Doente por 3D platformers como eu estava na época, A Hat In Time me pareceu tudo que eu queria de início, mas o charme padece diante de uma apresentação branda, level design geralmente horrível e gameplay loop extremamente bobo e insatisfatório. Até a mecânica dos chapéus foi mal planejada, ouso dizer que a forma como Mario 64 fez power ups é melhor do que o que foi feito aqui.

Tomar uma habilidade comum que poderia ser mapeada a um botão e converter em um Power up imbecil é a maneira do jogo fingir que tem identidade, você só pode usar um de cada vez e pode alterar quando quiser, quer dizer, se estão todos disponíveis o tempo todo então porque eu tenho que ficar parando pra trocar? Devil May Cry 1 já devia ter ensinado que troca dinâmica é essencial ao pacing, exceto que naquele jogo a necessidade de troca de fato existe, eu não consigo imaginar porque eu não posso equipar 3 chapéus de uma vez num jogo que se vende no charme engraçadinho, mas sinceramente, os "Power ups" são tão horríveis que eu preferiria que não existissem, porque assim como em Balan Wonderworld que cometeu o triplo do erro de Hat in Time, os seus poderes são simples chaves para fechaduras.

Os chapéus em si são muito situacionais pra justificar sua inclusão; O chapéu de friozinho interage unicamente com as plataformas de gelo, o chapéu de bruxinha serve unicamente pra atirar bombinhas, o chapéu principal te diz pra onde ir, o chapéu de raposinha permite que você ande em plataformas verdes e o único chapéu realmente bom é o de corrida.

O problema é perceptível: O time preferiu trocar sessões de platforming únicas e criativas por um "puzzle solving" mixuruca que pudessem copiar e colar pelo game todo, é ilusão de jogabilidade, imagine jogar Banjo ou Mario só que tendo que parar e equipar chapéus estúpidos pra continuar jogando, não passa de inconveniência. Se subtraíssem essa ambição maldita talvez não houvessem os horrorosos "desafios de pulinho bocó pra coletar novelinhos de lã", esse que leva o prêmio de pior coletável que eu já tive o desprazer de... bom, coletar. Provavelmente perceberam que o sistema todo é péssimo e diminuíram significativamente a necessidade da lã do mid ao late game.

Se os Marios 3D são jogos feitos para crianças, eu diria que A Hat In Time é um jogo feito para bebês... que nasceram de 5 meses. Brincadeiras a parte, é difícil concluir se foi incompetência ou amadorismo que deu origem a um produto tão vagabundo. Pra ser justo, o game tem seus (três) momentos onde ele se sobressai mas dá pra notar que os Devs não tiveram coragem de conter o escopo no "platformer fofo experimental", eles quiseram preenchê-lo com lixo.

Apesar dos defeitos óbvios, a rapidez da movimentação e os pedacinhos de stealth vertical tornam o gameplay de pirata/assassino bem satisfatório. O destaque do título são as navegações e batalhas navais que apesar de bem bobas, são divertidas. É um dos melhores ubigames, pode ser bem superficial, "clunky" e ter diversas missões chatas mas ainda havia identidade e vontade de experimentar, no geral é um jogo gostoso pra passar o tempo e ver o seu dinheiro aumentando abrindo baús e afundando embarcações, não mais que isso. provavelmente o último Assassin's Creed com alguma substância.

MGR é Meta, seu valor transcende o próprio jogo. O game em si é um tantinho ultrapassado ao mesmo tempo que tenta coisas que nenhum outro faz. o Zandatsu é uma mecânica que nunca envelhece e os chefes são "muito foda", uma estrela inteira é dedicada aos temas de batalha dos personagens.

fofo, gostosinho, curtinho good vibes

Eu não tenho capacidade pra analisar God Of War 2018 com competência e clareza, não revisitei o jogo desde que joguei pela primeira vez e as minhas opiniões são negativas ou misturadas. Vou aqui deixar apenas a hot take de que é medíocre, insubstancial e narrativamente precipitado. A continuidade que a personagem do Kratos recebeu aqui é tão natural quanto quista mas é o restante que me desagrada.

Flutuante mas energético. Design de mundo beira o impecável. Críptico, mas satisfatório. Trilha sonora excelente.

Uma palavra pra definir Borderlands como um todo é 'Nauseante'. Começa ok e gostosinho mas fica velho imediatamente e você não quer mais.

O divertimento depende do quanto você tem interesse na vida dos outros.

Tive medo genuíno uma vez, tenho a elogiar a produção sonora por isso, de resto é um monte de esconde-esconde e pega-pega repetitivos com IA burra. A história é terrível. Os gráficos são bem melhores do que os do primeiro game e é, portanto, mais imersivo (quando o protagonista está calado)

Com seu enredo ridículo e sistema de parkour arcade, Sunset se dá muito bem no gênero Mundo Aberto por seu mapa não ser desagradável de se navegar e nem grande demais pra que o jogo caiba nele. As missões secundárias são fracas como o esperado mas a base da jogabilidade é tão sólida que ela não se prejudica. Uma sequência teria sido muito bem vinda

Achei medíocre, horroroso e desinteressante.

Um mundo hostil e implacável que causa constante desconforto e insegurança. Exploração tensa e desafiadora. Ambientação incrível e design de som impecável. Hei de conhecer um título mais bem feito no gênero Terror.

A história é muito boa e apesar das perseguições serem levemente scriptadas a exploração ainda é muito tensa. Não finalizei na dificuldade mais alta.

É legal se transmorfar em carro e sair causando caos por aí, não joguei nada da história, que eu me lembre.