Só queria uma desculpa para poder jogar P3 Reload de novo, então peguei a versão de PS4. Por mais que eu sempre fique triste no final dele, eu amo esse jogo do fundo do meu coração.

Achei um jogo bem ok, histórinha legal que tem ali suas reviravoltas mas nada demais. O que eu mais curti foi a mescla do ambiente 3D com os personagens 2D, mas sinto que faltou um pouco de expressão nesses personagens, é bem interessante essa mescla mas elas quase não abrem a boca para falar, aí só ficam parecendo uma imagem em um fundo 3D.

What Remains of Edith Finch é definitivamente meu walking simulator favorito, uma história que é contada de uma forma extremamente criativa, tem uma trilha sonora incrível e uma direção de arte impecável. Com tudo isso junto, se forma uma atmosfera perfeita que te deixa extremamente imerso naquele mundo.

Se eu pudesse definir Catherine em uma palavra, seria "satisfatório". A gameplay é bem simples, puxar e empurrar blocos, mas a satisfação que causa com cada movimento é impressionante, desde os efeitos sonoros até os efeitos visuais, tudo dá uma sensação muito boa. A história é bem interessante, ainda mais se fizer todos os finais, pois cada final dá um contexto para cada garota, o que elas são, como se sentem e afins. Meus finais favoritos foram "A World for Two" e "A Dangerous Pair". Eu até planejava platinar o jogo mas no momento deu uma enjoada e a platina é bem cansativa. Mesmo assim, um jogão que eu amei demais.

P3 Dancing in Moonlight é uma experiência rítmica muito divertida, o jogo tem uma grande variedade de roupas para os personagens, o que deixa bem interessante a customização de todos eles, as músicas são muito boas, curti bastante os remixes que fizeram. Já os socials são bem ok, mas como não é o foco do jogo, não foi nada que afetou minha experiência com o jogo.
Um joguinho de ritmo bonito e divertido com as músicas de Persona 3, é impossivel não gostar disso.

This review contains spoilers

The Answer, o motivo de eu ter começado P3 FES. Como o nome diz, "The Answer" é a resposta para o final do Persona 3. Músicas e arte estão impecáveis, como sempre.
A história é bem interessante, achei muito foda ver todo o desenvolvimento da Aigis, com ela entendendo e aceitando a morte do Makoto, e no fim, ela literalmente se tornando uma pessoa após ter encontrado a resposta para a vida. A única coisa que não curti foram algumas dungeons, são bem cansativas e repetitivas, fora isso, jogão!

This review contains spoilers

No começo meu plano era jogar só o The Answer por já ter jogado o P3 Reload, mas acabei mudando de ideia e joguei a campanha principal, zero arrependimentos.
Eu amo a história desse jogo, o quão sombria e triste ela consegue ser, é impossivel terminar P3 com um sorriso no rosto, o jogo te faz se apegar com cada personagem, por mais que você seja um simples adolescente você acaba dando rumo na vida de algumas pessoas e até ajudando outras a serem melhores.
Quando chega A Queda, o protagonista consegue evita-la, graças a todos os vinculos que ele criou ao longo do jogo. Ele se sacrifica para que todas as pessoas que ele gosta tanto possam ver um amanhã.
SPOILER
O que mais me pega é o fato de que ele já havia morrido naquele dia, mas ele precisa cumprir sua promessa de se reencontrar com seus amigos no dia da graduação, e ele se mantém "vivo" até o dia 5 de março para poder cumpri-la. É algo lindo e triste de se ver.

Meu primeiro contato com a franquia Persona e foi uma baita surpresa, não esperava que iria gostar tanto do jogo.
Me senti bem imerso na história do início ao fim, a arte do jogo é magnífica e a trilha sonora parece ter sido composta por deuses, bom demaaais, já se consagrou um dos meus jogos favorito desse ano. Sinceramente, nem lembro qual foi o último jogo que me prendeu por mais de 100 horas e ainda deixando um gostinho de quero mais, mas acho que é hora de dar um adeus momentâneo, obrigado cada momento especial, P3R.

A Plague Tale Requiem é o jogo mais bonito que joguei dessa geração, tanto nos gráficos como também em sua arte. A gameplay recebeu uma melhoria e ficou mais fluída comparada à de seu antecessor, porém, senti falta da esquiva que tinha no primeiro jogo e por algum motivo retiraram nesse. A história no início é bem ok mas vai melhorando a partir do capítulo cinco até chegar em seu final majestoso. O único jogo que me fez chorar de verdade, simplesmente cinema.

RE 2 é sensacional, tem uma gameplay muito fluida e uma baita atmosfera tensa, os puzzles são bem interessantes e o jogo utiliza muito bem o backtracking. Eu amo rejogar ele pelo simples fato de ter um dos melhores fator replay da franquia.

Esse jogo tem o melhor level design, a melhor direção de arte, a melhor trilha sonora e os melhores NPCs da trilogia Dark Souls, curto demais o feeling que ele me passa. A única coisa que não gosto nele é Lost Izalith, ô lugarzinho nojento, até Blighttown é mais aturável que lá.

DLC curtinha mas muito boa, gosto demais, mas queria entender o que se passou na cabaça do Miyazaki pra fazer a quest de entrar na dlc, na moral, esse cara é maluco.

A Plague Tale é um jogo que eu queria jogar desde que foi anunciado, mas acabou que só tive a oportunidade de jogá-lo agora, é um ótimo jogo, com lindos gráficos e uma história legalzinha. O combate é bem mediano, o timing da esquiva é estranho porque você tem que desviar muito antes e não pode deixar o inimigo chegar perto, pois não existe esquiva no último segundo, se o inimigo chegar perto, já era. O stealth é o básico, inimigos burros que se distraem facilmente e não tem visão periférica, que nesse jogo até faz sentido já que a maioria está com um capacete na cabeça, mas não é algo ruim, dependendo do jogo inimigos muito inteligentes podem acabar deixando o stealth chato. Enfim, curti demais e quero muito jogar a continuação, um jogasso!

Sinceramente, fiquei sem palavras com esse jogo, Metal Gear Solid 3 é um jogo maravilhoso em tudo que se propõe a fazer, mas principalmente em sua história, com toda a cinematografia utilizada, esse jogo é literalmente CINEMA. A gameplay é uma clara melhora do segundo jogo, e as mecânicas de sobrevivência ficaram muito interessantes e dão uma baita imersão, como se realmente estivéssemos tendo de sobreviver em uma selva e tentando cumprir a missão. Também acho muito maneiro as referências à filmes que são feitas no rádio, demonstra bastante o gosto do Kojima e talvez até suas inspirações. A trilha sonora é magnífica, mas em especial a música tema, "Snake Eater" é uma das melhores músicas de jogos que já ouvi. E a direção de arte é algo esplêndido, tudo é muito lindo e perfeitamente encaixado, com certeza tem a melhor fotografia que já vi em um jogo. Kojima é muito a frente de seu tempo, o homem só produz coisas de qualidade.

Perfeição!! A gameplay sofreu um baita upgrade ficando muito mais fluida, o que a deixou muito boa, e a direção de arte é simplesmente magnífica. A história ficou maravilhosa, bem complexa e me prendeu do início ao fim, E QUE FIM! Facilmente um dos melhores finais de um jogo já feito. OBRIGADO PELA MAIOR MITADA DE TODOS OS TEMPOS, HIDEO KOJIMA!!!