Review em vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=1IX41701LSs

Quando solicitei a key de Super Adventure Hand o desenvolvedor ficou super entusiasmado. O jogo tinha acabado de ser exibido numa direct e deu pra ver bem o empenho dele ao criar um jogo tão carismático. Infelizmente tive de adiar o review, por problemas pessoais, e com a volta do canal resolvi honrar nosso acordo com um vídeo sobre o jogo.

Eu já tinha zerado Hand antes disso, pois sou relativamente bom em jogos de plataforma, mas antes de postar o review eu deixei meu sobrinho brincar com o game. Ele amou tudo, principalmente a mão e o “peleleco”. xD É como ele fala peteleco. No caso ele tá com 6 anos, mas tem um pouco de problema com dicção.

Isso foi bom pois eu tive como ver o jogo pela minha ótica de player experiente em jogos de plataforma e na de uma criança que mal consegue avançar em jogos ao ponto de zerar. Isso não é ruim pra ele, pois ele sempre se diverte, mesmo que jogue um milhão de vezes o mesmo cenário. Algo que auxilia a enxergar a dificuldade geral.

Tirando segmentos onde você precisa segurar objetos com os gatilhos de trás do controle, ele conseguiu jogar o game de forma quase perfeita. Com algumas partes fazendo movimentos que eu não esperaria dele, apesar de que num ritmo bem mais lento e com mortes onde eu acharia fácil passar sem cair.

Meu veredito com isso é que Super Adventure Hand realmente entra como um jogo fácil, mais de entrada, e não foi meu achismo de “pro gamer” colocando a dificuldade mais abaixo do que o esperado. Mas tem alguns poréns. Primeiro que o game se mantém muito lento, com alguns segmentos quase insuportáveis, apesar de bem espaçados. E também tem o lance de partes específicas onde, obviamente, meu sobrinho não sabia o que fazer.

No mais, por conta da animação bonitinha, ele ficou se jogando incontáveis vezes nos buracos para ver os curativos na mão e a forma como ela retornava. Um cano, caneca, caixa, gelo… algo caia, e lá estava ele rindo da mãozinha ter voltado. Isso pra ele obviamente é um plus tremendo, mas me lembra o porque acho ruim que jogos infantis tenham lugares para cair. Quando mais novo, essa seria a única atividade dele no jogo inteiro.

Mas isso não significa que não existam pontos positivos aos mais experientes. Primeiro, eu acho o jogo todo muito carismático e os cenários são bem surreais e divertidos, por mais que no fim eu quisesse um level design melhor, no sentido de algo mais variado e desafiador, talvez com mecânicas extras melhores. Ele até tenta, mas nunca chega a algo que eu recomende 100%. Ou como digo no canal, é um jogo a se pegar com desconto.

Para os mais velhos talvez a diversão fique em achar os dedais, que por vez liberam novos cosméticos. Unhas, chapéus, aneis, relógios, pulseiras. Ou talvez no ato de fazer os melhores tempos. Para o player mais tradicional seria bater o tempo do desenvolvedor, sem morrer. Mas também tem um score board e você pode tentar alcançar alguns dos melhores tempos mundiais. No fim esse é um jogo que se encaixa muito bem como material para speedruns.

Fiz um short sobre o game o/
https://www.youtube.com/shorts/dkTY_qPKKQc

Voyager é um jogo bem relaxante sobre mapear corpos celestes, onde você usa de turbinas e arcos de gravidade para se movimentar. O game é mais complexo do que aparenta, mas ainda assim é um indie bem legal.

Vídeo que fiz de Primeiro de Abril com o jogo Adventure Capitalist o/ Vale ver, apesar de ter passado a data
https://www.youtube.com/watch?v=KclRFTyncPE

Sobre o jogo em si, minha nota é pq eu não curto clickers. Ainda assim, acho ele o melhor, talvez empatado com o Cookie Clicker. Tipo de joguinho q eu recomendaria pra jogar no celular em fila de medico. Passou disso vira um tanto perda de tempo.

Beneath Oresa trás um jogo bem fluido e bonito, com modelos 3D em cel shading, lembrando um pouco Moebius no estilo, e golpes que parecem ter saído de jogos de luta.

Falo melhor dele aqui: https://www.youtube.com/watch?v=2NemdPFdRrQ

Esses elementos obviamente destacam o game, mas o core do gameplay deixa um tanto a desejar. Sua essência ainda é Slay the Spire, ou seja, RPG roguelike com cartinhas por turno. Mas as mecânicas novas mais atrapalham que ajudam.

Não digo isso falando que o jogo é sem graça. Ele diverte bastante. Porém não é fácil de se aprender, especialmente quando cada facção tem mecânicas únicas, e cada herói dentro delas possui um deck distinto.

O lance dos decks ok, eu sei que é algo normal. Mas somado aos elementos de cada facção realmente fica complicado. Mencionando mais uma vez Slay the Spire, indo de Ironclad para Silence, o deck se altera. Indo para Defect, temos mecânicas novas. Em Beneath Oresa parece que não existe o Ironclad e afins, e todos são o Defect. Mecánicas únicas difíceis de se pegar, que se complicam sempre que muda de facção.

Em Oresa temos os grupos de Amaldiçoados, Casa Agiça de Faraday, e Explora Ruínas. No primeiro, usamos a mecânica de vírus. Cartas específicas criam vírus, e se o vírus estiver na mão ao fim de um turno se leva dano. Fora que a geração constante desses vírus enche o baralho de cartas negativas. Por outro lado, quanto mais vírus, mais se avança um medidor, e em certas quantidades se obtém cartas extras poderosas.

Já o segundo, Faraday, conta com cavaleiros que se utilizam de counter, uma mecânica de contra-ataque. A cada turno, certas cartas brilham em sua mão. Se você não utilizar essas, ganha pontos em uma barra. Cartas específicas, por vez, aumentam uma numeração ao lado da barra. Essa numeração é a força do counter, enquanto o mesmo só é ativado quando a barra estiver cheia, assim negando um ataque, mas somente físico, e dando um dano extra. Isso faz com que você tenha de olhar o estilo de golpe de cada inimigo com atenção, além de decidir se vale ou não manter as cartas brilhantes.

Por fim tem os exploradores. Eles são na verdade atiradores, e portanto, além de usar da energia básica que permite baixar cada carta, eles precisam usar balas num cilindro para a maioria dos ataques. Certas cartas só ativam com um número específico de balas, enquanto outras recarregam ou criam balas especiais. Além disso, todo turno tem 2 cartas que geram cartas extras, sendo esse o grupo mais complicado. Exige que você mantenha um deck equilibrado com tiro e recarga, e as cartas extras podem ocupar muito do baralho, ou te salvar, fazendo desses heróis algo mais de sorte que os demais. Sorte para não encalhar sem balas.

Tirando isso, cada um dos heróis pode ser usado como parceiro, independente da facção, com apenas 2 parceiros exclusivos. Um drone para Sora, dos Amaldiçoados, e um lobo, para Nereide, dos Faraday. Esses parceiros dão bônus ou geram cartas e eventos exclusivos, com base no grau de companheirismo. Esse pode ser aumentado quase que exclusivamente no local de descanso, que é onde você pode se curar ou melhorar cartas. Fazendo com que seja necessário planejar até onde melhorar cartas ou companheirismo, visto que cura é um recurso raro.

Existem obviamente outros eventos, com a remoção de cartas, ganho de injetores, status de âncora, mudança de custo e obtenção de antiquorum sendo únicos. ncora faz com que a carta nunca seja descartada. Injetores são cartas poderosas de uso único durante toda a aventura. Antiquorum geram bônus passivos diversos, sendo os mais úteis. O restante é auto explicativo.

Por fim, ao início de cada run se escolhem expedições, com mudanças iniciais pouco significativas, que não alteram nada do que é randomizado. Deixando como único a mais, talvez alguns estilos de ataque ou poderes inimigos, mas nada muito anormal. E excluindo alguns detalhes característicos do gênero, como a árvore de caminhos, lojas ou eventos mais trabalhados. Que no fim geram uma experiência bem linear, ao menos para um rogue.

Os inimigos tem uma variedade legal, e até que tem bastante chefes. Mais é sempre melhor aqui, mas não sei se posso reclamar. Os poderes e passivos que falei antes também ajudam a criar variações interessantes. Mas acho que os chefes, em particular, caem em comparação aos demais. Isso porque eles parecem muitas vezes quebrados, ao ponto de darem danos indefensáveis ou criarem situações absurdas, que parece que sua única escolha e rushar no ataque ou defender para sempre, provavelmente perdendo em ambos devido ao escalonamento de força.

Para realmente se sobressair nessas situações você precisa entender perfeitamente o seu personagem, aumentar o mínimo necessário do parceiro, remover iniciais, melhorar as cartas certas, etc. Enfim. Fica parecendo que você precisa de uma run perfeita, mesmo depois de saber o que deve fazer. E eu não gosto disso, pois parece não ter possibilidade de criação estratégica. Ao menos se comparado a outros deckbuilders que joguei.

E quanto ao enredo ou lore? Animação inicial, dublada, e depois zero, nada, nop, nem um pio. Fazendo o zerar do jogo ser extremamente insatisfatório. O jogo ainda diverte, como já bem disse, mas Beneath Orese acaba se mostrando falho, num nível que recomendaria a ninguém, exceto fãs desse estilo de game.E mesmo assim, a recomendação é que pegue com desconto.

Aquele joguinho que mesmo sem zerar, tu já acha foda pra caralho. Falo Melhor dele aqui: https://www.youtube.com/watch?v=bmxgFs25vDg&t=1102s

Tcheco é um jogo difícil, que prefiro encarar como um score attack. Sabe, um jogo de arcade que a diversão é pontuar. Nesse caso, acho a parte legal tentar ver até onde você consegue ir.

O game é de plataforma, bem básico, mas com um level design foda, onde vc atravesa salas pequenas com milhares de tematicas. Algumas puxando pro visual ou design de jogos mais retrô. Outras indo na completa doideira. Amo d +.

Jogo de aventura nacional, que parece um sonho. Falo melhor aqui: https://www.youtube.com/watch?v=bmxgFs25vDg&t=1006s

E quando falo de sonho, me refiro à surrealidade de tudo. Uma aventura 2D, com um pouco de plataforma, mas focado no enredo e exploração. Um mundo fantástico, não euclidiano, que fará você ter teorias mil até chegar no derradeiro final. Uma das minhas aventuras favoritas.

Joguinho estilo o clássico Goof Troop (espero ter escrito certo rs). Falo melhor dele aqui: https://www.youtube.com/watch?v=bmxgFs25vDg&t=891s

E não falo à toa que parece o game do SNES. Dandy & Randy é uma literal nova versão do jogo, ao ponto de ser considerado um clássico espiritual. Você pode jogar solo ou coop, e o gameplay e aquilo de usar bloquinhos, objetos e ferramentas para solucionar puzzles e derrotar os inimigos.

Jogo BR curtinho, mas ÓTIMO.

Joguinho BR de aventura no sertão! Falo melhor dele aqui: https://www.youtube.com/watch?v=bmxgFs25vDg&t=56s

O que mais gostei nesse foi a ambientação, música e diálogos. O gameplay é legal sim, mas acho que cai um pouco em comparação com o resto.

No joguinho você tem de resgatar o bode Gaiato e recuperar a língua do Boi Bumbá com ajuda do espírito Fulô. Olha só quanto carisma numa frase só? Aiai <3

Já na parte do gameplay, é tipo um Zeldinha mais focado nos puzzles. Ou seja, tu empurra muita pedra rs. Isso faz o game ser um tanto lento, mas nunca ruim. E vez ou outra tem mini games e batalhas com estilingue contra espíritos! Essa parte me lembrou Gunple, do SNES.

Infelizmente save corrompeu, e só joguei até Beto encontrar a avó. Mas é bem legalzinho.

Astrea é um ÓTIMO jogo de RPG deck builder, só que com dados rs. Falo melhor sobre aqui: https://www.youtube.com/watch?v=bmxgFs25vDg&t=326s

É o jogo BR que mais me viciou nos últimos tempos. Com um visual super chamativo, esse RPG exige sim um tanto de sorte, mas não pense que a estratégia passa longe. Isso porque cada personagem tem dados e poderes específicos e você vai ter de alterar esse seu deck de dados e se adaptar a cada tipo de inimigo com frequência, por fim criando um loop de gameplay muito bom, sendo este mais um roguelike top.

Doomed to Hell é um game BR que segue a fórmula dos rogues mais populares. Falo melhor sobre aqui: https://www.youtube.com/watch?v=bmxgFs25vDg&t=590s

Um top-down shooter onde nem tudo é random. Nesse caso específico, armas, power-ups temporários e pontos de spawn mudam na geração de cada fase. Enquanto chefes sempre aparecem no ponto X, com lojinhas após tantas ondas de inimigos, que muitas vezes tem a mesma seleção de armas.

Variedade pode não ser o ponto chave aqui. Mas o que o game falha nisso, compensa com um gameplay super divertido e um último chefe FODÃO. Curtinho, podendo ser zerado em 1 dia, isso é, se você tiver habilidade pra isso. ;D

Entre no seu mecha, ative as quad-guns e saia por estações espaciais destruindo drones e desviando de canhões laser com seus propulsores! Quem nunca quis um FPS nesse estilo? E ainda por cima, misturado com roguelike. Um jogo bem tático, com direito a briefing de missões e mapa detalhado. Mas seria isso o pacote para o sucesso ou a ruína?

Review em video https://www.youtube.com/watch?v=2kZVW6lsqeM

Como FPS ele é bem mais lento, especialmente para um boomer shooter. Isso se dá por conta do briefing e planejamento das missões. Você escolhe uma estação, olha status e missões bônus, e então entramos na fase de briefing com um tripulante lhe dando dicas, explanando lore ou simplesmente acertando sua personalidade.

Depois disso temos o mapa da estação, com diversos pontos de importância. Os maiores são os sistemas. Unidades mecânicas grandes com funções que afetam a estação inteira. Temos desde fábricas de drones, alarmes, sistema de tranca, até unidade muito problemáticas como o poderoso sentry, o chato shuffle que reposiciona sistemas e o terrível nuclear, que faz areas explodirem se não o destruir primeiro.

Por meio da missão central, pontos bônus, locais de upgrade e sistemas, você vai definindo uma rota de combate. Dependendo disso, vai ter de ser algo muito ligeiro ou muito lento e metódico, talvez passando por todas as salas. Sem contar pormenores que podem mudar todo o seu rumo. E isso é o que faz o jogo ser tão divertido, ao mesmo tempo que é seu maior problema.

Ou melhor, o problema vem da parte roguelike da experiência. Tudo isso que falei é randomizado a cada estação, fazendo com que a curva de diversão varie muito. E eu sei, é estranho falar diversão e não dificuldade com curvas, mas é a realidade. Às vezes as fases são tão longas que enchem o saco, ou tão curtas que não tem como aproveitar. Logo colocaria essas curvas como uma montanha russa de altos e baixos.

Mas entenda, isso não faz o jogo ser ruim. Faz um seguimento ou run ser chata. Mas no geral o game consegue manter o ciclo de replay de um roguelike por meio da sua variedade de situações, principalmente, e por conta das armas e mechas que são liberadas.

No caso dos mechas, eles são aquisições permanentes, mas que só podem ser escolhidos e nunca trocados até dar game over. Já as armas são compradas para ter uma chance de aparecer durante as missões. Logo, ao morrer você perde tudo, fazendo esse realmente inclinar mais para roguelike do que roguelite. Permadeath mesmo. O que na real combina com ser um FPS.

O ponto ruim aqui seriam os preços das armas. Elas são caras, forçando o jogador a ter de fazer as missões extras. Com isso é possível comprar algo por volta de 2 missões, o que sinceramente ainda é muito lento e por vezes você vai acabar uma run sem nada novo liberado ou somente com uma ou duas armas.

À medida que progredimos no jogo, porém, as fases ficam mais hard, mas também é onde podemos obter mais benefícios nas lojas. Se não, basta usar do velho farm. Sim, juntar grana de modo rápido. Para isso basta fazer as 2 primeiras fases e morrer e você em dois tempos tá com todos os mechas e provavelmente um bocado de armas.

Logo como dá para se notar, Gunhead é um jogo que exige paciência. Em parte para planejar seu caminho pelas missões e em parte para fazer essas liberações. E com o tempo a dificuldade vai ficando cada vez mais fácil, ou por se acostumar com todos os lances complexos desse game ou por já ter liberado o suficiente para vencer missões com tranquilidade.

Já no quesito de dificuldade mesmo, selecionável, o jogo apresenta aquele padrão doom com várias a escolha. Eu zerei o jogo primeiramente na padrão e achei divertido e recompensador. Porém consigo ver outras pessoas tendo dificuldade. No meu caso eu to muito acostumado com tiro, FPS e o movimento dos jetpacks, e portanto me bastou 8 horas para finalizar com todos os mechas e tendo derrotado todos os chefes.

Falando neles, os chefes são meio meh. Design de tudo é sempre foda, mas eles são bucha de canhão que fica errando todo tiro ou tem algum gimmick chato como ressureição. Sendo o único que gostei, talvez o chefe final.

No mais o jogo tem vários bugs, que falei no vídeo, mas logo deve ter patch. Nada muito game break. As músicas são fodas e todos os personagens são dublados. Por fim, é um jogo que recomendo com desconto. É bem legal, mas não acho ser pra todos e tem muitos pontos que podem irritar.

Agente A é um jogo de escape room bem focado na temática de espiões. Ou em outros termos, espere um point and click repleto de puzzles e sem muito do lance de combinações no inventário.

Fiz um review em video aqui: https://www.youtube.com/watch?v=3RZqgtu4fOA
Mas se preferir continuar lendo...

Resolver um problema pode ser somente um ponto em algo bem maior, como desarmar uma bomba. Com alguns destes se mostrando fundamentais somente ao final do game.

Digo isso, pois, apesar de termos capítulos, o jogo é quase um pseudo micro mundo aberto. Logo você pode estar no último local e ter de voltar lá pro comecinho para saber o que fazer. Portanto, é, tem bastante backtracking, mas tudo na escala de uma casa grande e não de um mundo gigantesco interligado.

Durante a aventura, além de achar segredos, armadilhas e passagens secretas, temos vários diálogos muito engraçados e um enredo competente para o tema escolhido.

Nenhum puzzle aparenta ser impossível, mas o jogo tem sim uma certa dificuldade em alguns momentos. A maioria dos quebra-cabeças envolvem lógica típica de filmes de espionagem ou necessitam de uma pista de outro segmento que envolve memorização. Num ponto que inclusive recomendo meter o print mesmo haha.

No geral Agent A é super competente e divertido, principalmente por NUNCA sair muito do seu tema central. Um dos melhores escape rooms que existe.

Inscryption é um jogo deck builder (cartinhas) com bastante terror, um tanto de rogue like, um pouco de escape room e um bocado de segredos e doideira, com um enrredo surreal brilhante fechando com chave de ouro. Um game que a todo momento se modifica e surpreende.

Falo melhor aqui https://www.youtube.com/watch?v=div3yc9BosE SEM SPOILERS

E não leia os outros reviews... galera já começa com spoiler no paragrafo 1. Ai é foda...

Fechei ele hoje de novo, e nossa… nostalgia é um troço engraçado né? Eu achava o game ÓTIMO, tipo fav, e agora eu não gostei tanto. ^^"

No início o jogo realmente é super divertido. Mas quando você tá muito a frente no game, começa a ser meio chato por ter muitos níveis e fica hard por conta da quantidade de obstáculos. Ai tu escuta o narrador toda hora com "you are doing great" e aí sim ferra completamente a experiência. E olha q eu não tomei game over. xD Acho q só não gosto da voz dele. =P

Além disso, na minha cabeça os chefes eram fodões, e olhando de novo achei eles muito iguais (fora visual) e super fáceis.

Mas, óbvio, vale jogar ainda muito por conta do começo e do estilo diferentão dele. So não sei se recomendo zerar haha.

Turret Rampage é um jogo que não merecia essa minha nota... dou 3 estrelas pois temos aqui um jogo super competente e divertido, onde a maior falha é ser curto.

Normalmente não me importo com a duração, e o valor do mesmo condiz com o tempo de jogo. Mas mesmo assim eu acho que isso diminui muito a nota de Turret pelo claro potencial mal explorado.

Turret Rampage é um tower defense 2D com movimento vertical, onde você se move de cima para baixo e atira para os lados, sempre numa única tela. E dependendo do inimigo é preciso utilizar tiros diferentes.Tudo isso com controles bem precisos e um visual simples, mas chamativo.

Temos então algumas fases que apresentam cada novo inimigo de forma bem prazerosa. Uma espécie de tutorial escondido, disfarçado de jogo central. E ao finalizar temos então um modo infinito para juntar high score, onde tudo é random.

O modo infinito, que claramente é o principal, é muito viciante. Porém eu não consigo me ver jogando isso no PC por horas... talvez na espera de um upload ou download longo até ocorra. Mas eu preferia jogar algo de mais substância.

Agora se um dia sair para o celular, aí sim eu me enxergo gastando horas com Turret Rampage. Falo do tempo no transporte ou numa fila. Onde ai sim vejo proveito nesse estilo de jogo. Onde posso ficar tentando uma nova pontuação de novo e de novo até chegar no ponto.

Logo eu não gostar dele no desktop acaba sendo algo bem pessoal. O jogo é bom, mas eu tenho essas preferências que infelizmente fazem ele ser “ruim”, entende? No sentido de não ser algo pra mim no PC. Mas não consigo também dar menos de 3 estrelas justamente por ser algo tão bem feito. E assim continuo a me contradizer, haha.

Talvez se o jogo fosse similar a Downwell eu o aceitasse melhor. Outro jogo minimalista, com a mesma ideia de paleta de cores, ambiente random, comandos simples e movimentação perfeita. Onde o diferencial fica na variedade.

Portanto em Turret eu vejo essa falta de novos desafios. Nada contra um score attack. Mas se os inimigos fossem alterados de tempos em tempos, talvez inclusive mudando todos eles e/ou sistema de tiros, poderíamos ter aqui um jogo com fator replay mais elevado. Esse é o tal potencial que vejo para o game.

Mas novamente, acaba indo para algo bem pessoal meu, em parte pelo meu vício em rogue likes haha.