2017
Doente por 3D platformers como eu estava na época, A Hat In Time me pareceu tudo que eu queria de início, mas o charme padece diante de uma apresentação branda, level design geralmente horrível e gameplay loop extremamente bobo e insatisfatório. Até a mecânica dos chapéus foi mal planejada, ouso dizer que a forma como Mario 64 fez power ups é melhor do que o que foi feito aqui.
Tomar uma habilidade comum que poderia ser mapeada a um botão e converter em um Power up imbecil é a maneira do jogo fingir que tem identidade, você só pode usar um de cada vez e pode alterar quando quiser, quer dizer, se estão todos disponíveis o tempo todo então porque eu tenho que ficar parando pra trocar? Devil May Cry 1 já devia ter ensinado que troca dinâmica é essencial ao pacing, exceto que naquele jogo a necessidade de troca de fato existe, eu não consigo imaginar porque eu não posso equipar 3 chapéus de uma vez num jogo que se vende no charme engraçadinho, mas sinceramente, os "Power ups" são tão horríveis que eu preferiria que não existissem, porque assim como em Balan Wonderworld que cometeu o triplo do erro de Hat in Time, os seus poderes são simples chaves para fechaduras.
Os chapéus em si são muito situacionais pra justificar sua inclusão; O chapéu de friozinho interage unicamente com as plataformas de gelo, o chapéu de bruxinha serve unicamente pra atirar bombinhas, o chapéu principal te diz pra onde ir, o chapéu de raposinha permite que você ande em plataformas verdes e o único chapéu realmente bom é o de corrida.
O problema é perceptível: O time preferiu trocar sessões de platforming únicas e criativas por um "puzzle solving" mixuruca que pudessem copiar e colar pelo game todo, é ilusão de jogabilidade, imagine jogar Banjo ou Mario só que tendo que parar e equipar chapéus estúpidos pra continuar jogando, não passa de inconveniência. Se subtraíssem essa ambição maldita talvez não houvessem os horrorosos "desafios de pulinho bocó pra coletar novelinhos de lã", esse que leva o prêmio de pior coletável que eu já tive o desprazer de... bom, coletar. Provavelmente perceberam que o sistema todo é péssimo e diminuíram significativamente a necessidade da lã do mid ao late game.
Se os Marios 3D são jogos feitos para crianças, eu diria que A Hat In Time é um jogo feito para bebês... que nasceram de 5 meses. Brincadeiras a parte, é difícil concluir se foi incompetência ou amadorismo que deu origem a um produto tão vagabundo. Pra ser justo, o game tem seus (três) momentos onde ele se sobressai mas dá pra notar que os Devs não tiveram coragem de conter o escopo no "platformer fofo experimental", eles quiseram preenchê-lo com lixo.
Tomar uma habilidade comum que poderia ser mapeada a um botão e converter em um Power up imbecil é a maneira do jogo fingir que tem identidade, você só pode usar um de cada vez e pode alterar quando quiser, quer dizer, se estão todos disponíveis o tempo todo então porque eu tenho que ficar parando pra trocar? Devil May Cry 1 já devia ter ensinado que troca dinâmica é essencial ao pacing, exceto que naquele jogo a necessidade de troca de fato existe, eu não consigo imaginar porque eu não posso equipar 3 chapéus de uma vez num jogo que se vende no charme engraçadinho, mas sinceramente, os "Power ups" são tão horríveis que eu preferiria que não existissem, porque assim como em Balan Wonderworld que cometeu o triplo do erro de Hat in Time, os seus poderes são simples chaves para fechaduras.
Os chapéus em si são muito situacionais pra justificar sua inclusão; O chapéu de friozinho interage unicamente com as plataformas de gelo, o chapéu de bruxinha serve unicamente pra atirar bombinhas, o chapéu principal te diz pra onde ir, o chapéu de raposinha permite que você ande em plataformas verdes e o único chapéu realmente bom é o de corrida.
O problema é perceptível: O time preferiu trocar sessões de platforming únicas e criativas por um "puzzle solving" mixuruca que pudessem copiar e colar pelo game todo, é ilusão de jogabilidade, imagine jogar Banjo ou Mario só que tendo que parar e equipar chapéus estúpidos pra continuar jogando, não passa de inconveniência. Se subtraíssem essa ambição maldita talvez não houvessem os horrorosos "desafios de pulinho bocó pra coletar novelinhos de lã", esse que leva o prêmio de pior coletável que eu já tive o desprazer de... bom, coletar. Provavelmente perceberam que o sistema todo é péssimo e diminuíram significativamente a necessidade da lã do mid ao late game.
Se os Marios 3D são jogos feitos para crianças, eu diria que A Hat In Time é um jogo feito para bebês... que nasceram de 5 meses. Brincadeiras a parte, é difícil concluir se foi incompetência ou amadorismo que deu origem a um produto tão vagabundo. Pra ser justo, o game tem seus (três) momentos onde ele se sobressai mas dá pra notar que os Devs não tiveram coragem de conter o escopo no "platformer fofo experimental", eles quiseram preenchê-lo com lixo.
Apesar dos defeitos óbvios, a rapidez da movimentação e os pedacinhos de stealth vertical tornam o gameplay de pirata/assassino bem satisfatório. O destaque do título são as navegações e batalhas navais que apesar de bem bobas, são divertidas. É um dos melhores ubigames, pode ser bem superficial, "clunky" e ter diversas missões chatas mas ainda havia identidade e vontade de experimentar, no geral é um jogo gostoso pra passar o tempo e ver o seu dinheiro aumentando abrindo baús e afundando embarcações, não mais que isso. provavelmente o último Assassin's Creed com alguma substância.
2019
2018
Eu não tenho capacidade pra analisar God Of War 2018 com competência e clareza, não revisitei o jogo desde que joguei pela primeira vez e as minhas opiniões são negativas ou misturadas. Vou aqui deixar apenas a hot take de que é medíocre, insubstancial e narrativamente precipitado. A continuidade que a personagem do Kratos recebeu aqui é tão natural quanto quista mas é o restante que me desagrada.
2013
1994
2012
2020
2017
2014
Com seu enredo ridículo e sistema de parkour arcade, Sunset se dá muito bem no gênero Mundo Aberto por seu mapa não ser desagradável de se navegar e nem grande demais pra que o jogo caiba nele. As missões secundárias são fracas como o esperado mas a base da jogabilidade é tão sólida que ela não se prejudica. Uma sequência teria sido muito bem vinda
2016
2017