58 Reviews liked by LuckyAssassin935


sometimes you gotta remember where you came from

( however it is more racist than I remember)

the puzzle pieces of a good platformer are there, but are not quite put together that well

Envelheceu bem mal, principalmente por causa de seus sucessores. Ele não deixa de ser um bom jogo, mas jogar só depois de ter zerado o Borderlands 2 meio que mudou completamente minha visão sobre ele e por isso tem muita coisa que eu acabei comparando com o sucessor, apesar de ter vindo antes. Mesmo assim, pra quem pretende começar a jogar a saga, esse jogo pode ser um bom aquecimento, principalmente se for com amigos.

This review contains spoilers

Um completo desperdício de potencial. Tinha tudo para ser o melhor Resident Evil já feito e acabou sendo um dos piores e, por muito, o pior remake da série. O que mais me irrita nisso é a preguiça que tiveram pra fazer o jogo, os devs se apoiaram demais na desculpa de “reimaginação” pra simplesmente ignorar muitas ideias boas que tinham no original, algumas não tão bem executadas, outras muito bem executadas.

Antes de começar a jogar, eu já tinha algumas expectativas, porque havia jogado o remake do segundo jogo, então sabia do potencial que esse jogo tinha. O início aumentou ainda mais as minhas expectativas, mostrando um bom exemplo de “reimaginação”, já que no original, o apartamento da Jill era apresentado apenas por fotos em uma cutscene, enquanto no remake você podia explorar o apartamento dela, lendo os arquivos e observando o estado psicológico dela e o quanto ela estava obcecada em desmascarar a Umbrella, além do jogo, visualmente e graficamente estar muito bonito.

Só que a parte boa já para por aí, fazerem o Nemesis ir direto até a casa da Jill, matarem o Brad do jeito mais foda-se possível, ignorando uma das cutscenes mais impactantes da saga, transformarem o Nemesis em um cachorro na metade do jogo, ausência da clocktower, do cemitério (com uma bossfight) e de alguns locais da própria cidade na primeira parte do jogo, ignoraram todo o aspecto urbanista do jogo original, repetindo praticamente a mesma fórmula do outro remake (RE2: RPD, esgoto e laboratório subterrâneo / RE3: Raccoon City, esgoto, hospital e laboratório subterrâneo) e a linearidade excessiva do jogo são alguns dos vários aspectos que poderiam ser melhor aproveitados no remake, mas escolheram ser ignorados. A primeira vez que zerei o jogo, demorei 6h, o que já é um tempo curto para um jogo de R$200+, já a partir da terceira vez eu estava fechando o jogo com mais ou menos 1h / 1h30 tomando todo o tempo para explorar e pegar itens extras.

No geral, boa parte das coisas que tem no jogo, eu gostei, como a reimaginação que fizeram do Carlos e as partes que você joga com ele, a primeira parte do jogo, aliás a única parte não linear, onde você tem que explorar a cidade com o Nemesis te seguindo, porém, tanta coisa foi ignorada e reduzida, que acabou fazendo com que o jogo não tivesse quase nada para apresentar.

Pessoalmente, considero o primeiro Dark Souls o melhor da trilogia e até agora o melhor soulslike que já joguei (ainda não joguei Sekiro nem Elden Ring), mas, sinceramente, não tem problema nenhum alguém achar esse o melhor da trilogia. Apesar de não ser tão inovador quanto o primeiro e mais linear que os seus antecessores, ele executa toda a fórmula com perfeição e fecha a trilogia de maneira sensacional. Com relação as DLCs, segue todo o padrão de DLC de soulslike da From, ou seja, PERFEITO.

Em geral, não tenho muita paciência pra roguelike, por achar muito repetitivo (entra na dungeon, explora o máximo que conseguir, morre, renasce, upa tudo o que puder, entra na dungeon e repita o processo infinitamente) então tinha um pé atras em relação a começar o jogo, mas resolvi dar uma chance e para minha surpresa, o jogo é muito melhor e mais divertido do que eu imaginava. Acho que o aspecto simulação de “crie e administre seu culto” ajuda bastante nisso, principalmente no início do jogo, mas foi inevitável que o jogo ficasse repetitivo. A única diferença é que demorou muito mais, acontecendo só lá mais para o fim do jogo, na última dungeon.

Os visuais são muito bonitinhos, e o combate é bem satisfatório com quase todas as armas apesar de achar a faca e o machado bem desbalanceados. (com certeza é culpa minha, mas tive muitas dificuldades com a manopla), uma boa variação de inimigos e batalhas com chefes e minichefes de certa forma divertidos. Achei também a dificuldade do jogo um pouco baixa demais, com uma curva de aprendizagem bem curta. Como mencionado anteriormente, o aspecto simulação de “crie e administre seu culto” e os locais desbloqueáveis com missões secundárias ajudaram bastante para o jogo não se tornar repetitivo para mim, não dando um senso de urgência para que eu volte para a dungeon imediatamente.

Um dos principais problemas que tive com o jogo foi mais para o final, porque nem tinha entrado na última dungeon e desbloqueado e aprimorado tudo o que tinha com relação a melhorias tanto da própria ovelha em combate quanto do culto, além de ter terminado praticamente todas as missões secundárias. Isso acabou tornando a gameplay bem repetitiva e entediante, tendo que fazer uma coisa só até eventualmente fechar o jogo (entra na dungeon, explora o máximo que conseguir, morre ou mata o chefe, entra na dungeon de novo etc.).

Por fim, Cult of the Lamb é mais um jogo indie que é publicado pela Devolver que consegue me arrancar boas horas de diversão. Não me apaixonei pelo jogo, como foi com Hotline Miami e The Messenger, mas aparentemente essa combinação é sucesso não tem conseguido me decepcionar, muito pelo contrário.

played a round with my gf and here's my notes:
-too many non-disney related questions
-I unlocked a "lilo and stich themed costume" for donald and it was just him with sunglasses
+has clarabelle cow

conclusion: goes crazy if you're 5 years old

more like superficial am I right

Muito bom de jogar com os amigos, o problema é arranjar 8 ou 9 pra jogar com você, ainda mais hoje em dia que já tá saturado. No mais, jogar com os random é impossível.

This review contains spoilers

Complicado comentar alguma coisa a respeito desse jogo, eu meio que gosto mas não gosto dele, é um sentimento bem estranho, mas de qualquer maneira não é esse lixo todo que pintam por aí, ele tem as suas qualidades.

Durante a primeira metade do jogo, sinceramente, achei espetacular, o Castelo Dimitrescu acho que é a melhor parte do jogo inteiro, com aquela ambientação típica de "mansão Resident Evil" sendo muito bem feita e explorada, o modo como é feito a exploração da vila durante essa primeira parte é muito boa e recompensadora e a parte da Casa Beneviento, apesar de fugir um pouco do Survival Horror, não deixa de ser boa. Acho que a única crítica que tenho a essa parte é terem matado a Dimitrescu cedo demais.

O grande problema do jogo está na sua metade final, as coisas já começam a ficar estranhas no Reservoir do Moreau, que é um lugar totalmente esquecível e sem propósito e o próprio Moreau, apesar de ser, de todos os cinco vilões, o que mais tem a aparência de um monstro, acaba sendo o mais sem graça deles, a Stronghold do Uriaș me pareceu totalmente rushada e o que mais me decepcionou foi a Fábrica de Heisenberg. A fábrica, apesar de voltar com o aspecto exploração do jogo é muito ruim, transformar os zumbis em robôs foi uma decisão estranha e bizarra, além do próprio Heisenberg, que era o personagem que eu tinha mais expectativas, além de ter o melhor design na minha opinião. A luta contra ele é um dos negócios mais broxantes que existe.

Por fim, não tenho muito o que falar a respeito da parte em que você joga com o Chris, a partir desse momento o jogo já vira um Shooter com zumbis e gostei da batalha contra a Miranda. Outra coisa bem estranha foi a forma como resolveram unir as histórias desses últimos dois jogos (RE7 e RE8) com a história dos outros, parece que os devs esqueceram que tinham que fazer isso e resolveram fazer de última hora e de qualquer maneira e, por último, tem o modo Mercenários, que é legal mas pode ser frustrante, principalmente se você estiver tentando platinar o jogo.

A maneira como quiseram fazer a campanha principal é bem estranha, pularam uma porrada de coisa importante inclusive, como a primeira missão do Naruto em que aparece o Zabuza e o Haku la, o sistema de xp de missão é insuportavelmente chato, te obrigando a fazer boa parte das missões secundárias. As missões, por sinal, são bem repetitivas, das cem missões eu desbloqueei noventa e elas têm só seis variações (luta, luta com gigante, subir árvore com tempo limite, perseguição/chegar a um local com tempo limite, pique-esconde com o Konohamaru e os de usar o Naruto Cannon) o que deixa o jogo muito repetitivo e entediante. A única coisa que eu realmente gostei no caso foram as cinemáticas antes e depois de uma luta, o que infelizmente acontece só quatro vezes o jogo inteiro. No geral, jogo bem esquecível.

Não tem nem comparação com o antecessor, chega a ser ridículo o quanto melhoraram de um jogo para o outro, simplesmente pegaram a melhor parte do anime e fizeram um dos melhores jogos de luta que já joguei.

Transformar a campanha em um jogo de ação/aventura provavelmente foi a melhor ideia que tiveram, ficou infinitamente melhor que aquele sistema de missões do anterior, o jogo em si é muito bonito, a trilha sonora é muito boa e as mecânicas de combate já funcionavam muito bem. Aumentaram a quantidade de lutas cinemáticas, também melhorando elas com quick-time events que são realmente desafiadores em algumas partes, mas funcionam muito bem com as lutas. A única coisa que achei estranha no jogo é que o pacing da história me pareceu um pouco rushado demais, o que não é necessariamente uma coisa ruim, já que o jogo vai direto ao ponto na parte de ação e progressão no plot principal, e também deve ser difícil traduzir mais ou menos 170 / 180 episódios em um jogo só.

No geral, um marco para a saga Ultimate Ninja Storm e para os jogos de anime como um todo.