de uma tela pra outra e duram muito pouco, o que faz magia de invencibilidade e o zap ring serem quase inúteis. Não existe nenhuma motivação pra usar magia nesse jogo, ninguém vai ficar gastando magirocks (que são limitadas) só pra matar inimigos básicos que respawnam infinitamente na passagem de tela, e os bosses em que as magias seriam mais favoráveis NÃO DEIXAM VC USAR A PORRA DA MAGIA. Poderiam ter adicionado mais versatilidade ao jogo, mas é só burro e mal implementado.

Terranigma também é um colírio desgraçado, efeitos visuais, animações e construção de cenários, lindos demais, apesar de que é notório que o jogo tende a reciclar muito asset. As cidades, vilas, cavernas... são consideravelmente grandes, tudo te dá a impressão que você está em um mundo vivo que realmente tá progredindo.

No geral, isso aqui é o suprassumo da Quintet, a evolução em todos os sentidos de seus jogos anteriores. É uma obra feita com muito esmero e que cansou bastante a equipe com seu desenvolvimento.

1CC 1-ALL, com prova em vídeo.

Uma pureza mecânica e obsessiva minúcia em detalhes que poucas obras podem clamar. Um design na perfeita intersecção entre os shmups clássicos e os mais modernos bullet hells que torna a execução atemporal. Uma estética ao mesmo tempo austera e bruta que sabe salientar apenas aquilo que é essencial para a experiência. Uma trilha sonora que ficará alojada para sempre em meu cérebro.

Clássico por um motivo.

Fez

2012

Ostensively a really interestingly-designed game with a level of mechanical and visual cohesion that would be impressive for an indie game released in 2024. It’s blatantly obvious why the game was seen as so revolutionary 12 years ago.

However, in spite of this, the game’s hooks just bounced off my skin. I don’t think the moment-to-moment gameplay was that enjoyable, in part from the controls feeling a bit rough (especially climbing), in part the puzzles themselves not feeling terribly satisfying to complete. The later feeling may have changed had I gotten deeper into the game but, eh, I got my fill of it.

It was easier to let go of the game knowing I needed to scour the entire world for all 32 cubes to beat it, a fairly unpalatable task when combined with the map. In spite of the map’s cohesion with the rest of the game, it felt borderline unusable for figuring out where I was in relation to the rest of the game world. There’s also the secretcore layer with finding the anti cubes and such, but I’ve found myself to be a fan of the concept of ARG-y stuff moreso than liking to engage with them myself. I certainly respect everything put into this game—again, it seems really well designed (minus the map)—but it’s just not my cup of tea.

10/10, eu era miserável e careca antes de jogar esse jogo, agora tenho um iate, 107 hectares de terras em Ohio e meu cabelo começou a crescer de novo, obrigado Better Call Saul.

the touhou version is literally better

Puxa... que surpresa! Eu vou julgar esse jogo como um teste, porque é oque eu acho que é. Bom design de personagens, aura misteriosa, mundo interessante. Eu adoraria ver um projeto completo desse jogo, simplesmente pagaria por isso. Por favor desenvolvedores! Continuem trabalhando no universo desse jogo, lancem um projeto completo, com mais tempo de jogo, mecânicas, história. Ansioso para projetos futuros dessa desenvolvedora.