589 reviews liked by Kazunoha


Eu estou planejando fazer "Remakes" de algumas antigas análises que fiz no começo da minha jornada no Backloggd, quero começar com o infame Sonic Heroes. Como uma das primeiras reviews que fiz para o site acho que não ficou boa, hoje em dia penso que poderia ter sido maior com mais detalhes e etc.

Sonic Heroes é o primeiro jogo 3D multiplataforma da série principal, por causa disso a Sonic Team teve que usar a Engine chamada RenderWare para portar o jogo para todos os consoles pois eles ainda não estavam acostumados os consoles das outras empresas, a consequência disso foi um jogo divisivo, existem pessoas que adoram e outras que detestam esse jogo, eu particularmente sou do grupo que acha uma merda...

Começando pelos gráficos, eles são bem bonitos, o estilo de arte é diferente comparado com os jogos da série Adventure, enquanto eles focavam em áreas urbanas e mais tecnológicas já no Heroes tudo é mais fantasioso e surreal, basicamente uma transição dos jogos de Mega Drive para o 3D e funcionou muito bem, as zonas mais bonitas na minha opinião são a Seaside Hill e Casino Park.

A principal novidade é poder jogar com vários personagens da franquia em 4 equipes diferentes, cada personagem possui atributos específicos como Velocidade, Vôo e Força respectivamente, além disso podemos trocar de personagem na hora que a gente quer.

Ainda falando nas equipes, elas são:

1- Team Sonic: Sonic, Tails e Knuckles.

2- Team Dark: Shadow, Rouge e E-123 Omega.

3- Team Rose: Amy Rose, Cream e Big.

4- Team Chaotix: Espio, Charmy e Vector.

Os personagens de Velocidade são Sonic, Shadow, Amy e Espio, eles são os mais velozes do time, podem fazer o Homing Attack e o Tornado Jump, provavelmente serão o tipo de personagem que você mais vai usar.

Os personagens de Vôo são Tails, Rouge, Cream e Charmy, eles são os personagens que podem voar, eles se juntam com a equipe formando uma "torre", eles passam de obstáculos altos e podem jogar um parceiro para atacar os inimigos.

Os personagens de Força são Knuckles, Omega, Big e Vector, eles são os personagens que podem quebrar rochas e supostamente são os melhores para o combate.

Durante as fases você vai encontrar bolinhas coloridas chamadas de Power Core ou Level Up, quando coletadas elas dão melhorias para os personagens como maior duração de golpes, mais dano e etc. Existem três cores, as bolinhas de cor azul melhoram os atributos de Velocidade, as vermelhas melhoram os atributos de Força e as amarelas melhoram os atributos de Vôo, no total você pode coletar 3 para cada personagem mas elas NÃO são permanentes, se você morrer ou concluir a fase terá que pegá-las novamente, além disso coletar elas aumenta a sua pontuação na fase.

Outra novidade é o Team Blast que é um super ataque especial que a equipe pode fazer, antes disso é preciso encher uma barrinha, para isso é preciso coletar anéis, matar inimigos ou pegar  cápsulas Team Blast. O Team Blast é útil em várias situações, principalmente quando tem uma porrada de inimigo chato na tela, além do super ataque ele possui um efeito secundário por exemplo:

-Team Sonic pode usar o golpe Light Speed Attack.

-Team Shadow tudo fica parado por pouco tempo.

-Team Rose ganha invencibilidade, uma Power Core para cada membro e uma barreira.

-Team Chaotix ganha anéis dependendo da quantidade de inimigos que serão mortos.

Mas é claro que nenhuma dessas mecânicas funcionaram sem um ótimo Level Design e bons controles certo? Bem... Agora começa as críticas.

Os controles são simplesmente escorregadios, desengonçados e imprecisos, um verdadeiro show de horrores. Esse é o jogo que eu mais tenho medo de andar, toda vez que ando sinto que algo maligno vai acontecer, principalmente quando você fica socando com os personagens de Força porque dependendo do lugar que você está e se for desatento pode cair com muita facilidade e assim morrendo e tendo que repetir tudo de novo e olha que eu estou falando da versão de GameCube, se for jogar no PlayStation 2 todos esses problemas serão ampliados. Sendo bem sincero esse é o Sonic 3D com os piores controles que joguei, nem no 2006 que é tão criticado tinha controles tão zuados.

As fases também são facilmente top 5 piores fases de um jogo de plataforma 3D que já vi, as três primeiras Zonas não são tão ruins, elas até que são divertidas e não são estressantes mas quando chega a quarta Zona chamada Rail Canyon PUTA MERDA ESSE JOGO PIORA MAIS DE 8000%, os problemas das fases ficam mais aparentes como serem maçantes, vários trechos repetidos e posicionamento de Checkpoints muito ruim. De exemplo eu tenho justamente a Rail Canyon junto com o Ato 2 (Bullet Station) que foram uma super frustração na minha primeira vez que joguei, essas duas fases focam em usar os trilhos de trem e digamos que não funcionam muito bem, além dos problemas que citei antes as vezes eu atravessava no trilho e morria ou quando eu tentava mudar de trilho, não dava certo e morria também.

As fases mudam um pouco dependendo da equipe que estiver usando porque cada time representa uma dificuldade:

-Team Sonic é o modo normal.
-Team Dark é o modo difícil.
-Team Rose é o modo fácil.
-Team Chaotix é o modo missão.

Se eu tivesse que fazer um ranking das melhores equipes ficaria assim:

1-Team Rose (aceitável)
2-Team Sonic (ruim)
3-Team Dark (muito ruim)
Abismo
E.T. do Atari 2600
Boruto
Todos os Zeldas
Garten of Banban
Multiversus
Banjo-Kazooie Nuts and Bolts
4-Team Chaotix (sim)

A Team Rose é de longe a melhor coisa do jogo, as fases são bem mais curtas e menos estressantes que das outras equipes, a Team Sonic é só ruim mesmo...

A Team Dark pode ser um pesadelo porque é o modo difícil então têm fases que são super longas que possuem uns obstáculos de merda (tô olhando pra vocês Bingo Highway e Final Fortress) e por último a Team Chaotix, explicando melhor o que é o "modo missão", temos que cumprir objetivos específicos em cada fase tipo matar todos os inimigos, encontrar um Chao escondido, passar de fase sem ser percebido por sapos gigantes e etc mas juntando isso com o Level Design gigante e repetitivo essas missões viram um câncer de tão chatas e demoradas que são. É engraçado que o jogo do Shadow possui missões BEM melhores.

Para dar um desconto toda essa experiência traumatizante foi apenas na minha primeira vez lá quando fiz a Review original em 2022, hoje em dia ainda acho que as fases são horríveis, um crime contra a humanidade e nada divertidas porém com um peso relativamente menor.

Os Bosses também são outra desgraça, no final de cada Zona sempre teremos uma batalha porém não quer dizer que sempre será um chefe, existem zonas que é um típico robô feito pelo Eggman, outras são hordas de inimigos genéricos e ainda existem as batalhas de equipe.

As batalhas contra as engenhocas do Eggman são as menos piores mas não quer dizer que são boas longe disso, o primeiro motivo é que são apenas 3, isso mesmo TRÊS ROBÔS, são eles Egg Hawk, Egg Albatross e Egg Emperor. Os dois primeiros são quase idênticos, a diferença é que o Egg Albatross é só uma versão mais difícil do Egg Hawk kkkkkkkkkk puta que pariu que ridículo e pra terminar com chave de cu tem o Egg Emperor, na minha primeira eu vez eu sofri pra caramba com esse bosta mas usando personagens de Vôo contra ele é a chave, isso mesmo os personagens de Força são uma farsa por isso que eu tinha dito lá no começo que eles eram supostamente os melhores para lutar.

O jogo considera as hordas de inimigos na mesma categoria dos chefes anteriores porque também são máquinas do Eggman sendo Robot Carnival e Robot Storm porém a diferença é que você nunca luta com esses robôs e sim é só uma grande quantidade de inimigos que o jogo fica colocando até que uma hora acaba, isso mesmo você nem luta contra o Eggman é só os inimigos COMUNS que ficam surigndo kkkkkkkkkk

E por último as batalhas de equipe que nossa senhora eu até hoje acho elas incompreensíveis, literalmente é só a sua equipe contra outra, você tem que jogar eles fora da arena mas o jeito que você faz isso é super esquisito porque tem vezes que eu demorei um tempinho e nada acontecia mas outras eu vencia quase instantaneamente.

Agora hora de falar dos Special Stages! Na análise original eu tinha falado que eles eram uma verdadeira porcaria porém hoje em dia não acho mais isso, só mediano. Para entrar no Special Stage "basta" pegar uma chave no segundo ato de cada zona e terminar a fase sem levar dano, lembrando que isso é Sonic Heroes então será um processo horrível e entediante certo? Não exatamente porque você pode pegar todas as Esmeraldas do Caos pela Team Rose que todas as fases são 500% mais de boa então não será uma experiência tão ruim assim.

O Special Stage será uma corrida pela Esmeralda, você deverá pegar bolinhas coloridas para dar Boost e desviar de bombas. Na minha primeira análise eu tinha reclamado que era uma porcaria porque os controles não funcionam direito e a física era uma porcaria mas eu tenho uma "dica" para pegar a esmeralda mais fácil, basicamente gaste todos os seus esforços no começo para pegar a esmeralda e não deixe a fase se estender, isso facilitou MUITO nas minhas jogatinas seguintes.

Após coletar todas as 7 Esmeraldas do Caos e concluir o jogo com as 4 equipes o Last Story é liberado, todas as equipes se reúnem para acabar com o verdadeiro vilão do jogo, o Metal Sonic. O Last Story é composto por duas batalhas, a primeira contra o Metal Madness e depois contra o Metal Overlord, as duas formas poderosas do Metal Sonic, por incrível que parece essa é a minha parte favorita do jogo, não só porque a desgraça acaba mas também é a melhor parte, o Last Story é épico e divertido, principalmente o Metal Overlord que é uma batalha relativamente simples mas é de longe a minha luta favorita do jogo. A ÚNICA crítica é que você PRECISA zerar o jogo 4 vezes com as 4 equipes e isso é bem cansativo, além de todos os problemas que citei pode se tornar bem repetitivo para quem não tem paciência.

Se você for sadomasoquista o suficiente para pegar Rank A em todas as fases com todas as equipes (só avisando que tem duas missões por fase) você libera o Super Hard Mode que é a campanha do Team Sonic só que mais difícil, se você levar um Game Over vai ter que começar o modo de novo... Eu obviamente não fiz e não planejo nunca fazer 100% do jogo mas fica aqui a curiosidade.

Para finalizar a Review: trilha sonora, sem dúvidas eu não tenho a capacidade de falar mal dela, apesar de ser Sonic Heroes as músicas desse jogo são uma das melhores da franquia inteira! Minhas músicas favoritas são:
-Sonic Heroes
-Follow Me
-This Machine
-Team Chaotix
-Seaside Hill
-Power Plant
-Casino Park
-What I'm Made Of

Esse é Sonic Heroes, um jogo com EXCELENTES ideias mas a execução infelizmente é bem fraca, é o único da jogo da série principal que realmente não gosto. Faz um tempinho que ouvi uns rumores de um possível Remake para ele, seria a chance perfeita de deixar ele finalmente bom mas é apenas rumores e por enquanto nada oficialmente. Espero que o meu Remake tenha ficado bem melhor que original.

Jogado no Xbox Game Pass. A proposta e a fofura funcionam extremamente bem, mas eu acho que o resultado final de gameplay acabou ficando raso demais. O movimento (e principalmente o pulo) são meio estranhos, as missões são repetitivas demais e você tem vários elementos subaproveitados (como o miado ou os emotes). Eu ainda quero voltar e fazer 100%, mas não senti vontade de fazer isso já.

(desde já peço desculpas pela review grande.)

Eu não consigo nem descrever o que foi esse jogo, de verdade. Não sei que porra o Sam Lake tava usando quando foi fazer esse jogo mas eu quero um pouco também.

Alan Wake 2 é facilmente um dos melhores jogos que eu já joguei, absolutamente tudo nele é melhor do que o primeiro jogo (o que não é muito díficil), e me deixa até triste saber que esse jogão ainda não se pagou, se eu fosse milionária eu dava todo meu dinheiro pra Remedy continuar fazendo jogo.

Gostei de tudo nesse jogo, mas as atuações aqui são um absurdo, acho que nunca vi um jogo ser tão bem dirigido quanto esse, a visão artística que eles tiveram, a estrutura narrativa desse jogo é um absurdo de tão boa, sem contar a atuação do Ilkka Villi, que consegue alternar tão bem entre Scratch, Thomas Zane e o próprio Alan, as cenas gravadas com os atores são absurdas de tão boas.

Trabalho brilhante dos diretores de arte, principalmente nas partes do Alan com os ecos do Alex Casey, e tudo naquela cidade, no Hotel é tão encantador visualmente, e você poder mudar de cenários praticamente em tempo real é algo que ainda não entrou na minha cabeça, nunca vi isso em algum outro jogo pra compara mas ainda assim acho que Alan Wake 2 fez isso perfeitamente, principalmente na parte da Saga quando você vai pro quadro de casos dela. Falando no quadro de casos, foi uma das minhas partes favoritas do jogo! Entendo que muita gente possa ter achado chato, mas acho que deu uma profundidade muito legal pro jogo, além de ser diferente, um diferente bom.

O combate ainda segue a mesma premissa do mesmo jogo, você anda, corre e mata bicho, mas aqui foi absurdamente melhorado, ao ponto de até ser divertido. Não é a melhor coisa do jogo, mas as boss fights com a Saga e certas partes com o Alan você se diverte muito jogando, principalmente na parte do Dark Ocean Summoning, uma das minhas partes favoritas do jogo, só não supera a Herald of Darkness, o @jaqueta tá de prova do quanto eu fiquei feliz jogando aquilo, acho que nunca sorri e me diverti tanto quanto naquela parte.

Enfim, Alan Wake 2 tá pra mim um dos melhores jogos que eu já joguei até hoje, os segmentos de investigação, os cenários mais abertos e diferentes, a narrativa, direção de arte criativa e complexa, e a história que, mesmo confusa, continua coesa, fazem desse jogo pra mim uma das melhores experiências que já tive com um jogo.

Ainda tô muito triste que acabou...


This just keeps getting better and better. Too bad there is nobody here to enjoy the show!

Revisitando um dos meus jogos favoritos de uma das minhas franquias favoritas, Devil May Cry 3 depois de 19 anos ainda é uma AULA de como fazer um hack n' slash. Não se engane, existem muitos do gênero bons, inclusive um que amo com todo meu coração que é God Of War 2, mas não tem um que se compare a DMC3.

A ambientação desse jogo é uma putaria de tão bonita, mesmo sendo tudo tão pixelado eu ainda acho que eles conseguiram fazer um trabalho lindo, essa estética de horror gótico com realismo é uma das coisas que eu mais amo nesse jogo junto com a trilha sonora, que cá por nós ainda é meio assustadora, não do mesmo jeito de quando você tinha 8 anos, mas de um jeitinho especial. É esquisito.

Não tem a gameplay mais fluída do mundo até porque, 2005, mas continua sendo um dos hack n' slash mais gostosos de jogar, a mecânica de algumas armas como a Nevan e a Cerberus são super divertidas de jogar, sem contar nos estilos de Quicksilver e Swordsmaster que deixam o jogo 10x mais divertido. Os puzzles são bem feitos e coesos, não aquele tipo que te dá vontade de se matar, mas são rápidos e cumprem o papel deles.

E por fim, não dá pra deixar de falar da melhor coisa desse jogo: o Dante. Eu gosto mais do Vergil, mas o Dante aqui é simplesmente o protagonista perfeito. Ele é engraçadinho, tem umas frases de efeitos fodas e ainda assim, é mais complexo e interessante do que muito personagem feito hoje em dia. Jogar com um cara foda como o Dante é sinceramente pra mim o que deixa o jogo mil vezes melhor, admita! Você queria ser Dante Sparda.

Ainda tenho que zerar com o Vergil de novo e pegar algumas conquistas, mas muito feliz por ter jogado essa obra prima de novo depois de 2 anos. Um dos melhores jogos já feitos btw!!

Talvez tivesse feito mais sentido eu jogar esse jogo antes do Alan Wake 2 já que ele explica e introduz uma cacetada de conceitos pro universo da Remedy, mas jogando agora foi até um refresco entender melhor algumas coisas. Control é realmente impressionante tecnicamente, ainda mais em um mundo onde os jogos carecem de personalidade, todo lançamento da Remedy esbanja disso e sempre tenta fazer algo de diferente, Control consegue fazer um ótimo uso da física, que é algo que eu me amarro, sou simplesmente viciado em ficar me jogando de prédios e carros no GTA IV só pra ver o Niko se esborrachando, e aqui os cenários são altamente destrutíveis, tudo tem interação de acordo com suas ações e a gameplay é uma delícia, os poderes são extremamente divertidos e o conceito de uma arma que se transforma em diferentes armas acrescentam ainda mais variedade pra gameplay.

Eu vi muita gente falando que a história desse jogo é muito confusa e complexa, até certo ponto realmente é, mas por trás de tantos termos complicados e conceitos sem explicação, a história é bem simples, o problema é que o desenrolar dela é bem lento e se você não ler nada ou não prestar atenção suficiente, você vai ficar boiando do começo ao fim. Superficialmente, a história não passa de uma irmã tentando achar seu irmão e salvar ele, a questão é que o universo da Remedy é repleto de coisinhas complicadas, Objetos de Poder, Itens Alterados, o Ruído, a Presença Obscura, o Lugar Escuro, o Plano Astral, mas sinceramente nenhum desses termos tem muita utilidade, o quê você precisa saber é que os objetos de poder são conectados com o plano astral e o plano astral se conecta com qualquer fenômeno paranormal no mundo, já os itens alterados não se conectam, porém, são afetados por fenômenos paranormais.

O Ruído é uma espécie de infecção paranormal que toma controle de tudo que toca, menos a protagonista por ela ser imune, aí cabe a você achar seu irmão e acabar com essa praga. O interessante é que a Jesse não tem "livre arbítrio", tudo na vida dela foi manipulado, a Polaris basicamente controla ela o jogo todo, o próprio Alan Wake interferiu na vida dela pra história do jogo acontecer, e você, como jogador, também tomou controle da vida dela durante toda a jornada, então mesmo que ela tenha controle sob o ambiente, sob os inimigos e seja super poderosa, no fim, ela não controla nada, e sim os outros personagens desse universo que controlam ela.

A trilha sonora do jogo é fodástica igual nos outros jogos da Remedy, principalmente o pedaço tocando rock com o cenário inteiro se modificando, os gráficos do jogo são do caralho apesar dessa engine ter um problema chatão de delay de render e ghosting no PC, a direção das cutscenes trazem alguns ângulos bem inventivos, o level design do jogo é bem intuitivo, raramente você se perde e quando se perde é por culpa do mapa horrível desse jogo que funde todos os andares em um só, as missões secundárias são bem legaizinhas e recompensadoras, no geral o jogo é extremamente competente, infelizmente a má apresentação da história e alguns problemas de pacing acabaram estragando a experiência de muita gente.

Control foi um jogaço, tava bem curioso pra jogar e eu me diverti muito, aí como eu sou pobre, gostaria de agradecer a @chrisredfield que deixou de comprar açaí pra me dar o jogo, te amo mano.

Eu com certeza errei em querer rejogar esse jogo, joguei tem tipo uns 8 anos e resolvi comprar a versão Golden pra PC, mas me bateu uma preguiça impressionante, comecei em dezembro de 2021 e fui terminar só agora. Mecanicamente o jogo envelheceu muito bem, mas eu sinto que ele não sabe calibrar tão bem os momentos onde você vive a vida do personagem e as lutas em cada dungeon como no 5, então você fica numa constante entre estar super interessado no jogo e super desinteressado, sem contar que ele se estende muito desde a dungeon do Adachi até a do Izanami.

A coisa mais legal desse jogo é a estética e a temática, tudo rodar em torno de canais de TV e ainda te permitir ver a programação, tudo isso enquanto você entra dentro de outras TVs pra resolver um mistério como se fosse a gangue do Scooby-Doo é muito divertido. A jornada de autoaceitação do elenco de personagens que você encontra é muito interessante, cada dungeon e chefe tem uma temática diferente baseada no aspecto de si mesmo que o personagem em questão não aceita, nem sempre temos que mudar, nem sempre temos que deixar de ser quem somos por algo ou alguém, às vezes é melhor só se aceitar como você é.

Cada social link além de desenvolver melhor sua relação com cada personagem, mostra a evolução tanto deles como a sua, ninguém permanece do mesmo jeito desde o começo do jogo e a quantidade de eventos e interações diferentes que um jogo de 2008 tem é realmente impressionante, eles parecem personagens de verdade e você vive uma vida que parece de verdade. Ainda que os eventos sejam meio scriptados, que algumas conversas sejam engessadas e o jogo tenha uma pegada meio ridícula de anime, tudo isso faz parte do charme dele, você consegue estudar, trabalhar, namorar, ir no cinema e muitas outras coisas.

A história em si é até que bem simples, principalmente em comparação ao 3 e 5, por mais que ela lide com temas bem pesados, ela tem um clima bem leve até a reta final, e já falando dela, o mistério montado em cima de quem é o assassino na cidade é muito bem feito, você não tem o menor motivo pra suspeitar do culpado e a própria motivação dele nem sentido faz, ele é o total oposto do protagonista e você não nota isso até o jogo te contar.

Sobre a gameplay, Persona é basicamente um dos únicos JRPGs de turno que eu aguento jogar sem ter vontade de cometer suicídio, eu nunca fui muito fã desse tipo de jogabilidade, mas Persona consegue fazer ela de uma forma tão dinâmica que fica divertido, além de mesclar com os trechos de slice of life pra não ficar na repetição de luta, luta e luta o tempo todo. Tem alguns momentos meio complicadinhos e o spam de inimigos é bem chato, principalmente na dungeon do Adachi, mas no geral é bem tranquilo até pra quem não curte jogos do tipo.

Se você tiver vontade vale a pena conferir, não tem o mesmo nível técnico do 5 por razões óbvias, mas se mantém divertido, funcional, com uma história foda, uma trilha sonora viciante e personagens tão marcantes que você dificilmente vai se esquecer deles, só queria que esse jogo não se estendesse tanto e as missões secundárias não fossem tão podres.

É "melhor" que bayoneta 1 em combate, levemente superior ao 2 e é isso.

É galhofa pura, mais que o 1 e o 2 e foi divertido pkrl, mas que história merda hein e que final decepcionante.

esse jogo tambem é mais feio que bayonetta 2, a direção de arte desse aqui tbm é bem fraca, é triste.

tem umas referências boas e a missão a la tom clancy antigo com a jeanne é muito bacana, a viola é uma personagem ok, ela me agradou com o tempo e seu combate foi definitavamente uma boa adição.

no fim do dia, eu nao vou me recordar tanto de bayonetta 3 e vou seguir adiante, graças a seus o bayoneta origins é interessante.

Simplesmente o maior jogo de luta já feito.
NUNCA tinha me divertido tanto com um fgc, desde 2017 com Injustice 2 💀💀

Só ressalva pro worldtur, que a falta de um protagonista deixa a trama meio lenta e sem graça, protagonista mudo não deveria nem sequer existir.

História Intrigante, Puzzles instigantes e satisfatórios, Conceito bem feito.

Confesso que eu acabei me surpreendendo com esse jogo, ele é muito melhor do que eu imaginava, no final os puzzle viraram o triunfo do jogo pra mim.

Quase me caguei jogando isso, pena que a história dele é meio confusa e ele é curto demais.