Muito divertido. É meio datado mecanicamente, mas esses jogos possuem um charme difícil de achar em outro lugar.

Uma pena não ter tido a oportunidade de jogar isso bêbado.

Apesar do texto fraco, casos previsíveis e de alguns personagens serem muito irritantes, a premissa é MUITO gostosa de jogar, e a soundtrack é ótima. Como foi um jogo com muitas revisões deixei passar e fiquei animado para o próximo jogo, muito por causa de seu final.

This review contains spoilers

Isso é Danganronpa em seu mais puro estado, para o bem e para o mal. Nagito é um dos melhores personagens que já tive o prazer de acompanhar, o Hinata é um protagonista MUITO melhor do que o anterior, e outros personagens mostram o potencial dessa franquia. Toda vez que o Monokuma aparece é um show, a única parte em que você não sorri de orelha a orelha é quando um acontecimento é tão macabro que o contraste com a bolha de felicidade te dá calafrios. Em contrapartida, tem alguns dos piores personagens e casos da franquia. Até que chega o caso 4 e a loucura que se instaura é tão dinâmica, inteligente e catártica que o jogo atinge o seu potencial, de ser tudo o que almejava desde o Trigger Happy Havoc. Infelizmente o final pôs tudo a perder para mim, jogando no lixo o mistério de seus melhores personagens a fim de perpetuar um status quo mais desinteressante que assistir o Flamengo de Sampaoli.

Jogo que não entende o porque de Souls funcionar, quebrado, desinteressante, injusto. Achei o jogo mais difícil da From Software pelo fato de não sentir que a maioria das mortes foi minha culpa. Falar que esse jogo é bom é brigar com a realidade e perder.

É o primeiro jogo da From Software a mostrar um certo tipo de fadiga, muito por esse jogo ser bem linear e pelo fato da fórmula dos jogos não ser mais novidade, mas a construção da metanarrativa transforma essa familiaridade em sua maior força. O jogo até possui problemas menores, mas possui tantas ideias sensacionais executadas de maneira impecável, tantos momentos inesquecíveis e é tão refinado que fica impossível não se derreter por esse jogão.

Uma luz no abismo da indústria e de nossas vidas. Acredito que o jogo seja extremamente SUBESTIMADO. É uma pena ser visto por muita gente como uma espécie de Catmario, pois se trata de um jogo muito maior do que sua dificuldade. Sua influência nos criadores de videogames só não é maior do que nos seus jogadores, por que é um jogo que ensina a viver perante toda a escuridão que nos cerca. Lendário.

Acho engraçado ser comum pessoas desse país dizerem que isso é um jogão e não serem jogadas na sarjeta.

Provavelmente deve ser porque eu jogo muito mal, mas achei difícil pra krl. Imagino que todos deveriam jogar esse jogo algum dia. A soundtrack é simplesmente canônica.

2016

Bom pra krl, mas inferior ao de 2016. Ter que realizar ações específicas para matar inimigos específicos ironicamente tira muito da estratégia que era possível de fazer no jogo anterior. Além disso, a backstory que deram pro Doomslayer é paia dms.

Esse jogo explodiu minha cabeça. Personagens, história, diálogos, setpieces, tudo perfeito.

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Pensei que o final desse jogo fosse mais subversivo por causa dos jogos inspirados pelo mesmo, então fiquei o jogo inteiro teorizando que o Ness fosse algum mostro ou que o pai dele fosse fazer alguma coisa, então foi bem decepcionante. Dito isso, é um jogo cheio de vida e personalidade. MUITO bem escrito.